Blog do Chico Maia

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Quando o elenco é limitado, pressão também tem limite. No futebol, querer não é poder

Foto/reprodução/Instagram Máfia Azul

O Cruzeiro abriu a Toca da Raposa para que grupo de integrantes da Máfia Azul se reunisse com o técnico Fernando Diniz e alguns jogadores, para cobrá-los diretamente, além de entregar um manifesto escrito.

Nada profissional isso.

Como diz o título do livro do Ferran Soriano, sobre o Barcelona: “A bola não entra por acaso”.

Bons resultados e títulos dependem da qualidade do elenco que um time tem. No futebol, só querer, não é poder. Se o adversário for mais qualificado e tiver mais peças de reposição, só não vencerá se acontecer uma “zebra” ou uma falha gigante de algum jogador ou do treinador.

Raça e determinação são obrigações de todo time, mas “água demais mata a planta”. Quando um jogador exagera, para mostrar “raça”, costuma ser expulso ou se machucar. Ou, errará um passe, perderá um gol. Simplesmente porque ele está no limite dele e o adversário é superior.

Pressão que vale mesmo é a das arquibancadas, do grito de quem está lá.

Mas, sem bombas e invasões, como alguns marginais atleticanos fizeram na final da Copa do Brasil contra o Flamengo. Idiotice tão grande que resulta em jogar com portões fechados, como ontem, na derrota para o Juventude e semana passada no empate com o Botafogo. Além de ter de jogar fora do seu próprio estádio e pagar aluguel ao América.  

Esse “cara a cara”, só cria constrangimentos e insegurança nos jogadores. Todos têm família e direito à privacidade. Saem às ruas, frequentam restaurantes, shoppings, levam filhos à escola, enfim.

Ser cobrado pessoalmente, na intimidade do seu local de trabalho, soa como ameaça, grave.

Isso nunca dá certo!  

Reportagem do Paulo Duarte no jornal Hoje em Dia:

“Organizada do Cruzeiro cobra jogadores em reunião na Toca II: ‘Libertadores é obrigação’”

Além de atletas, Diniz e representantes do Staff Celeste estiveram presentes no encontro

esportes@hojeemdia.com.br

Representantes da torcida organizada Máfia Azul estiveram na Toca da Raposa II em reunião com jogadores e o técnico Fernando Diniz para cobrar “explicações do elenco sobre o péssimo desempenho dos últimos quatro meses”, na tarde desta terça-feira (26). Durante o encontro, os torcedores afirmaram que a vaga na Libertadores, pelo Brasileirão, “é obrigação”, após o vice da Sul-Americana. 

“Quem não estiver comprometido, que siga outro caminho!”, frisou a organizada em texto publicado nas redes sociais. Segundo eles, os atletas, representados por Marlon, Cássio, Lucas Romero, Lucas Silva e Villalba, pediram desculpas pelos maus resultados e cravaram que estão comprometidos para chegar ao objetivo. 

Integrantes da Máfia Azul vão à Toca para cobrar elenco do Cruzeiro (Reprodução / Instagram Máfia Azul)

https://www.hojeemdia.com.br/esportes/cruzeiro/organizada-do-cruzeiro-cobra-jogadores-em-reuni-o-na-toca-ii-libertadores-e-obrigac-o-1.1041534


Botafoguenses exaltam “saúde mental” do time; reservas do Galo perdem em casa para o Juventude

Gilberto comemora o segundo gol contra o Atlético no Independência (Foto: x.com/ECJuventude)

Manchete e abertura do texto do site da FogãoNet: “Botafogo esbanja força mental, vence Palmeiras no Allianz e retoma liderança do brasileirão a duas rodadas do fim”.

De quebra, o resultado lava a alma do torcedor e enche o Botafogo de confiança para a final da Libertadores, sábado, contra o Atlético-MG, no Monumental. A delegação botafoguense viaja para Buenos Aires já nesta quarta-feira para o duelo mais importante da história do clube. É tempo de Botafogo! Viva o Glorioso!!!!!”

Ao mesmo tempo os reservas do Galo perdiam de 3 a 2 para o Juventude, que praticamente escapou do rebaixamento com essa vitória. O time gaúcho fez 2 a 0 (Lucas Barbosa e Gilberto), o Galo empatou, com gols de Alisson e Vargas e quase no fim do jogo, Erick, fez 3 a 2.

Nesta quarta-feira Galo e Botafogo viajam para Buenos Aires para a final da Libertadores, sábado, 17 horas no Monumental de Nuñez.

