Blog do Chico Maia

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Empate ruim para Cruzeiro e América no Mineirão

Minha coluna no BHAZ

Foto: twitter.com/AmericaFC1912

Jogo abaixo do esperado e empate ruim para Cruzeiro e América Ambos precisavam da vitória para chegar mais perto do que almejam neste Brasileiro. O Cruzeiro para não entrar no bolo contra a zona da degola, além de aspirar vaga naa Sul-americana. O América para ainda continuar respirando na esperança de conseguir escapar do rebaixamento.

Luciano Castán abriu o placar para o Cruzeiro – Foto: twitter.com/Mineirao

O Cruzeiro começou pressionando mais e conseguiu abrir o placar aos 20 minutos, com Luciano Castán, de cabeça. O América foi pra cima e contou mais uma vez com o talento de Benítez, que marcou um belo gol, depois de uma ginga de corpo que deixou dois marcadores perdidos. O primeiro tempo ficou nisso.

No segundo, o Coelho não pode contar com Benítez, cansado. Uma perda e tanto, já que ele é o cérebro do time. Por outro lado a Raposa não estava inspirada e nenhum dos comandados do Zé Ricardo conseguiu fazer diferença. Com 30 pontos o Cruzeiro está em 12º lugar, quatro de distância do Goiás, o primeiro da zona do rebaixamento. O Coelho continua na vice lanterna, com 18 pontos, oito abaixo do Goiás, o 17º.

Foto: twitter.com/AmericaFC1912

Matheus Cavichioli teve um problema estomacal e o uruguaio Aguerre fez a sua estreia no gol americano, com boa atuação. Público presente: 44.279 para uma arrecadação de R$1.903.920,00. O Cruzeiro só volta a jogar dia 14, contra o Cuiabá, lá. O América vai ao Castelão domingo que vem, enfrentar o Fortaleza.


O Galo acordou contra o Inter a partir dos 20 do segundo tempo

Minha coluna no BHAZ

Foto: twitter.com/Atletico

Mais cedo, o Fluminense tomou de 3 a 0 do Cuiabá, lá, sem contestações. Pagou por poupar o time principal para o jogo da volta da Libertadores pela semifinal. Enquanto isso o Galo se virava para suportar o bombardeio dos reservas do Internacional no Beira Rio.
Primeiro tempo da pior qualidade, com os reservas do Colorado gaúcho tomando conta com quase 70% de posse de bola.


Veio o segundo tempo e o panorama começou mudar quando as mexidas do Felipão começaram surtir efeito: Igor Gomes no lugar de Pedrinho que não estava bem e a mudança tática. Segundo o próprio treinador do Galo, ele passou a usar o sistema que o Coudet utilizava com mais frequência no Atlético: o 4-1-3-2: “Vimos que não pararíamos o ímpeto do Internacional com aquele esquema. A bola estava queimando no nosso pé. A equipe deslanchou quando o Edenilson foi para a lateral. Ganhamos no sistema do Coudet (4-1-3-2). Vamos aproveitando os jogadores em alguns sistemas que eles já jogaram. Vou me adaptando aos atletas, e eles à minha forma de trabalhar”


Pode ter sido, porém o Everson fez duas defesas espetaculares e Hulk voltou a marcar em lance de genialidade dele, de bicicleta, aos 27 minutos.
No desespero o Inter nervoso, Dalbert errou uma cobrança de lateral e deu presente para que Igor Gomes fizesse 2 a 0.


Com a vitória o Atlético chegou 40 pontos, oitavo lugar, mesma pontuação do Athletico/PR, que é o sétimo e que tem clássico hoje contra o Coritiba no Couto Pereira.
O Internacional numa situação interessante: tem grandes chances de se tornar finalista da Libertadores, quarta-feira, contra o Fluminense, e luta para não entrar na zona de rebaixamento no Brasileiro: está na 14ª posição, 29 pontos e pode ser ultrapassado por Goiás (26) e Vasco (26) Goiás nessa 25ª rodada.
Seu próximo jogo, o Grêmio, no Beira-Rio. O Galo vai pegar o Coritiba, na Arena, domingo, 18h30.

Igor Gomes fez diferença na substituição a Pedrinho no segundo tempo – Foto: twitter.com/Atletico


Inter x Galo: estilos e situações diferentes esta noite

Foto: twitter.com/Atlético

Minha coluna no BHAZ: Confronto Coudet x Felipão no Beira Rio, hoje, promete

Atlético e Internacional deverão fazer um belo jogo pela 25ª rodada do Brasileiro. Os treinadores com estilos de jogo diferentes e times em situação também muito diferentes esta noite, 21 horas, em Porto Alegre.


