Blog do Chico Maia

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Fluminense 2 x 2 Internacional. Grande jogo. Valeu o ingresso!

Muita raça, muita qualidade técnica, muita intensidade, muitos gols válidos e anulados, muita estratégia de ambos os lados, arbitragem competente e um Maracanã lotado: 67.515.
Os times de Eduardo Coudet e Fernando Diniz jogaram demais e os dois treinadores também deram show.


Alguns jogadores se destacaram pela qualidade técnica superior, como Fábio, Nino, Marcelo, Cano e Arias pelo Fluminense; Gabriel Mercado, Enner Valencia, Alan Patrick e Aranguiz pelo Inter. Os demais pela determinação.


Trio de arbitragem e VAR, todos argentinos, comandados pelo apitador principal Darío Herrera.
O lateral Samuel Xavier abusou da vontade e foi expulso depois de tomar dois cartões amarelos. Aos 44 do primeiro tempo. Quase liquidou com o Fluminense já que o Inter soube se aproveitar dessa vantagem numérica no segundo tempo.


No intervalo Fernando Diniz não pensou duas vezes e fez logo três mexidas: sairam Ganso, Felipe Melo e John Kennedy para as entradas de Marlon, Alexsander e Guga.
O empate ficou de bom tamanho. O jogo da volta, no Beira Rio, também deverá ser ótimo.

Muita raça, muita qualidade técnica, muita intensidade, muitos gols válidos e anulados, muita estratégia de ambos os lados, arbitragem competente e um Maracanã lotado: 67.515.
Os times de Eduardo Coudet e Fernando Diniz jogaram demais e os dois treinadores também deram show.
Alguns jogadores se destacaram pela qualidade técnica superior, como Fábio, Nino, Marcelo, Cano e Arias pelo Fluminense; Gabriel Mercado, Enner Valencia, Alan Patrick e Aranguiz pelo Inter. Os demais pela determinação.
Trio de arbitragem e VAR, todos argentinos, comandados pelo apitador principal Darío Herrera.
O lateral Samuel Xavier abusou da vontade e foi expulso depois de tomar dois cartões amarelos. Aos 44 do primeiro tempo. Quase liquidou com o Fluminense já que o Inter soube se aproveitar dessa vantagem numérica no segundo tempo.
No intervalo Fernando Diniz não pensou duas vezes e fez logo três mexidas: sairam Ganso, Felipe Melo e John Kennedy para as entradas de Marlon, Alexsander e Guga.
O empate ficou de bom tamanho. O jogo da volta, no Beira Rio, também deverá ser ótimo.


Impressionante a “boa vontade” da arbitragem com o Corinthians. Agora contra o Fortaleza

Minha coluna no BHAZ

A absurda “boa vontade” das arbitragens com o Corinthians e outro

O jornalista Milton Neves estava revoltado no comentário dele esta manhã na BandNews FM 89,5. Dizia que é preciso um basta no favorecimento absurdo a Corinthians e Flamengo pelas arbitragens.
No título dessa coluna eu escrevi “Boa vontade”, para não dizer coisa pior, mas é realmente impressionante como estes times são historicamente beneficiados. Continua viva na memória a ajuda que o “Timão” teve semana passada contra o Grêmio naquele 4 x 4 pelo Brasileiro, quando teve um pênalti não marcado contra ele.

No jogo de ida da semifinal da Sul-Americana, no Itaquerão, ontem, o soprador de apito uruguaio Esteban Ostojich anulou o gol do Fortaleza, achando que houve falta no Fábio Santos. Felizmente o VAR evitou que o time cearense fosse prejudicado. Isso foi aos 21 minutos. Aos 33 Bruno Pacheco sofreu entrada dura de Gil, pênalti, mas o uruguaio mandou tocar e o VAR nem deu bola. Aos 42, Marinho entrou na área corintiana em velocidade e tomou um carrinho do Fábio Santos. Como o atacante é famoso por cavar penalidades, nem o árbitro nem o VAR deram atenção. Mas pelo menos o VAR deveria ter sido acionado.

