Em foto do Globoesporte.com, Gabriel Verón passa por Nathan para fazer o cruzamento que originou o gol do Dudu, que classificou o Palmeiras
Montevidéu, não deu. Na hora da onça beber água o Galo falhou. Cuspiu na isca. Durante toda a Libertadores até aqui, melhor que o Palmeiras em tudo, inclusive no jogo de ida, mas foi impotente para marcar um único gol em São Paulo. Teve uma grande chance, mas Hulk, a estrela maior do time, desperdiçou. Não dá para por a eliminação na conta do zagueiro Nathan. Seria uma covardia com este ótimo zagueiro, prata da casa, que ao ser “repatriado” do Atlético-GO, arrumou a defesa atleticana, que era uma grande peneira. Errou sim, ao achar que o atacante palmeirense já estava batido. Relaxou e o palmeirense fez o cruzamento que resultou no gol do Dudu. Coisa de jogador jovem. Procópio Cardozo, que foi um dos grandes zagueiros do país, escreveu, imediatamente após a falha: @procopiocardozo “O zagueiro tem que ir na bola ou no corpo do atacante. O rapaz não fez nem um outro. Atacou o vento.”
É isso, mas o futebol é coletivo. Falhou todo o time, que não conseguiu marcar gols em São Paulo e só marcou um aqui.
O Palmeiras, do Abel Ferreira, que soube jogar com o regulamento, mereceu. E ele apostou no veterano Felipe Melo, que vinha sendo reserva. Titular nos dois jogos, comandou os companheiros e intimidou o time do Galo.
Apelar pra ignorância é feio. É preciso saber perder. Marcos Rocha tomou um copo de cerveja na cara, jogado por um torcedor. Covardia. Tomara que o cabeça cozida que fez a bobagem tenha sido preso. Cuca foi tirar satisfação com o colega Abel Ferreira, que soltou a franga nas comemorações e desabafos. Deixasse o português à vontade. Fazer o quê? A hora era dele e fim de papo.
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