Blog do Chico Maia

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Lateral Leandro pode ir para o Flamengo

Será que muitos atleticanos vão lamentar?

Está no jornal O Lance, de hoje:

LEANDRO

“Flamengo mira lateral Leandro, do Atlético”

Leandro, que já trabalhou com Luxemburgo no Cruzeiro, Palmeiras e Atlético-MG recebe proposta do Fla e pode ser reforço

A derrota para o Ceará e a constante irritação da torcida com Rodrigo Alvim e Egídio fizeram o Flamengo procurar uma solução mais imediata para a lateral esquerda. Com isso, a diretoria rubro-negra e o técnico Vanderlei Luxemburgo miram em um nome para tentar ajustar a posição do time: Leandro,  de 31 anos, ex-Fluminense e atualmente reserva no Atlético.

O LANCENET! apurou que o jogador já tem em mãos uma proposta do clube. O vínculo seria até o fim deste ano. Leandro tem contrato com o clube mineiro também até dezembro, mas perdeu espaço desde a eliminação na Copa do Brasil diante do Prudente. Neste domingo, o jogador não esteve nem mesmo no banco na decisão do Campeonato Mineiro, contra o Cruzeiro.

Diante disso, uma liberação do lateral não deverá ser empecilho diante do interesse rubro-negro. Nesta semana, o jogador deve acertar a rescisão amigável com o clube mineiro para, enfim, ficar livre para aceitar a proposta rubro-negra. Na Gávea, os dirigentes mantêm a tática do silêncio sobre contratações, característica da atual gestão.

– O Flamengo está atento ao mercado. De acordo com o solicitado pela comissão técnica, vamos nos movimentar para reforçar. Mas não vou ficar comentando sobre nomes. É assunto que só diz respeito ao clube. É interno – disse o diretor de futebol do clube, Luiz Augusto Veloso.

Leandro já trabalhou com o técnico Vanderlei Luxemburgo em três ocasiões. Na primeira, entre 2002 e 2004, defendeu o Cruzeiro e conquistou a Tríplice Coroa em 2003. Depois, esteve sob a batuta de Luxa no Palmeiras, em 2008, quando foi eleito o melhor da posição no Brasileiro. Em 2010, esteve com o técnico no Galo.

http://www.lancenet.com.br/flamengo/Leandro-saida-Fla-esquerda_0_476952427.html


Bin Laden gostava de futebol e era artilheiro

O que é o futebol, hein!?

É raro alguém que não goste.

Vendo esta charge do Duke, hoje, no Super Notícia, lembrei-me de reportagem da Folha de S. Paulo, ontem, que conta detalhes da vida do Bin Laden nos esconderijos.

O sujeito gostava de futebol, jogava suas peladas e devia ser até bom, pois era o artilheiro dos jogos entre eles.DUKE

“Documento mostra Bin Laden na intimidade

Terrorista morto há uma semana era centralizador, peladeiro e madrugador

Informações foram obtidas pelo FBI junto a um ex-guarda-costas do líder, responsável pelos atentados de 11/9

O terrorista era artilheiro nas peladas dos combatentes, acordava cedo, zombava dos assessores que gostavam de conforto e escolhia pessoalmente os trainees aptos a subir na hierarquia do grupo…”


Depois da queda, o coice!

* Depois da queda o coice!

Depois da queda na Libertadores, o coice na primeira do Mineiro, com a lamentável e estranha a ausência de um jogador que faz diferença, como o Roger, num jogo decisivo contra o Atlético. E Cuca fez, ontem, o que deveria ter feito quarta-feira, contra o Once Caldas, com Leandro Guerreiro em campo. No fim desses 2 x 1 para o Galo, o treinador fez outra coisa que deveria ter feito desde o início, e também na quarta-feira: Dudu no time.

Mais uma

Para arrematar a derrota, Cuca ainda fez outra bobagem ao por, Fabrício, fora de forma, voltando de contusão, querendo ganhar no grito, na malandragem. O Cruzeiro empacou ali, mas pode reverter a situação, se usar seus melhores jogadores desde o princípio. Se não poderá contar com Montillo e Thiago Ribeiro, tem Wallysson, embalado, e uma promessa como Dudu, que tem mostrado serviço toda vez que acionado.