O jogo terminou 1 a 1 e a decisão será no Castelão na semana que vem.
Depois da partida, o vice-presidente do Fortaleza, Alex Santiago, se manifestou bravo, falando em tomar medidas “cabíveis”:
__ Não nos calaremos, torcedor! As medidas que estão ao alcance do clube serão devidamente adotadas…

Aí eu pergunto: que medidas senhor Alex? Contra quem? Vai adiantar o quê?

Como dizia o Dr. Alcy Álvares Nogueira, que foi um grande presidente da Federação Mineira de Futebol nos anos 1980:
__ Assunto para as calendas gregas!

Ou seja, vai dar em nada. Vergonha, que só liquida com a credibilidade do nosso futebol.

Segundo o professor Sérgio Nogueira, calendas “… é adiar a solução de alguma coisa para um tempo que nunca há de vir”. Calendas (daí o calendário) era o primeiro dia de cada mês no calendário romano..”

https://bhaz.com.br/colunas/historicamente-corinthians-e-flamengo-sao-constantemente-beneficiados/


Euler, o “Filho do Vento”, diplomado e pronto para se tornar treinador

Minha coluna no BHAZ:

Foto: @BrenoGalante

Euler, o “Filho do Vento”, pronto para o mercado de treinadores

No dia 28 de dezembro de 2019 recebi esta foto do advogado Paulo Ramiz Lasmar, um dos personagens mais importantes na recuperação do América, especialmente no pós-rebaixamento para a segunda divisão estadual.

Com a seguinte mensagem: “Eu, Euler e meu filho Arthur. Euler hoje reside em Gandia, sul da Espanha e treina o time da cidade. Ele está fazendo o curso de técnico de futebol ministrado pela UEFA/FIFA. São 3 períodos e ele já está no segundo. Concluído o terceiro ele estará apto para treinar qualquer clube no mundo. Nenhum treinador do Brasil hoje tem condições de trabalhar em clubes europeus, pois esta certificação é obrigatória.”

Dia primeiro de janeiro de 2020, escrevi em meu blog: “No Brasil é comum jogador parar com a bola num dia e se tornar dirigente ou treinador do clube no dia seguinte. O paternalismo e semi-amadorismo existentes por aqui transformam a maioria dos clubes uma espécie de casa de caridade. Sujeito se machuca, vira dirigente ou técnico, tendo ou não capacidade para a nova missão. Mesmo se não houver vaga na comissão técnica ou no staff diretivo, dá-se um jeito, tipo nas antigas estatais do país.’

Sempre muito dedicado e sério, dentro e fora dos gramados, em março de 2021, Euler estava diplomado.

Hoje o repórter Breno Galante postou na página dele no twitter: @BrenoGalante “@Atletico segue sem técnico no sub-20.Quem sabe não seria hora de uma oportunidade ao Euller “O filho do vento”. O ex-jogador já fez vários cursos, UEFA A, Pro Espanha, CBF Licença A e está em busca de oportunidade. Euller foi técnico do Safor C. F. da Cidade de Gandia na Espanha.

E eu comentei: Muito bem lembrado caro @BrenoGalante! Está se preparando há um bom tempo, além de ter trabalhado com alguns dos melhores treinadores da história, como Telê Santana, por exemplo!

A propósito, sobre a cidade de Candia: com seus 70 mil habitantes: é uma cidade praiana, que tem na Cultura um dos principais atrativos turísticos. Fica a 69 Km de Valência, 412 Km de Madri e a 419 Km de Barcelona.

Que Euler seja muito feliz como treinador, assim como foi como atacante.


