Nathan em foto do www.atletico.com.br
O advogado Stefano Venuto Barbosa é uma das minhas leituras preferidas também no twitter. Acompanha noticiário até de treinos da base do Galo. Do profissional então…
Confira a opinião dele sobre o aproveitamento de jogadores da base. Me lembrei dos tempos em que o Atlético tinha parceria com o Nacional de Manaus e mandou pra lá Cerezzo e vários outros jogadores do junior. Ou da parceria com o nosso Democrata de Sete Lagoas, em 2009, que deu oportunidade para jogadores como Bernard e Jemerson aparecerem:
“Chico,
eu costumo dizer, que futebol de base é outro esporte, quantas vezes vimos jogadores irem muito bem na base e se transformarem foguete molhado? Lembro do Nathan Silva na base, jogava de volante e era extremamente comum, sempre viril, mas comum. Quando falaram em trazê-lo de volta eu não entendi, mas tenho que bater palmas pra quem teve a sensibilidade de ver, que ali estava um ótimo zagueiro, zagueiro zagueiro. De outro lado o Savinho, se queimando nas várias oportunidades que teve, que me lembro de lance dele, foi uma matada de bola estilo R10, que fez a mídia inteira vislumbrar um futuro promissor pro jogador. Depois disso foi medíocre, me parece muito imaturo. Voltá-lo pra base poderia desestimulá-lo, mas no profissional vai sumir um pouco a cada dia. Ontem ele entrou e parecia um boi que caiu do trem, teve uma função explicada por Cuca e nada fez. A saída seria um empréstimo, quando a torcida voltar e deve ser breve, se ele continuar jogando essa bolinha, não dura um jogo. Cabe a quem de direito, definir um rumo pro garoto, pode ser uma joia que está perdendo o brilho, precisando de um polimento pra ganhar casca, ou, mais um daqueles famosos casos de foguete molhado, tão comuns na nossa base.”
Stefano Venuto Barbosa
Savinho, 17 anos, em foto do @Atletico
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