Quando o América levou o gol, pensei comigo:
__ Será que o Coelho vai conseguir virar na Série A, como virava na C e na B?
Pois virou do mesmo jeito: as mexidas do técnico Mauro Fernandes.
Dessa vez com Rodriguinho (foto do Globoesporte.com) e Alessandro.
Bom demais da conta! Que continue assim.
Todo jogo é decisivo no Brasileiro, mas ninguém precisa se assustar com as primeiras rodadas. Óbvio que quem começa na frente poderá tirar proveito na reta de chegada, desde que tenha bala na agulha para gastar até a última rodada. O caminho é longo.
O Coritiba perdeu em casa para o Atlético-GO, mas está de olho é no título da Copa do Brasil. Poupou jogadores e esforços para o jogo da volta contra o Ceará pelas semifinais. Por sua vez o Ceará levou uma virada de 3 x 1, do Vasco, em casa, por motivos idem. O Avaí, que espera o Vasco no jogo da volta, pela Copa do Brasil, foi goleado pelo Flamengo, no Rio. O Santos também poupou jogadores, em casa, por causa da Libertadores, mas conseguiu segurar um 1 x 1 com o Internacional.
Assumir falhas
O Cruzeiro perdeu em Florianópolis por uma falha de quem erra muito pouco: Fábio, que socou a bola na cabeça do Marquinhos Paraná. A intenção era socar para a lateral ou linha de fundo, mas falhou. Antes, tinha feito uma defesa sensacional; depois, também. Mas falhou no gol do Figueirense, numa tarde onde todo o time foi mal.
Barrigona
Na prévia que fiz dos 20 concorrentes da Série A, eu disse que este Figueirense é uma incógnita, pois é time de empresários, que colocam jogadores que são promessas, ou fracassados, que podem dar a volta por cima a qualquer momento. Uma verdadeira “barriga de aluguel”.
Estreia 10
Sábado, correria com qualidade do Atlético, que poderia ter feito mais que 3 x 0 no xará paranaense. Pouca gente destacou que o Galo estava sem cinco titulares, e que manteve o fogo, apesar do 1 a 0 do Toró logo no início do jogo. O paranaense apertou, perdeu oportunidades, mas nada que levasse pânico ao Galo. Destaque para Fellipe Soutto, Giovani e Magno Alves.
No possível
Guilherme, dentro do seu estilo, fez um bom jogo, apesar da falta de entrosamento. Precisa render muito mais para justificar o investimento do Atlético. Deu lugar a Marquinhos Cambalhota que correu muito, porém, teve pouco tempo para mostrar serviço. O público de 13.597 pagantes esperava mais gols, porque oportunidades não faltaram. Um grande começo do Galo.
Quicadas de bola
Duro é ouvir companheiros bajuladores, quicando bola para o Richarlysson, que fez um jogo apenas razoável. O sujeito deu a deixa para ele: “começou pagar a dívida com a torcida hoje?” Aí o jogador deitou e rolou, dando justificativas ridículas.
A mesma coisa em relação ao goleiro Fábio do Cruzeiro, também com seus “assessores de imprensa extra oficiais” para quicar bola para ele. Lamentável.
O mesmo
O América entrava em campo quando tive que enviar a coluna para a gráfica. Mas deu tempo para ouvir Renê Simões, técnico do Bahia, reclamar que faltavam cabides para pendurar as roupas da comissão técnica na Arena do Jacaré. No mesmo tom arrogante quando disse que o país estava criando um “monstro” em relação à tolerância em relação ao Neymar.
Deu tempo também para ver o 1 x 0 do Bahia, num pênalti que o árbitro paulista Paulo César de Oliveira conseguiu enxergar.
* Estas e outras notas, em minhas colunas de amanhã nos jornais O Tempo e Super Notícia, nas bancas!
Foi uma ótima estreia.
Correria com qualidade do Atlético que poderia ter feito mais que 3 x 0 no xará paranaense.
Pouca gente destacou que o Galo estava sem cinco titulares, mas mesmo assim manteve o fogo, apesar do 1 x 0 do Toró logo no início do jogo.
O paranaense apertou, perdeu oportunidades, mas nada que levasse pânico ao Galo.
Destaque para Fellipe Soutto, Giovani e Magno Alves.