Felipe Conceição revela ambiente ruim e armação para derrubá-lo no Cruzeiro

Foto: www.cruzeiro.com.br

Minha coluna no BHAZ:

Dois anos depois, Felipe Conceição revela péssimo ambiente que atrapalhava o Cruzeiro

Entrevistado pelo jornalista Thiago Felipe, de Volta Redonda, no programa Resenha com TF, no YouTube, o técnico que fez sucesso no América e que foi uma das apostas do Cruzeiro para retornar à Série A em 2021, confirmou o que era falado por quem conhecia os subterrâneos da Toca da Raposa, naqueles anos tenebrosos do rebaixamento e presença na Série B: o ambiente era péssimo entre jogadores e diretoria. Clima de “trairagem”, com direito a armação de jogador com dirigentes para derrubar o treinador.
Algumas frases do Conceição, que aprovou a dispensa geral que o Ronaldo fez, logo que assumiu o clube:


_ “O Ronaldo fez bem de limpar. Quando estou na reta final do Estadual, tenho uma reunião com o presidente, Sérgio Santos Rodrigues, e com diretores e falo que precisava limpar. _ O Sóbis e o Marcelo Moreno eram pra sair. O Manoel, que veio para o Fluminense, era para sair. Não porque eram ruins, mas o Cruzeiro, naquele momento, tinha que ter um outro perfil de atleta. Com fome, querendo levar o clube pra Série A…


__ O Sóbis saiu reclamando da substituição (na derrota de 4 a 3 para o CRB). Ali já era um ‘tira o Felipe’, mas por outros interesses. É tanto problema dentro do clube que, querendo fazer a coisa certa, você acaba se tornando um problema. O Sóbis foi usado para fazer aquilo, você sente. No jogo seguinte, não permiti a indisciplina, o deixei no banco e caí. Você percebe que é pra te tirar, isso acontece no futebol. Mas o contexto era muito ruim, estava na cara que ia acontecer…”

No dia da apresentação na Toca da Raposa, pelo diretor de futebol André Mazzuco (esq.) e presidente Sérgio Santos Rodrigues – Foto: www.cruzeiro.com.br


“Esse problema do Sóbis é a ponta do iceberg. É só ver uma entrevista dele falando que fez três acordos com o Cruzeiro e não recebeu. Que o presidente da época prometeu num sei o quê e não cumpria. __Por que o Cruzeiro mandou o Fábio embora, por que o Ronaldo tirou o Fábio? Tinha que tirar. Fábio é meu amigo, jogamos juntos na Seleção Sub-20, mas não era para ele estar mais no Cruzeiro. Já passou tata coisa ruim lá dentro, que ele não merece, não tinha mais cabeça. O Cruzeiro tinha que virar a página, o Ronaldo fez bem em limpar. Precisava limpar… Às vezes, os atletas são usados por isso, ou se deixam levar para isso (demitir o treinador). O contexto foi muito ruim no clube, culminou nisso. Antes disso acontecer, o presidente do Guarani me ligou e disse: “Volta para cá, você vai cair aí”. Eu tinha acabado de ganhar o clássico, e ele falou: “Você não vai ficar, já me falaram que vão te derrubar, porque você está atrapalhando muitas coisas que querem fazer”. Eu falei: “Presidente, eu sei, estou sentindo, mas não vou pedir para ir embora, por respeito à torcida e ao clube”. Depois, me mandaram embora. Coisas do futebol…

A entrevista completa, no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=UKcr9RkplwU


Que vergonha as falas do América depois da derrota para o Vasco

Foto: Leandro Amorim/@VascodaGama)

Minha coluna n BHAZ:

Situação do América é crítica, porém, por sua própria culpa

O América massacrou o Vasco no primeiro tempo mas não conseguiu fazer gols. O goleiro vascaíno Leo Jardim pegou tudo. Num dos últimos lances, aos 47 minutos, o zagueiro Maidana, numa jogada muito rápida, acertou uma cotovelada no rosto do Vegetti e foi flagrado pelo VAR, tomando cartão vermelho. Apenas mais uma dentre várias lambanças do Maidana com a camisa do Coelho.

