Blog do Chico Maia

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A queda do Felipão e o dilema da diretoria do Atlético, se demitia antes ou depois da final. Antes ou no início do Brasileiro?

Foto: fcdlmg.org.br/palestra-com-luiz-felipe-scolari

Minha coluna no BHAZ:

Eu tinha acabado de postar aqui, quando a Itatiaia informou: “O Atlético decidiu, na manhã desta quarta-feira (20), demitir Luiz Felipe Scolari. Ele estava no comando do Galo desde junho de 2023, quando substituiu Eduardo Coudet. O treinador gaúcho tinha contrato até o fim de 2024.

Haverá uma reunião na manhã desta quarta-feira (20) para comunicar o técnico da decisão. O presidente Sérgio Coelho estará na Cidade do Galo para ter a conversa com Scolari.” www.itatiaia.com.br/esportes/futebol/atletico/2024/03/20/atletico-decide-demitir-o-tecnico-felipao

A rádio pertence ao mesmo dono do Atlético, portanto, Felipão já era! Menos mal!

A “sinuca de bico” da diretoria do Atlético para demitir Felipão

Quem joga sinuca sabe, para quem não joga, o Ciberdúvidas da Língua Portuguesa informa: ‘Sinuca de bico ocorre quando a bola com que se joga fica encostada à caçapa, sem ângulo para bater nas outras bolas. É uma metáfora consagrada que define uma situação sem saída’. E ‘sinuca’ é o aportuguesamento da palavra inglesa «snooker» – (www.ciberduvidas.iscte-iul.pt).

Mandar o técnico embora antes da final do Mineiro e ficar com a culpa caso o time perca o campeonato para o Cruzeiro ou mandar depois da final?

Mas, e se o time for campeão e gerar de novo aquele efeito da reta final do Brasileiro 2023, quando o time ganhou até do Flamengo, no Rio, e muita gente se iludiu achando que Felipão tinha, finalmente, encontrado a fórmula?

Neste caso, vai mandar embora o técnico campeão do “importantíssimo” campeonato estadual com o Brasileiro começando?

Certamente, mesmo se for campeão, o time vai continuar jogando pouco ou nada, do jeito que está. Daí algumas rodadas a demissão será inevitável com mais uma “troca de pneu com o carro em movimento”, e mais um ano perdido.

Aí vem outra questão levantada por incontáveis pessoas: quem seria o substituto do Felipão? Para o pavor de muitos atleticanos, comenta-se nas hostes da cartolagem do Galo, que Mano Menezes está entre os primeiros da fila, se não for o primeiro, só esperando o telefone tocar.

Por falar em Luiz Felipe Scolari, ele foi palestrante no encerramento da 11 ª edição do Encontro de Presidentes da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas – FDCL-MG, em Tiradentes, para falar sobre “superação”.

No encerramento, ele usou uma dessas manjadas frases motivacionais, que ele mesmo deveria aplicar no time que comanda, ou a diretoria do Galo aplicar para o caso dele atualmente: “Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo, um dia podem não dar. Tenha sempre planos de contingência, prepare alternativas para as situações imprevistas, analise as possibilidades de erro e prepare-se. Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir”. 

Para quem se animar, o resumo da palestra dele está neste release do site da FDCL-MG

“Palestra com Luiz Felipe Scolari encerra programação do 11º EDP”

Felipão não imaginava que a batata dele já estava assada. Foto do encerramento da palestra, ontem, em Tiradentes para os presidentes das CDLs de Minas. (Foto: Foto: fcdlmg.org.br/palestra-com-luiz-felipe-scolari)

https://fcdlmg.org.br/palestra-com-luiz-felipe-scolari-encerra-programacao-do-11o-edp/


Quem gosta de rádio vai adorar este artigo

Imagem: divulgação

Senhoras e senhores, sou apaixonado pelo rádio, desde criança, como ouvinte. Depois, como repórter e comentarista. E de uns anos para cá, até colecionando aparelhos, de todos os tipos e tamanhos. Profissionalmente, meu maior prazer, mas dentro das possibilidades, já que, infelizmente, não dá pra viver só do rádio.

Desde o fim de fevereiro estou para postar para vocês essa maravilha de artigo do grande publicitário e homem de marketing, Washington Olivetto, na coluna dele no O Globo. Confiram:

“Eu sou AM”

Sou leitor e fã de carteirinha do Joaquim Ferreira dos Santos. Gosto da sua intimidade com a cultura popular e da naturalidade com que ele vai da Vila da Penha, onde nasceu Romário, à Round Table do hotel Algonquin, em Nova York, onde reinava Dorothy Parker. Adoro seu senso de humor. Joaquim escreve para o leitor sorrir; não para o leitor gargalhar.

