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Willy Gonser em fotos, vídeos e áudio, falando sobre o Galo, Grêmio, sua vida e a profissão

Foto que fiz do Willy em janeiro de 2013, na varanda da casa dele em Alcobaça/BA, onde ele morava desde 2010. Levei para ele o livro do jornalista e escritor Eduardo Murta, lançado naquela época, sobre os dez maiores jogadores da história do Galo.

Pesquisando aqui no próprio blog encontrei muita coisa legal que postei sobre esta grande e agora saudosa figura que nos deixou hoje. A despedida do programa Toque de Classe, do Orlando Augusto, na TV Horizonte, numa ótima reportagem do Marcelo Beckler, que hoje brilha como correspondente em Barcelona.

Uma longa entrevista que o Willy concedeu a uma web rádio de São Paulo, que nos foi enviada pelo leitor Tiago Reis e um texto e foto ótimos, enviados pelo grande companheiro jornalista Luiz Carlos Alves, sobre a cobertura da Copa do Mundo de 1970.

Confira:

Em 30 de julho de 2013

Em entrevista, Willy Gonser fala da conquista do Galo e diz que a torcida fez diferença!

Agradeço ao Tiago Reis (que não é do Itatiaia), que nos enviou esta ótima colaboração ao blog:

* “Boa Tarde, Chico!”

Com a conquista da Libertadores pelo Atlético, muitos atleticanos nas redes sociais perguntaram sobre  Willy Gonser.

No sábado, ele concedeu uma entrevista para a uma web rádio de São Paulo no qual falou sobre essa conquista, o rádio e outros assuntos.

http://radioamantes.wordpress.com/2013/07/27/exclusivo-ao-radioamantes-no-ar-willy-gonser-destaca-participacao-da-torcida-do-galo-na-campanha-da-libertadores/#comments

É uma entrevista um pouco longa, mas vale a pena para matar saudades de um dos maiores narradores esportivos do Brasil.

Um abraço. Tiago Reis

***

Em 22 de outubro de 2011

O nome da música e uma foto do Willy Gonser, no México em 1970

LCA

 

Em 2011 eu cobria os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara e o Luiz Carlos Alves enviou dicas, informações, lembranças e uma ótima foto dele no México, 1970, em Guanajuato, inclusive junto com o Willy Gonser, na época na Rádio Nacional do Rio: (mais…)


Luto no esporte e na comunicação: lá se foi o grande Willy Gonser!

Com que tristeza informo que morreu agora há pouco, no Hospital da Unimed/Santa Efigênia em Belo Horizonte, o grande ser humano e locutor esportivo Willy Gonser, aos 80 anos de idade. À família e a tantos fãs que ele deixou, os nossos sentimentos. Um grande amigo que se vai, mas como diz o Milton Nascimento, “qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar…”.

Transcrevo texto no blog e coluna que escrevi para os jornais O Tempo e Super Notícia, de 28 de janeiro de 2013, quando contei sobre visita que fiz a ele em Alcobaça-BA, onde ele estava residindo.

* Willy Gonser: aposentado, mas bem informado do mesmo jeito

* Escrevi esta coluna em Alcobaça, Sul da Bahia, aonde vim visitar um dos grandes nomes da narração esportiva do rádio brasileiro.  Willy Fritz Gonser, curitibano que adotou Belo Horizonte e foi adotado por ela, em 1979, quando foi contratado pela Rádio Itatiaia para substituir a outro mito do nosso rádio, o saudoso Vilibaldo Alves, que tinha sido contratado a peso de ouro pela recém chegada Rádio Capital, a única emissora a ameaçar a supremacia da emissora do Januário e Emanuel Carneiro, nos últimos 30 anos.