Veio o intervalo e na volta, quem mandou no jogo foi o Vasco, que se aproveitou de estar com um jogador a mais. Aos 45 minutos Jair fez o gol da vitória cruzmaltina, que com este resultado saiu da zona do rebaixamento, depois de 17 rodadas.

Após o jogo, ainda no gramado, o capitão americano Juninho deu entrevista dizendo que “o Vasco não cai”, porque “vão tirá-lo” da zona da degola.  No vestiário, em entrevista coletiva, Marcus Salum disse que há uma “Operação Salva-Vasco” em andamento.

Que vergonha as falas do Capitão e do comandante geral do futebol do América. Deveriam era reconhecer as contratações ruins feitas para esta temporada que resultaram num time impotente, que está na iminência de ser rebaixado por causa de seus próprios erros.

Ao contrário do América, o Vasco mudou o treinador e contratou bons jogadores para reagir e sair da zona do rebaixamento. O time vem crescendo a cada partida.

Mais essa derrota em casa é apenas mais um capítulo, jogo a jogo, desse iminente rebaixamento. Depois dos 0 x 2 para o Bragantino na rodada anterior, o americano Otávio Di Toledo, do Alterosa Esportes (TV Alterosa), reclamava e punha o dedo da ferida:

@otavioditoledo “Muito perto da Segunda Divisão. Depois do jogo de ontem, infelizmente, não posso ter outra análise. Pior do que perder, foi o futebol apresentado: o América foi dominado pelo mediano Bragantino e não teve nenhuma reação. Fruto de erros sucessivos da diretoria.”

O argentino Ramon Diaz, técnico vitorioso que o Vasco buscou para tirar o time do rebaixamento (Foto: Leandro Amorim/@VascodaGama)

https://bhaz.com.br/noticias/esportes/o-vasco-se-aproveitou-de-jogar-com-um-a-mais-em-todo-o-segundo-tempo/


E lá se foram dois grandes atleticanos: Mário, de Papagaios, e Kim da Gamela, de Sete Lagoas

No dia 10 de agosto, Mário Reis Filgueiras (à direita) na abertura da Exposição Lagoas do Leite, no Parque JK, ao lado de Rodrigo Nogueira (Sindicato Rural de Sete lagoas), Graça e o veterinário Lênio Ricotta do Sindicato dos Produtores de Papagaios 

Infelizmente, vários amigos de Sete Lagoas ligaram de manhã para informar que o Kim tinha morrido. Na verdade, descansou, já que vinha lutando contra problemas sérios de saúde. O primeiro a ligar foi o jornalista Renato Alexandre, depois o João Paulo da Absolut Nutrition. Mais tarde o radialista Edvar Gamela, que inclusive escreveu: “É com imensa tristeza que fui informado do falecimento de um dos mais aguerridos atleticanos de Sete Lagoas, estava doente já há muito tempo e com algumas enfermidades, inclusive na fila de espera para um transplante renal, proprietário do bar Chaparral , o Butikim, que Deus o receba na sua misericórdia celestial e conforte tds familiares e amigos próximos neste momento de tanta dor!!!”

O velório será no Santa Clara, amanhã, terça-feira, de 7 às 16 horas.

Kim era queridíssimo pela cidade inteira, inclusive pelos cruzeirenses que morriam de raiva com as zoações dele.

Durante todas as edições do Festival Sabor de Bar, promovido pelo nosso jornal Sete Dias, era um dos participantes mais empolgados e o bar dele, sempre lotadíssimo, já que ele e equipe eram bons demais de serviço.

Descanse em paz, caro Kim! Obrigado pela amizade e alegria que proporcionastes a tanta gente em Sete Lagoas e região.

