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Na saída de Felipão do Grêmio, mais uma farsa é escancarada no Brasil

Um ex-treinador em atividade, no país do faz de conta. As poucas palavras das twittadas do Grêmio, dos jornalistas Sérgio Xavier Filho e Vinícius Grissi atestam isso:

Grêmio FBPA @Gremio  “Grêmio e Felipão informam acordo para encerramento do vínculo.”

Sérgio Xavier Filho @sxavierfilho “Grêmio comprou um Android e estranhou que os aplicativos IOS não rodavam”

Chico Maia @chicomaiablog “Faço minhas vossas sábias palavras, caro @sxavierfilho. No Cruzeiro também foi assim ano passado.”

Vinicius Grissi @ViniciusGrissi “Felipão é a 23ª troca de técnico na Série A em 2021. A 15ª em 24 rodadas do Campeonato Brasileiro. Grêmio será o segundo time com o quarto treinador na temporada. Ainda bem que temos uma regra eficiente pra coibir isso aí, tá ok?”


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Comentários:
12
  • Juliano Salvador disse:

    Manchete da Globo: Felipão deixa o Grêmio de “comum acordo”… Na plim plim hoje todo mundo é “idiota”. Com a “famigerada” lei, o técnico se demite por livre e espontânea pressão. O presidente Gel está na Europa curtindo a primavera, quem manda na Toca é Luxemburgo. Ganhou carta branca do Mecenas, admite e demite.

  • Humberto disse:

    Felipão estava em um patamar bem alto junto ao torcedor, imprensa e tudo mais no mundo da bola. Só que um dia foi picado pelo bichinho da arrogância, soberba e vaidade, e cometeu o maior erro da sua carreira: assumir a seleção brasileira pra 2014. De lá pra cá foi só ladeira abaixo.

  • Renan Rodrigues disse:

    Taí a inspiração para a criação da lei, beneficiar times que trocam de treinador constantemente e cujos últimos 10 técnicos, nenhum recebeu ainda. O técnico pedindo demissão perde boa parte de seus direitos e de quebra o clube pode contratar outro.

  • Marcio Borges disse:

    De verdade? Não temos técnicos. Que conhecem o jogo na parte técnica e tática. Basta ver um jogo de outro campeonato ou de outra seleção. E outro esporte. Os treneiros só Brasil sabem dar motivação, falar que são uma família , etc. Mudar ou armar um time em um esquema diferente ou inovador? Jamais!!
    #tiburcioeternomito
    #naodeformataooficial

  • Luís Cláudio disse:

    Felipão enodoando seu currículo treinando barcas furadas. O jeitinho brasileiro se sobrepõe a cada nova lei. Depois de Mozart e Felipão pegar o “cala a boca” pra dizer que fizeram acordo ou pediiram demissão; técnico nenhum mais é mandado embora.

  • Raws disse:

    Será que não está faltando atenção para um óbvio fator?
    Quando começou a escassez de bons técnicos no Brasil?
    A partir de quando, nossos técnicos de renome, se mostraram ultrapassados?
    A competência de nossos famosos “professores” não estaria atrelada a qualidade técnica dos jogadores que abundava no país?
    Para ilustrar, qual técnico precisaria de ser “professor”, para treinar a seleção de 1970? Acho que até eu teria sucesso.
    Sempre discordei da supervalorização dos técnicos no Brasil. Na minha história, poucos tiraram leite de pedra. A maioria dos exaltados, tiravam leite de vacas gorda. Outro exemplo, Luxa, nunca teve sucesso em time pobre.
    Tite, se torna o exemplo maior, “bom” de papo, mas se marcará na história como o treinador de uma das piores seleções de todos os tempos. Nem tanto por culpa dele, culpa maior da falta dos talentos que fizeram nome de seus antecessores.

    • Alisson Sol disse:

      Felizmente, hoje existem vídeos facilmente accessíveis de jogos completos do passado, como a final da Copa de 1970. Recomendo assistir em velocidade dupla. Verá uma coisa: os times são incrivelmente técnicos. Os passes são bem mais precisos. Mas, comparando com os jogos atuais, o ritmo é extremamente lento. A marcação sobre pressão não existe. Jogadores dominam a bola e andam um eternidade sem qualquer incômodo.