 

Na história

O “alemão” chegou, viu, deu conta do recado, entrou para história do futebol mineiro com as suas inesquecíveis transmissões e desde dezembro de 2009, recolheu-se em Alcobaça, após resolver se aposentar. Conta que a decisão não foi voluntária, mas não guarda mágoa “de nada, nem de ninguém”, apesar da ressalva:

__Tive um problema momentâneo na voz, que com um mês de tratamento, estaria resolvido; mas a vida é assim mesmo; é preciso abrir espaço para os novos que chegam.

Não quis aceitar homenagens de despedida e afirma que nunca houve convite para ser efetivado como comentarista. “Apenas uma sondagem; nada formal; não me queriam mais.”, repete.

Livro

Além de rever o amigo, com quem aprendi muito de rádio e jornalismo, a visita ao Willy Gonser também foi em função de um projeto de livro no qual trabalho desde 2009, sobre jornalismo esportivo. Incentivado pela professora Ângela Moura, do Uni-Bh, tenho entrevistado companheiros das diversas mídias do país sobre o assunto, além de selecionar experiências pessoais que acho interessante repassar para futuros colegas e ao público.

 

Livro do Willy

 

A tarefa de escrever um livro sobre o nosso meio é maior do que eu imaginava e as quase duas horas de gravação com o Willy são uma demonstração disso: só o próprio, e suas histórias, dão uma obra dessas. Que, aliás, ele me contou, já está sendo trabalhada pelo seu filho, Guilherme, jornalista emergente da Itatiaia. Possivelmente ainda este ano estará nas livrarias.

 

Raridade

Willy Gonser é caso raro de quem fez história nos maiores centros do futebol do Brasil. Começou aos 17 anos, depois de testes, na Rádio Marumbi, de Curitiba, passando pela Rádio Gaúcha de Porto Alegre em três oportunidades; Joven-Pan, de São Paulo; Nacional e Continental do Rio, e a nossa Itatiaia.

Aos 76 anos, mesmo sem nenhuma atividade profissional, continua com a mesma característica que o marcou por toda a vida: altamente bem informado.

 

Sobre tudo

Foi ele quem me informou da tragédia das mortes na boate de Santa Maria-RS. É desses que se informa de tudo, apesar do esporte; sobretudo futebol, ser o seu foco principal. Se Nilton Santos era a “Enciclopédia”, dentro das quatro linhas, o Willy sempre foi a nossa no jornalismo. Faz lembrar meu pai, Vicente, meu mestre maior, mesmo sem nunca ter sido jornalista.

Esta visita a ele vai render muitas colunas.

 

Sequência

Impossível resumir duas horas de entrevista neste “minifúndio” de espaço, como diria Roberto Drumond, mas o Willy pensa o seguinte do nosso atual futebol: se penitencia quanto ao Ronaldinho Gaúcho: achava que o Galo tinha entrado numa fria; o Cruzeiro contratou um monte de bons jogadores, porém, precisará de uns quatro meses para começar a colher resultados; o América está certo em investir de acordo com as suas condições, e o resultado virá com o tempo.

Discorda da demissão do Mano Menezes, mas já que foi demitido, Felipão foi uma boa escolha.

Pois é! O papo foi longo e vou contando nas próximas colunas.

Meu livro, não tenho a menor ideia de quando sai; mas sairá, e avisarei aos senhores.

https://blog.chicomaia.com.br/2013/01/27/willy-gonser-aposentado-mas-bem-informado-do-mesmo-jeito/


A homenagem de um torcedor ao Arthur Moraes e as saídas do Willy Gonser e Roberto Marques da Rádio Inconfidência

Na portaria da Rádio Itatiaia tive o prazer de rever o Roberto “Dinamite” Marques, nessa foto, ao lado da psicóloga Erica Machado e do advogado Felipe Palhares, logo depois do programa Rádio Vivo, do José Lino Souza Barros. 

O cruzeirense Rogério Martins, cujo twitter é @martinsrogeriao , criou uma página no Facebook em homenagem ao Artur Moraes. Muito legal o carinho do público com colegas nossos, principalmente quando o momento não é dos melhores, em termos profissionais.

