Eu (direita) ao lado dele, nos bons tempos em que os repórteres de campo podiam ficar ao lado do gramado do Mineirão e demais estádios brasileiros. Até podiam ter bancos para se sentar atrás dos gols, para ter visão privilegiadíssima dos lances. Foto de 1989, atrás do “gol da lagoa” da Pampulha. Da esquerda para a direita, Marcos Russo (então da Rádio Inconfidência), Almir Roberto (Rádio América), Roberto Abras (Itatiaia) e eu que era da TV Bandeirantes naquela época.
Em 2017 Roberto Abras estreava na Rádio Super 91,7, depois de se aposentar na Itatiaia
Liguei para cumprimentá-lo. Trata-se de um dos grandes amigos que fiz na profissão, mesmo defendendo emissoras diferentes, na cobertura do Atlético no início dos anos 1980. Eu, começando, na recém inaugurada Rádio Capital, ele já consagrado, na Itatiaia, que mandava na audiência já naquela época. A Capital montou um time fantástico e brigou palmo a palmo pelo primeiro lugar na audiência, principalmente no futebol. Foi a última emissora a dar um calor na Itatiaia, de 1979 a 1984. Um sonho que durou apenas cinco anos.
Só de cobertura do Galo, o Abras tem 58 anos, quase a minha idade. Chegou hoje aos 79, em plena forma, com a voz forte e vibrante que cativou milhões de ouvintes nestes anos todos; com seus boletins sérios, a credibilidade e as reportagens de campo que descrevem os lances e apresentam detalhes com competência rara. Sempre fui fã e continuo sendo.
Parabéns caro “Bob”, e obrigado pela amizade e ensinamentos.
Em foto enviada pelo Alex Elian, a quem agradeço, o Abras nos anos 1980
Roberto Abras numa das melhores equipes de esportes que o rádio brasileiro já teve: da esquerda para a direita: Osvaldo Faria, Maurílio Costa, Edson Rodrigues, Gil Costa, ele com o seu eterno jeito de cantor de tangos e boleros. O saudoso Paulo Roberto Pinto Coelho, José Luiz Aguiar, conhecido também como Mário Moreno.
Agachados: Vilibaldo Alves, o mais marcante locutor que já ouvi. Seu inconfundível “ADIVINHE!!!” continua vivo na memória de todos. Que pecado que tenha ido tão cedo, aos 54 anos, em 1994. O também saudoso Luiz Carlos Alves, Toinzé, que era da retaguarda, Geraldo Martins, locutor; também foi embora cedo; e Messias José. Essa foto me foi enviada pelo Luiz Carlos Alves; feita na Praça Raul Soares, em frente à sede do Diário de Minas, adquirido na época pela Itatiaia. Foi capa do disco lançado pela rádio com os gols da Copa do México de 1970.
Numa quinta-feira de novembro de 2016, tive a satisfação de tomar um café ele e o Carlos Quintão (direita), no Shopping Anchieta (o da emissão de passaportes da Polícia Federal, na Av. Francisco Deslandes, 900). Lá está a Cia. Dos Vistos, casa de câmbio e outras empresas ligadas ao turismo, do Quintão, uma das maiores autoridades do setor em Minas e no Rio.
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