Lamentável que os nossos maiores clubes só utilizem a prata da casa quando não tem outro jeito. O Cruzeiro tem a defesa menos vazada do campeonato. Apenas três gols em nove jogos. Manoel era uma referência e sabia disso. Mas, na hora “agá”, negociando a sua permanência no clube, resolveu dizer que não estava com a cabeça boa para o clássico e deixou o time na mão. Felipe Conceição acreditou em Weverton, 18 anos e o moço foi bem demais. Ninguém se lembrou de Manoel.
E assim segue o futebol mineiro, em que especialmente Atlético e Cruzeiro só recorrem às suas categorias de base quando não há outra opção. Não têm uma política de lançamento dos jovens que eles mesmos formam. Por falta de coragem ou por algum outro interesse.
Nascido em Goiânia, 18 anos de idade, no Cruzeiro desde os 13, depois de passar numa “peneirada”, Weverton foi promovido ao profissional este ano. Frequente em convocações para as seleções brasileiras da faixa etária dele, mostrou que tem um grande futuro pela frente, pois soube aproveitar a oportunidade.
E sem essa conversa fiada de grande parte da imprensa de que “jovens são jogados na fogueira”. Papo furado. Que tem capacidade, joga e fim de papo. Quem não tem, treme e vai ter o destino que a sua competência permite, que é jogar em times menores, onde a pressão não seja tão grande. Ou então buscar uma outra profissão, já que futebol é para quem sabe e aguenta. Se fosse fácil, qualquer um estaria ali.
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