Foto: Vítor Silva/Botafogo


Botafogo em parafuso: descontrole mostrado no Independência contra o Atlético, se repete contra o Vitória, no Rio

Foto: Vítor Silva/BFR

De novo o Botafogo em parafuso mental na hora de “a onça beber água”. Descontrole mostrado no Independência contra o Atlético, se repete no 1 a 1 com o Vitória, no Rio.

Informação no @liberta___depre:

“Thiago Carpini, técnico do Vitória, reclama de postura do Botafogo e de ‘agressões’. Carpini alegou que sua comissão técnica foi provocada e “agredida” pela do Botafogo após o empate em 1 a 1. – Fiquei um pouco descontente com a postura do Botafogo pós-jogo, com a comissão técnica indo para o banco do Vitória para agredir membros da nossa comissão. Nós não temos nada a ver com esse momento de instabilidade do clube, com o Palmeiras se aproximando, então eu acho que tem passado um pouquinho do ponto, por ofensas aos nossos atletas. Acho isso totalmente desnecessário por parte da comissão do Botafogo e de alguns atletas. O Botafogo é muito grande, tem atletas grandes, tem investimento gigantesco e teria por obrigação ganhar o Vitória nos 90 minutos. Depois do jogo, querer criar alguma polêmica, algum tipo de confusão, e nós não temos culpa desse momento ruim, se o Botafogo vai ou não conquistar o título, vai deixar escapar mais uma vez, isso não é problema nosso. Via: @fogaonet

Foto: TV Vitória


Ótima rodada final da Série B com dois ex-técnicos do Cruzeiro subindo

Leo Condé, mineiro de Piau (43 Km de Juiz de Fora), sobre com o Ceará para a Série A (Foto: twitter/Sport)

Uma pena que o América tenha fraquejado na reta final da disputa e ficará mais um ano na fila. A última rodada da Série B foi sensacional, com dois clubes tradicionais do Nordeste, Sport e Ceará, subindo, um paulista se confirmando, Mirassol, se juntando ao Santos, que foi o campeão e três paulistas rebaixados para a Série C: Ponte Preta, Ituano e Guarani. O outro rebaixado foi o Brusque, derrotado pelo América por 3 a 0.

O Novorizontino ficou entre os quatro primeiros por 19 rodadas e hoje passou para a quinta posição ao ser derrotado pelo Goiás, por 1 a 0.

Caso o Vitória permaneça na Série, o Nordeste terá cinco times na A em 2025: Fortaleza, Bahia, Sport, Ceará e Vitória.

Mirassol, Novorizontino e Ceará só dependiam deles nessa última rodada. O Sport precisava vencer o Santos e contar com o tropeço de Novorizontino ou Mirassol. Venceu o Santos por 2 a 1 e o Novorizontino perdeu para o Goiás, em Goiânia. Resultado que salvou também o Ceará, que ficou no empate sem gols com o já rebaixado Guarani, em Campinas. Ficou com a vaga com a mesma pontuação do Novorizontino, porém, uma vitória a mais que o time paulista.

Imagem: twitter/Sport

O Mirassol disputará pela primeira vez a Série A nacional e é dirigido pelo ex-volante e ex-técnico do Cruzeiro na Série B em 2021, Mozart.

Excelente campanha do time dele, que terminou vice-campeão, com 67 pontos, apenas um a menos que o Santos.

Curiosidade na rodada é que o Sport pagou R$ 500 mil ao Santos para que o Lucas Lima, emprestado pelo Santos, pudesse jogar. E ele justificou o investimento: marcou os dois gols do time pernambucano, que é dirigido pelo técnico português Pepa, que comandou o Cruzeiro na Série A ano passado.

Foto: AméricaFClube


No dia dos 157 anos de Sete Lagoas, ótima notícia sobre o conterrâneo Vinícios de Castro, grande radialista

Hoje, 24, é aniversário de Sete Lagoas, 157 anos de emancipação política. Parabéns à cidade e a todos os sete-lagoanos!

E nesta data fiquei muito feliz ao tomar conhecimento que o conterrâneo, grande radialista, Vinícios de Castro, assume a partir de amanhã, o programa Café com Notícia, das madrugadas da Itatiaia.

A informação detalhada:Vinicios de Castro assume apresentação do programa Café com Notícia da Rádio Itatiaia

 “Salve, salve alegria! Salve, salve todas as coisas boas!”, é com está frase que a partir desta segunda-feira Vinicios de Castro passa a comandar, o programa Café com Notícia da Rádio Itatiaia.

