Foto: www.goal.com/br
Esta ação do grupo que detinha direitos econômicos sobre o zagueiro Dedé tem sido notícia no país inteiro. Em princípio, inacreditável. Porém, dependendo do que foi acordado no contrato entre as partes, a Justiça não tem outra alternativa que não seja mandar pagar, caso não haja acordo. Pelas últimas notícias, não houve este acordo e o prazo para pagamento está correndo, obviamente, com a pendenga judicial também rolando.
Aí é que está o perigo de um clube ter maus gestores ou gente desonesta nos seus quadros diretivos. Um contrato mal redigido pode acarretar em situações como essa. Também num exemplo desses é que podemos citar uma das vantagens de um clube/empresa, que tem um “dono” ou donos, com gestores profissionais, responsabilizados pelos seus atos, devidamente auditados e monitorados permanentemente.
A justiça também deu prazo de três dias para que o Cruzeiro pagar R$ 36 a uma fornecedora de concreto que entregou o material para obra na Toca da Raposa. Ou seja, de dívidas pequenas a gigantes, com atletas, funcionários e fornecedores é a vida do clube atualmente.
Que a transformação em clube empresa pode resolver o problema, sim, claro que sim. Quem tem milhões de torcedores/consumidores, mundo afora, como é o caso, é atrativo para grandes investidores nacionais e internacionais. O que significa 1 bilhão de reais para um grupo empresarial brasileiro, árabe, oriental ou europeu? Duzentos milhões de euros (R$1,2 bi)? É o que o Real Madri ofereceu pelo Mbappé, e foi recusado pelo PSG.
Grandes empresários cruzeirenses de Belo Horizonte estão tentando encontrar um investidor de peso em todos os continentes e possivelmente vão conseguir. Mas isso não pode demorar, já que à medida que o tempo passa, o time não volta à Série A e notícias ruins tomam conta do noticiário diário, desvalorizando a marca.
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