O outro lado

Dorival Júnior marcou pontos ao acreditar na prata da casa no setor mais importante de qualquer time: Felipe Souto, Serginho, Giovani e Bernard, formam um meio determinado e eficiente. Foram fundamentais nessa vitória: quando faltava técnica, sobrava vontade 

Cálculo errado

Fábio e seus companheiros de defesa pensaram o que qualquer jogador pensa em um cruzamento da linha de fundo: a bola seria cruzada na área. Cálculo errado que resultou no gol do Mancini logo no início do jogo. Montillo que estava apagado, teve um único lampejo do grande 10 que é, passou por quatro atleticanos e pôs Walysson na cara do gol para empatar. Imaginava-se a reação.

Bom de marketing

Depois de troca de passes, Patrick fez 2 x 1 e foi inteligente na comemoração com os seus companheiros do banco, ao invés de fazer gestos grosseiros à torcida, como fez contra o América. Depois ainda deu entrevistas dizendo que “ama de paixão” a torcida atleticana. Tá certo! Melhor enganar na fala que na bola. Toda manifestação pacífica do torcedor tem que ser respeitada.

Primeiro furto

Pela primeira vez, em um ano de jogos, a Arena do Jacaré teve um registro criminal grave: torcedor de Ouro Preto teve seu carro roubado nas imediações do estádio. Repete o que ocorria rotineiramente nos jogos realizados no Mineirão, e que ocorre no dia a dia de todos nós, cidadãos brasileiros. Reforça a convicção da sociedade na impotência dos governantes contra a marginalidade.  

É desse jeito

O árbitro paulista passou despercebido no primeiro tempo. Paulo César de Oliveira não se fez notar, mas com o acirramento dos ânimos o segundo tempo foi difícil. Deixou de dar pênalti no Berola e ainda deu o 3º cartão amarelo a ele. Errou de novo ao expulsar Montillo. Se fosse da FMF estaria sendo xingado até agora; mas como é da paulista, ninguém se lembra mais dele.

Os melhores

No Cruzeiro, Gilberto, Ewerton, Wallyson e Montillo foram os destaques. No Galo, Réver, todo o meio campo, Mancini, Magno Alves e Neto Berola que entrou em seu lugar.

O Campeonato não está decidido. A ausência do Montillo no último jogo será sentida, porém, quem sabe, nesse momento aparece um Dudu e decide. Se o Cuca deixar!

* Essas e outras, de minha autoria, amanhã, no O Tempo e Super Notícia, nas bancas!

 

CHARGE

Charge do Daniel Paiva, especial para o blog, a quem agradeço.

http://chargebrasil.blogspot.com/2011/05/atletico-mineiro-vence-o-primeiro-jogo.html


A indústria da mentira existe e é corporativa. Fortíssima!

Todo brasileiro deveria ler o livro “Notícias do Planalto”, do jornalista Mário Sergio Conti, que conta como funciona a manipulação das informações e o jogo do poder na imprensa brasileira.

Vale para o mundo todo, que é manipulado por uma “indústria da mentira”, como gosta de dizer o Juiz de Direito Lincoln Pinheiro Costa, mas trata especificamente do Brasil.

 

Fala dos conluios e interesses inconfessáveis dos grandes grupos de mídia do país e das “famílias”, donas de rádios, jornais, revistas e TVs que fazem a cabeça do povo no dia a dia, há séculos.

Apesar de espetacular, o livro quase não foi divulgado pela grande imprensa, por questões óbvias.

A internet ainda não era forte como é hoje, por isso, a repercussão na época não foi tão forte como merecia.

O jogo é pesado e a união dos grandes grupos, maior ainda.

Um fato do passado e do presente mostram que o livro continua atual e que temos uma indústria da mentira que funciona de acordo com os interesses dos poderosos.