Lendo os comentaristas aqui blog, vi que o Julio CézarJ escreveu: “O Willy (Gonser) está na rádio Inconfidência como comentarista”.

Não, caro Julio, ele já saiu de lá, junto com o Roberto Marques, o locutor “Dinamite”. Foram dispensados imediatamente após a demissão da primeira diretoria da rádio nomeada pelo governador Fernando Pimentel, Tancredo Naves (presidente) e Assad Almeida (diretor artístico), numa situação desagradável, constrangedora.

Me encontrei com o Roberto Marques e ele disse que ficou muito chateado, não pela dispensa em si, coisa normal em qualquer relação de trabalho, mas pela forma como foi feita, em um comunicado “seco, curto e grosso”, sem nenhuma consideração ou respeito pelos profissionais corretos que ele e o Willy sempre foram. O Roberto é um dos locutores comerciais mais procurados por empresas e agências de propaganda de Belo Horizonte, muito bem remunerado e realizado na profissão. Narrar futebol atualmente é um prazer a mais que ele mantém na vida, como hobby.

Quanto ao Arthur, já falamos bastante aqui, e tudo pode ser lido no link, https://blog.chicomaia.com.br/2016/02/03/artur-moraes-nao-cobre-mais-o-cruzeiro-e-da-um-tempo-na-carreira-de-reporter/

Pelo fato de sermos figuras públicas, a nossa profissão envolve simpatias e antipatias, dependendo do gosto do leitor/ouvinte/telespectador. Em momentos assim a solidariedade de quem gosta do nosso trabalho é gratificante e vem de várias formas. Por outro lado quem não gosta do nosso trabalho vibra e também se manifesta de várias formas. É do jogo, tudo normal, principalmente quando se fala de futebol. Felizmente, as manifestações de apoio são infinitamente maiores e isso gratifica a qualquer profissional demitido, do menos conhecido, da mais simples emissora a uma estrela da Rede Globo.

Muitos admiradores escrevem atacando a empresa que demite, cobrando dela, “pelo menos uma satisfação ao público”. Amigos e amigas do blog, uma empresa de comunicação é como qualquer empresa, que contrata, demite, que também é trocada pelos profissionais quando surge uma proposta melhor e por aí vai. Importante é o respeito pelo profissional. O Arthur foi chamado para conversar com a direção da Itatiaia, que deu as razões da empresa e o tratou com a dignidade devida, deixando as portas abertas a ele, porque a vida continua e a relação entre as partes foi excelente nos 20 anos de convivência.

Entendo que não se justificaria a qualquer empresa de comunicação, vir a público e dizer que demitiu fulano, beltrano, por causa disso e daquilo. Jornalista não tem que ser notícia, tem é que passar notícia; simples assim.

Colegas que se empolgam mais que o normal e deixam o ego inflar acima do limite é que se acham mais importantes que a notícia ou ao foco dela, seja um jogador de futebol, dirigente ou quem seja o focado. Aí quando perde o status, ficam mais perdidos que barata em galinheiro. Claro que não são os casos do Arthur, Roberto e Willy, muito queridos em nosso meio, sempre simples e atenciosos para com todos.

ARTHUR

Imagem da página em homenagem ao Arthur Moraes no facebook


Willy Gonser será o carro chefe na nova etapa da Rádio Inconfidência

Foto que fiz do Willy Gonser em 2013, na varanda da casa dele em Alcobaça/BA, onde ele morava desde 2010. Levei para ele o livro do jornalista e escritor Eduardo Murta, lançado naquela época, sobre os dez maiores jogadores da história do Galo. Aliás, um sucesso, que ainda pode ser encontrado nas bancas e livrarias.

* * *

Fui convidado a visitar a Rádio Inconfidência na quinta-feira passada onde tive o prazer de rever amigos com quem já trabalhei e com quem aprendi muito, como o Tancredo Naves e o Miguel Assad Almeida, respectivamente, presidente e diretor artístico, que assumiram a emissora recentemente.

