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Catatau, o “secretário” do Nelinho, se deu bem na carreira; Almir virou empresário e o frangueiro, jornalista

Prazer enorme reencontrar dois grandes amigos de infância, com quem joguei no Ideal, no Democrata e no Independente do saudoso Zé Belarmínio, em Sete Lagoas: Almir (direita) e Catatau, que foi um ótimo ponta-direita do Atlético, Guarani de Divinópolis, de Campinas e vários outros clubes. Foi semana passada, na Casa Progresso, uma das maiores casas de material de construção da cidade, cujo o proprietário é o Almir, que era um excelente centroavante. Ele teria futuro no futebol profissional, não fosse um rompimento de ligamentos, que interrompeu a trajetória de artilheiro dele. Eu era um “frangueiro”, de altos e baixos (mais baixos do que altos), e depois de um teste no Galo, caí na real e vi que meu lugar no futebol era na reportagem e comentários.

Catatau entre a irmã, Perpétua, e Almir, na Casa Progresso em Sete Lagoas

Vivaldo Maria de Souza, “Catatau”, venceu na garra, na vontade e no correto profissional que era fora de campo. Tinha habilidade, mas suas principais virtudes eram a coragem, velocidade e condição física. Buscado pelo Atlético no Guarani de Divinópolis, para jogar num dos melhores times da história atleticana, não desperdiçou a chance e foi titular de 1982 a 1986. Apelidado pela imprensa de “secretário” do Nelinho, atacava e defendia, ajudando o grande lateral na marcação. Nelinho já era um veterano, mas não abria mão de ir ao ataque e assim, o Galo se dava bem pelo lado direito.

Negociado com o Guarani de Campinas em 1986, Catatau foi e é feliz lá também, dentro e fora de campo. Parou com a bola em 1995, na Ferroviária de Araraquara, e se tornou empresário em Campinas, onde tem uma fábrica de embalagens. Está com 59 anos, jogando suas peladas toda semana com ex-companheiros de futebol.

Nunca esqueceu as origens, nunca deixou de dar assistência à mãe e a toda a família, indo sempre a Sete Lagoas. O mesmo alto astral de sempre.

Em 1982, Catatau saiu do Guarani de Divinópolis para entrar neste time: João Leite, Nelinho, Osmar Guarnelli, Luisinho, Cerezo e Jorge Valença; ele, Heleno, Reinaldo, Renato Dramático e Éder. Soube agarrar a oportunidade.

Fomos campeões juvenis juntos, pelo Ideal, de Sete Lagoas em 1975

Em 1982, nós com o Éder, no aeroporto de Barcelona, a caminho de Bilbao, numa excursão do Atlético. Eu era repórter da Rádio Capital, o Catatau recém chegado ao Galo e o Éder tinha sido um dos destaques da Copa da Espanha dois meses antes, com a seleção do Telê Santana, eliminada pela Itália no Estádio Sarriá.


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