O Inter poupará seus principais jogadores, pensando no jogo da volta contra o Fluminense pela semifinal da Libertadores. Mas precisa pontuar, pois está na 14ª posição no campeonato com 29 pontos, apenas quatro acima da zona do rebaixamento.
O Galo vai com o que tem de melhor e está na briga para chegar à faixa de classificação para a Libertadores, com 37 pontos, na nona posição.


As prováveis escalações:
Inter: Keiller, Rômulo, Igor Gomes, Nico Hernández e Dalbert; Gabriel; Campanharo, Bruno Henrique e Gabriel Barros; Lucca e Luiz Adriano.

Atlético: Everson, Mariano, Bruno Fuchs, Lemos e Arana; Battaglia e Edenilson; Pavón, Pedrinho e Paulinho; Hulk.

Arbitragem: Ramon Abatti Abel (Fifa-SC), auxiliado por Luanderson Lima dos Santos (Fifa-BA) e Alex dos Santos (SC).
VAR: Rodrigo Ferreira do Amaral (Fifa-SP)

Interessante é que o Internacional oferece opção de ingresso até por R$ 10 para a sua torcida (sócio Academia do Povo). Para esta partida o mais caro custa R$ 160, chamado por eles de cadeira locada.

twitter.com/SCInternacional


E a batida do Jemerson, hein!?

Minha coluna no BHAZ

Situação faz lembrar Galo dos anos 1990
Qualquer atleta profissional precisa estar no seu melhor estado de saúde para exercer a profissão e dar o devido retorno à instituição que o contrata. Sua vida particular passa a interessar ao público, quando ele não está rendendo o que se espera dele e se envolve em problemas de ordem pública.


Em grande parte dos anos 1990 o Atlético tinha jogadores famosos, montava bons times “no papel”, mas que matava a torcida de raiva. Jogadores que não se cuidavam no dia a dia, tinham até futebol, mas não tinham condição física para aguentar os adversários quando a bola rolava.


No futebol cada dia mais competitivo como nos tempos atuais, quem estiver melhor preparado fisicamente tende a vencer, principalmente quando o jogo se aproxima do fim. Nos esportes coletivos, se uma peça não fizer a parte dela, o time todo vai penar.


Naqueles terríveis anos 1990 o Galo perdia ou empatava jogos inacreditáveis e muitas vezes a culpa caía nos preparadores físicos ou departamento médico, que não tinham culpa nenhuma, já que o problema era o comportamento nada profissional de vários jogadores.


Me lembrei disso ao ouvir a notícia de que o zagueiro Jemerson bateu o carro numa árvore às 5 da manhã de hoje, chegando em casa no condomínio onde mora em Lagoa Santa.
Ninguém sabe ainda, oficialmente, o que aconteceu. Então, não estamos fazendo nenhum pré-julgamento. Em princípio a assessoria do jogador informou que um amigo dirigia o carro, mas depois admitiu que era o próprio.


Nos anos 1990 a diretoria do Atlético tentava blindar os jogadores, passava a mão na cabeça e costumava acusar a imprensa de estar fazendo “onda”, ou que o repórter A, B ou C, seria cruzeirense e estava a serviço do “outro lado da lagoa”, tentando tumultuar o ambiente do Galo.
Tempos em que o Cruzeiro ganhava tudo.

https://bhaz.com.br/noticias/esportes/e-o-jemerson-hein-situacao-faz-lembrar-galo-dos-anos-1990/


Fluminense 2 x 2 Internacional. Grande jogo. Valeu o ingresso!

Muita raça, muita qualidade técnica, muita intensidade, muitos gols válidos e anulados, muita estratégia de ambos os lados, arbitragem competente e um Maracanã lotado: 67.515.
Os times de Eduardo Coudet e Fernando Diniz jogaram demais e os dois treinadores também deram show.


Alguns jogadores se destacaram pela qualidade técnica superior, como Fábio, Nino, Marcelo, Cano e Arias pelo Fluminense; Gabriel Mercado, Enner Valencia, Alan Patrick e Aranguiz pelo Inter. Os demais pela determinação.