Guilherme, dentro do seu estilo, fez um bom jogo, apesar da falta de entrosamento. Deu lugar a Marquinhos Cambalhota que correu demais, porém, teve pouco tempo para mostrar serviço.
O público de 13.597 pagantes esperava mais gols, porque oportunidades não faltaram.
Um grande começo do Galo!
Mas, ficou de muito bom tamanho.
Duro é ouvir companheiros bajuladores, quicando bola para o Richarlysson, que fez um jogo razoável. O sujeito deu a deixa para ele: “começou pagar a dívida com a torcida hoje?”
Aí o jogador deitou e rolou.
Parecia coisa encomendada!
Este é o nosso país.
Este tipo de coisa acontece todo dia em todos os municípios e estados.
Quem paga a conta somos eu e você, com nossos impostos estratosféricos, sacanas.
Os safados se safam e nós, idiotas, repetimos isso que escrevi em cima: esse é o Brasil!
Enquanto não houver quebra-quebra e protestos como os que estamos vendo em muitos lugares do mundo, nada vai mudar aqui.
Está na Folha de S. Paulo de hoje e de quinta-feira:
“Empresa de Palocci faturou R$ 10 mi em apenas dois meses”
Receita obtida por consultoria em 2010 se concentrou no período entre o fim da campanha e a posse de Dilma
Assessoria atribui movimentação intensa a quitação de contratos depois da mudança da atividade da Projeto…”
Nos textos anteriores falei dos adversários dos nossos times da Série A na estreia.
Agora palpito sobre quem acredito que pode se sobressair na competição.
No “conjunto da obra” o Cruzeiro é um dos favoritos ao título, considerado por quase toda a imprensa nacional.
Individualmente, acredito que Wallysson será o grande destaque, firmando seu nome como candidato à seleção.
Os demais nomes já são conhecidos do país, porque a maioria foi titular na campanha do vice-campeonato do ano passado.
Outro que deverá chamar a atenção de forma especial é o uruguaio Victorino, que se encaixou bem demais no Cruzeiro e em Belo Horizonte.
Vejo como deficiência azul a falta de laterais à altura do restante do time.
Foto do site do Cruzeiro
O Atlético apresenta muitas novidades em relação ao time horroroso do ano passado. Aposta em jovens da casa e em jogadores que ainda precisam fazer seu nome no futebol brasileiro, como o atacante Guilherme, que saiu muito jovem do Cruzeiro e retorna depois de um sumiço na Ucrânia e Rússia.
O jogador mais conhecido, possivelmente maior investimento, ainda não justificou a aquisição: Richarlyson.
As laterais, melhoraram um pouco, com o Guilherme na esquerda e até o Patric, nos últimos jogos, na direita.
Acredito que Fellipe Soutto será o principal destaque e a correria será uma marca em todos os jogos.
Se aliar a vontade com inteligência, pode surpreender positivamente.
Foto do site do Galo
O América vai ter que superar as desconfianças em Minas e no Brasil. Contratou muito jogadores, porém às vésperas do início do Campeonato e não se sabe como será a entrada dessa turma no time.
Perdeu a chance de testar a prata da casa que fez ótima campanha na Copa SP de juniores durante o Campeonato Mineiro. Daria tarimba a eles e as possibilidades de sucesso eram enormes, porque jogadores como o volante China e o atacante Caleb parecem ser “feijão sem bicho”.
Penso que Leandro Ferreira será o destaque, com sua personalidade e coragem de arriscar chutes de longe. Poucos jogadores brasileiros fazem isso.
Também acredito que o China vai acabar ganhando uma posição entre os titulares.
Foto do site do América
Adilson Batista foi um grande algoz do Atlético quando comandava o Cruzeiro e quer voltar a ser cotado como um dos bons treinadores nacionais.
Entrou em baixa depois dos fracassos no Corinthians e Santos, mas é bom de serviço. Um estrategista, que só peca por achar que já é um José Mourinho, sua maior fonte inspiradora.
Dentro de campo, outro perigo: o veterano e ótimo Paulo Baier, que está em busca de uma marca importante neste Campeonato: maior artilheiro do período de pontos corridos da competição. Está a 13 gols de completar o 100º.
Além de passes geniais para colocar os companheiros na cara do gol adversário.
A exemplo do Galo, o xará do Paraná também lançou uniforme novo esta semana.
O Bahia é perigoso em todos os aspectos na estreia do América na Arena do Jacaré.