De segunda a sábado a partir de quatro da manhã o radialista leva aos ouvintes música prestação de serviços, informações do cotidiano como trânsito, previsão do tempo e entrevistas com especialistas de diversas áreas de uma maneira leve e descontraída para você começar muito bem o seu dia.

Na Itatiaia desde maio de 2023, o comunicador era o apresentador do programa “Noite Livre” e era o substituto oficial de outros programas da casa como “Itatiaia Dona da Noite” e “Sábado Retrô”.

“É um novo desafio que tenho pela frente que é levar informação, com o padrão Itatiaia para os ouvintes começarem muito bem o dia”, revela Vinicios de Castro.

 O comunicador já é conhecido no rádio mineiro. Com mais de 30 anos de experiência já teve passagens pelas rádios Extra FM, Sistema Globo de Rádio, BHFM, Rede Transamerica; além da cobertura de grandes shows e eventos na capital Mineira e no interior de Minas. Shows como Axé Brasil, We Love Carnaval, Samba Prime, O Último Samba do Ano entre outros tiveram a presença de Vinícios de Castro fazendo a ancoragem para o rádio e a animação no palco para milhares de pessoas nos eventos.  “Um comunicador precisa estar preparado para levar informação e entretenimento para a população, seja nas ondas no rádio, seja para pessoas que estão em um evento.” finaliza o radialista. 

Serviço

Café com Notícia de segunda a sábado das 4h às 6h com músicas, prestação de serviços, informações do cotidiano e entrevistas com especialistas de diversas áreas.

Você pode ouvir pelo Rádio em 95.7FM, no AM 610 KHZ, pela Rede Itasat, na tv pela Sky e Claro e também na internet através do Itatiaia.com.br


Diniz precisa rever conceitos. Cruzeiro foi presa fácil; Racing campeão com todos os méritos

Foto: https://twitter.com/home

Sem querer ser “profeta do acontecido” ou “engenheiro de obra pronta”, mas escrevi e falei várias vezes aqui e em outros espaços: demitir Fernando Seabra, fazendo bom trabalho, ocupando a parte de cima da classificação do Brasileiro, seria repetir o erro da demissão do português Pepa em 2023”.


Pois é!


No primeiro tempo, 70% de posse de bola para o Cruzeiro e 2 a 0 para o Racing, cujo goleiro fez apenas duas defesas absolutamente tranquilas, sem riscos. Como disse o Lucas Almeida Orlando, 13 anos de idade, que assistia o jogo ao lado do avô Waldívio: “é o Fernando Diniz”.


Pois então! Posse de bola e nada são a mesma coisa quando o time não leva perigo ao adversário e consequentemente não marca gols.


Mais ou menos a mesma coisa que disse o experiente cruzeirense Alisson Sol, tradicional comentarista aqui do blog, que antes do jogo comentou: “… em termos de volta ao cenário internacional, o Cruzeiro está de volta. Mesmo que perca a final, estar lá disputando já é uma vitrine enorme, e dois milhões de dólares…


Infelizmente, tenho más notícias para meus amigos cruzeirenses. O Racing entra com um time motivado, que tem uma consistência e um excelente esquema de jogo. Eliminou o Athletico Paranaense e o Corinthians sem dificuldades. Já o Cruzeiro, é um time sem qualquer consistência. Há dias em que entra e já entrega o jogo, com aquelas expulsões suspeitíssimas. Há dias em que joga o primeiro tempo dormindo, e o segundo tempo engajado, e vice-versa. Infelizmente, eu não tenho qualquer confiança em Fernando Diniz. Ganhou uma Libertadores? Sim. Mas foi uma Libertadores “fim de COVID” em que deu uma sorte danada no chaveamento das fases eliminatórias. Nada muito diferente deste ano: o Cruzeiro também deu uma sorte danada nos chaveamentos. Sem uma consistência no Brasileiro e com estas partidas esporádicas da Sul-Americana, não se sabe “qual Cruzeiro irá se apresentar para esta final”. Como jogo de Copa é mais decidido no emocional do que no futebol, temos uma boa chance, caso ninguém entre nas provocações. Vamos torcer e aguardar!”