TANCREDOASSAD

Tancredo Naves (esquerda) e Assad Almeida, para a nossa honra com o jornal SETE DIAS na mesa.

* * *

Ouvi deles a notícia da contratação do Willy Fritz Gonser, um dos maiores nomes da locução esportiva do país, que marcou o rádio mineiro durante três décadas ao microfone da Rádio Itatiaia. Ele vai estreiar no clássico Atlético x Cruzeiro neste sábado pelo Campeonato Brasileiro. A programação da rádio passará por mudanças, outros grandes nomes serão contratados, os bons programas e profissionais que lá estão serão mantidos e uma outra boa novidade: a Inconfidência FM também passará a transmitir o futebol e programas esportivos.

INCONFIDENCIA

Na sala da presidência da Inconfidência, Roberto Gosende, diretor de marketing do Epa Supermercados, os publicitários Sérgio Nigri e Geraldo Eugênio que integram a equipe comandada por Tancredo Naves, ao lado de Assad Almeida nesta foto.

A Inconfidência já foi uma das emissoras mais fortes do país, porém, viveu os últimos 15 anos largada pelo seu dono, o governo do estado, sobrevivendo graças à garra e competência dos profissionais que lá estão. Mas o futuro é promissor, perspectivas muito boas, já que a determinação do governador Fernando Pimentel é resgatar a rádio para que ela volte a prestar os inestimáveis serviços que sempre prestou a Minas, principalmente ao interior do estado.

Tancredo Naves foi um grande comentarista lá nos anos 1970/80, onde tinha um programa que ficou famoso: Caixa Postal. Junto com Sérgio Ferrara, respondia perguntas dos ouvintes, aos domingos, antes das jornadas esportivas. A audiência era tanta que o Ferrara se tornou político bem sucedido eleitoralmente e acabou se tornando prefeito de Belo Horizonte, depois de vereador e deputado.

Assad Almeida já foi diretor da Rádio Guarani e da própria Inconfidência. Uma das figuras mais respeitadas do nosso meio. Com a credibilidade que eles têm junto aos colegas e ao mercado, certamente a Inconfidência voltará a ser a emissora ouvida e forte como foi.

Em janeiro de 2013 visitei o Willy em Alcobaça-BA, onde ele tem uma bela casa e curtia a vida. Postei fotos e detalhes que estão neste link:

https://blog.chicomaia.com.br/2013/01/27/willy-gonser-aposentado-mas-bem-informado-do-mesmo-jeito/


Em entrevista, Willy Gonser fala da conquista do Galo e diz que a torcida fez diferença!

Agradeço ao Tiago Reis (que não é do Itatiaia), que nos enviou esta ótima colaboração ao blog:

* “Boa Tarde, Chico!”

Com a conquista da Libertadores pelo Atlético, muitos atleticanos nas redes sociais perguntaram sobre  Willy Gonser.

No sábado, ele concedeu uma entrevista para auma web rádio de São Paulo no qual falou sobre essa conquista, o rádio e outros assuntos.

http://radioamantes.wordpress.com/2013/07/27/exclusivo-ao-radioamantes-no-ar-willy-gonser-destaca-participacao-da-torcida-do-galo-na-campanha-da-libertadores/#comments

É uma entrevista um pouco longa, mas vale a pena para matar saudades de um dos maiores narradores esportivos do Brasil.

Um abraço.

Tiago Reis

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Foto que fiz do Willy Gonser em janeiro deste ano, na varanda da casa dele em Alcobaça/BA, onde ele mora há três anos.

WILLY

Levei para ele o livro do jornalista e escritor Eduardo Murta, lançado naquela época, sobre os dez maiores jogadores da história do Galo.

Aliás, um sucesso, que ainda pode ser encontrado nas bancas e livrarias.


