Foto: reprodução RonaldoTV
O ex-jogador mostrou na RonaldoTV o papo dele com o astro francês, com destaque para o relato dele sobre o Cruzeiro. Resumido aqui no Superesportes: “Ronaldo exalta Cruzeiro para Zidane e diz: ‘Ia desaparecer, mas o comprei’ – Gestor da SAF celeste rasgou elogios ao clube em conversa com o ex-companheiro de Real Madrid durante a cerimônia do prêmio Bola de Ouro – “O Cruzeiro tem 11 milhões de torcedores, o estádio tem capacidade para 62 mil pessoas, temos 70 mil sócios, uma loucura. Estavam há três anos na segunda divisão, ia desaparecer, mas o comprei”, disse, em conversa publicada nas redes sociais da Ronaldo TV.”
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Seguramente o Cruzeiro não acabaria caso ele não tivesse comprado a marca e o futebol do clube. Uma instituição desse tamanho, com tantos apaixonados entre todas as classes sociais não sai do mapa assim, sem mais nem menos. Certamente demoraria mais para se recuperar, como outros gigantes, que entraram em “roubadas” semelhantes, tipo o Vasco da Gama. Aliás, o Zezé Perrella pagou língua, quando anteviu numa entrevista que o Cruzeiro viraria um “Vasco”.
Pois, o clube carioca está se virando e tentando recuperar seu protagonismo, aos trancos e barrancos, mas está. Processo mais demorado que o Cruzeiro, porque não teve um Ronaldo da vida para colocar o seu nome e prestigio, de força mundial, para alavancar grandes parceiros dentro e fora dos gramados.
O Vasco não acabou e nem vai acabar, porque a marca é muito forte e seus milhões de torcedores mundo afora não deixariam. Assim como o Cruzeiro.
Sobre o Mineirão, que Ronaldo tenta negociar para que passe a ser administrado pelo clube, a situação não é tão simples; muito pelo contrário.
O jornalista Fernando Rocha escreveu sobre isso na coluna dele, no Diário do aço, de Ipatinga. Ele fala com profundo conhecimento de causa, já que foi o diretor geral do Ipatingão, nos bons tempos do grande estádio do Vale do Aço. Confiram:
* “Desde a minha infância nos grotões de Tarumirim ouço alguém dizer: “querer não é poder”. Pura verdade, mas que infelizmente se aplica ao Cruzeiro, nessa questão de um possível acerto para administrar o Mineirão.
Seguiria o exemplo do Rio de Janeiro, onde o Maracanã saiu do controle do estado e de uma concessionária, e foi parar mãos da dupla Fla-Flu.
São situações opostas, pois ao contrário dos cariocas, aqui existe um contrato em vigor com validade de 27 anos e possibilidade de prorrogação por mais 8, firmado antes da Copa de 2014 pelo ex-governador Aécio Neves.
Como não há razões contratuais para motivar uma rescisão unilateral, quem quiser chutar o balde, seja a concessionária Minas Arena ou o governo de Minas, terá de pagar à vista, todas as multas e penalidades previstas na cláusula 43 do contrato existente que chegam a R$400 milhões.
Não acredito que o atual governador esteja disposto a se desgastar politicamente e pagar esta multa milionária, só para beneficiar o clube estrelado, enquanto tanta gente passa fome aqui nos nossos grotões.”
Foto: @Mineirao
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