Essa onda de SAF no Brasil produz este efeito positivo inicial de dar uma moralizada no assunto. Todo real que sai precisa ser justificado. Na nova “era Ronaldo”, a turma dele está mostrando a que veio, sem tomar conhecimento se é treinador, dirigente ou jogador famoso ou “intocável” da torcida. O primeiro a receber bilhete azul foi o diretor Alexandre Matos, depois o técnico Vanderlei Luxemburgo e agora, certamente por consideração pelas defesas que já fez pelo time, o goleiro Fábio, 41 anos, recebeu um ultimato: se enquadra na nova realidade de salários do clube ou recebe uma placa de agradecimento e vai bater em outra freguesia. Foi o que ocorreu.
O perfil do grupo que está sendo montado é coerente com o objetivo de 2022, que é retornar para a Série A. Treinador jovem, da escola uruguaia de “sangue nos olhos” até em treinos, e muita disposição. Uma mescla interessante de jogadores: uns experientes, com a pretensão de ressuscitarem e se recolocar no mercado da bola; outros, jovens promissores, querendo “estourar” e ganhar a vida. Em princípio, sem nenhuma estrela ou “dono” do time, desses que ninguém ousa mexer em sua panela. Pode dar certo.
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