Willy Gonser: aposentado, mas bem informado do mesmo jeito

* Escrevi esta coluna em Alcobaça, Sul da Bahia, aonde vim visitar um dos grandes nomes da narração esportiva do rádio brasileiro.  Willy Fritz Gonser, curitibano que adotou Belo Horizonte e foi adotado por ela, em 1979, quando foi contratado pela Rádio Itatiaia para substituir a outro mito do nosso rádio, o saudoso Vilibaldo Alves, que tinha sido contratado a peso de ouro pela recém chegada Rádio Capital, a única emissora a ameaçar a supremacia da emissora do Januário e Emanuel Carneiro, nos últimos 30 anos.

 

Na história

O “alemão” chegou, viu, deu conta do recado, entrou para história do futebol mineiro com as suas inesquecíveis transmissões e desde dezembro de 2009, recolheu-se em Alcobaça, após resolver se aposentar. Conta que a decisão não foi voluntária, mas não guarda mágoa “de nada, nem de ninguém”, apesar da ressalva:

__Tive um problema momentâneo na voz, que com um mês de tratamento, estaria resolvido; mas a vida é assim mesmo; é preciso abrir espaço para os novos que chegam.

Não quis aceitar homenagens de despedida e afirma que nunca houve convite para ser efetivado como comentarista. “Apenas uma sondagem; nada formal; não me queriam mais.”, repete.

DSC09553

Livro

Além de rever o amigo, com quem aprendi muito de rádio e jornalismo, a visita ao Willy Gonser também foi em função de um projeto de livro no qual trabalho desde 2009, sobre jornalismo esportivo. Incentivado pela professora Ângela Moura, do Uni-Bh, tenho entrevistado companheiros das diversas mídias do país sobre o assunto, além de selecionar experiências pessoais que acho interessante repassar para futuros colegas e ao público.

 

Livro do Willy

 

A tarefa de escrever um livro sobre o nosso meio é maior do que eu imaginava e as quase duas horas de gravação com o Willy são uma demonstração disso: só o próprio, e suas histórias, dão uma obra dessas. Que, aliás, ele me contou, já está sendo trabalhada pelo seu filho, Guilherme, jornalista emergente da Itatiaia. Possivelmente ainda este ano estará nas livrarias.

 

Raridade

Willy Gonser é caso raro de quem fez história nos maiores centros do futebol do Brasil. Começou aos 17 anos, depois de testes, na Rádio Marumbi, de Curitiba, passando pela Rádio Gaúcha de Porto Alegre em três oportunidades; Joven-Pan, de São Paulo; Nacional e Continental do Rio, e a nossa Itatiaia.

Aos 76 anos, mesmo sem nenhuma atividade profissional, continua com a mesma característica que o marcou por toda a vida: altamente bem informado.

 

Sobre tudo

Foi ele quem me informou da tragédia das mortes na boate de Santa Maria-RS. É desses que se informa de tudo, apesar do esporte; sobretudo futebol, ser o seu foco principal. Se Nilton Santos era a “Enciclopédia”, dentro das quatro linhas, o Willy sempre foi a nossa no jornalismo. Faz lembrar meu pai, Vicente, meu mestre maior, mesmo sem nunca ter sido jornalista.

Esta visita a ele vai render muitas colunas.

 

Sequência

Impossível resumir duas horas de entrevista neste “minifúndio” de espaço, como diria Roberto Drumond, mas o Willy pensa o seguinte do nosso atual futebol: se penitencia quanto ao Ronaldinho Gaúcho: achava que o Galo tinha entrado numa fria; o Cruzeiro contratou um monte de bons jogadores, porém, precisará de uns quatro meses para começar a colher resultados; o América está certo em investir de acordo com as suas condições, e o resultado virá com o tempo.

Discorda da demissão do Mano Menezes, mas já que foi demitido, Felipão foi uma boa escolha.