Foto: https://twitter.com/RacingClub

Durante o jogo, quando já estava 2 a 0, o Alisson voltou a escrever: “Que horror! Toda imprensa argentina publicando que a tática do Racing deveria ser adiantar a marcação pois o Cruzeiro tem uma saída da bola lenta e frequentemente comete erros. E o Fernando Diniz escala uma equipe que parece não saber sair com a bola nos pés e os obriga a fazer isto! Parece completar, o goleiro do Racing em bom dia, e o Cássio terrível, no estilo chutou entra!”
Falou e disse!
O resto é perfumaria!
Ou preciso escrever mais alguma coisa?


Final da Sul-americana. Oportunidade para o Cruzeiro retornar à prateleira de cima do cenário internacional

Imagem: x.com/SudamericanaBR

Às 17 horas em Assunção, certamente um grande jogo entre dois gigantes do futebol do continente, em situação semelhante: ambos se reerguendo de tempos difíceis.


Tecnicamente, parece que também estão parecidos. Digo “parece”, porque não vejo partidas do Racing, que está em terceiro lugar no campeonato argentino.

Foto: x.com/Cruzeiro


No Cruzeiro, oportunidade também para o técnico Fernando Diniz recuperar seu prestígio midiático, depois de passagem rápida, sem sucesso, pelo comando da seleção brasileira.

Foto: x.com/Cruzeiro
Um título que vale muito, além de vaga direta para a Libertadores e Recopa 2025.
Os times: Racing
Arias, Marco Di Cesare, Santiago Sosa e García Basso; Gastón Martirena, Juan Nardoni, Agustín Almendra, Quintero e Gabriel Rojas; Adrián Martínez e Maximiliano Salas.
Técnico: Gustavo Costas


Cruzeiro
Cássio, William, João Marcelo, Lucas Villalba e Marlon; Walace, Lucas Romero, Matheus Henrique; Matheus Pereira; Gabriel Veron e Kaio Jorge.


Arbitragem uruguaia: Esteban Ostojich, auxiliado por Nicolas Tarán e Carlos Barreiro.
VAR: Leodan González

Palco da decisão tem capacidade para 45 mil pessoas: Estádio General Pablo Rojas – La Olla, em foto do x.com/SudamericanaBR


Portões fechados, identificação dos marginais, uso político do futebol e outros interesses

Foto: Átila Kassius – Fluxo Fotografia

Marcelo Mineiro comentou aqui no blog:

“Sobre portões fechados e a interdição temporária da Arena MRV: eu acho um absurdo essa cultura do coletivismo, um grupo de torcedores erra e quem paga o pato é a instituição Clube Atlético Mineiro, os torcedores de bem, do clube, e a torcida adversária.”

Concordo plenamente com o Marcelo. O problema é a conivência de muitos dirigentes, da maioria dos clubes, e a falta de pressão sobre as autoridades do estado para que elas sejam mais rápidas e eficientes para identificar e punir os marginais que atrapalham a vida de todo mundo.

O governo argentino pediu ao Ministério Público de Minas a lista dos torcedores “fichados”, penalizados e proibidos de frequentar estádios no Brasil, para monitorá-los ou impedir o acesso deles à final da Libertadores dia 30 no Monumental de Nuñes.

Simplesmente essa lista não existe, segundo o promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal (Caocrim), do MPMG: “Recebemos uma demanda do governo argentino, que nos solicitou informações sobre pessoas com restrição para frequentar estádios aqui em Minas Gerais. Fizemos um esforço enorme, pois isso não está sistematizado até o momento. Então, precisamos profissionalizar esse sistema e elaborar um cadastro unificado”, disse promotor.

Pois é. Até parece que nunca tivemos confusão entre torcedores em nossos estádios, nas nossas ruas e rodovias. Como controlar e barrar estes violentos se nem cadastrados eles estão?

Santa esculhambação verde e amarela.

Em 2001 o Dr. Herbert José Almeida Carneiro era Juiz-Diretor do Juizado Especial Criminal de Belo Horizonte, e estava orgulhoso com o sucesso da criação do Juizado Especial do Torcedor, que resolvia imediatamente os problemas ocorridos no Mineirão durante os jogos; violência principalmente.

Meu amigo de juventude em Conceição do Mato Dentro, me passou em primeira mão que a ADEMG acabava de terminar a obra da cela que receberia os valentões das torcidas presos pela PM dentro e fora do estádio. Lá mesmo o sujeito era apenado e ficava sabendo que durante o período da pena não poderia comparecer aos jogos do time para o qual torcia. Teria de se apresentar, duas horas antes do início da partida ao Batalhão da Polícia Militar, no Prado, onde teria aulas de cidadania e só seria liberado uma ou duas horas após a partida. A convite do Dr. Herbert, fui conhecer a cela pronta no Mineirão e o constrangimento de alguns “apenados”, tomando aulas no Batalhão da PM, no Prado.