Todas as segundas-feiras, suas crônicas são minha primeira leitura, e elas normalmente só me dão alegrias. Mas outro dia uma delas me provocou nostalgia. Foi aquela em que Joaquim comentava o fim das rádios AM. Devo a maior parte da minha formação às rádios populares. Foi por meio delas que aprendi muito, do pouco que sei.

EU SOU AM – No dia 2 de fevereiro de 2002, quando — depois de 53 dias trancado dentro de um minúsculo cativeiro — terminou o sequestro que sofri no dia 11 de dezembro de 2001, para não virar eterna pauta da imprensa quando surgisse esse tema, resolvi fazer uma entrevista coletiva, encerrando o assunto.

Nessa coletiva, um jornalista me perguntou se eu imaginava que um dia poderia ser sequestrado, e eu respondi que não. Ele insistiu perguntando por quê, e eu respondi: — Porque eu sou AM.

A verdade é que, apesar de sócio de uma bem-sucedida agência de publicidade, eu sempre me senti alguém mais ligado ao povão que ao mundo empresarial.

NA ERA DO RÁDIO – Fui formado pelas rádios desde menino, decorando as canções das paradas de sucesso do Enzo de Almeida Passos, ouvindo os programas esportivos comandados pelo Braga Jr., acompanhando o enredo das radionovelas da Ivani Ribeiro, aprendendo sobre horóscopos com o Omar Cardoso e seguindo o Correspondente Musical, do Hélio Ribeiro.

Líder de audiência, Hélio traduzia para o português as canções que tocava em inglês, francês, espanhol e italiano e, de vez em quando, com seu vozeirão grave, dava lições de moral nos ouvintes. Fez sucesso durante anos, a ponto de inspirar o personagem Roberval Taylor, criado e interpretado pelo Chico Anysio.

Quando entrei na adolescência, por causa da minha paixão pelo rádio, ganhei do meu pai um Transglobe da Philco, famoso por sua potência, que pegava o mundo inteiro em ondas curtas. Foi quando eu, um garoto tipicamente paulistano, comecei a ouvir as rádios do Rio de Janeiro e a me enturmar com a cultura carioca. Ouvia principalmente os programas de samba do Adelzon Alves na Rádio Globo e os rock and roll do Big Boy na Mundial. Hello, crazy people!!!

PROXIMIDADE – Dessa época em diante, com o passar do tempo e devido à minha profissão, acabei ficando amigo de várias grandes figuras do rádio, como o próprio Hélio Ribeiro, que falava de mim em seu programa diariamente e me visitava com frequência na agência. O Osmar Santos me levava para assistir e comentar os jogos do Corinthians narrados por ele nas suas cabines do Pacaembu e do Morumbi.

E o brilhante Ricardo Boechat, que conheci fazendo bom jornalismo impresso, mas que se consagrou mesmo fazendo rádio. O velho e bom rádio tradicional, que não desapareceu com o aparecimento da televisão, nem perdeu espaço com o surgimento da internet e continua mais atual do que nunca.

Em 2022, na Inglaterra, o rádio foi eleito pela revista Campaign o veículo de comunicação do ano. Por falar em veículo e em comunicação, devo ao rádio boa parte de meus aprendizados como criador de publicidade.

ANÚNCIO DE RÁDIO – Quando comecei a trabalhar, aos 18 anos, a primeira agência onde consegui emprego era pequena e não tinha clientes grandes, os que faziam comerciais de televisão. Nossos clientes faziam alguns folhetos, pequenos anúncios de jornal, algumas páginas de revista e, principalmente, spots e jingles de rádio.

Foi criando para rádio que aprendi que você conta com um patrimônio único, a imaginação do ouvinte. Você entra com o áudio, e o ouvinte com o visual. Como a imaginação de qualquer pessoa é mais rica que o mais espetacular cenário que um Steven Spielberg possa produzir, o trabalho criativo no rádio não tem limites.

Como não tem limites a capacidade do Joaquim Ferreira dos Santos de mexer com a memória de seus leitores.


E lá se foi o Mestre José Augusto Faria de Sousa! Sousa com “S”!

José Augusto Faria de Sousa, em foto feita por mim em 2022

Administrador e advogado brilhante, porém seus maiores prazeres eram a prosa, a escrita, a poesia e o futebol. Óbvio que, depois da família, a esposa Rosália, as filhas Juliana e Letícia os filhos Rodrigo e Eduardo, genros, noras, netos e bisnetos.


Foi Secretário de Cultura e Administração de Sete Lagoas, especialista em Guimarães Rosa, membro das Academias Cordisburguense e Sete-lagona de Letras, depois de ter sido agente do IAPI e bancário (Banco Real).
Uma figura humana fantástica, intelectual e popular. Quando apresentado a alguém, fazia questão de lembrar que o seu Sousa era com “S”.


Exerceu tudo intensamente, com excelência, em detalhes, até poucas semanas antes de nos deixar, na manhã desta segunda-feira, 18 de março, aos 89 anos de idade. Completaria 90 em outubro.