Motivação pela volta à Série A, tradição, histórico recente, quando venceu o Coelho em Salvador (3 x 0) e em Sete Lagoas (1 x 0) pela Série B, e pelo fato dos baianos estarem tratando o time do Mauro Fernandes com muito respeito.
Disse o técnico Renê Simões sobre o Coelho:
– Conhecido e qualificado. O América, ano passado, deu muito trabalho na Série B e agora na Série A vai dar muito trabalho também. Mas a nossa equipe está ciente do que pode fazer e esperamos conseguir uma bela vitória.
E o Bahia terá Jobson, jurando que agora dará a volta por cima.
Todo cuidado será pouco e a torcida precisa comparecer e apoiar, como fez na Série A nos momentos em que o time precisou.
A camisa do Bahia será ainda a que foi lançada em agosto de 2010.
Começa neste sábado o Brasileiro e como se sabe todo jogo é “decisão”.
Qualquer ponto faz falta no fim da disputa, pelo título, por vaga numa das competições Sul-americanas ou rebaixamento.
Nossos três clubes estreiam contra adversários perigosos.
O Cruzeiro porque joga fora de casa, contra um Figueirense, incógnita que volta à Série A.
Dirigido por Jorginho, ex-auxiliar do Dunga na seleção, que não poderá contar com três jogadores: o volante Jackson, o meia Leandro Chaves e o goleiro Eduardo, que estão vetados.
Controlado por empresários do futebol, o Figueirense funciona como uma “barriga de aluguel” e tem vários jogadores “promessas” e outros que se tornaram “foguetes molhados”, mas ainda há esperança de recuperação. É o caso do atacante Lenny, lembram dele?
Teve minutos de glória com a camisa do Fluminense e depois sumiu, marcado por contusões.
É o principal “reforço” do time e ficou cinco
meses no Departamento Médico do clube catarinense. Não fez nenhum jogo oficial ainda, mas marcou um gol em um jogo-treino semana passada, que foi comemorado como se tivesse sido contra o próprio Cruzeiro.
Esta semana o time lançou seus novos uniformes para o Brasileiro, e deve usar o listrado domingo.
Do Globo.com:
* Saudade imperial: último gol de Adriano completa um ano
Com quatro lesões em poucos meses, atacante disputa somente oito partidas desde que deixou o Flamengo e agora luta pra voltar a jogar
O império ruiu. Há exatamente um ano, Adriano marcava seu último gol em partidas oficiais, na despedida do Flamengo da Taça Libertadores, e iniciava o período mais difícil de toda a carreira. Disputar a segunda Copa do Mundo e recomeçar a vida na Europa jogando pelo Roma não passariam de sonhos. Não bastassem os problemas fora de campo e o pouco sucesso na Itália, o atacante começou seu calvário contra lesões que o tirariam de combate até o mês de setembro. É o Imperador com saudade do gol.
No dia 20 de maio de 2010, Adriano deu, aos 32 minutos do segundo tempo, a vitória ao Rubro-Negro contra o Universidad de Chile, pelas quartas de final da Libertadores. O triunfo por 2 a 1 de nada serviu. Os chilenos haviam vencido o primeiro confronto por 3 a 2, no Maracanã, e avançaram à fase seguinte por terem feito mais gols na casa do adversário.
Adriano já tinha decidido voltar à Europa para tentar reconstruir a carreira internacional. Desta vez, em baixa. Apesar de ter sido decisivo para o Flamengo conquistar o Campeonato Brasileiro de 2009, o jogador ficou fora da lista de Dunga para a Copa do Mundo. Antes de encarar o Corinthians, pelas oitavas da Libertadores, o atacante faltou a um treino sem qualquer explicação. No mesmo dia, o auxiliar Jorginho decidiu visitar o clube. Era o que faltava para o nome dele não estar na relação de convocados a viajar à África do Sul…
Às 10 horas, o diretor de futebol Dimas Fonseca vai apresentar o meia-atacante Bruninho, revelação do campeão baiano deste ano, o Bahia de Feira de Santana
Também será “reapresentado” à imprensa o atacante Anselmo Ramon, que estava emprestado ao Oeste-SP.
O Cruzeiro foi responsável por um dia diferente ontem na Cidade Administrativa, já que foi homenageado pelo governador Antônio Anastasia pelo título mineiro.
* Fotos do site do Cruzeiro