Na semana passada, terça-feira, 19, perdi um dos melhores amigos, de longa data: Mário Filgueiras Reis, que um dia resolveu entrar para a vida politica, seguindo os passos do pai, Hélio, como prefeito de Papagaios, bela cidade a 60 Km de Sete Lagoas, já entrando no Oeste de Minas.

Mário “furou fila”, nos deixando aos 61 anos. No editorial do Sete Dias, prestamos a nossa homenagem a ele. Vale a pena ler, para ter certeza que ainda havia e há políticos sérios no Brasil. Mário era um exemplo:

“E lá se foi uma grande liderança!

Na tarde de terça-feira, 19, as redes sociais e imprensa publicaram uma nota oficial das mais tristes da política brasileira em 2023: “É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do grande líder e prefeito de nosso município, Mário Reis Filgueiras. Neste momento de luto, expressamos nossas condolências à sua família, e aos amigos que compartilharam sua jornada. Papagaios perde não apenas um líder dedicado, mas um amigo querido”.

Assinada pela Prefeitura Municipal da vizinha Papagaios, a nota comunicava a partida de um dos homens públicos que mais honraram a política, não só da nossa região, mas de todo o Brasil. Mário era político de uma safra cada vez mais em extinção em nosso país. Competente, empenhado com afinco em tudo o que fazia e acima de tudo transparente em qualquer ato, como administrador público e em suas atividades empresariais.

Marcado pelo diálogo e coerência, conhecia o caminho das pedras para abrir portas visando benefícios públicos e investimentos privados não só para Papagaios mas para toda a região. Marcado também por ser um cumpridor de acordos, coisa raríssima na política nacional, limitou muito a sua atuação na região de Papagaios, recusando reiterados convites para se candidatar a deputado estadual e federal por nossa região. Só agora, no último ano, admitia a possiblidade de falar no assunto mais concretamente, por entender que seus acordos de apoios passados estavam cumpridos e que a vez dele poderia estar chegando.

Infelizmente quis o destino que ele nos deixasse esta semana, aos 61 anos de idade, depois da luta contra um câncer no sistema respiratório, que parecia estar resolvido.

Prefeito por cinco mandatos, transformou Papagaios, reconhecido até pelos adversários políticos como o melhor da história da cidade. Mário fazia da política uma forma de ser útil à população, sem se aproveitar do cargo para benefícios pessoais, nem permitir que auxiliares o fizessem. Graças à sua postura discreta, sem ranços e sem uso indevido da máquina pública, adquiriu respeito e admiração, se tornando quase que uma unanimidade nas atividades político/partidárias, sem inimigos e sim adversários. E mesmo assim, só no período eleitoral. Passados os pleitos, a convivência era absolutamente normal com todos.

No dia 10 de agosto, Mário Reis Filgueiras (à direita) na abertura da Exposição Lagoas do Leite, no Parque JK, ao lado de Rodrigo Nogueira (Sindicato Rural de Sete lagoas), Graça e o veterinário Lênio Ricotta do Sindicato dos Produtores de Papagaios 

https://www.setedias.com.br/noticia/editorial/110/e-la-se-foi-uma-grande-lideranca/30292


Reação ao racismo na Segunda Divisão de Minas

Minha coluna no BHAZ:

Alexandre Capela segue exemplo de Vinícius Jr. e reage contra racismo em Minas

(Foto: Divulgação)

Foi em Divinópolis, a 120 Km de Belo Horizonte, cidade que adoro, povo ótimo, mas que também tem seus imbecis. No caso, uma figura de 78 anos, que infelizmente, ainda não aprendeu nada sobre a humanidade ou a respeitar para ser respeitado. O nome nem a foto dele ainda não foram divulgados pelas autoridades policiais e judiciárias, mas estamos no aguardo.

A vítima foi corajosa e agiu com a mesma gana do Vinícius Jr. do Real Madri, que não se calou, não se cala e vai pra cima de todo e qualquer racista e racismo que ataca na Europa e em qualquer parte do mundo.
A coragem do Vinícius, de peitar essa cambada em um país de histórico ruim neste aspecto, como a Espanha, está provocando este efeito positivo, de atletas em todos os lugares, famosos ou não, de gritarem contra esta violência absurda.

