Parecia que esta seria uma tarde em que o Cruzeiro venceria e convenceria no Independência. Começou bem, pressionando o CSA, saiu à frente no placar num belo gol do Claudinho e a torcida presente, apoiando. O adversário era dirigido pelo Mozer, antecessor do Vanderlei Luxemburgo na Raposa, “saído” de forma constrangedora do clube, tachado como retranqueiro, técnico de “time pequeno” e essas coisas, por torcedores e grande parte da imprensa azul.
Ledo engano. Foi só precisar que o time alagoano partiu pra cima, parou de respeitar em demasia os donos da casa e virou o jogo, com muita personalidade. Com direito a lampejos de craque dos dois Yuris, do time: o Castilho e o só Yuri. Belíssimos gols.
A verdade é que o Mozer usou a tática do “fingir de defunto para pegar o coveiro”. Em princípio, jogaria por uma bola, ao estilo Mano Menezes. Como tomou o gol, no fim do primeiro tempo, voltou para o segundo com outra proposta de jogo. Tinha que atacar. Sabia que em termos de qualidade técnica o Cruzeiro se equivale ao dele, então, porque respeitar tanto?
Deu no que deu!
Primeira derrota do Luxemburgo nesta nova fase dele no Cruzeiro. Que sacramenta o que tem sido falado pela maioria absoluta de quem conhece futebol: o time é muito fraco. Tem feito até uma campanha boa nesta “era Vanderlei”, porque ele é um ótimo motivador e consegue tirar água de pedra na maioria dos jogos.
E fica a pergunta. De que valeu o presidente Sérgio S. Rodrigues ir trocar de camisas com o Butragueño no Real Madri? Será que ele já retornou de lá?
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