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No diálogo entre Procópio e Milton Neves a explicação sobre a eliminação da seleção feminina pelo Canadá

Foto: @CBF

Não vi o jogo. Quando liguei a TV só vi o chororô pela derrota nos pênaltis, após o empate sem gols no tempo normal. Depois da bela estreia contra a Holanda, até pensei que este time iria chegar bem perto da final, mas medalha de ouro, não.

No twitter li uns bate-bocas, destes comuns após toda eliminação de alguma competição ou perda de final. Para mim, o resumo de tudo está na conversa entre dois experientes conhecedores de futebol. Procópio Cardozo Neto e Milton Neves, em poucas palavras:

@procopiocardozo

Na minha humilde opinião faltou poder de decisão nos 120 minutos. Faltou a Cristiane. Nossa artilheira. Faltou também a Marta mais perto do gol. Pela qualidade e pela idade ela tinha que concentrar todas as suas energias na parte ofensiva.

Faltou organização tática. Não adianta se desgastar correndo atrás da bola o jogo inteiro e quando tiver a posse sair em disparada para o ataque sem saber muito bem o que fazer. Opinião minha.

@Miltonneves

Sempre temos que pisar em ovos pra falar essas verdades

@Miltonneves

Enquanto for proibido criticar, exigir mais qualidade técnica e mais preparo físico do fut feminino e ficar preso pelo eterno elogio constante mesmo nas derrotas em partidas pífias, o lutador fut feminino ficará preso ao “coitadismo”. Nada na vida é fácil, crescer principalmente

***

E como diria o saudoso Fernando Vanucci: “Calma gente, Paris é logo ali. 2024 tem mais”.


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Comentários:
9
  • Humberto disse:

    Futebol feminino no Brasil nunca vai passar disso, porque não tem investimento e não tem por que não tem patrocinador, e se não tem nenhuma dessas duas coisas é por que ninguém assiste. Simples demais.

  • Luiz disse:

    Sem preconceito mas futebol feminino é estanho né?
    Assim como voleibol masculino. Nada haver.
    Como também o sujeito dar pescoções e chutes na cara do adversário e chamar isso de esporte!
    Mas respeito muito quem gosta.

  • Silvio Torres disse:

    Entra o Menin, constrói estádio, investe trocentos milhões, mas as coisas inexplicáveis no Atlético continuam. O Flamengo anuncia a venda de um cara que nunca ouvi falar por 50 milhões. Aqui, o Marrony está sendo dado por 40. E com um monte de “especialista da imprensa atleticana” achando ótimo e detonando o jogador. Já falei muito do Marrony aqui e não vou me repetir. Só vou dar um exemplo próximo e concreto da minha teoria sobre o submundo do galo. Terans vem aí domingo. É um dos maiores destaques do Athlético, do Brasileirão. O que aconteceu com ele aqui? Com ele e mais um monte? Marrony é só o mais recente..

  • Alisson Sol disse:

    Eu diria que o problema é de diagnóstico bem mais simples: alguém sabe em que clube jogam as jogadoras escaladas no time de futebol feminino? Onde jogavam antes do “profissional”?

    Pois é. Há uma página da Liga de Futebol Universitário dos EUA com a lista de onde foi formada cada jogadora da seleção que está na Olimpíada (link). O time profissional é tratada profissionalmente, e criticado sem qualquer reserva. A revista Time, antes da partida dos EUA contra a Holanda, imaginava como time letárgico iria conseguir passar (link). Nota: quem ler a reportagem vai notar que a ex-goleira, que chamou os adversários de covardes depois da eliminação contra a Suécia na Olimpíada do Rio, foi punida e nunca mais convocada.

    Ver o Brasil nas Olimpíadas é como assistir a colheita de um agricultor que não plantou. De vez em quando, acha uma fruta no chão e faz um barulho danado. Mas nem sabe como semear, aproveitando o que tem em mãos…

    • Stefan De Souza disse:

      Comentário cirúrgico,e na sua relação coloco como fruta que deu certo,o “Povo Brasileiro”,que vence todo dia o azar de nascer no Brasil,um PAÍS sem projeto,sem historia,sem memoria,sem nação.

  • STEFANO VENUTO BARBOSA disse:

    Me desculpem a sinceridade, mas futebol feminino é ruim com força, pra mim nem é futebol, é outro esporte, penso o mesmo do futebol de areia, outra aberração. Prefiro queimada. Kkkk

  • Eduardo Silva disse:

    Chico, boa tarde,

    Todo ciclo olímpico é a mesma coisa! O Brasil ganha algumas míseras medalhas, maior quantidade de bronze e prata e quem ganha chora pitangas no pódio por que vem a tona a sua infância pobre, as dificuldades com falta de patrocínios e todos os perrengues pra chegar até aquela conquista.

    Até a americana Simone Biles que eu admiro muito pela suas performances arregou, pedindo pra sair alegando que “precisava cuidar de sua saúde mental….”

    Eu vejo esporte de alto rendimento como uma preparação física, técnica e psicológica de cada atleta e se perdeu é hora de pensar o que deu errado, o porquê o outro ganhou e não ficar de coitadismo, de desculpas esfarrapadas, nem quando vencer igual a menina da ginástica, falar que era uma conquista de meninas afro descendentes… Uma bobagem! Ela ganhou porque treinou, se esforçou e superou adversárias! Não precisa politizar!

    Mas gostei da menininha do skate, que por óbvio, orientada por seus pais, não quis ser recepcionada por políticos de seu estado e cidade. Agora surgem os espertos pra pegar carona no sucesso pessoal da menina! Bola dentro!

    Mas vamos continuar nessas poucas conquistas para um país populoso e continental como nosso!

    Infelizmente!

  • Antonio da Silva disse:

    Sem querer crucificar ninguém, mas erraram muitos passes! Frias em alguns momentos e muito afoitas em outros. A Ludimila tinha que entrar jogando. Realmente, a Cristiane fez falta!