Alexandre Capela ajudava o Villa Real, de Juiz de Fora, a vencer o Guarani no estádio Farião por 1 a 0, quando um infeliz da arquibancada resolveu chamá-lo de macaco e outras coisas. Imediatamente ele se dirigiu ao árbitro e ao delegado do jogo, da Federação Mineira de Futebol, que prontamente pararam a partida e agiram como deveriam.
Polícia Militar acionada, que prontamente identificou o criminoso e tomou as medidas de praxe. O Villa Real acolheu seu atleta, o Guarani de Divinópolis também pôs a boca no mundo e soltou nota de repúdio contra a agressão e tão logo tomou conhecimento, a Federação Mineira de Futebol – FMF -, se manifestou de forma veemente contra a covardia.

É por aí! Que ninguém aceite ou fique calado quando algum racista entrar em ação, em qualquer lugar!

https://bhaz.com.br/noticias/esportes/guarani-de-divinopolis-tambem-pos-a-boca-no-mundo-e-soltou-nota-de-repudio-contra-a-agressao/?fbclid=IwAR2AN8K_dHcmxL2RqicLTY36gMLc3sG3UlDt_2B3SuOoy5l2_pPlte1pRT0


São Paulo campeão. No futebol tudo é possível, mas seria terrível ver a desordem premiada

Foto: CopadoBrasil/CBF

Minha coluna no BHAZ

Seria triste ver tanta bagunça, brigas, desunião e desmandos sendo premiados com o título da Copa do Brasil 2023. Por isso e pelo conjunto da obra, o São Paulo mereceu.
Quando a bola começou rolar no Morumbi os termômetros marcavam 36,5 graus em São Paulo. É claro que os dois treinadores orientaram seus times a dosar na correria para não faltar gás quando eles mais precisassem.


Isso contribuiu para que a partida fosse mais equilibrada, até nas falhas para que o placar terminasse em 1 a 1. Aos 41 do primeiro tempo, cochilo coletivo da defesa são-paulina que facilitou a vida do Bruno Henrique para que ele abrisse o marcador.
Aos 49, Rossi, goleiro do Flamengo, cortou cruzamento socando a bola para a frente da área, facilitando para que Rodrigo Nestor acertasse um belo chute, empatando o jogo. Que seria o gol do título.
O segundo tempo foi mais corrido e sem falhas fatais, com o São Paulo sabendo conter o ímpeto do Flamengo que precisava vencer para chegar ao título.


Nenhum dos jogadores de quem se esperava fazer diferença se destacou neste aspecto. Arrascaeta teve atuação discreta e demonstrou cansaço no segundo tempo. Lucas Moura fez boa partida, mas nenhuma jogada que alterasse o placar.


Depois do jogo, a pergunta que qualquer repórter faria ao técnico Dorival Junior: “essa conquista sobre o Flamengo tem um sabor especial para você?”.
E ele, frio e humilde como sempre: “De forma alguma. Sou muito grato ao Flamengo, à sua torcida e à sua diretoria. Vivi ótimos momentos lá e ganhei títulos importantes. Hoje estou muito feliz no São Paulo e viver um momento como este não tem preço”.


