Blog do Chico Maia

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A Arena do Jacaré continua ótima, para o Democrata e quem mais quiser jogar lá

Anteontem, o Luiz Ibirité pediu aqui no blog, e atendo, com o devido pedido de desculpas pela demora no retorno:

“Caro Chico, como vc é de Sete Lagoas, poderia nos dizer o q pensa sobre esta “possível” reforma do Cruzeiro na Arena do Jacaré, se acha mesmo viável pro clube, tendo em vista q mais cedo ou mais tarde o público poderá deveras marcar presença nas arquibancadas de forma definitiva, vejo q é uma questão de tempo, ai talvez gastar uma grana (não sei de onde sairá a mesma) pra depois continuar a jogar aqui no Mineirão, acho q vai gastar o q não tem. Dê-nos o seu “pitaco” se for possível, abraços.”

***

É o seguinte: primeiro que o Cruzeiro vai investir uma mixaria, R$ 10 mil, no gramado, segundo o Rodrigo Campolina, dono da Green Gramados Esportivos, em entrevista ao Samuel Venâncio, na Itatiaia. O estádio, como um todo, está muito bem cuidado, principalmente depois que terminou o contrato de comodato com o governo do estado, que tinha repassado o controle à prefeitura de Sete Lagoas nos quatro últimos anos de vigência.

A nova diretoria democratense deu um “banho de loja” na Arena, principalmente no gramado, que sempre foi muito bom, porém, utilizado em excesso, até para peladas, depois que o Mineirão e Independência voltaram a receber Atlético, Cruzeiro e América.

A prefeitura liberava quase todo dia para todo tipo de jogo. Com a retomada do controle pelo Jacaré, a agenda passou a ser mais rígida e criteriosa. O gramado está seco, mas sem buracos. A bola fica mais rápida, como nos estádios de grama artificial.

Com estes profissionais do ramo, enviados pelo Cruzeiro e que vão dar o trato necessário, o “tapete verde” da Arena do Jacaré estará pronto para oferecer as melhores condições aos jogadores, dentro de mais poucos dias.

Fui lá, pouco mais de um mês atrás, assistir Democrata x União Luziense.

A partir da esquerda, técnico do Democrata, Paulinho Guará; diretor de futebol Daniel Calazans; João Carlos, ex-zagueiro, revelado pelo Democrata, que fez sucesso no Cruzeiro, Corinthians e no Japão, atualmente grande colaborador do clube, e o presidente Renato Paiva.

Todos empenhados no jogo de amanhã, 15 horas, na Arena, contra o Democrata de Governador Valadares, pela última rodada. O time não fez boa campanha no Campeonato do Modulo II e precisa vencer para nao depender de ninguém, na luta contra o rebaixamento. Nem pensar!!!

Fachada do hall de entrada.

Lá dentro, tudo impecável

Um dos acessos principais dos torcedores, precisando apenas de pintura nova

Visão geral, por onde chegam as delegações

Visão geral, por cima. Estas duas últimas fotos foram produzidas pela diretoria de comunicação do Democrata, muito bem comandada pelo Raphael Carrusca, há mais tempo. As demais, de minha autoria, em fins de junho.


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Comentários:
17
  • Ives Souza disse:

    E a festa hoje estava bem armada na Arena, Chico.
    Com um gramado bem melhor que nessas fotos.
    O churrasquinho no carvão, a pipoca com aquele cheiro tentador,
    as belas camisas à venda, o álcool em gel na mão
    e as máscaras no rosto.
    Uma pena que alguns, assim que adentravam ao estádio,
    tratavam logo de tirá-las.
    Feito o prefeito, devidamente mascarado até adentrar uma cabine de imprensa,
    onde assistiu a partida sem cumprir as medidas sanitárias por ele mesmo assinadas.
    O secretário de saúde, de máscara, buscava fugir dos não-mascarados,
    até quando não resistiu e passou o segundo tempo ao lado do prefeito.
    Se o roteiro de saúde pública não foi rigorosamente seguido,
    o do melodrama democratense foi fiel ao proposto desde o início do módulo II.
    Com uma intensa queima de fogos, a equipe surgiu em campo,
    vestida com o tradicional uniforme,
    segurando faixa parabenizando a diretoria pelo trabalho realizado.
    Logo no primeiro minuto a equipe de Valadares já chegava dentro da área para finalizar.
    A torcida parecia receosa de cantar, apenas a arbitragem era alvo dos xingamentos tradicionais.
    Enquanto isso, o Aymorés fazia o primeiro e único gol da partida contra a União Luziense, em Ubá.
    Era o Democrata sendo rebaixado sem ao menos chutar ao gol em Sete Lagoas.
    Após a saída de Rafinha, que precisou ser substituído, e o cartão amarelo de Carciano,
    a Pantera abriu o placar com Natanael, aos 19, após não ser parado por ninguém.
    Com direito à provocação para a torcida alvirrubra na comemoração.
    O Sala tentava finalizar, a marcação buscava encaixar.
    Mas a torcida não se empolgava com o futebol apresentado.
    Enquanto parte lembrava com saudades do artilheiro democratense Marcelo Pelé,
    os escanteios e faltas eram cobrados a esmo.
    As conversas entre João Carlos e Guará não alinhavam a equipe,
    apesar de uma ou outra chance de finalização desperdiçada.
    O time parecia desconhecer o resultado que levava ao rebaixamento.
    Mas a ignorância foi resolvida no vestiário, durante o intervalo.
    Os gritos exaltados, a cobrança por mais velocidade e chutes ao gol mostravam um Democrata determinado a não perder.
    Tanto que foi o primeiro a voltar para o campo.
    A torcida silenciosa foi surpreendida pelo gol de Neto Alexandre, aos 8.
    Era o gol da permanência no módulo II da equipe alvirrubra.
    Que, em uma distopia, poderia ser a da classificação para o módulo I.
    Em seguida, outra sobra na área, mas Kekel desperdiçou.
    Ele, aliás, foi o mais aguerrido jogador durante a segunda etapa.
    Sala saiu para a entrada de Rafael Castro – o atacante de nenhum gol no campeonato –
    enquanto a Pantera descia cada vez com mais facilidade,
    mas sem incomodar o goleirão Zé Carlos.
    Como o placar favorecia ambas as equipes
    (o Jacaré no módulo II em 2022 e a Pantera classificada para o quadrangular final),
    o jogo ficou morno a ponto da voz do Kener Tarabal reverberar na arquibancada da Arena.
    Quando os múltiplos acréscimos finais eram contabilizados,
    Carciano chutou a bola para o alto, em direção à torcida.
    Foi a deixa para o pagode começar
    e a torcida voltar a cantar em tom de agradecimento:
    “Demo, demo, demo”.
    Diante das intempéries da pandemia e de uma equipe com extrema dificuldade em fazer gols – apenas 5, em 11 jogos – o saldo pode ser considerado positivo.
    33% de aproveitamento, 10ª colocação (com o mesmo número de pontos do Aymorés – dois gols sofridos a menos que a equipe de Ubá).
    Dos 5 jogos realizados na Arena, foram 2 vitórias e 3 empates, 4 gols marcados e dois gols sofridos.
    Se até antes do fatídica derrota em Ipatinga ainda era possível sonhar com o módulo I,
    o empate com o Nacional, na Arena, deixou, de vez, o recado:
    a luta seria contra o rebaixamento.
    E foi no último tempo do campeonato a sacramentalização dos “amigos do Vô João” com a torcida,
    após todo o trabalho de construção permanente do Democrata realizado pela atual diretoria desde 2019.
    Que a Arena possa receber os melodramas do Cruzeiro e os olhos do jacaré brilharem, feito nunca, em um 2022 de múltiplas alegrias.

    Abraços aos leitores e aos democratenses que torcem e trabalham para o Democrata honrar sua tradição centenária.

  • Mauro Lopes disse:

    Eu falei e o globo esporte confirmou hoje! Dos oito gols que o fluminense marcou nesse mês de agosto, oito, oito meus amigos foram de pênalti! Do mesmo jeito que fizeram para tirar o título do Atlético em 2012, todo jogo difícil tinha pênalti para esses desgraçados

  • Humberto disse:

    O mundo não gira, capota. Tiravam sarro do Galo por jogar no horto, e agora vão jogar num lugar menor ainda. Vc não precisa fazer nada pra derrubar quem pratica o mal contra vc, ele cai sozinho.

  • Jeremias disse:

    A poucos dias um programa esportivo mostrou a grama horrível da Toca. Os mesmos vão cuidar da Arena Jacaré???

