Ademir e Lisca, em foto do Estevão Germano/América
Incomodado com a derrota do América em Curitiba, domingo, com todo o conhecimento que tem, como jogador e treinador, Procópio Cardozo twittou: @procopiocardozo “Gol está cada vez mais escasso no futebol. Não se pode abrir mão de um jogador com o poder ofensivo do Ademir. @AmericaMG”.
Concordo 100% com o Procópio. Quem está por dentro do dia a dia do Coelho, diz que essa reserva ainda é consequência daquela viagem a Campina Grande, em que o jogador não entrou em campo contra o Treze, pela Copa do Brasil, porque havia uma negociação com o Palmeiras em curso. Difícil acreditar nisso, mas, sem dúvida, passou da hora do técnico Lisca voltar a apostar no Ademir como o grande nome do meio campo americano.
A diretoria resolveu, à maneira dela, e deu o caso por encerrado. É um grande jogador, para mim, maior revelação do futebol mineiro nos últimos anos. Ao deixá-lo no banco, Lisca está punindo é o América e à sua torcida. Ademir é um projeto quase pronto de craque, precisando deslanchar, doido para mostrar serviço. Não pode sofrer represálias por causa de um momento infeliz, que já teria sido superado.
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