O assunto se refere a futebol, mas imaginem o que rola na política e na economia!

No fim dos anos 1990, início dos 2000, a Globo resolveu investir nos campeonatos estaduais e começou negociar com os clubes.

Zezé Perrella era deputado federal e considerou a proposta da emissora uma mixaria absurda. Resolveu peitar: jamais aceitaria aquela proposta. A Globo também bateu pé.

Numa sexta-feira, diretores e amigos mais próximos do Zezé, achavam que ele fizera bem, marcou posição, porém já estava na hora de chegar a um acordo, pois todos os demais clubes e a FMF tinham assinado.

Conversaram com ele e tentaram demovê-lo. O baixinho bateu pé: os interesses do Cruzeiro estavam acima de qualquer coisa e a Globo teria que aumentar a oferta. Não assinaria do acordo naquelas condições.

No sábado à noite, manchete do Jornal Nacional anunciava reportagem sobre os maiores gazeteiros do Congresso Nacional, e que encabeçava a lista o “deputado do PFL de Minas Gerais, Zezé Perrella, presidente do Cruzeiro, de Belo Horizonte”.

Em seguida, veio a reportagem do JN, pesada, de repercussão nacional.

Na segunda-feira seguinte Zezé assinou o contrato com a Globo e não se falou mais no assunto.

 

Sexta-feira passada, véspera do clássico decisivo do Campeonato Mineiro, o “Estadão” de São Paulo divulgou:

 

“Clubes brasileiros melhoram receita, mas dívida cresce”

“Análise dos balanços de 25 agremiações mostra bons números quando se trata de faturamento, mas endividamento preocupa”

A reportagem diz que o Atlético é o primeiro do ranking da dívida dos clubes brasileiros, com R$ 527.764

milhões.

Ora, ora, no balanço do clube, apresentado e publicado, aprovado por unanimidade pelo Conselho Deliberativo semana passada a dívida é de RS 209.976.598 milhões.

A revista Dom Digital, junto com dados do jornal Lance!, publicou no dia seguinte:

 

“Alexandre Kalil indignado com estudo de dívidas”

 

O jornal o Estado de S.Paulo ( Estadão)  divulgou, na edição desta sexta-feira (6), matéria analisando as dívidas de 25 clubes brasileiros. O texto diz  que a dívida do Atlético teve um salto de  R$ 200 milhões de uma temporada para outra. Entretanto, o presidente do clube, Alexandre Kalil, rechaçou as informações em entrevista à Itatiaia.

De acordo com a matéria, assinada pelo repórter Almir Leite, o Atlético é o time que mais deve no Brasil,  mais de  R$ 525 milhões. Indigando,  Kalil garantiu que a situação é totalmente diferente.

“A dívida do Atlético está colocada com muita clareza e auditada. Este é mais um resultado da imprensa nacional dos afiliados por eu ainda não ter assinado (com a Globo – direitos de transmissão do Campeoanto Brasileiro). Vai pipocar agora um monte de notícias como essa, que é tão escabrosa, mentirosa e caluniosa, que não vou perder muito tempo. Eu coloco o balanço do Atlético, o financeiro e os auditores à disposição de qualquer repórter para ver as contas, apesar de ter sido publicado em página inteira no Estado de Minas”.

“É muito importante para a torcida do Atlético saber que tivemos um aumento no faturamento de quase R$ 30 milhões em um ano, apesar da perda do Mineirão. Encostamos na arrecadação do nosso rival, quando tínhamos só a metade. Hoje, temos só R$ 4 milhões de diferença. Quem dera o Atlético ter crédito para subir a dívida em R$ 200 milhões por ano. Queria deixar claro que o balanço do Atlético foi aprovado em unanimidade pelo conselho deliberativo”, esbravejou o mandatário.

Além de contestar os números, Kalil mandou publicar o balanço do Atlético no site oficial do clube para consulta.

Além de contestar os números, Kalil mandou publicar o balanço do Atlético no site oficial do clube para consulta. Confira aqui.

