O racismo existe em todo o Brasil e quase no mundo todo, mas o nosso maior problema é a impunidade. Para não ficarmos reclamando só dos racistas do Paraná e Sul do Brasil, aqueles atleticanos covardes (do Galo), criminosos, que agrediram verbalmente um segurança do Mineirão em 2019, ficaram impunes. E ainda ajuizaram ação contra o Atlético. Reportagem do Superesportes do dia 10 de novembro de 2020 mostra isso: “Um ano após injúria racial contra segurança do Mineirão, agressores seguem impunes e pedem indenização ao Atlético – Adrierre Siqueira da Silva e Natan Siqueira da Silva ofenderam trabalhador do estádio após clássico pelo Brasileiro do ano passado . . . Curiosamente, os irmãos apresentaram uma reconvenção (espécie de contra-ataque jurídico) no processo, alegando que o Atlético “foi o único responsável pelo resultado da confusão no estádio” e acusando o clube de lhes imputar “fato criminoso antes mesmo de sentença condenatória transitada em julgado”. Com base nisso, pedem que o Alvinegro seja condenado a lhes pagar dez salários mínimos, a título de indenização por “dano moral”.
Uma praga em todo país
No Paraná e Sul do Brasil em geral há registros demais de racismo, certamente mais que por aqui. Porém, a impunidade é a mesma. Nesta final da Copa do Brasil em Curitiba a torcida do Atlético foi vítima dentro e fora da Arena da Baixada, antes, durante e depois do jogo. Fotos e vídeos estão rodando na imprensa e nas redes sociais. Os racistas podem ser facilmente identificados, mas é preciso interesse das autoridades esportivas, policiais e judiciárias. Na certa, mais impunidade à vista.
Além de racismo houve muita violência, mas nisso aí, sobrou até para um dos maiores apoiadores comerciais do Athlético/PR, o dono de uma poderosa rede de lojas, como mostra esta reportagem do jornal O Tempo: “Luciano Hang, dono da Havan, leva ‘copada’ de torcedor do Athletico; veja vídeo:
O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, patrocinadora do Athletico-PR, esteve presente na Arena da Baixada nessa quarta-feira (15) para acompanhar a final da Copa do Brasil, perdida para o Galo. Amado por alguns, ele também não é muito bem visto por outros. Em um dado momento, dentro do estádio, enquanto acenava para torcedores, ele recebeu uma “copada” de uma líquido que teria sido cerveja. Veja:
Uma praga em todos os clubes
Um torcedor do Galo nos enviou relato de fatos lamentáveis ocorridos em Curitiba, pedindo que ajudemos a divulgar: “Ontem só foi mostrada na TV a festa da torcida do Atlético/PR, mas não mostraram as cenas de barbaridades que fizeram lá dentro e fora do estádio com a torcida do Galo!Cenas de violência e Racismo explícito! Foram lá pra jogar copo de mijo nos jogadores do Galo. Foram cenas terríveis! Nos ajude a divulgar! Vc é um cara que tem muita visão e muita gente verá quem é a torcida do Atlético/PR. Foram lá pra quebrar ônibus do Galo. Em BH foram recebidos com tapete vermelho. Foram lá pra dar tiro em ônibus da torcida do Galo. Foram lá pra fazer gestos racistas contra torcedores do Galo. Essa torcida é um LIXO não temos que falar nada! Pelo contrário mostrar a merda que são.”
Claro que não se pode generalizar. A maioria absoluta da torcida do paranaense é composta por gente do bem. Infelizmente há marginais lá, explícitos, assim como há em quase toda torcida de futebol e sociedade brasileira. De todas as idades e sexos, incentivados pela omissão das autoridades e principalmente impunidade, que parece ser eterna.
Outra covardia
Mais de 200 que viajaram de ônibus e automóveis até Curitiba foram barrados nos portões da Arena da Baixada, mesmo com ingressos na mão. Percorreram os 1.000 Km de Belo Horizonte até lá, quase 20 horas, no caso dos carros, e foram impedidos de entrar no estádio.
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