      E olhe que este é um dos melhores jogos daquela copa. Na época, ainda era possível retornar a bola para o goleiro. Isto ocorre apenas umas poucas vezes neste jogo. Algumas outras partidas da mesma copa são impossíveis de assistir para quem se acostumou ao ritmo do futebol atual.

  • Alisson Sol disse:

    O Felipão, assim como muitos outros treinadores no Brasil, ainda estão no período do amadorismo, em que você colocava jogador em campo devido à “confiança”, ao passado, e à capacidade técnica. E isto funcionava bem no passado, quando todos estavam fazendo isto.

    Um dia, alguns treinadores europeus acordaram para o óbvio: se o time fracassar, é mais fácil substituir um técnico do que 30 jogadores! Ora, então ao invés de colocar os melhores do passado em campo, é melhor colocar os melhores neste momento em campo. Não adianta colocar jogador “bom” mas sem condição física. E mesmo o “craque” que vai fazer a diferença, mesmo que fisicamente ruim, hoje em dia se cuida e bem. Assim, morreu a “fama”, e passaram a fazer estatísticas de quem estava bem nos treinamentos.

    Em seleções, onde não dá mesmo para se ter um longo período de treinamentos, talvez até ainda dê para se ter um critério de reputação. Mas em clubes, não é mais possível. Chega a ser óbvio que o Sóbis tem muito mais técnica que todos os outros jogadores do Cruzeiro. Com ele em campo, o time morre depois de uns 15 minutos, pois ele passa a andar. E um ou outro Ronaldinho Gaúcho é que podem andar em campo e decidir em duas ou três jogadas por partida. Os jogadores do Chelsea demitiram o Felipão porque ele não dava treinamentos e nem a “ficha” do time adversário antes das partidas. Depois, ignorou a “ficha” de como a Alemanha iria jogar antes da partida em 2014. E parece que ainda não aprendeu a jogar de acordo com o adversário… Como faziam os técnicos do passado, que hoje são ultrapassados!

  • Fred disse:

    O futebol atual está mais disputado taticamente, com mais recursos e capacitação de comissões técnicas. Isso demanda um tempo maior de trabalho entre comissão e atletas, além obviamente da competência técnica. Não tem mais espaço pra aquele treinador “motivador” ou “disciplinador” que é chamado na hora do aperto e que, antigamente, conseguia evitar um rebaixamento. Hoje, esse perfil de treinador não faz diferença nenhuma nos resultados, se ele não tiver conhecimento tático e tempo pra trabalhar com o elenco.
    É o caso típico do Felipão, que deveria se proteger dos vexames anunciando a aposentadoria.

  • CARLOS EDUARDO BATISTA RESENDE disse:

    O Brasil é o país de muitas atividades e formulas no futebol que já deveriam ser aposentados, mas ainda estão em atividades:
    – CBF;
    – Treinadores;
    – Clube ser uma fundação;
    – Diretores não responderem por administrações criminosas;
    – Categorias de base pecimamente administradas, que não encotram atletas de qualidade;
    – Campeonatos estaduais que não servem para absolutamente nada, com todo respeito aos clubes do interior.

  • Horacio disse:

    Hora hora, convenhamos gente, quem derruba técnico são os spikes que vivem botando pressão, é matemática de tabela, é salário do elenco e obrigação de vencer, é elenco renomado… é muito blablablá.

    O que não deixa alternativa a cartolagem, essa barangada que acha que “manda” no futebol, a aplicação da lei dos spikes das 3 derrotas seguidas ou 5 alternadas.

    O técnico que entrar tem que armar uma retranca e não pode tomar gol para continuar. O que explica muito do nível do futebol comparado com outros países.

    O que ocorre com o gremio é um desastre que ocorreu e ocorre com outros clubes, é o modelo de administração da cartolagem, obsoleto, instável e inviável. Muita gente ganha dinheiro com este modelo, menos os clubes. É só observar a evolução das dívidas dos principais clubes.

  • STEFANO disse:

    Não sei que espécie de sentimento faz um cara como Felipão, colocar sua biografia em jogo, treinando dois times no fundo do poço. Não acho que Felipão seja ruim, muito menos ex-treinador em atividade, isso desvaloriza a pessoa em função da idade. O que acontece é que não dá pra treinar com um monte de coisas erradas por trás, foi assim no Cinzeiro, agora no Grêmio.