 

http://domtotal.com.br/noticias/detalhes.php?notId=326009

 

A indústria da mentira existe e não perdoa ninguém. Só visa o lucro dos integrantes da “família”.

NOTICIAS


MG primeira em ranking macabro: 1.344 mortos nas rodovias em 2010

A queda do avião da Air France em 2009, que matou mais de 200 pessoas, continua sendo apurada e ocupa os noticiários da imprensa mundial.

Um escândalo realmente, que precisa ser apurado para que não se repita. Porém, escândalo maior são os milhares de mortos no Brasil em nossas rodovias, diariamente, que de tão comuns, nem têm mais grande destaque na imprensa.

Mas deveria, todos os dias, em letras garrafais, cobrando vergonha na cara e providências dos nossos governantes, daqueles que fazem as leis e do judiciário, que deveria enquadrar a todos.

Com a maior malha rodoviária do país, pior manutenção e quase zero de fiscalização, Minas Gerais é a vergonha maior nacional: 1.344 mortos em 2010, seguida pela Bahia com 792, Paraná 708, Santa Catarina 562, Rio de Janeiro 522, Goiás 514, Rio Grande do Sul 497, Pernambuco 475.

São Paulo, que tem as melhores estradas, devido a políticos mais competentes e compromissados com o seu estado, aparece na 9ª posição neste ranking macabro, com “apenas” 399 mortos por ano, em média.

Reportagem da Folha de S. Paulo, do dia 5 de maio:

 

“Rodovias federais batem novo recorde de mortes”

 

Em 2010, 8.516 pessoas morreram nas estradas, 15,4% a mais do que em 2009

Estatísticas mostram que os acidentes ficaram mais violentos; infraestrutura melhora, mas fiscalização, não

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DIMMI AMORA

DE BRASÍLIA

Um total de 8.516 pessoas morreram no ano passado nas estradas federais de todo o país, número recorde pelo segundo ano consecutivo e 15,4% superior ao de 2009.
A variação das mortes é quase o dobro do aumento registrado no fluxo de veículos nas principais estradas do país, calculado em 7,9% pelo Índice ABCR (da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) e da consultoria Tendências.
Um relatório geral da violência nas estradas, que divide casos por rodovias, horários de acidentes e vítimas, foi elaborado pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
O estudo serve justamente para orientar as ações do governo federal para tentar reduzir o número de mortes, que cresce ano a ano.
A leitura das estatísticas mostra que os acidentes ficaram mais violentos, conforme a divisão do número de mortos pelo de envolvidos.
Em 2009, para cada 10 mil envolvidos, 112 morreram.
No ano passado, o número subiu para 148.
Outra taxa que cresceu foi a de mortos em relação ao número de acidentes. Para cada 10 mil acidentes, foram 464 mortes em 2009, contra 471 em 2010.
O cenário de maior risco nas estradas ocorre no momento em que o Dnit -ligado ao Ministério dos Transportes- retomou os investimentos nas rodovias. Segundo o diretor-geral do órgão, Luiz Antonio Pagot, foram aplicados R$ 9,9 bilhões em 2010 e estão previstos R$ 10,3 bilhões para este ano.

FISCALIZAÇÃO
A melhoria na infraestrutura viária, no entanto, não foi acompanhada por um aumento na fiscalização.
Como a Folha revelou, só no início do ano, com três anos de atraso, o Dnit passou a instalar 2.696 lombadas e radares. O sistema havia sido desligado em 2007.
Entre todos os Estados e o Distrito Federal, em apenas cinco os números recuaram -SC, PI, DF, PB e AC. Em Minas, que tem a maior malha federal do país e lidera em vítimas, houve salto de 9,89%.
Santa Catarina, apesar da queda de 0,88%, continua com números altos. Neste ano, registrou um dos mais graves acidentes do país, a colisão entre um ônibus e uma carreta em Descanso. O acidente matou 28 pessoas.
O registro da Polícia Rodoviária Federal afirma que a carreta “perdeu o controle” na BR-282 após sair da curva por estar com “velocidade incompatível”.