Trio de arbitragem e VAR, todos argentinos, comandados pelo apitador principal Darío Herrera.
O lateral Samuel Xavier abusou da vontade e foi expulso depois de tomar dois cartões amarelos. Aos 44 do primeiro tempo. Quase liquidou com o Fluminense já que o Inter soube se aproveitar dessa vantagem numérica no segundo tempo.


No intervalo Fernando Diniz não pensou duas vezes e fez logo três mexidas: sairam Ganso, Felipe Melo e John Kennedy para as entradas de Marlon, Alexsander e Guga.
O empate ficou de bom tamanho. O jogo da volta, no Beira Rio, também deverá ser ótimo.

Muita raça, muita qualidade técnica, muita intensidade, muitos gols válidos e anulados, muita estratégia de ambos os lados, arbitragem competente e um Maracanã lotado: 67.515.
Os times de Eduardo Coudet e Fernando Diniz jogaram demais e os dois treinadores também deram show.
Alguns jogadores se destacaram pela qualidade técnica superior, como Fábio, Nino, Marcelo, Cano e Arias pelo Fluminense; Gabriel Mercado, Enner Valencia, Alan Patrick e Aranguiz pelo Inter. Os demais pela determinação.
Trio de arbitragem e VAR, todos argentinos, comandados pelo apitador principal Darío Herrera.
O lateral Samuel Xavier abusou da vontade e foi expulso depois de tomar dois cartões amarelos. Aos 44 do primeiro tempo. Quase liquidou com o Fluminense já que o Inter soube se aproveitar dessa vantagem numérica no segundo tempo.
No intervalo Fernando Diniz não pensou duas vezes e fez logo três mexidas: sairam Ganso, Felipe Melo e John Kennedy para as entradas de Marlon, Alexsander e Guga.
O empate ficou de bom tamanho. O jogo da volta, no Beira Rio, também deverá ser ótimo.


Impressionante a “boa vontade” da arbitragem com o Corinthians. Agora contra o Fortaleza

Minha coluna no BHAZ

A absurda “boa vontade” das arbitragens com o Corinthians e outro

O jornalista Milton Neves estava revoltado no comentário dele esta manhã na BandNews FM 89,5. Dizia que é preciso um basta no favorecimento absurdo a Corinthians e Flamengo pelas arbitragens.
No título dessa coluna eu escrevi “Boa vontade”, para não dizer coisa pior, mas é realmente impressionante como estes times são historicamente beneficiados. Continua viva na memória a ajuda que o “Timão” teve semana passada contra o Grêmio naquele 4 x 4 pelo Brasileiro, quando teve um pênalti não marcado contra ele.

No jogo de ida da semifinal da Sul-Americana, no Itaquerão, ontem, o soprador de apito uruguaio Esteban Ostojich anulou o gol do Fortaleza, achando que houve falta no Fábio Santos. Felizmente o VAR evitou que o time cearense fosse prejudicado. Isso foi aos 21 minutos. Aos 33 Bruno Pacheco sofreu entrada dura de Gil, pênalti, mas o uruguaio mandou tocar e o VAR nem deu bola. Aos 42, Marinho entrou na área corintiana em velocidade e tomou um carrinho do Fábio Santos. Como o atacante é famoso por cavar penalidades, nem o árbitro nem o VAR deram atenção. Mas pelo menos o VAR deveria ter sido acionado.

O jogo terminou 1 a 1 e a decisão será no Castelão na semana que vem.
Depois da partida, o vice-presidente do Fortaleza, Alex Santiago, se manifestou bravo, falando em tomar medidas “cabíveis”:
__ Não nos calaremos, torcedor! As medidas que estão ao alcance do clube serão devidamente adotadas…

Aí eu pergunto: que medidas senhor Alex? Contra quem? Vai adiantar o quê?

Como dizia o Dr. Alcy Álvares Nogueira, que foi um grande presidente da Federação Mineira de Futebol nos anos 1980:
__ Assunto para as calendas gregas!

Ou seja, vai dar em nada. Vergonha, que só liquida com a credibilidade do nosso futebol.

Segundo o professor Sérgio Nogueira, calendas “… é adiar a solução de alguma coisa para um tempo que nunca há de vir”. Calendas (daí o calendário) era o primeiro dia de cada mês no calendário romano..”

https://bhaz.com.br/colunas/historicamente-corinthians-e-flamengo-sao-constantemente-beneficiados/


Euler, o “Filho do Vento”, diplomado e pronto para se tornar treinador

Minha coluna no BHAZ:

Foto: @BrenoGalante

Euler, o “Filho do Vento”, pronto para o mercado de treinadores

No dia 28 de dezembro de 2019 recebi esta foto do advogado Paulo Ramiz Lasmar, um dos personagens mais importantes na recuperação do América, especialmente no pós-rebaixamento para a segunda divisão estadual.