Com vários problemas de saúde se acumulando nos últimos anos, dava um jeito de desviar de todas as dificuldades de visão e locomoção para continuar escrevendo seus ótimos livros e artigos para a imprensa de Sete Lagoas e da sua Curvelo, onde foi registrado, pois a sua cidade de nascimento é Joaquim Felício (125 Km mais ao Norte de Curvelo), 300 Km de Belo Horizonte.

Viúvo da D. Rosália desde o ano 2000, sempre apoiado em todos os aspectos pela companheira dos últimos anos, a encantadora Ilza Gontijo.


Grande comentarista esportivo da Rádio Cultura de Sete Lagoas nos anos 1950/60/70, tempos em que a cidade tinha dois dos mais fortes times de Minas, o Democrata e o Bela Vista.
Não tive a honra de trabalhar com ele, mas aprendi muito com seus ensinamentos, já que tive o privilégio de conhece-lo, logo quando comecei a carreira na própria Cultura e no Jornal do Centro de Minas, quando eu tinha 11 anos de idade.


Quando lancei o SETE DIAS, há 32 anos, era a ele a quem eu recorria para escrever sobre determinados assuntos da cidade, não só futebol. Se morria alguém que merecesse uma homenagem, ele mesmo ligava, informando que o artigo já estava pronto.


Avesso à mentira e à hipocrisia, características de tantos sete-lagoanos (verdade verdadeira) “Zé Augusto” falava e escrevia o que pensava. Certo dia, me encontrei com ele na Banca da Marília (nas margens da Lagoa Paulino) e comentei:
_ Morreu “fulano”, né? (uma ex-autoridade pública da cidade) e ele frio, respondeu: É! E aí? Vai escrever sobre ele? _ Ora, Maia! De jeito nenhum. Não minto para os meus leitores. Eu teria que falar a verdade sobre o cidadão e magoaria muita gente próxima ele, de quem gosto muito. Aquilo era um crápula. Péssimo profissional, péssimo pai de família, uma pessoa nefasta.
Nessa, vou ficar te devendo!

O SETE DIAS registrou em nota sucinta, num rodapé, a morte do “fulano”.

Sempre atento a tudo e a todos da cidade, o Zé Augusto foi um dos responsáveis por uma das maiores gafes que eu e o SETE DIAS cometemos na vida. “Matamos” um dos maiores dirigentes de futebol da história da cidade, o Jaime Pereira dos Santos, um mito do Democrata Jacaré, que já idoso, estava afastado de tudo e morava em distrito da sua cidade natal, Santana de Pirapama, a 80 Km de Sete Lagoas.


Jaime estava muito mal de saúde, internado no Hospital Nossa Senhora das Graças em Sete Lagoas. O Zé Augusto, fora informado de que ele tinha morrido. Me ligou, alertando que o jornal deveria fazer uma grande reportagem/homenagem sobre ele, pois era alguém que merecia muito o reconhecimento pelo que fez pelo Democrata. E assim foi feito, mas a nossa equipe não apurou a “causa mortis” nem o horário do enterro e tacamos na manchete: ‘Morre Jaime Pereira dos Santos, pedaço da história do Democrata”. Capa do jornal e a vida dele destrinchada, com depoimentos de amigos, dirigentes e ex-jogadores com quem ele trabalhara.


Tão logo o jornal foi para as bancas e assinantes, o telefone não parava de tocar: “Jaime não morreu; teve alta e foi se recuperar na fazenda do irmão, Aberlado, em Santana do Pirapama”.
Vixe! Ainda bem que ainda estávamos na era do celular.
Mas a notícia foi longe. Alguém da cidade ligou para o Orlando José, que apresentava o ‘Tiro de Meta’, da Itatiaia. Amigo do Jaime, o Orlando informou e lamentou várias vezes a ‘morte’ do ex-dirigente do Jacaré, “noticiada pelo principal jornal de Sete Lagoas”. O Orlando era e continua sendo meu amigo também, e encheu a bola do jornal.


Às 7h30, sem graça, o Zé Augusto me liga dizendo:
__ Maia, a Rosália pediu pra te chamar para um café aqui em casa, sem direito a recusas, pois ela precisa falar comigo e com você, juntos.

Cheguei, mal me ajeitei na mesa e a D. Rosália começou a bronca, cobrando mais seriedade antes de publicar alguma coisa tão séria, das consequências de uma notícia dessas etecetera, etecetera e etecetera e tal. No fim, deu a ordem:
__ Já falei pro José Augusto que você e ele têm a obrigação de ir visitar o Jaime, que já está na casa do irmão dele, para pedir desculpas. De preferência, hoje ainda!