Governo culpa velocidade; polícia aponta traçado ruim

Departamento do Ministério dos Transportes diz que está investindo no setor

Polícia Rodoviária Federal afirma que é preciso aumentar o efetivo de policiais para fiscalizar as estradas

DE BRASÍLIA

Órgãos federais culpam a falta de qualidade do traçado das rodovias e a melhoria do pavimento pelo aumento do número de mortes.
O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), órgão responsável pela gestão das rodovias federais, afirma que melhorou a qualidade do asfalto e da sinalização, o que é uma das causas do aumento dos acidentes e mortes por causa do excesso de velocidade.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal), no entanto, atribui o crescimento do número de mortes ao aumento da malha, à falta de qualidade do traçado das rodovias e ao aumento de veículos no país.
A Folha revelou, em abril, que a maioria dos acidentes nas estradas federais ocorre sempre nos mesmos pontos, sem que haja medidas efetivas para combatê-los.
O engenheiro Dario Rais Lopes, ex-secretário de Estado dos Transportes de São Paulo, diz que a conjunção de situações pode ser responsável pelos dados negativos.
“Você tem estradas melhores, sem fiscalização adequada, e os motoristas acabam abusando”, afirma.
O Dnit afirma que investe em restauração, aumento da capacidade, duplicação, sinalização e reforço da fiscalização das rodovias federais.

SINALIZAÇÃO E RADAR
Segundo o Dnit, a despesa vai alcançar R$ 17 bilhões, entre novos trechos e pagamentos de dívidas dos anos anteriores. O órgão pretende investir ainda outros R$ 2,6 bilhões em sinalização, controle de velocidade e peso nas rodovias.
Também estão sendo realizadas intervenções nos chamados “pontos concentradores de acidentes” -trechos de estradas em que as ocorrências superam muito a média do restante da via, e investimentos em sinalização e sistemas de controle de velocidade de veículos.
Já o coordenador-geral de Operações da PRF, Giovanni di Mambro, afirmou que seria necessário um aumento do número de pessoal para fiscalizar. Hoje, a polícia tem 9.100 homens, o mesmo de dez anos atrás, quando deveria ter 13,1 mil.
Segundo ele, os investimentos necessários em tecnologia para melhorar a fiscalização estão prontos para serem licitados, mas impedidos pelo contingenciamento de recursos determinado pelo governo.


Homenagem a elas!

Tenho o privilégio de curtir hoje, o dia com a minha mãe, D. Terezinha, junto com meus irmãos, sobrinhos, cunhados, amigos e queridos agregados.

De todas essas datas que existem para incentivar o consumo, a que me dá mais prazer é o Dia das Mães.

Para quem este mesmo prazer que estou tendo hoje e para os que, infelizmente, não têm mais, faço minhas as palavras do tom Vital, a quem agradeço, e destaco a mensagem enviada por ele:

“Chico,

estou tomando a liberdade de enviar uma homenagem para o dia das mães. Li esse poema pela primeira vez quando tinha oito anos: achado numa lata de lixo.

Li e joguei fora. Mas ficou para sempre em minha memória.

Cresci pensando que era do poeta Coelho Neto.

Só agora descubro que é do Hermes
Fontes.”


* Mãe

Para dizer quem foi minha mãe, não acho uma palavra própria, um pensamento bom
Diógenes – busco-o em vão; fatla-me a luz de um facho
– Se acho som, falta a luz: se acho a luz, falta o som!

Teu nome ó minha mãe – tem o sabor de um cacho
De uvas diáfanas, cor de ouro e pérola, com
Polpa de beijos de anjo…

ouvi-lo é ouvir um sacho
Merencóreo, a rezar, no seu eterno tom…

Minha mãe! Minha mãe! Eu não fui qual devera.
Morreste e eu não bebi nos teus lábios de cera
A doçura que as mães, ainda mortas, contêm…

Ao pé de nossas mães todos nós somos crentes…
Um filho que tem mãe – tem todos os presentes…
– E eu não tenho por mim, ó minha mãe, ninguém!