Com a seguinte mensagem: “Eu, Euler e meu filho Arthur. Euler hoje reside em Gandia, sul da Espanha e treina o time da cidade. Ele está fazendo o curso de técnico de futebol ministrado pela UEFA/FIFA. São 3 períodos e ele já está no segundo. Concluído o terceiro ele estará apto para treinar qualquer clube no mundo. Nenhum treinador do Brasil hoje tem condições de trabalhar em clubes europeus, pois esta certificação é obrigatória.”

Dia primeiro de janeiro de 2020, escrevi em meu blog: “No Brasil é comum jogador parar com a bola num dia e se tornar dirigente ou treinador do clube no dia seguinte. O paternalismo e semi-amadorismo existentes por aqui transformam a maioria dos clubes uma espécie de casa de caridade. Sujeito se machuca, vira dirigente ou técnico, tendo ou não capacidade para a nova missão. Mesmo se não houver vaga na comissão técnica ou no staff diretivo, dá-se um jeito, tipo nas antigas estatais do país.’

Sempre muito dedicado e sério, dentro e fora dos gramados, em março de 2021, Euler estava diplomado.

Hoje o repórter Breno Galante postou na página dele no twitter: @BrenoGalante “@Atletico segue sem técnico no sub-20.Quem sabe não seria hora de uma oportunidade ao Euller “O filho do vento”. O ex-jogador já fez vários cursos, UEFA A, Pro Espanha, CBF Licença A e está em busca de oportunidade. Euller foi técnico do Safor C. F. da Cidade de Gandia na Espanha.

E eu comentei: Muito bem lembrado caro @BrenoGalante! Está se preparando há um bom tempo, além de ter trabalhado com alguns dos melhores treinadores da história, como Telê Santana, por exemplo!

A propósito, sobre a cidade de Candia: com seus 70 mil habitantes: é uma cidade praiana, que tem na Cultura um dos principais atrativos turísticos. Fica a 69 Km de Valência, 412 Km de Madri e a 419 Km de Barcelona.

Que Euler seja muito feliz como treinador, assim como foi como atacante.


Felipe Conceição revela ambiente ruim e armação para derrubá-lo no Cruzeiro

Foto: www.cruzeiro.com.br

Minha coluna no BHAZ:

Dois anos depois, Felipe Conceição revela péssimo ambiente que atrapalhava o Cruzeiro

Entrevistado pelo jornalista Thiago Felipe, de Volta Redonda, no programa Resenha com TF, no YouTube, o técnico que fez sucesso no América e que foi uma das apostas do Cruzeiro para retornar à Série A em 2021, confirmou o que era falado por quem conhecia os subterrâneos da Toca da Raposa, naqueles anos tenebrosos do rebaixamento e presença na Série B: o ambiente era péssimo entre jogadores e diretoria. Clima de “trairagem”, com direito a armação de jogador com dirigentes para derrubar o treinador.
Algumas frases do Conceição, que aprovou a dispensa geral que o Ronaldo fez, logo que assumiu o clube:


_ “O Ronaldo fez bem de limpar. Quando estou na reta final do Estadual, tenho uma reunião com o presidente, Sérgio Santos Rodrigues, e com diretores e falo que precisava limpar. _ O Sóbis e o Marcelo Moreno eram pra sair. O Manoel, que veio para o Fluminense, era para sair. Não porque eram ruins, mas o Cruzeiro, naquele momento, tinha que ter um outro perfil de atleta. Com fome, querendo levar o clube pra Série A…


__ O Sóbis saiu reclamando da substituição (na derrota de 4 a 3 para o CRB). Ali já era um ‘tira o Felipe’, mas por outros interesses. É tanto problema dentro do clube que, querendo fazer a coisa certa, você acaba se tornando um problema. O Sóbis foi usado para fazer aquilo, você sente. No jogo seguinte, não permiti a indisciplina, o deixei no banco e caí. Você percebe que é pra te tirar, isso acontece no futebol. Mas o contexto era muito ruim, estava na cara que ia acontecer…”

No dia da apresentação na Toca da Raposa, pelo diretor de futebol André Mazzuco (esq.) e presidente Sérgio Santos Rodrigues – Foto: www.cruzeiro.com.br