Pois é! O papo foi longo e vou contando nas próximas colunas.

Meu livro, não tenho a menor ideia de quando sai; mas sairá, e avisarei aos senhores.

* Essas e outras notas estarão em minhas colunas de amanhã, nos jornais O Tempo e Super Notícia, nas bancas!


Por Minas e Sul da Bahia, para show do Paulinho Pedra Azul e entrevista com o Willy Gonser

Peço licença aos senhores para dar uma chegadinha ali em outro excelente pedaço das nossas Minas Gerais, que como diz Guimarães Rosa, “são muitas”.

Montes Claros, Salinas, Maristela de Minas, Pedra Azul e adjacências.

Hoje à noite irei a Medina, assistir show do excelente Paulinho Pedra Azul (amigo e vizinho de roça, perto de Capim Branco); que depois de amanhã estará tocando no Museu da Cachaça de Salinas; inclusive o jornalista Aloísio Morais, postou o cartaz do show e detalhes no facebook (abaixo).

Depois, uma chegada até o Sul da Bahia, onde entrevistarei o grande Willy Fritz Gonser, um dos mais importantes locutores esportivos do rádio brasileiro, que se aposentou e vive sossegado em Alcobaça.

É para um livro que estou escrevendo sobre o jornalismo no Brasil focado no esporte.

Há alguns anos venho entrevistando companheiros do país inteiro e espero publicá-lo este ano, finalmente. Breve entrarei em mais detalhes, e é claro, os amigos do blog serão os primeiros a saber de tudo sobre isso e os primeiros a serem convidados para o futuro lançamento.

Mas estarei conectado durante estes dias, onde a nossa porcaria de telefonia móvel permitir.

Inté!

E através do face do Aloísio Morais, fica o convite para os shows do Paulinho, especialmente para quem está no Norte de Minas.

“Show do Paulinho Pedra Azul dia 26 de Janeiro (Sábado) no Cine Teatro João Costa em Salinas-MG”

PEDAZUL

Informações: (33) 9935-2128 / (33) 8892-9995
Realização: François Arantes Entretenimento

Curta: www.facebook.com/paulinhopedraazuloficial


Willy Gonser, hoje na Itatiaia!

O João Vitor Xavier @joaovitorxavier

twittou agora há pouco:

“Vamos receber no Bastidores Willy Gonser, uma lenda do rádio Brasileiro. Divulgue e participe. Hoje, 20 horas.”

Ótima oportunidade para matar saudade da voz do grande Willy Gonser.

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O nome da música e uma foto do Willy Gonser, no México em 1970

O companheiro Luiz Carlos Alves nos dá mais uma canja do seu conhecimento e nos socorreu quanto ao nome da música cantada pela Clara Nunes, ontem, no Lulio, em Guadalajara, e contou uma história que vale ser repassada aos senhores:

“Chico,

A música se chama “Canto das Três Raças”, de Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte (deste aí ninguém se lembra, mas é assim mesmo quando um grande nome se sobrejuja ao outro, até mesmo pela grande produção musical, como neste caso).

Já vivi uma experiência assim, na Alemanha, em 76, indo de Frankfurt para Munique, quando viajava de carro com a minha amiga Neumar de Kannel e não me lembrava de toda uma música do Gonzaguinha. Fiquei com aquilo na cabeça por 15 dias. A música, que quase virou uma tortura, era “Com a perna no mundo”.

Resolvi, então, para seu deleite, anexar o “Canto”, retirada da minha modesta discoteca.

Caso você tenha feito amizade no bar e queira oferece-la em vídeo, no You Tube há vários exemplares da Clara com o “Canto”, até em uma turnê no Japão.

Clara Nunes – Canto das Três Raças

Paulo César foi marido da Clara, você sabe. Assim com o foi o enorme Adelzon Alves, que me faz uma falta danada com aquele antigo programa dele na Rádio Globo, AM, Rio, a partir da meia-noite.