Hermes Fontes

*28/08/1888

*25/12/1930

MAE

D. Terezinha, Dr. Jader Resende e Celso Gaguinho


Raposa ferida é um perigo!

Duke, hoje no Super Notícia:

DUKE


A Raposa e o Jacaré

RAPOSAJACAREEsta é a charge da edição de hoje do Jornal SETE DIAS, de Sete Lagoas, de autoria do Cláudio MANCHA, um ótimo chargista, que retrata com humor da melhor qualidade os assuntos importantes da cidade e região.

A cara do Jacaré que aparece emergindo, dá a entender que ele estava incomodado de ter a sua casa sendo chamada de “Arena Azul” por alguns companheiros, em função do excelente índice de aproveitamento da Raposa nos jogos lá.

Aí, o Jacaré resolveu aparecer, como se a lembrar que a Arena é dele.

Justamente neste jogo contra o Once Caldas.


Dúvidas que só serão sanadas com o Brasileiro

André Rizek, um dos bons jornalistas do país, twittou:

andrizek  

“Confesso que duvidava que o Coxa fosse tudo isso… Mas sabia que a primeira fase do Paulistão era uma ilusão para o Palmeiras.”

A quase totalidade dos demais clubes e imprensa do país pensava que o Coritiba fosse mais um fogo de palha, desses que ocorrem periodicamente, quando algum time pega mortos-vivos, adversários bem inferiores da sua própria província.

A partir de ontem o Coxa, do mineiro Marcelo Oliveira, entrou na linha de tiro dos seus adversários no Campeonato Brasileiro que começa daqui a duas semanas. Ou seja: passou a ser levado a sério.

Sim, porque até esses inacreditáveis 6 x 0 sobre o Palmeiras, do Luiz Felipe Scolari, o Brasil não dava muita bola a essa espetacular série de 23 vitórias consecutivas.

Logo depois da conquista do Paranaense, publiquei no blog os destaques da imprensa de lá, que dizia: “Marcelo Oliveira supera desconfianças”. Eu disse que aqui no estado dele, o treinador continuava “sob observação” e que a desconfiança continuava: ele chegou à prateleira de cima dos treinadores, ou apenas assumiu um grupo genial de jogadores, desses que aparecem de tempos em tempos em algum clube?

Entendo que essa e muitas outras dúvidas permanecem e só o Brasileiro vai saná-las.

O mesmo acontece com o nosso futebol: o Cruzeiro de Cuca era tudo aquilo que falávamos ou os adversários é que eram fracos demais?

O Cuca realmente treme e se perde nos momentos decisivos ou isso não tem nada a ver?

O Atlético é candidato ao rebaixamento, como alguns companheiros da imprensa mineira andaram dizendo, ou o time melhorou realmente depois da eliminação da Copa do Brasil?

A Folha de S. Paulo de quarta-feira, destacou os 12 clubes brasileiro de melhor média de gols em 2011 até agora, e a dupla mineira lidera: o Cruzeiro com 3,2 e o Galo com 2,9.

Porém, números são frios e não lembram que só o América de Teófilo Otoni tomou 22 gols deles, o que jogou a média para o alto.

Então? Seria parâmetro nacional confiável?

E o América, vai apenas figurar no Brasileiro? Vai brigar para não cair? Ou pode chegar na parte de cima da tabela, como fez o Ceará ano passado?

Essa dúvida persegue outros grandes clubes dos demais estados, como o Flamengo, que ontem perdeu em casa para o Ceará.

Primeira derrota do ano. Vanderlei Luxemburgo vai repetir o que fez no Atlético ano passado (campeão estadual, promessa do “projeto” engrenar e ser demitido com o time na zona do rebaixamento), ou o Flamengo está no caminho certo?

Só quando a bola começar a rolar no Brasileiro é que vamos tirar essas dúvidas. Os 20 melhores times do país numa maratona de regularidade, onde quem tem mais qualidade e quantidade de jogadores chega na frente.