“Esse problema do Sóbis é a ponta do iceberg. É só ver uma entrevista dele falando que fez três acordos com o Cruzeiro e não recebeu. Que o presidente da época prometeu num sei o quê e não cumpria. __Por que o Cruzeiro mandou o Fábio embora, por que o Ronaldo tirou o Fábio? Tinha que tirar. Fábio é meu amigo, jogamos juntos na Seleção Sub-20, mas não era para ele estar mais no Cruzeiro. Já passou tata coisa ruim lá dentro, que ele não merece, não tinha mais cabeça. O Cruzeiro tinha que virar a página, o Ronaldo fez bem em limpar. Precisava limpar… Às vezes, os atletas são usados por isso, ou se deixam levar para isso (demitir o treinador). O contexto foi muito ruim no clube, culminou nisso. Antes disso acontecer, o presidente do Guarani me ligou e disse: “Volta para cá, você vai cair aí”. Eu tinha acabado de ganhar o clássico, e ele falou: “Você não vai ficar, já me falaram que vão te derrubar, porque você está atrapalhando muitas coisas que querem fazer”. Eu falei: “Presidente, eu sei, estou sentindo, mas não vou pedir para ir embora, por respeito à torcida e ao clube”. Depois, me mandaram embora. Coisas do futebol…

A entrevista completa, no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=UKcr9RkplwU


Que vergonha as falas do América depois da derrota para o Vasco

Foto: Leandro Amorim/@VascodaGama)

Minha coluna n BHAZ:

Situação do América é crítica, porém, por sua própria culpa

O América massacrou o Vasco no primeiro tempo mas não conseguiu fazer gols. O goleiro vascaíno Leo Jardim pegou tudo. Num dos últimos lances, aos 47 minutos, o zagueiro Maidana, numa jogada muito rápida, acertou uma cotovelada no rosto do Vegetti e foi flagrado pelo VAR, tomando cartão vermelho. Apenas mais uma dentre várias lambanças do Maidana com a camisa do Coelho.

Veio o intervalo e na volta, quem mandou no jogo foi o Vasco, que se aproveitou de estar com um jogador a mais. Aos 45 minutos Jair fez o gol da vitória cruzmaltina, que com este resultado saiu da zona do rebaixamento, depois de 17 rodadas.

Após o jogo, ainda no gramado, o capitão americano Juninho deu entrevista dizendo que “o Vasco não cai”, porque “vão tirá-lo” da zona da degola.  No vestiário, em entrevista coletiva, Marcus Salum disse que há uma “Operação Salva-Vasco” em andamento.

Que vergonha as falas do Capitão e do comandante geral do futebol do América. Deveriam era reconhecer as contratações ruins feitas para esta temporada que resultaram num time impotente, que está na iminência de ser rebaixado por causa de seus próprios erros.

Ao contrário do América, o Vasco mudou o treinador e contratou bons jogadores para reagir e sair da zona do rebaixamento. O time vem crescendo a cada partida.

Mais essa derrota em casa é apenas mais um capítulo, jogo a jogo, desse iminente rebaixamento. Depois dos 0 x 2 para o Bragantino na rodada anterior, o americano Otávio Di Toledo, do Alterosa Esportes (TV Alterosa), reclamava e punha o dedo da ferida:

@otavioditoledo “Muito perto da Segunda Divisão. Depois do jogo de ontem, infelizmente, não posso ter outra análise. Pior do que perder, foi o futebol apresentado: o América foi dominado pelo mediano Bragantino e não teve nenhuma reação. Fruto de erros sucessivos da diretoria.”

O argentino Ramon Diaz, técnico vitorioso que o Vasco buscou para tirar o time do rebaixamento (Foto: Leandro Amorim/@VascodaGama)

https://bhaz.com.br/noticias/esportes/o-vasco-se-aproveitou-de-jogar-com-um-a-mais-em-todo-o-segundo-tempo/


E lá se foram dois grandes atleticanos: Mário, de Papagaios, e Kim da Gamela, de Sete Lagoas

No dia 10 de agosto, Mário Reis Filgueiras (à direita) na abertura da Exposição Lagoas do Leite, no Parque JK, ao lado de Rodrigo Nogueira (Sindicato Rural de Sete lagoas), Graça e o veterinário Lênio Ricotta do Sindicato dos Produtores de Papagaios 