Havia muita expectativa em torno da arbitragem do catarinense Braulio da Silva Machado (FIFA). Durante o jogo o Nivaldo Alves comentou aqui no blog: “Aos 22 minutos do primeiro tempo, o São Paulo já tinha 3 jogadores amarelados, inclusive os dois volantes. O Léo Pereira recebeu o amarelo, mas, fez falta para tal e não ia receber, só recebeu, porque reclamou da falta e arremessou a bola ao chão. Detalhe, o gol do Fla no primeiro tempo, Pedro domina a bola sob o olhar de um dos amarelados, que evitou o contato para não receber o segundo amarelo, na sequência gol de BH. Taí, só não vê quem não quer. Acredito ainda no São Paulo.”
Preocupação procedente, mas a arbitragem não comprometeu dessa vez e considero que teve boa atuação.
Público 63.077 torcedores para uma renda de R$ 24.520.800,00

https://bhaz.com.br/noticias/esportes/quando-a-bola-rolou-no-morumbi-os-termometros-marcavam-365-graus-em-sao-paulo/


Final da Copa do Brasil: ingredientes não faltam para que seja um jogaço

Foto: twitter.com/SaoPauloFC

Minha coluna no BHAZ

Previsão de grande jogo na final da Copa do Brasil
Ingredientes não faltam para que tenhamos uma das melhores partidas de futebol deste ano em todo o mundo.


Por mais absurdo que pareça o São Paulo nunca foi campeão da Copa do Brasil e nunca chegou tão perto. Basta um empate nesta tarde, em casa, a partir das 17 horas.
O Flamengo parece um barril de pólvora, prestes a explodir, com problemas dentro e fora de campo, porém, historicamente acostumado com este ambiente. E sempre dá voltas por cima quando se encontra em situação semelhante.


Time por time o rubro-negro carioca é melhor, mas o técnico Jorge Sampaoli não conseguiu ajustar o grupo e nem se ajustar lá dentro. Ao contrário de Dorival Junior, cuja maior virtude é criar ambiente de camaradagem e conquistar a simpatia dos seus comandados.
Jogar com o Morumbi lotado, com a vantagem do empate, é pressão total no São Paulo, que ficará no dilema: atacar e segurar o adversário no campo dele ou tentar administrar a vantagem e suportar bombardeio intenso e permanente?


Ao Flamengo não resta outra opção: tática kamicaze. Partir com tudo e correr risco de tomar gols em contra-ataques, pois só a vitória interessa.
Com nervos à flor da pele do princípio ao fim, os dois times têm jogadores que podem fazer diferença, mas o Flamengo tem mais. A saber quem estará mais inspirado e quem saberá controlar melhor a ansiedade, e os nervos.

https://bhaz.com.br/colunas/os-dois-times-tem-jogadores-que-podem-fazer-diferenca-mas-o-flamengo-tem-mais/


Atlético 1 x 0 Cuiabá, com eficiência na defesa, meio e ataque

Foto: twitter/Atlético

Minha coluna no BHAZ:

Com 100% em sua casa, Galo mostra evolução na defesa, meio e ataque

O primeiro tempo do Atlético foi muito bom, sem deixar o Cuiabá respirar, apesar do gol ter saído somente aos 41 minutos. Outra vez a tabela Hulk/Paulinho em alta velocidade funcionou e Paulinho fez seu quarto gol nas três partidas oficiais da Arena MRV.
Outras oportunidades bem claras foram desperdiçadas, mas é assim mesmo. Importante é que a criação de chances em grande quantidade voltou a acontecer, especialmente depois que Felipão passou a escalar o Pedrinho.


O sistema defensivo também melhorou muito, e passa confiança, com a formação que vem começando as partidas: Mariano, Bruno Fuchs, Maurício Lemos, Arana, Battaglia e Otávio.
Em suma, Luiz Felipe Scolari está conseguindo “encaixar” o time, que chegou aos 37 pontos e se manteve na nona posição.


Na cola do Athletico/PR na busca por vaga na Libertadores. O paranaense tem três pontos a mais e é o sexto colocado.
Paulinho também está na cola da artilharia do campeonato. Marcou seu 10º gol, três a menos que Tiquinho, do Botafogo.
Próximo jogo do Galo será contra o Internacional, sábado (30), às 21 horas em Porto Alegre.

https://bhaz.com.br/noticias/esportes/galo-chegou-a-37-pontos-entrando-na-briga-por-vaga-na-libertadores/