Mas, competente que era, o brilhante e bravo Juiz durou pouco no comando do Juizado, já que fora promovido e mudou de função. Tão brilhante que se tornou um dos mais jovens presidentes do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Infelizmente, quis o destino que um câncer no pâncreas o levasse precocemente no exercício do mandato, aos 58 anos de idade, no dia 6 de abril de 2018.

Que saudade do nosso “Dr. Beto”; quanta falta ele faz a quem teve o privilégio de conhecê-lo e quanta falta ele faz à população mineira, como zelador e duro aplicador das leis que era.

Por volta de 2003, ele em outra missão como Juiz, estava chateado com o relaxamento e não cumprimento das penas por parte dos marginais detidos no Mineirão. Uma ótima reportagem do Guto Rabelo, na Rede Globo para todo o Brasil, mostrava que quem deveria estar cumprido pena no Batalhão da PM nos dias dos jogos, simplesmente não estava aparecendo e nada acontecia com eles.

Assim é o Brasil!

Se o rigor inicial do Juizado tivesse continuado e aprimorado pela tecnologia que avança diariamente, hoje as autoridades argentinas já estariam com a lista completa de todos os violentos que infernizam os nossos estádios, ruas e rodovias, com reconhecimento facial, digital e etecetera e tal!

Ao invés de punir severamente, as autoridades e dirigentes mineiros e brasileiros se acovardam e estabelecem práticas ridículas, como “torcida única” nos estádios.

Até outro dia, quando havia problemas de violência entre torcedores, quem dava entrevistas coletivas eram os delegados da Polícia Civil ou os oficiais da PM. Agora, o vice-governador Mateus Simões assumiu este papel e mais deixa dúvidas do que esclarecimentos. Nessa última, ao anunciar a prisão do sujeito que jogou a bomba que acertou o fotógrafo Nuremberg José Maria no gramado da Arena MRV, disse que o cidadão obteve o ingresso de um integrante de uma torcida organizada.

Opa, e aí? Que torcida? Como essa torcida conseguiu ingressos para vender? O clube sabe como se dá essa comercialização de ingressos? Quanto custou? Quem está por trás disso?

Infelizmente nenhum repórter fez nenhuma dessas perguntas, que ajudariam a montar e desmontar este quebra-cabeças. E o vice-governador também não tocou no assunto.

E vida que segue!

Foto: TJMG

Dr. Herbert Carneiro foi Juiz nas comarcas de Almenara, Caratinga e Belo Horizonte. Na capital, foi coordenador do Juizado Especial Criminal por quase 4 anos e titular da Vara de Execuções Criminais por 7 anos.

Promovido a desembargador do TJMG, também foi presidente da Associação dos Magistrados Mineiros – Amagis – de 2013 a 2015.


Fim de linha do Lisca; derrota cruzeirense em SP e o jogo pegado entre Atlético x Botafogo

Esta quarta-feira, 20, marcou o fim da linha do Lisca em sua segunda passagem pelo América. O Coelho já pensa na reformulação total para a temporada 2025.

Às 11 horas o Cruzeiro com time quase todo reserva perdeu para o Corinthians, 2 x 1, no Itaquerão, e de lá se mandou pra Assunção, para a final da Sul-americana, sábado, contra o Racing.

No último jogo da 34ª rodada do Brasileiro, Atlético e Botafogo fizeram uma prévia da final da Libertadores dia 30. Partida nervosa, muito bate-boca dentro de campo e principalmente fora, depois do 0 a 0, quando seguranças do time carioca tentaram tomar o celular de um repórter que flagrou o atacante botafoguense Luiz Henrique jogando uma garrafa de água mineral em direção à saída dos jogadores do Galo para o vestiário. As câmeras do VAR também flagraram a bobagem feita pelo Luiz Henrique, que foi expulso pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira.

Mas quem sofreu pra valer por causa de uma expulsão foi o Atlético, já que aos 40 do primeiro tempo, Rubens tomou o vermelho. O time que já estava sofrendo muita pressão do Botafogo, passou a sofrer mais ainda no segundo. Porém foi uma noite perfeita da defesa atleticana, com destaque para Everson, Lyanco, Mariano e Igor Rabelo, que entrara no lugar de Paulinho, no intervalo, para suprir a ausência do Rubens, que aliás, fez partida muito ruim.

