Foto: twitter.com/Mineirao
Valeu demais. A começar pelo Mineirão dividido meio a meio. O futebol precisa disso, como bem disse o Procópio Cardoso, figura icônica neste clássico.: @procopiocardozo
“Clássico com duas torcidas meio a meio no estádio é importante pra todo mundo principalmente para os atletas. É o dia que o jogador mostra o que é e o que pode.”
No primeiro tempo os dois goleiros se destacaram. Grandes defesas. Se assemelharam até nos erros: um para cada lado em reposições de bola mal feitas, que quase resultaram em gol do adversário.
O Cruzeiro com muita vontade, correndo demais para equiparar e tentar superar a melhor qualidade técnica do Atlético. Pezzolano exagerou na tentativa de explorar a idade avançada de Mariano e Réver pelo lado direito atleticano. A exploração da catimba também foi exagerada na provocação pessoal ao Réver, que não agrediu fisicamente aos provocadores e não foi expulso. Valeram os muitos anos rodados dentro dos gramados.
Como quase sempre, Hulk fez diferença, no jogo inteiro. Aos 31 minutos abriu o placar usando a categoria técnica e a força do seu corpo. O goleiro não esperava que ele chutasse naquele exato momento. Afinal, ele estava disputando a bola com o zagueiro. E com qual perna ele chutaria? Mas ele chutou, e o placar foi aberto.
No segundo tempo os dois times mexeram. Pezzolano na necessidade de empatar e virar; Mohamed, sustentar ou ampliar o placar, e pôs em campo o Ademir, no lugar do Keno. Melhorou o time. Daí a pouco, Nacho que já tinha dado o passe para Hulk fazer 1 a 0, recebeu e fez 2 a 0. Não sem antes, dar um drible desconcertante, matar o zagueiro e estufar as redes.
Bati palmas para o Cândido Henrique, grande jornalista do jornal O Tempo, que twittou: @candidoh
“Nacho é craque! Respeitem o craque argentino!!!”
O trio de arbitragem foi muito bem. Para provar que os apitadores mineiros são tão bons e ruins como qualquer árbitro do Brasil Erram e acertam. Hoje, mais acertaram do que erraram.
É isso aí!
Galo ganhou! Porque é muito melhor.
» Comentar