E lá fomos, eu e a minha fonte acima de qualquer suspeita, cumprir a ordem da D. Rosália e procurar o Jaime. Feliz demais da conta, ele nos recebeu com um forte abraço, dizendo que fizemos um favor a ele, pois não sabia que era tão querido e as visitas e telefonemas não paravam de chegar.
Morreu quase 10 anos depois.
E a vida que seguiu!

Feliz com o mal entendido, já que o mundo do futebol voltou a se lembrar dele, Jaime Pereira dos Santos nos recebeu com largo sorriso e a simpatia de sempre – Fotos SETEDIAS/arquivo pessoal

José Augusto voltou aos tempos de radialista para entrevistar e nos redimir com o Jaime Pereira dos Santos, em Santana de Pirapama

Em maio de 2008, morreu um amigo e grande ex-jogador do Democrata, filho do lendário Guará, o “Diabo louro” do Atlético, que empresta o nome da maior honraria do futebol mineiro, o “Troféu Guará”, da Itatiaia. Precoce e inesperadamente, lá se foi o Luiz Carlos Januzzi.
Zé Augusto nos enviou o artigo/homenagem, que transcrevo aqui para vocês:


“À MEMÓRIA DE LUIZ CARLOS JANUZZI
Por José Augusto Faria de Sousa

Luiz Carlos Januzzi (esquerda), na entrega do Troféu Guará 2007, ao lado do Emanuel Carneiro e do jornalista Rogério Perez

Único filho homem de um gênio do futebol (o consagrado e legendário Guará – Guaracy Januzzi), eterno ídolo e símbolo do Clube Atlético Mineiro, desde muito cedo Luiz Carlos já estava seguindo as pegadas do pai, nas categorias de base do clube alvinegro, onde o genitor se consagrara.
E vivendo num clube onde sobravam estrelas, que lhe tiravam a chance de projetar-se na sua arte, Luiz Carlos acabou cedido ao nosso Democrata Futebol Clube, que também experimentava um momento de esplendor da sua grandeza, no profissionalismo..


Juntamente com as chuteiras, trouxe consigo um modesto emprego de Mensageiro do ex-IAPI (Insituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários), que ganhara nos tempos do Atlético, para ajudar na sua manutenção de moço pobre.
Voltado para o objetivo da carreira de jogador profissional, não comparecia ao trabalho, na repartição pública, tendo as faltas abonadas pelas chefias, pois, aquele emprego humilde, era apenas uma ajuda de custo para o futuroso craque, sendo a situação comum naqueles tempos em que o futebol não gerava as riquezas de hoje…
Aqui, na cidade pequena, onde a rivalidade era quase insuportável, a coisa não funcionou do mesmo jeito…


Sua falta de assiduidade ao trabalho foi denunciada e, como não poderia deixar de ser, organizaram uma Comissão de Inquérito, para apurar o abandono de emprego…
Foi exatamente naquela época que entrei na vida de Luiz Carlos, construindo, entre nós, uma bem cimentada e sólida amizade, a qual aumentou no correr dos tempos…


Fui ao velho estádio “José Duarte Paiva”, acompanhado de um grande amigo de Luiz Carlos, e o chamamos a um canto, dando-lhe conhecimento do que estava para acontecer…
Ele mostrou-se atordoado, pois o dinheiro pouco, do serviço público era indispensável à sua subsistência.
Orientado, foi imediatamente para Belo Horizonte, onde lhe armaram um esquema para abortar o alegado abandono de emprego, e a estratégia deu certo!


A partir do dia seguinte, antes que a comissão de inquérito chegasse à agência local do IAPI, Luiz Carlos foi licenciado pelo Democrata, passando a comparecer ao trabalho, assinando religiosamente o livro de presença, no início e término do expediente…
Quando a tal comissão chegou, encontrou-o em pleno exercício de suas funções, derrubando, assim, a finalidade da expedição punitiva…


Luiz Carlos continuou treinando futebol, em horários alternativos, e deu curso à sua carreira de atleta, e, com incrível rapidez, foi conquistando a amizade e o respeito de todos nós. Afinal de contas, era um cavalheiro, da mais fina educação.


Com pouco tempo, para flexibilizar o seu horário no IAPI, dei-lhe a tarefa de revisar, à noite, nos próprios nosocômios, as contas médicas do Hospital Nossa Senhora das Graças e do Hospital Santa Mônica, ambos da cidade, além de conferir as faturas do Hospital Dr. Pacífico Mascarenhas, de Caetanópolis.


Quanta responsabilidade! Que exação no cumprimento do dever! Que zelo com os interesses da repartição! Que excelência dos serviços prestados, além de granjear a amizade e o respeito dos hospitais, da classe médica e dos servidores das instituições hospitalares.