Jogo que serviu para Milito chegar a boas conclusões e pensar na melhor estratégia para a decisão no dia 30 em Buenos Aires.

O Botafogo sentindo a pressão do Palmeiras na corrida pelo título brasileiro novamente, agora apenas dois pontos de diferença, e o Atlético descobrindo uma fórmula para segurar a força do ataque deles que é muito bom.

A confusão ainda continuou no retorno aos vestiários. A arbitragem analisou as imagens para colocar as informações na súmula, chamou Luiz Henrique do Botafogo para dar cartão vermelho ao jogador.

Atlético: Everson, Saravia, Fuchs e Lyanco; Mariano; Otávio (Bernard), Vera, Zaracho (Paulo Victor) e Rubens; Paulinho (Igor Rabello) e Deyverson (Hulk).

Botafogo: John, Vitinho (Jeffinho), Bastos, Barboza e Telles (Cuiabano); Gregore, Freitas, Eduardo (Júnior Santos) e Almada; Luiz Henrique (Martins ) e Tiquinho (Jesus); Tiquinho Soares.

Árbitro Luiz Flavio de Oliveira (SP), auxiliado por: Nailton Junior de Sousa Oliveira (Fifa-CE) e Daniel Paulo Ziolli (SP)

VAR: Rodrigo D Alonso Ferreira (SC)


Fim de linha do Lisca; derrota cruzeirense em SP e o jogo pegado entre Atlético x Botafogo

Esta quarta-feira, 20, marcou o fim da linha do Lisca em sua segunda passagem pelo América. O Coelho já pensa na reformulação total para a temporada 2025.

Às 11 horas o Cruzeiro com time quase todo reserva perdeu para o Corinthians, 2 x 1, no Itaquerão, e de lá se mandou pra Assunção, para a final da Sul-americana, sábado, contra o Racing.

No último jogo da 34ª rodada do Brasileiro, Atlético e Botafogo fizeram uma prévia da final da Libertadores dia 30. Partida nervosa, muito bate-boca dentro de campo e principalmente fora, depois do 0 a 0, quando seguranças do time carioca tentaram tomar o celular de um repórter que flagrou o atacante botafoguense Luiz Henrique jogando uma garrafa de água mineral em direção à saída dos jogadores do Galo para o vestiário. As câmeras do VAR também flagraram a bobagem feita pelo Luiz Henrique, que foi expulso pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira.

Mas quem sofreu pra valer por causa de uma expulsão foi o Atlético, já que aos 40 do primeiro tempo, Rubens tomou o vermelho, junto com Barboza, do Botafogo. O time que já estava sofrendo muita pressão do Botafogo, passou a sofrer mais ainda no segundo. Porém foi uma noite perfeita da defesa atleticana, com destaque para Everson, Lyanco, Mariano e Igor Rabelo, que entrara no lugar de Paulinho, no intervalo, para suprir a ausência do Rubens, que aliás, fez partida muito ruim.

Jogo que serviu para Milito chegar a boas conclusões e pensar na melhor estratégia para a decisão no dia 30 em Buenos Aires.

O Botafogo sentindo a pressão do Palmeiras na corrida pelo título brasileiro novamente, agora apenas dois pontos de diferença, e o Atlético descobrindo uma fórmula para segurar a força do ataque deles que é muito bom.

A confusão ainda continuou no retorno aos vestiários. A arbitragem analisou as imagens para colocar as informações na súmula, chamou Luiz Henrique do Botafogo para dar cartão vermelho ao jogador.

Atlético: Everson, Saravia, Fuchs e Lyanco; Mariano; Otávio (Bernard), Vera, Zaracho (Paulo Victor) e Rubens; Paulinho (Igor Rabello) e Deyverson (Hulk).

Botafogo: John, Vitinho (Jeffinho), Bastos, Barboza e Telles (Cuiabano); Gregore, Freitas, Eduardo (Júnior Santos) e Almada; Luiz Henrique (Martins ) e Tiquinho (Jesus); Tiquinho Soares.

Árbitro Luiz Flavio de Oliveira (SP), auxiliado por: Nailton Junior de Sousa Oliveira (Fifa-CE) e Daniel Paulo Ziolli (SP)

VAR: Rodrigo D Alonso Ferreira (SC)

Foto: x.com/Atletico