Blog do Chico Maia

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Momentos finais de 2010 – II

Da janela da Pousada Capistrana, em Diamantina

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Um dos trechos mais interessantes da Estrada Real, entre Diamantina e São Gonçalo do Rio das PedrasDSC08572

São Gonçalo, distrito do Serro, espetacular

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Em frente a essa Praça, a venda do Ademil, bar/mercearia mais famoso de São Gonçalo. Ademil e seus filhos sempre de bem com a vida.

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Para não desagradar aos filhos e aos clientes o Ademil jura que não torce para nenhum time. Mas os pôsteres no salão de sinuca o denunciam

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Momentos finais de 2010 – I

Antes de vir por essas bandas de Minas, escrevi que poderia sumir por uns dias aqui do blog porque internet não fácil em qualquer lugar. Alguém discordou, mas não deu outra. Saí de Diamantina na crença que em São Gonçalo ou Milho Verde seria possível postar alguma coisa.

Nada feito! Meu modem é da Vivo e lá, só Oi, que é o celular que uso. Ou seja: eu podia falar, mas escrever, não.

Para chegar em Conceição do Mato Dentro foi uma luta.

A MG-010, que liga o Serro até aqui, está cada dia pior e no período de chuvas, quase impossível rodar nestes 60 Km, sujo aslfalto não chega nunca. Uma sacanagem com a população regional, principalmente agora com o movimento de louco de caminhões e máquinas pesadas da Anglo Ferrous, a mineradora que adquiriu as minas do Eike Batista aqui.

Inacreditável!

Fiquei 3 horas parado em dois trechos, onde ônibus e automóveis atolavam e tinha que ser rebocados.

Reboque feito por máquina da AGR, uma empreiteira que trabalha na construção das mineradoras da Anglo. Não vi nenhuma máquina do DER, que deveria estar dando manutenção na MG-010.

A viagem de Milho Verde até Conceição, que normalmente faço em duas horas ou menos, durou seis, dessa vez.

Mas, está bom demais da conta e vida que segue.

Conceição continua ótima, graças à população sempre acolhedora e aos velhos amigos que veem de longe para rever os parentes, e outros que continuam morando aqui.

Mas a cidade está mal cuidada em função das permanentes guerras políticas. Ruas esburacadas e o patrimônio arquitetônico colonial caindo, precisando de socorro urgente, que não vem porque os políticos locais estão empenhados em suas brigas pessoais pelo poder.

Lamentável.

Em Milho Verde ouvi um casal turista do Rio de Janeiro dizendo que a maior decepção que eles tiveram até agora na viagem que estão fazendo por esta região, foi Conceição.

Tive que engolir, porque realmente, a nossa belíssima terra nunca esteve tão largada!

Nasci em Sete Lagoas, mas sou Cidadão Honorário daqui há quase 30 anos, e gosto de Conceição igual a Sete Lagoas.

Este casal do Rio ouviu falar que o culpado pela situação de Conceição é o “filho do ex-Ministro Zé Aparecido”, que teria usado a cidade politicamente e depois a abandonou à própria sorte.

Pedi licença para entrar na conversa e falei alguma coisa sobre esta situação, mas não teve jeito: o Zé Fernando está levando a fama negativa, e injusta, porque ele foi um bom prefeito. Tem culpa no “conjunto da obra”, igual às demais lideranças políticas atuais, que não se unem pelo bem da cidade.

Vida que segue!

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Ônibus da Viação Serro atolados na MG-010, pouco antes do trevo para Dom Joaquim, a caminho de Conceição.

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Cinco quilômetros depois, novo atoleiro e a necessidade de se rebocar carros, ônibus e caminhões.

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Minha vez de ser rebocado


Nada mais ridículo: agora, qualquer um pode ganhar medalha da São Silvestre

Hoje é dia de torcer pelo conterrâneo Frank Caldeira, que tentará conquistar pela segunda vez a corrida mais famosa do Brasil.

Mas a organização da prova resolveu dar uma esculhambada na premiação e agora, ao invés de entregar medalhas somente aos que completam a prova, entrega a dita cuja logo que o inscrito retira o seu kit.

Coisas do Brasil.