Árbitro que expulsou Richarlyson já se escondeu em vestiário do Corinthians

Cleber Wellington Abade, o árbitro de Atlético 2 x 1 América, que expulsou Richarlyson aos 25 segundos do segundo tempo, vai apitar a decisão paulista entre Santos e Corinthians.

E está nas páginas da imprensa de São Paulo hoje por causa do seu histórico em um clássico entre eles na Vila Belmiro.

Porém, de forma positiva: quase foi linchado pela torcida do Santos, por sua coragem em apitar, corretamente, um pênalti contra o Santos, em plena Vila Belmiro.

Ou seja: o sujeito tem personalidade e é corajoso. Certamente não expulsaria o jogador do Atlético sem motivo.

O UOL relembrou o caso:

ABADE

“Árbitro da final já se escondeu em vestiário do Corinthians”

O árbitro escolhido por sorteio para apitar o primeiro jogo da final entre Corinthians e Santos, domingo, no Pacaembu, já teve que se esconder no vestiário corintiano depois de uma invasão de torcedores santistas no gramado em confronto na Vila Belmiro, em jogo repetido do Campeonato Brasileiro de 2005.

Há pouco mais de cinco anos, Cleber Wellington Abade apitou o confronto entre as duas equipes, no jogo que ficou marcado depois do escândalo da arbitragem que acabou suspendendo 11 partidas do Nacional daquele ano por conta de combinações de resultados que envolvia o então juiz Edilson Pereira de Carvalho.

HISTÓRICO

O clássico de outubro de 2005, que deveria ser passado a limpo por causa do escândalo do apito, terminou em confusão e tentativa de agressão à arbitragem. O caos tomou conta das ruas em volta da Vila Belmiro, com brigas entre a PM e torcedores.

Revoltada com Abade, a torcida do time da casa invadiu o gramado quando começaram os acréscimos e o Corinthians vencia por 3 a 2.

O árbitro deu a partida por encerrada sem que fossem jogados pelo menos três minutos de acréscimo.

O estopim da revolta foi um pênalti dado pelo juiz, de Zé Elias em Nilmar, aos 39min da etapa final. O corintiano foi empurrado pelo rival. Os santistas se irritaram.

Após três minutos, Carlos Alberto cobrou e virou para o Corinthians, que chegou a estar perdendo por 1 a 0 e 2 a 1.

O placar decretava o fim de um jejum de quatro anos do clube da capital diante do adversário, além da conquista de três pontos referentes a um jogo que havia perdido por 4 a 2. A primeira partida foi anulada, como outras dez apitadas por Edilson Pereira de Carvalho, pivô do esquema de armação de resultados ligado a apostas.

A revolta santista explodiu aos 46min, pouco depois de Giovanni demonstrar sua irritação, dando um chutão na bola para o alto. Os santistas chegaram a chamar Abade de “Edilson” (Pereira de Carvalho), juiz que confessou ter vendido resultados de jogos.

Torcedores santistas invadiram o campo. A PM demorou a controlar a situação, e os jogadores foram para o vestiário.

Abade esperou cerca de 15 minutos para dar seu parecer. “Encerrei o jogo por agressão à arbitragem”, disse o árbitro na época

No total, 17 pessoas foram presas. Houve nove feridos, entre eles três policiais.

Segundo publicou a coluna Painel FC, de 16 de outubro, corintianos relataram medo no olhar dos policiais que enfrentaram a fúria da torcida santista, mas que terror maior só viram no árbitro Cleber Wellington Abade, que “se abrigou no vestiário do time por muito tempo, antes que todos pudessem deixar o estádio”.

Por conta da confusão, a Vila Belmiro acabou sendo interditada.

A atuação de Abade naquele dia recebeu elogios até de Marcelo Portugal Gouvêa, então presidente do São Paulo. “O Corinthians não foi favorecido em hipótese nenhuma”, disse, na ocasião, o dirigente.

O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Edson Resende, também absolveu o árbitro da confusão

* http://www1.folha.uol.com.br/esporte/911817-arbitro-da-final-ja-se-escondeu-em-vestiario-do-corinthians.shtml