Infelizmente, vários amigos de Sete Lagoas ligaram de manhã para informar que o Kim tinha morrido. Na verdade, descansou, já que vinha lutando contra problemas sérios de saúde. O primeiro a ligar foi o jornalista Renato Alexandre, depois o João Paulo da Absolut Nutrition. Mais tarde o radialista Edvar Gamela, que inclusive escreveu: “É com imensa tristeza que fui informado do falecimento de um dos mais aguerridos atleticanos de Sete Lagoas, estava doente já há muito tempo e com algumas enfermidades, inclusive na fila de espera para um transplante renal, proprietário do bar Chaparral , o Butikim, que Deus o receba na sua misericórdia celestial e conforte tds familiares e amigos próximos neste momento de tanta dor!!!”

O velório será no Santa Clara, amanhã, terça-feira, de 7 às 16 horas.

Kim era queridíssimo pela cidade inteira, inclusive pelos cruzeirenses que morriam de raiva com as zoações dele.

Durante todas as edições do Festival Sabor de Bar, promovido pelo nosso jornal Sete Dias, era um dos participantes mais empolgados e o bar dele, sempre lotadíssimo, já que ele e equipe eram bons demais de serviço.

Descanse em paz, caro Kim! Obrigado pela amizade e alegria que proporcionastes a tanta gente em Sete Lagoas e região.

Na semana passada, terça-feira, 19, perdi um dos melhores amigos, de longa data: Mário Filgueiras Reis, que um dia resolveu entrar para a vida politica, seguindo os passos do pai, Hélio, como prefeito de Papagaios, bela cidade a 60 Km de Sete Lagoas, já entrando no Oeste de Minas.

Mário “furou fila”, nos deixando aos 61 anos. No editorial do Sete Dias, prestamos a nossa homenagem a ele. Vale a pena ler, para ter certeza que ainda havia e há políticos sérios no Brasil. Mário era um exemplo:

“E lá se foi uma grande liderança!

Na tarde de terça-feira, 19, as redes sociais e imprensa publicaram uma nota oficial das mais tristes da política brasileira em 2023: “É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do grande líder e prefeito de nosso município, Mário Reis Filgueiras. Neste momento de luto, expressamos nossas condolências à sua família, e aos amigos que compartilharam sua jornada. Papagaios perde não apenas um líder dedicado, mas um amigo querido”.

Assinada pela Prefeitura Municipal da vizinha Papagaios, a nota comunicava a partida de um dos homens públicos que mais honraram a política, não só da nossa região, mas de todo o Brasil. Mário era político de uma safra cada vez mais em extinção em nosso país. Competente, empenhado com afinco em tudo o que fazia e acima de tudo transparente em qualquer ato, como administrador público e em suas atividades empresariais.

Marcado pelo diálogo e coerência, conhecia o caminho das pedras para abrir portas visando benefícios públicos e investimentos privados não só para Papagaios mas para toda a região. Marcado também por ser um cumpridor de acordos, coisa raríssima na política nacional, limitou muito a sua atuação na região de Papagaios, recusando reiterados convites para se candidatar a deputado estadual e federal por nossa região. Só agora, no último ano, admitia a possiblidade de falar no assunto mais concretamente, por entender que seus acordos de apoios passados estavam cumpridos e que a vez dele poderia estar chegando.

Infelizmente quis o destino que ele nos deixasse esta semana, aos 61 anos de idade, depois da luta contra um câncer no sistema respiratório, que parecia estar resolvido.

Prefeito por cinco mandatos, transformou Papagaios, reconhecido até pelos adversários políticos como o melhor da história da cidade. Mário fazia da política uma forma de ser útil à população, sem se aproveitar do cargo para benefícios pessoais, nem permitir que auxiliares o fizessem. Graças à sua postura discreta, sem ranços e sem uso indevido da máquina pública, adquiriu respeito e admiração, se tornando quase que uma unanimidade nas atividades político/partidárias, sem inimigos e sim adversários. E mesmo assim, só no período eleitoral. Passados os pleitos, a convivência era absolutamente normal com todos.

No dia 10 de agosto, Mário Reis Filgueiras (à direita) na abertura da Exposição Lagoas do Leite, no Parque JK, ao lado de Rodrigo Nogueira (Sindicato Rural de Sete lagoas), Graça e o veterinário Lênio Ricotta do Sindicato dos Produtores de Papagaios 

https://www.setedias.com.br/noticia/editorial/110/e-la-se-foi-uma-grande-lideranca/30292