Sobre isso, veja que belo artigo do especialista em São Silvestre, Rodolfo Lucena, na Folha de S. Paulo, do dia 23:

“Ao entregar medalha antes da prova, organizadores mostram insensibilidade”

RODOLFO LUCENA
EDITOR DE TEC E DO BLOG +CORRIDA

A São Silvestre, mais importante corrida de rua do Brasil, símbolo da dificuldade, do denodo e do heroísmo que costumam ser associados ao pedestrianismo, corre o risco de virar um exemplo do mal afamado jeitinho brasileiro (se é que isso existe).
Os organizadores do evento decidiram entregar a medalha de participação antes da prova, junto com o kit do corredor, que inclui camiseta, número de peito e chip de cronometragem. A medida, segundo a organização, foi tomada por causa de problemas de logística e para facilitar a dispersão dos participantes depois da prova.
De qualquer modo, provocou indignação em grande número de corredores, que usaram as redes sociais para reclamar. “Ri-dí-cu-lo”, disse uma tuiteira. “Palhaçada”, comentou outro. Houve ainda quem usasse de seu saber jurídico para decretar que a medida é ilegal, imoral e, ainda por cima, engordativa.
Talvez. Acima de tudo, porém, a decisão revela falta de sensibilidade e desconhecimento do espírito que anima os corredores de rua.
Ninguém corre para ganhar a medalha. Corre-se para enfrentar problemas, demonstrar valor, desafiar os próprios limites, autoconhecimento, ganhar uma aposta ou simplesmente se divertir.
A medalha não é um prêmio, pois esse é a própria corrida, mas um símbolo de esforço despendido, trabalho realizado, dever cumprido.
A regra era clara: só ganha medalha quem correu metro por metro no asfalto fumegante, queimou as panturrilhas na Consolação, suou as pitangas no Minhocão e botou os bofes para fora subindo a Brigadeiro. Só quem vai até o fim leva o ouro.
Com a nova moda da São Silvestre, basta ter pago a inscrição (de R$ 85 a R$ 95 para as vagas comuns, conforme a data da inscrição) para obter o troféu. Se não quiser, o sujeito não precisa nem aparecer na largada, na avenida Paulista, no dia 31.
É verdade que isso pode agradar a alguns. Mas será que os milhares que completarão os 15 km terão de, na festa da firma ou da família, na virada do ano, ouvir a pergunta: você fez a São Silvestre ou comprou a medalha?
Pode ser que tudo mude no ano que vem. Pelo que diz a organização, até o tradicional circuito poderá ser modificado. A grande questão é: o corredor será ouvido?


Mineiro Adriano Sacchetto na seleção brasileira de triatlon

Semana passada li que o mineiro Adriano Sacchetto, de Belo Horizonte, foi convocado para a seleção brasileira de triathlon. Trata-se do mineiro melhor ranqueado neste esporte no Brasil.

Eu o conheci no voo para Lisboa. Ele estava indo para um período de treinamentos na cidade portuguesa de Rio Maior, que possui um dos centros de especialização mais modernos do mundo.

Sacchetto e mais 11 atletas brasileiros disputam de 6 a 7 vagas, para novo período de preparação em janeiro.

É o atual Campeão Mineiro e uma das apostas de Minas para as Olimpíadas de 2012 e 2016.

Também está na disputa por uma das três vagas para a disputa do Pan-Americano em Guadalajara em 2011.

Tem uma história muito interessante, de sacrifício para os treinos diários em Belo Horizonte, abstenção às diversões e foco só em medalhas.

O Triathlon que vem crescendo muito no Brasil, inclusive acabou de ser aprovado um projeto da Confederação da modalidade que aumenta em 50% o seu orçamento. A única que conseguiu isso para 2011, em função dos resultados obtidos no ranking olímpico mundial. Hoje, são nove atletas brasileiros entre os 100 melhores do mundo. Até 2009 eram apenas dois.

Também em Minas este esporte vem crescendo e há alguns projetos para 2011. Foi criada uma Associação com o objetivo de promover competições no Estado visando agregar valor, buscando maior divulgação e reconhecimento dos atletas.

