Foto: twitter.com/Mineirao
Pena que que a torcida não pode estar presente. Foi uma estreia para Mineirão lotado. Com toda razão. Desde a era Ronaldinho Gaúcho os atleticanos não viam um talento genuíno como este argentino, que abriu o placar, deu o passe para o segundo gol e sofreu pênalti que virou o terceiro. E com personalidade e realismo, até mesmo para lamentar que o futebol vai parar novamente, por causa da Covid, impedindo que ele e o time possam dar sequência a este trabalho iniciado. Disse na coletiva pós-jogo: “Foi um jogo muito difícil. Resolvemos com os gols no primeiro tempo. No pessoal, me serviu para ganhar ritmo. Estou muito contente pela estreia, pela primeira partida. Tive 30 dias para treinar e começar bem, agora o torneio vai parar. São decisões que tomam no futebol. Temos que aceitar. Eu trato de pedir a bola sempre. O Cuca me pede pra me soltar, pra jogar livre. É o que vou tentar fazer aqui”.
E ele teve companheiros de qualidade para conseguir se soltar, com a formação adotada pelo Cuca, com Jair, Allan. Hulk, Vargas e Keno. Pode dar uma boa liga, para obter grandes resultados contra os adversários fortes, quando a cuíca roncar pra valer na Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil.
A melhor definição que li para o meia ex-River Plate foi a do Iran Barbosa: @iranbarbosa “Gente do céu. Tem oito pessoas jogando com a camisa do Nacho em campo. Ele tá em todo lugar. Belo gol. Ele e Zaracho, juntos, vão formar o melhor meio campo do futebol sul-americano.”
Marcou gol, deu uma assistência, sofreu pênalti, duas finalizações no alvo em duas tentativas, 43 passes certos em 53, quatro faltas sofridas e três interceptações.
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