Pronto, Chico!. Vá para a rua!. Quero rever Guadalajara pelos seus olhos.

Abraço do

LUIZ CARLOS ALVES”

Por falar no Luiz, há mais dias ele enviou dicas, informações, lembranças e uma ótima foto dele aqui no México, 1970, em Guanajuato, inclusive junto com o Willy Gonser, na época na Rádio Nacional do Rio.

Confira:

“Recomendo uma cidade que jamais você esquecerá: Guanajuato, na qual estive com Édson Rodrigues, grande locutor, cobrindo os amistosos na região, antes de seguirmos para Guadalajara.

Foi lá que a seleção brasileira se preparou para a Copa de 70.

Este é apenas um dos detalhes, pois a cidade é histórica, incomum, tem ruas subterrâneas, antes leitos de riachos e corredores de minas (de prata, principalmente), o famoso Callejon Del Beso, um bequinho, parecendo rua, no qual os casais se beijavam de um lado ao outro de suas casas, tal a proximidade de seus balcões ou varandas.

Só indo pra ver a terra natal do maior pintor mexicano, Diego Rivera, e desde 1987 Patrimônio da Humanidade.

E tem vários museus e casas de cultura. Um deles é referência e museu imperdível, o das múmias, 111 delas, se não me engano.

Guanajuato é a capital do Estado do mesmo nome e que inclui Leon, sua maior cidade – a terra dos sapatos no México entre outras indústrias, e onde dois anos depois me encontrei com Hilda Furacão e Paulinho Valentin (essa é outra história, de uma viagem feita com o Galo, em 72).

Leon abrigou em 70 o Peru, timaço de Didi. Fui lá entrevistá-lo, se não me engano com o Juarez Soares. Ou teria sido com o Denys Menezes, outro grande amigo e enorme figura? Velha cabeça, ajuda, pô!

Creio que a nova carretera – estava em construção em 70 – te leva de Guadalajara até lá em três horas, cerca de 300 quilômetros.

LUIZCARLOS

Em 70 aluguei um Ford Falcon azul claro metálico, zerinho, e fui pelos caminhos alternativos. Uma epopeia com cenas de filme mexicano, com gente dormindo a sesta na porta das casas e casebres, galinhas e roupas no varal e sombreros mil. Inesquecível. Édson “Balançou a Roseira” Rodrigues te contará outras mais.

Achei uma foto do potente Falcon. Willy Gonser está nela. Foi lá que firmei minha amizade com ele. Mantenho a admiração por este grande narrador. Não me lembro o nome do outro jornalista. Creio que era de O Globo, um cara super alegre como a própria foto mostra.”

Luiz Carlos Alves”

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Imagens emocionantes da despedida do Willy Gonser

Orlando Augusto preparou uma bela homenagem surpresa ao Willy Gonser, que se despediu terça feira do programa dele, Jogada de Classe, na TV Horizonte, e do público mineiro. Foram momentos emocionantes com a participação dos componentes do programa, Flávio Anselmo, Osvaldo Reis (Pequitito) e Marcelo Machado, além de clubes, dirigentes, colegas e torcedores.

Ontem o Willy mudou-se em definitivo para Alcobaça, no Sul da Bahia, onde vai curtir aposentadoria e garante que nunca mais vai vestir uma calça comprida. Agora é só bermuda e chinelo.

O produtor executivo desse blog, jornalista Filipe Araújo, pegou as imagens no YouTube e mandou para nós, além de ter postado no seu próprio blog, o Gambetas, cujo twitter é: http://twitter.com/gambetas  

Confira os melhores momentos da homenagem da equipe do Orlando ao grande Willy Gonser, em três partes, nestes endereços:

http://www.youtube.com/watch?v=YNvc08vO6wI  (3a parte)

http://www.youtube.com/watch?v=odbazSV5B6A  (2a parte)

http://www.youtube.com/watch?v=sNPJncP60kg   (1a parte)