Enquanto isso, o serviço público ganhava um magnífico servidor, no mesmo passo em que os estádios do Brasil podiam continuar vendo a elegância de Luiz Carlos, no manejo da bola, à qual dispensava o trato fino de um gentil-homem, cortejando a mulher amada…


Desfilava entre os outros astros do Democrata, daqueles tempos gloriosos, como um verdadeiro príncipe, e mostrava, nos estádios e na vida social, toda a finesse da sua personalidade e da educação esmerada, que eram suas características principais.
Para não gostar muito de Luiz Carlos, era preciso não conhecê-lo!


Convivemos de perto durante muitos anos, até que os janeiros nos conduzissem à aposentadoria. Ouvi dele as suas estórias de amores e dissabores. Pude ampará-lo, moralmente, quando solicitado, nas suas horas de maior amargura e de grandes decepções…


Nossos filhos (Rodrigo e Eduardo) foram meninos inseparáveis. Tenho um Eduardo, na minha casa, que foi uma homenagem ao filho de Luiz Carlos e Simone, que foi tão amiga de minha pranteada mulher…
Aqueles dois meninos desenvolveram asas e voaram para a vida que se abriu diante deles… Hoje, são homens vitoriosos e de bem!


De vez em quando, nos encontrávamos pelas ruas desta cidade, que escolhemos para nossa terra…
Trocávamos reminiscências. Falávamos da vida e remetíamos a memória para a saudade daqueles que tanto estimamos e que não mais estavam conosco…

Na manhã de 11 de maio, fui vê-lo pela derradeira vez, na sua urna mortuária. Meus olhos que quase não vêem mais, consumidos pelo glaucoma, e as lágrimas, que mais ainda os embaçavam, nem deixaram que eu visse o seu semblante, na hora derradeira…
Mas tenho certeza de que estava diante de um homem bom, repousando da dura lida, e que partiu levando uma imensa legião de admiradores e amigos…


Viajou para sempre Luiz Carlos Januzzi, um homem que foi simples, leal e amigo!
Para sua mãe, irmãs, e, especialmente para Eduardo, Cláudio e Maria do Carmo, que mais de perto conviveram comigo, o meu abraço.

  • José Augusto Faria de Sousa

Em outubro de 2016, José Augusto Faria de Sousa (sentado), com os amigos da turma infalível de todo domingo cedo na Banca da Marília, na Praça da Feira da Lagoa Paulino: Dr. Evandro Neiva, Dudu Libânio, Dr. Bruno Lanza, ex-prefeito Maroca, Dr. Edinho, Roberto Bahia e Tarcisio.

  • – – –

Senhoras e senhores, eu ficaria dias inteiros aqui, falando sobre o Zé Augusto, mas infelizmente tenho que dar uma pausa, porque a vida segue!
Quando li este texto sobre o Luiz Carlos, eu disse a ele:
__ Caro Zé Augusto, se eu morrer antes de você, espero merecer um artigo desses, hein!?

E ele, prontamente:
__ O que é isso meu caro Maia! Eu já estou mais pra lá do que pra cá. Certamente você é quem vai escrever sobre a minha partida, qualquer hora dessas. Claro, se você achar que serei merecedor!

Pois é! Não tenho o brilhantismo dele com as letras, mas, 16 anos depois, estou aqui cumprindo um trato e fazendo o reconhecimento público a que tanto merece o caríssimo José Augusto!
Um exemplo, em todos os aspectos. Gratidão à vida por ter conhecido, convivido e aprendido com essa figura fantástica e sua família, gente de quem tanto gosto.
Até um dia, caro José Augusto Faria de Souza, com “S”!
Como diz o Milton Nascimento, “Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar…”


Na teoria, Rosário é o concorrente mais perigoso do Galo no Grupo G da Libertadores

twitter.com/Libertadores

Minha coluna no BHAZ

Mas o Peñarol é o mais tradicional e a raça uruguaia costuma fazer diferença. O outro adversário é o Caracas, que não impõe medo a ninguém.

Jogar em Rosário é sempre uma dificuldade enorme. O Atlético perdeu um título “ganho” lá no estádio Gigante de Arroyito, em 1995. Foi a Copa Conmebol. Venceu o primeiro jogo no Mineirão por 4 a 0, tomou 4 a 0 no tempo normal lá e perdeu nos pênaltis.

De toda forma será preciso jogar muito mais que o Atlético está jogando até agora nesta temporada.

twitter.com/Libertadores


Um dos adversários do Cruzeiro na Sul-Americana teve presidente preso e responsável pelo ‘FIFAgate’

Minha coluna no BHAZ:

É o Union La Callera, da prateleira de baixo do Chile, cujo presidente Sergio Jadue se tornou presidente da Federação Chilena e se lambuzou na corrupção vendendo voto e pegando grana por fora nas negociações dos direitos de transmissão pela TV da Copa América de 2015.


Apertado pelos investigadores do FBI, não aguentou a pressão e fez um acordo de delação premiada. Entregou todos os colegas que “molharam a mão” e todos foram parar na cadeia ou perderam seus cargos nas federações, inclusive o José Maria Marin, então presidente da CBF.