ADRIANO1Adriano Sacchetto, primeiro à direita, numa prova em Budapeste. É um dos nove brasileiros entre os 100 melhores do ranking olímpico mundial


Do jeito que o Coronel quer

* Eu não queria nem entrar neste assunto dos títulos unificados pela CBF, mas os leitores cobram, e não tem jeito de não comentar. Fico com a opinião insuspeita do Tostão, que disse, dentre outras coisas: “Não dou a essa mudança nenhuma importância… Sinto-me campeão do Brasil desde 1966, quando o Cruzeiro ganhou a Taça Brasil, já que era o mais importante título nacional… Só vai mudar o nome… Vivemos em um mundo simbólico, com preocupação excessiva em dar nomes a tudo… A unificação dos títulos não aumenta os méritos de quem foi campeão da Taça Brasil e do Robertão… Não serei mais reconhecido por me tornar também artilheiro do Campeonato Brasileiro, já que fui o maior goleador do Robertão de 1970, com 12 gols… as histórias são diferentes. Cada uma teve seu charme… Em 1966, eu já festejei bastante como campeão do Brasil…”

 

Interesses políticos

 

Trata-se de mais uma questão política como a maioria das situações que envolvem o jogo do poder no Brasil, em qualquer área. Crimes maiores são cometidos constantemente contra a nossa história, sem que ninguém levante a voz para evitar, devido ao jogo das conveniências e do “salve-se quem puder”, que impera no país. Poucos anos atrás agrediram a história da nossa Independência ao trocarem o nome do Aeroporto Internacional de Salvador, que era 2 de julho e passou a ter o nome do filho do ex-coronel da política baiana, Antônio Carlos Magalhães.

 

O 2 de julho

 

A data de 2 de julho é para a Bahia, mais importante que o 7 de setembro, pois foi neste dia, em 1824, que os baianos botaram para correr os últimos militares portugueses que tentavam restaurar o poder da corte de Portugal sobre o Brasil. Ao contrário do que aprendemos nas escolas fora da Bahia, a Independência promovida por Dom Pedro I não foi na base do acordo puro e simples com Portugal. Houve guerra em todo o país, morreram milhares de brasileiros e portugueses, e em algumas regiões, especialmente no Norte e Nordeste, a carnificina foi maior. Com destaque para a Bahia.

 

Nem aí

 

Se mexem com uma data histórica e importante como essa para o país, no futebol é que podem fazer qualquer coisa, ainda mais num setor onde um Ricardo Teixeira faz o que quer, sem ser incomodado por ninguém. Dentro e fora das quatro linhas, age de acordo com os interesses dele e fim de papo.

 

Genéricos

 

Para citar apenas dois exemplos do absurdo que essa unificação representa: o Santos para ser “hexa” jogou 43 partidas, contra 192 do São Paulo para também ser campeão seis vezes.

O Internacional, único campeão brasileiro invicto, jogou 23 vezes, em 1979. Foi igualado ao Palmeiras, invicto na Taça Brasil de 1960 em quatro jogos, com o Santos e com o Cruzeiro, campeão em 1966, com oito jogos.

 

Credibilidade

 

Tudo isso faz lembrar o Odorico Paraguaçu na novela e no filme “O Bem Amado” que criava comendas por atacado para agradar aos seus aliados. No dia da homologação, Pelé e o presidente do Santos, saíram da cerimônia com seis medalhas e seis troféus pendurados no pescoço e agarrados no corpo.

Essa falta de credibilidade é que faz com que o futebol brasileiro não seja levado a sério pelas redes de TV da Europa. O Boca Juniors, da Argentina, é mais conhecido no exterior do que qualquer clube brasileiro.

* Minha coluna de quarta-feira, 29, no Super Notícia


Meu caminho para Conceição do Mato Dentro

Estou perto de Diamantina, mais precisamente em Curvelo.

Antes parei no Maquiné Park Hotel para rever o Juninho Paixão, um dos grandes empreendedores do turismo em Minas. O hotel dele tornou-se a referência dos clubes de futebol do Brasil que vão jogar na Arena do Jacaré contra Galo, Raposa e o Coelhão.

Na Br-040, no entrocamento para Cordisburgo.

Aliás, o único trecho que dá razão ao Lula quando ele diz que as estradas federais de Minas estão ótimas. Este trecho realmente está ótimo, do Posto Três Poderes em Sete Lagoas até o Trevão para Curvelo, uns 40 quilômetros, que levaram uns 10 anos para ficar pronto.

Do Trevão a Curvelo, a Br-135, também está boa, porém, muito abaixo do ideal, já que é movimentadíssima. Daqui a Diamantina é a MG-259, muito boa desde os tempos de JK.

Não passo por Curvelo sem antes ligar para o Afrânio Gonçalves Soares, auditor fiscal do Ministério do Trabalho, que durante muitos anos trabalhou no Banco do Brasil em Sete Lagoas. Um amigo de longa data, que recomenda o site www.amantesdamagrela.com.br para quem gosta de ciclismo. Uma turma que pedala por trechos sensacionais dessa região, famosos na descrição das obras de Guimarães Rosa, que andou tudo isso aqui a cavalo.

