Correria dos dois lados, muitos gols, bate-bocas e vitória merecida do Fluminense. Jogo bom para se ver, apesar de tantos erros, principalmente do Atlético, cujo treinador não parece conhecer o seu colega e adversário Fernando Diniz. Caiu feito um patinho ao partir com tudo pra cima, abrindo espaço para os contra ataques.
A Alessandra Mendes, do jornalismo da Itatiaia, que entende também de futebol, twitou no meio do primeiro tempo:
@alessandramends “O lado esquerdo parece a Antônio Carlos em feriado. 100or“
O direito também não estava bem. A partida foi um “samba do crioulo doido”, como diria o saudoso Sérgio Porto “ Stanislaw Ponte Preta”. Loucuras com a bola rolando, com a bola parada, dentro e fora de campo. Como se fosse um jogo à moda antiga da Libertadores da América: pegado, na porrada, no grito, cheio de pixotadas ou “procopadas”, como queiram.
Defesas doidas para tomar gols, com destaque especial para a do Atlético, o que não é novidade. Setor aonde o Turco Mohamed ainda não conseguiu arrumar. Esta noite os dois laterais foram mal e o miolo de zaga, péssimo. Everson foi com mão bamba no terceiro gol do Fluminense, num lance em que o Nathan chegou atrasado e deixou o Samuel Xavier cabecear.
O argentino German Cano, o nome do jogo, em foto de Marcelo Gonçalves/FFC
Do outro lado a defesa tricolor também uma baba, batendo cabeça, permitindo o ataque do Galo ameaçar o Fábio o tempo todo. E o goleiro deu uma colher de chá e tanto no primeiro gol atleticano. Com a soberba característica, com dois a zero a favor, quis fazer bonito, sair jogando e entregou para o Jair servir ao Hulk, que não perdoou. O Galo acordava para o jogo.
Logo depois tomou o terceiro, marcou o segundo, com o Jair, e no início do segundo tempo empatou, por meio do Sasha, num golaço de cabeça. Mas, novamente o sistema defensivo que parecia ter comido uma feijoada, viu Cano acertar um chutaço, no quarto gol, e Luiz Henrique, em outra escapada em velocidade, fazer o quinto.
O Turco saiu meio atordoado do campo depois dessa cacetada. Vamos ver como suportará a pressão depois de uma goleada que o Galo não tomava desde os 6 x 2 do Cruzeiro, no idos de 2011.
Vitória merecida do clube carioca.
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