Ai está a capa de um dos jornais mais lidos do Rio, explorando as crendices populares e vendendo milhares de exemplares. Na prática, bobagens ao vento, já que este time do Flamengo é bom demais.
Neste nosso país sincretista, continuo seguidor da filosofia de Tim Maia, em que “tudo é tudo e nada é nada”. No futebol tem gente demais que acredita que só Jesus resolve, sal grosso, vudu, mau olhado, despacho em encruzilhada, em outras mandingas e coisas tais. Ai está a capa de um dos jornais mais lidos do Rio, explorando as crendices populares e vendendo milhares de exemplares.
Eu tenho certeza absoluta que vitórias, empates e derrotas de qualquer time acontecem de acordo com a competência de dirigentes, treinadores, jogadores, preparadores físicos e demais envolvidos na montagem de um elenco, preparação e execução dentro de campo. Ganha quem erra menos. É campeão quem tem um melhor “conjunto da obra”. A única exceção é quando a arbitragem interfere clara e diretamente no resultado. Também acredito que haja mais erros de verdade do que “esquemas”, que entretanto, também existem, mas quase impossível de se provar.
Quem tem um melhor “conjunto da obra” passa por cima de tudo. Se a arbitragem anular um gol legítimo ou validar um ilegal do adversário, seu time tem que superar e fazer o dobro. Do jeito que o Atlético fez contra o Santos naquele 3 x 1, no Mineirão. Contra o Atlético-GO, Tchê Tchê não poderia entregar aquela rapadura que resultou no empate deles. Além do mais o time não entrou com o “sangue nos olhos” da maioria das partidas até então. O árbitro Rafael Klaus errou sim, ao não apitar pênalti no início do jogo, mas o Galo teve tempo para marcar gols e não o fez.
E vida que segue!
» Comentar