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Foguetório em hotel, normalmente motiva os visitantes, principalmente argentinos. Que o Atlético não seja vítima do próprio veneno

Nesta noite, a polícia prendeu mais de 20 que insistiram em soltar foguetes nas imediações e no próprio hotel Ouro Minas, onde está a delegação do Boca Juniors 

Na madrugada do dia 15 de julho de 2009 um foguetório infernal atormentou durante mais de uma hora o hotel e a vizinhança de onde estava hospedada a delegação do Estudiantes de La Plata. Com proteção acústica, os jogadores argentinos pouco ou nada foram incomodados em seu sono, porém, tomaram conhecimento da provocação brasileira. É o clima de Libertadores da América, a que eles tanto estão acostumados, até muito mais do que nós ao longo da história. É o ambiente que eles mais gostam, que mais os motiva.

À tarde, Zezé Perrela dava entrevistas falando dos planos de viagem para Abu Dhabi, onde o Cruzeiro “decidiria” o Mundial de Clubes, contra o Barcelona, que no dia 27 de maio vencera o Manchester United por 2 a 0 e conquistara a Champions League.

À noite, Henrique abriu o placar para o Cruzeiro, aos seis do segundo tempo. O jogo de ida em La Plata foi 0 x 0 e a conquista do título ia se confirmando.

Mas, comandados pelo veterano Verón, os jogadores do Estudiantes não se abalaram, continuaram tocando a bola e aos 12 minutos, Fernandez, empatou. Aos 27, Verón (que tinha dado uma cotovelada no Ramirez e intimidado o cérebro do time do Cruzeiro), cruzou na cabeça de Bosselli, que fez 2 a 1, garantindo o quarto título continental ao Estudiantes, em pleno “Gigante da Pampulha”.

Concordo com o atleticano Raws Miranda, tradicional comentarista aqui do blog, que escreveu, hoje:

“. . . Nunca concordei e não concordarei com esse tipo de atitude. Eu que moro numa distância de 2 km, acordei de hora em hora, imagina quem mora próximo?
Esse tipo de atitude pode mexer com os brios do adversário e sem falar que passando por ele nosso time poderá voltar na Argentina.
Outro fato é antipatia que pessoas neutras acabam pegando pela marca Atlético. Fico imaginando pessoas com recém nascidos ou doentes em casa, é muita falta de respeito”.

Falou e disse!


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Comentários:
8
  • Eduardo Silva disse:

    Chico, bom dia,

    Mas quem “deu a letra” para a torcida fazer esse foguetório foi o juvenil do presidente do Mineiro ao ficar choramingando que demoraram no aeroporto e não foram bem tratados com tapete vermelho na Argentina… sonha Alice… É falta de costume de disputar Libertadores! Tá perdoado!

    Fora que perderam tempo e dinheiro com esses foguetes porque os quartos do Ouro Minas tem isolamento acústico, os caras ficaram sabendo hoje no café da manhã o ocorrido de madrugada e realmente imaginem o transtorno aos vizinhos do hotel que tem crianças, idosos e cachorros em casa, as pessoas ficam com antipatia dos atleticanos.

    Mas os argentinos tem como característica gostar desses jogos mata-mata, são catimbeiros, tiram o adversário do sério, jogam com muita garra, são muito competitivos e isso supera a técnica superior de qualquer adversário, mas o que vale é bola na casinha, o resto… Vamos ver quem vai cair de boca…kkk

    E que boa lembrança do maior ídolo da história do CAM, o argentino Juan Sebastián Verón, que foi devidamente agraciado com uma camisa, uma placa e um Galo de Ouro, pelos serviços prestados ao clube! MERECIDO!

    Ídolos são eternos!

    • STEFANO VENUTO BARBOSA disse:

      O isolamento não protege de foguetes, é projetado para sons de trânsito normais, buzinas, sirenes, motores. Um representante comercial, que estava hospedado no Ouro Minas postou um vídeo da madrugada, foi muito barulho.
      Mas brasileiro tem mania de estender tapete vermelho pra gringos.

      • Eduardo Silva disse:

        Então prezado Dr Venuto, data venia, esse isolamento é meia-boca… Na minha ignorância do tema, pra mim, isolamento acústico isolava 100% de barulho exterior..

        Então os hermanos vão cuspir marimbondo na Toca 3 hoje a noite…

        Eu aposto em um empate em 1a1.

  • Pedro Vitor disse:

    Esse jogo do Estudiantes, eu estava na divisa, de Minas, Espírito Santo e Bahia, lembro como se fosse hoje a derrocada das maricotas.

    Muito parecido com este momento atual, a diferença é que era final.

    Não se pode dar mole e nem menosprezo aos argentinos. Tem que ter atenção redobrada!

    Essa arrogância é típica da bicharada.

    Atlético é o contrário.

  • Joao disse:

    Um bando de vagabundos e sem o que fazer! Isso NÃO me representa como torcedor!

  • STEFANO disse:

    Chico, se os jogadores de futebol, privilegiados e ricos, precisam de foguetes para se motivar, tá fácil resolver a situação do cruzeirim, é só mudar a sede pra Santo Antônio do Monte.

  • Jean disse:

    Cabeças cozidas. Não joga bola hoje pra ver se foguetório de madrugada vai ajudar o Galo passar pelo Boca.

  • Antonio da Silva disse:

    Não concordo e não participo, mas toda torcida faz isso. Pior foi quebrar o Mineirão todinho e não cumprir pena nenhuma. Sem querer apoiar, mas sinto que a torcida do Galo está carente de farra. É carnaval temporão!
    Jogadores, comissão técnica e diretoria do Galo não podem embarcar na pressão e catimba do Boca. Tem que ir pra cima e matar os contra ataques. Irão descer a “botina” e o árbitro vai fazer vista grosa. Irão fazer de tudo para que Nacho e Hulk sejam expulsos. Bica eles Galo!!