Jadue ganhou proteção da justiça norte-americana, foi morar nos Estados Unidos, em princípio em Miami, e sumiu dos holofotes.
A história está toda na ótima série da Prime Amazon, “El Presidente”, lançada em 2020, que vale demais a pena assistir, em oito episódios.


Dito isso, o Cruzeiro pegará também o Universidad Católica (Equador) e o Alianza Petrolera, da Colômbia, teoricamente, todos mais fracos que a Raposa. Mas se entrar de salto alto, dança.

Conmebol/Sul-americana


Apesar do Felipão e na “bacia das almas”, Atlético elimina o América e vai à final

Brenner, comemora o primeiro gol. O América mandou no jogo, venceu, mas os erros cometidos na primeira partida da semifinal tiveram consequências agora (Foto: Mourão Panda/AmericaFC1912)

Minha coluna no BHAZ:

Semifinal do estadual, público de 3.942 torcedores, no que era chamado de “clássico das multidões”. Renda de R$ 204.126,00.

A diretoria do América perdeu outra oportunidade de contar com a torcida do Atlético para tentar conseguir atingir o objetivo de chegar à final do campeonato. Limitou em apenas 1.900 ingressos e ainda dificultou a venda, já que liberou o link para a compra só às 19 horas de sexta-feira. Os poucos atleticanos que estavam no Independência já vaiaram o time quando foi anunciada a escalação: sem Alisson e sem Rubens.


Aliás, vaiaram o técnico Luiz Felipe Scolari e não o time. Cabeça dura, métodos à moda antiga, optou por entrar defensivo, se aproveitando do regulamento. Com um elenco desses, “medrou” e pagou caro no primeiro tempo, em que só deu América.


Pelo lado americano, o técnico Cauan de Almeida optou por um time ofensivo e surpreendeu escalando Brenner no comando do ataque. E se deu bem. Aos 5 minutos a aposta dele fez 1 a 0, em parceria com o Bruno Fuchs, que chegou atrasado e a bola bateu em sua perna antes de entrar.
Ao contrário do que era de se imaginar, o Atlético não conseguiu reagir. Números da transmissão do Premiere mostravam que aos12 minutos o Coelho deu nove chutes certeiros ao gol do Everson, contra um do Galo ao gol do Dalberson.


Aos 23 o Brenner chutou no poste esquerdo do Everson e no rebote, Matheus Henrique desperdiçou ótima oportunidade.
Por mais incrível que pareça, a partir daí o goleiro do Atlético começou fazer cera, para esfriar o América. Inacreditável!
Aos 45 ele tomou cartão amarelo por causa dessa artimanha. Antes, Hulk e Jemerson também tinham sido amarelados.


No intervalo Felipão corrigiu um dos graves erros na escalação inicial e tirou Igor Gomes para a entrada do Rubens. Aos três minutos, Gustavo Scarpa que não jogou nada no primeiro tempo, fez um cruzamento perfeito para o Hulk, entre os zagueiros americanos. Ele ajeitou para Paulinho, que empatou a partida.
Nos três minutos seguintes parecia que o Atlético dominaria a partida, mas não. O América superou o golpe e voltou a partir pra cima. Aos 17 minutos o técnico Cauan Almeida fez duas substituições: Benítez no lugar de Alê e Adyson no lugar de Felipe Azevedo. O time melhorou e aos 22, Benitez fez ótima jogada para Vítor Jacaré acertar um chutaço na gaveta esquerda do Everson.


Que jogador o Benitez, hein!? Pena que não aguenta 90 minutos em alto rendimento. E que gol fantástico este do Vitor Jacaré. O mais bonito que vi este ano.


Ao jogar com o regulamento o Felipão apequenou o Atlético. Poderia ter começado com Alisson e Rubens. Medrou! E o Gustavo Scarpa? Será que vai ser assim no Brasileiro e Libertadores?


Infelizmente Benitez, Renato Marques e outros jogadores do América partiram pra cima do árbitro André Luis Skettino, que teve muito boa atuação, tentando agredi-lo. Coisa de cabeça cozida. Ridículos!


No sufoco, o Galo passou pelo Coelho e agora tem a final contra o Cruzeiro, com promessa de grandes emoções!

Gol do Paulinho garantiu o Galo na final contra o Cruzeiro. (Foto: twitter.com/Atletico)


Cruzeiro 3 x 1 Tombense. Vale o dito do “Bruxo”: “quando tá valendo, tá valendo”

Arthur Gomes abriu o placar aos 24 minutos do primeiro tempo (Foto: twitter.com/Cruzeiro/@staff_images)

Minha coluna no BHAZ:

A frase do Ronaldinho Gaúcho passa a valer agora nos campeonatos estaduais: “quando tá valendo, “tá valendo”!
Tanto em Minas quanto no resto do país.