  • Raws disse:

    Já que tantos colegas citam o “6×1” como se fosse um título e a “maior” goleada da história do clássico, sou obrigado a aguçar a triste realidade, que foi a partir dali, que aconteceu uma reviravolta na história recente do Galo. A partir dali, se montou um time que ganhou a libertadores das libertadores, cantada e decantada por vários torcedores, inclusive de outros times. A partir dali teve a continuidade em 2014, de triste lembrança para muitos que não preciso detalhar. A partir dos “6×1”, esse imenso “titulo”, se tornou o fim de um ciclo, o decorrer de uma decadência estrondosa e um retrato empoeirado na parede, por falta de mão de obra para no mínimo limpá-lo.
    Cada um curte os “6×1” da maneira mais significativa e inteligente.

    • Marcão de Varginha disse:

      Apesar que com esse comentário muitos azulinos perderão o sono com sua triste e interminável realidade, onde assino? Irretocável, parabéns!
      – #benecyeternomito

      • Raws disse:

        Caro Marcão, lógico que concordo com as zoações dos colegas e faria o mesmo, mas particularmente minha irritação com o placar e a atitude de certos jogadores em campo, já passou desde 2012. O que fiz foi pontuar como a males que vêm pra bem. Será que teríamos aquele time a partir de 2012 se não fosse aquela partida? Abraço.

  • Luiz Ibirité disse:

    Fala Chico, é notável q ao dar “seu pitaco” vejo como se estivesse falando do fundo do seu quintal, muito rico de detalhes e sempre tratando o democrata e a cidade de Sete Lagoas com um carinho ímpar, obrigado por responder!

  • Mariano Neto disse:

    O Galo acertou com Dudamel e Bolt, que estiveram por aqui até o ano passado e os processos corriam rapidinho; enquanto isso o Crucru acertou com Soares uma dívida de 11 anos. O processo do Galo contra o Fred já se vão 4 anos, o Al Wahda pediu o rebaixamento azulino a um ano atrás, a divida foi quitada agora. Aliás a venda da sede, que só foi liberada com garantia de pagar algumas prestações à União, não deu para pagar 0,0001% do que deve. Hoje foi pago a um pequeno grupo, parte dos salários de junho. Pega Fogo Cabaré!

  • Pedro Ernesto disse:

    Convocação de atletas do Galo, pura sacanagem. Tite que um dia contribuiu para o rebaixamento do Galo, agora nos dá mais um presente de grego. Torço para o Galo a uns 50 anos e me impressiona a falta de voz do Galo na CBF. Os caras fazem o que querem para beneficiar o Flamengo. Fica difícil!

  • Alisson Sol disse:

    O Brasi é um país onde é fácil cuidar de grama. Mas é o Brasil…

    Como citei no primeiro artigo sobre o assunto: o estádio é bom. Só acho que apenas o Cruzeiro ter torcida é (mais) um erro da CBF. Era muita esperança…

  • Horacio disse:

    Os times de interior têm que abrir seu próprio caminho, se ficar esperando federações, que são quase partidos políticos com interesses próprios, não vão sair de onde estão. Mas não sei se este é o caminho. Achei a pintura ótima.

  • mauricio souza - bairro serrano disse:

    Tenho uma lembrança muito boa de lá, Once Caldas 2 a 0

  • J.B.CRUZ disse:

    A Arenado Jacaré Guarda Grandes Lembranças:6 x 1 que o diga…
    **************************************************************************.
    CRUZEIRO SEMPRE !!! ..

    • Eduardo Silva disse:

      Pô, lá vem o estraga prazer!

      Tudo ia tão bem, até chegar alguém pra lembrar dessas coisas horríveis!

      J.B. Cruz, não vamos mais magoar o pessoal, ok? Vamos esquecer isso…

      Lá vai Anselmo Ramon pela direita… gol, gol, gol, gol….Caixa, caixa, caixa…

      • Marcio Borges disse:

        kkkkkkkk, Eduardo e J.B. Voces foram tocar num assunto que incomoda demais os atleticanos….kkkkkkk
        #tiburcioeternomito
        #naodeformaoficial

        • Marcão de Varginha disse:

          Ledo engano! O que nos incomodava data de 2006, quando o Galo capengava na segunda divisão até a chegada do Levir..
          – Vc já leu a explanação do Raws? Leia, e entenderá o porquê dos 6 X 1 ficou no passado!
          – O que ainda incomoda os azulinos são 9 X 2, ou o BI (quase tri) da segunda divisão, ou as artimanhas extra-campo tão decantadas pelo ícone de seu dirigente?
          – #benecyeternomito