O Cruzeiro mostrou isso contra o Tombense no jogo de volta, no Mineirão: 3 x 1 sem maiores dificuldades, especialmente depois que o bravo time de Tombos abriu o bico a partir dos 20 minutos do segundo tempo, no calorão que fazia na Pampulha naquele momento, e com a necessidade de correr mais, para tentar empatar a partida, que estava 1 a 0 para a Raposa.


Diferença enorme do time bem organizado pelo técnico Larcamón, do Cruzeiro, com melhores valores individuais, muito superior na condição física e jogando em casa, com a força da torcida (40.158 presentes, renda R$ 1.689.992,50), que apoiou o tempo todo.


O segundo e terceiro gols do Cruzeiro foram uma mostra do cansaço e desorientação do Tombense.
Agora a Raposa assiste de camarote, América x Atlético, no Independência. Vamos ver se o Coelho terá competência para devolver o placar adverso ao Galo, que fez 2 a 0 no jogo de ida, na Arena MRV.
E na final, vai continuar valendo a frase do “Bruxo”: “quando tá valendo, tá valendo”. O resto é perfumaria!

Mesmo sem estrelas de primeira grandeza no elenco, o técnico Nicolás Larcamón montou um time determinado e disciplinado taticamente (Foto: twitter.com/Cruzeiro/@staff_images)


Crime infiltrado nas “organizadas” de Brasília. Se é assim lá, imagine em BH e demais praças onde há futebol pra valer

Se lá é assim, imagine onde há futebol de verdade. O Brasil é um só e no DF não é diferente. Foto: www12.senado.leg.br/radio

Minha coluna no BHAZ:

Li, hoje, uma ótima reportagem no Correio Braziliense sobre as torcidas dos maiores rivais do futebol do Distrito Federal, Gama e Brasiliense. O futebol é o menor dos motivos para a existência delas, que são usadas como fachadas para abrigar todo tipo de crime e criminosos, com destaque para as drogas.
Há associados que não sabem o nome de nenhum jogador de nenhum dos times, mas está no “bonde” por interesses no submundo da criminalidade.

Associei o que li com o que assisti dia desses na série ‘Vale o Escrito – A guerra do jogo do bicho’, da Globoplay. Sensacional. Mostra o envolvimento até o pescoço de políticos de todas as áreas (no poder e fora dele), juízes, desembargadores, delegados de polícia, policiais militares (do soldado a oficiais de alta patente) celebridades e sub do mundo artístico, inclusive do futebol.


E como o Brasil é um só, dá pra entender melhor os motivos da impunidade das lideranças dessas chamadas “torcidas organizadas”.
Parabéns à Darcianne Diogo, jornalista responsável pelo trabalho, e ao Correio, por bancar uma reportagem dessas, que durou três meses e será mostrada em partes, por edições, numa série intitulada “Na bola e na bala”.
O título faz lembrar também a ótima ‘Plata o plomo?’ (Prata (dinheiro) ou chumbo?), da série Narcos, da Netflix. A primeira parte saiu hoje e dá para acessar por meio do site do jornal.

Uma ótima fonte de inspiração para os destemidos jornalistas investigativos e veículos de imprensa de Belo Horizonte. Nunca vi trabalho semelhante por aqui, esmiuçando as poderosas uniformizadas dos nossos poderosos maiores clubes.


A propósito, só hoje, depois de 22 dias do atentado das “organizadas” do Sport Recife contra o ônibus do Fortaleza, a polícia de Pernambuco cumpriu mandado de prisão e busca e apreensão domiciliar contra os criminosos.


Confira o trabalho da Darcianne Diogo no Correio. Vale a pena!

“Como o DF virou refém da banda podre das torcidas organizadas”
Série do Correio desvenda o submundo real e virtual de uniformizadas dos clubes mais populares da capital. No primeiro episódio, saiba como os criminosos se infiltram nos grupos e rapidamente são empoderados para a prática da violência e leia depoimentos de quem se arrependeu de ter degustado o combo da perversidade. Polícia investiga os vândalos
Darcianne Diogo

https://www.correiobraziliense.com.br/na-bola-e-na-bala/2024/03/6818915-como-o-df-virou-refem-da-banda-podre-das-torcidas-organizadas.htmlminoria


Marcelo Moreno no Cruzeiro é “barro na parede”. Se colar…

No início deste mês de março, Ronaldo esteve no Al-Hilal (time do Neymar) com a justificativa de negociar a permanência de Matheus Pereira no Cruzeiro. Como se um diretor qualquer da SAF não pudesse resolver isso sozinho. (Foto: X/@AlNassrFC)

Minha coluna no BHAZ:

Em 1987, aos 36 anos de idade, Vanderlei Eustáquio de Oliveira, o saudosíssimo Palhinha (que nos deixou em julho do ano passado), era técnico do Atlético e adorava “resenhas” com os repórteres que cobriam os treinos na Vila Olímpica. Ele tinha parado de jogar recente, no América, aos 35. Na roda, estávamos, eu, Paulo Celso (Rádio Guarani/Estado de Minas), Roberto Nery (Diário da Tarde) e Roberto Abras (Itatiaia). O papo era sobre a carência de grandes meias e atacantes no futebol mineiro e brasileiro. Em determinado momento ele disse:
__ O futebol está muito mais fácil de jogar hoje; os árbitros punem qualquer porrada. Tem hora que me arrependo de ter parado, pois dava pra jogar mais uns dois ou três anos, mas agora não animo mais a voltar jogar. Estou noutra!
Lembrei disso quando ouvi a notícia do retorno do Marcelo Moreno ao Cruzeiro. Estranheza geral, até no mundo azul.


Mas, nessa carência de artilheiros Brasil afora, quem sabe? Não custa tentar. Marcelo Moreno está com 36 anos de idade e seus últimos clubes foram o Cerro Porteño/Paraguai, ano passado e Independiente del Valle/Equador, este ano.
A justificativa passada à imprensa pela diretoria do Cruzeiro é que se trata de uma despedida da carreira em “grande estilo”, com a camisa do clube, por quem o jogador tem tanto carinho e etecetera e tal. Teria até emprestado dinheiro à Raposa em determinado momento. Acredite quem quiser!

Marcelo Moreno foi reportagem destaque da revista eletrônica da CONMEBOL em novembro do ano passado (Imagem: conmebol.com)

De repente, ele poderá mostrar nos treinos que ainda tem bola, marca uns gols, marca mais no jogo de despedida e, quem sabe, pode até ganhar um contrato para ajudar o time no Brasileiro!
E o principal: Marcelo Moreno é um nome internacional. Quase ninguém se lembra, mas ele foi o artilheiro das Eliminatórias da Copa do Catar, mesmo jogando pela Bolívia, que terminou na penúltima colocação. Aliás, entrou para a história como o terceiro maior goleador das Eliminatórias Sul-americanas: 22 gols, perdendo só para Messi, 31, e para o uruguaio Luís Suárez, 29.
Nessa lista, o primeiro brasileiro a aparecer é o Neymar, em 10º lugar, com 16 gols.


No primeiro mundo do futebol isso tem pouca importância aos olhos do torcedor, mas no primeiro mundo dos negócios da bola, vale ouro. Ainda mais agora, na era dos clubes empresas. Ronaldo tem prestígio monstro com os emires e sheiks do mundo árabe.
Continua ídolo de primeira grandeza de alguns dos homens mais ricos do planeta, como estes emires e skeiks do Oriente Médio.

E vive fazendo propaganda dos clubes dos quais é dono, distribuindo camisas do Cruzeiro e Valladolid mundo afora.


Em outubro de 2023, junto com outro astro da bola, o português Luis Figo, seu companheiro de Real Madri, foi recebido com “honras de chefe de estado” em Riad, pelos donos do Al Nassr (atual time do Cristiano Ronaldo), em Riad. Convidados para assistir uma luta de boxe na cidade.
No início deste mês de março, voltou lá, porém, foi ao Al-Hilal (time do Neymar) com a justificativa de negociar a permanência de Matheus Pereira no Cruzeiro.


Marcelo Moreno é respeitado como goleador no mundo árabe. Sua simples presença no elenco cruzeirense valoriza os “ativos” da SAF do Ronaldo, que por sua vez não esconde de ninguém que já já pode negociar as suas ações do Cruzeiro e do Valladalolid.
Que ninguém se surpreenda se a qualquer hora dessas seja feito o anúncio de que um sheik saudita, ou emir do Catar, ou um outro graúdo dos Emirados, seja o novo acionista majoritário do Cruzeiro.

Gianni Infantino, presidente da FIFA ganhando camisa do Cruzeiro (Foto: twitter.com/Cruzeiro)


Americanos reclamam de tratamento grosseiro nos bares da Arena do Galo

Foto: arquivo pessoal

Minha coluna no BHAZ:

Torcida do América também sofreu com atitude mal pensada da diretoria do Atlético na Arena

Recebi de vários americanos essa e outras fotos da área dos bares destinada à torcida do Coelho no clássico contra o Galo, sábado, na Arena MRV, com frases tipo:
“Precisa mesmo disso pra nós?”
“Lamentável”
“Olhe a grade que colocaram no bar da torcida do América”
“FDP”
“Acham que somos vândalos”
“Denuncie na FMF”


Fica a pergunta: pra quê isso, gente?
No primeiro contra lá contra o Cruzeiro foram retiradas portas dos banheiros masculinos e femininos do setor visitante, não venderam cerveja com álcool para os cruzeirenses e desligaram o sistema de som pra impedir a coletiva do técnico Zé Ricardo.
Agora, isso com a torcida do América.
Triste. Coisa de cabeça cozida!