Outros para quem sempre ligo antes de chegar a Curvelo são o Delegado de Polícia Civil, André Pelli. Gente boa demais da conta, que está de plantão por estes dias; o ex-prefeito Maurílio Guimarães, atual Secretário Adjunto de Turismo do Estado e o casal Wagner Martins e Sonie, da Casa 2 Irmãos, dos mai0res cruzeirenses que conheço, que defende o Cruzeiro na região há quase 30 anos.

E para o Dr. Vianna, médico, deputado estadual, gente boa, que este ano teve muito boa votação também em Sete Lagoas.

Fico por aqui, antes, recomendando o Posto Denise I, parada imperdível para quem entra em Curvelo, onde os garçons Ivan e Ângelo dão show de atendimento. O Jucão está sempre no caixa com a simpatia que caracteriza os curvelanos.

Deixo com Vossas Excelências texto do excelente José Geraldo Couto, da Folha de S. Paulo, sobre a ausência do povão nos estádios, muito pertinente:

“JOSÉ GERALDO COUTO”
O estádio é do povo Os pobres conquistaram os shoppings e aeroportos;
só falta voltarem às arquibancadas

VI ANTEONTEM no “Jornal Nacional” uma dessas imagens que nos causam um
impacto imediato e que parecem pedir uma interpretação mais ampla,
como certas cenas vividas em sonho.
Era uma daquelas matérias “recreativas”, que servem de respiro em meio
às desgraças do mundo: operários empregados na reforma do Maracanã
jogavam uma pelada no campo do estádio.
Era essa a imagem: craques por um dia, aqueles homens pobres e rudes,
com “uniformes” desconexos e material esportivo improvisado, corriam
atrás da bola entre os escombros das arquibancadas.
Como ler essa cena?
Uma interpretação humanista, sentimental, diria: se o tempo passa e
arrasta consigo as criações humanas, subsiste a força lúdica do homem,
seu desejo de brincar. Caetano Veloso foi mais preciso ao lembrar “da
força da grana que ergue e destrói coisas belas”.
No meu caso, a imagem reativou uma ideia que já defendi aqui: está na
hora de nossos estádios voltarem a ser, de fato, do povo. Sei que a
palavra “povo” é equívoca, mas o que quero designar com ela é a
maioria pobre da população.
Hoje em dia, quem não tem dinheiro para comprar ingressos caros ou não
pertence a nenhuma das torcidas “organizadas” (que conseguem
privilégios e facilidades junto aos clubes e até à polícia) encontra
dificuldade em ver seu time jogar.
As reformas dos estádios são feitas sempre contra os pobres. O próprio
Maracanã, há cinco anos, extinguiu a geral, com a desculpa de que era
desconfortável e insegura para o público, e instalou assentos caros no
lugar.
O discurso era de apreço aos pobres torcedores que assistiam ao jogo
em pé, com uma visão limitada do campo. Só que, depois da reforma,
esses “pobres torcedores” ficaram sem lugar nenhum. Alguém perguntou a
eles o que preferiam?
Nos últimos anos, as camadas mais baixas da população tiveram uma
inegável ascensão, “invadindo” espaços antes exclusivos à classe média
e à elite, como aeroportos e shoppings.
Redes de cinemas perceberam a tendência e abriram salas na periferia,
de boa qualidade e com entradas a preços populares. Estão lucrando a
rodo. Mas os donos do poder no futebol ainda pensam que é melhor
vender mil ingressos a R$ 50 do que dez mil a R$ 5.
É hora de reverter isso e de proclamar, parafraseando Castro Alves,
que o estádio é do povo como o céu é do condor.


Cruzeiro vai disputar, também, Beach Soccer em 2011

Notas publicadas na coluna Paniel FC da Folha de S. Paulo:

“Nova…

A CBBS (Confederação Brasileira de Beach Soccer) recebeu a confirmação de que São Paulo, Santos, Cruzeiro e Flamengo montarão seus times para disputar a temporada 2011.

…praia

A ideia é montar um calendário com campeonatos estaduais e brasileiro. Palmeiras, Corinthians, Vasco e Botafogo já montaram equipes e disputaram o Torneio Rio-SP recentemente.”


Instituto Mineiro de Direito Desportivo com nova diretoria para 2011/2012

Da esquerda para a direita, Drs. Luciano Brustolini, Paulo Bracks, Lucas Ottoni e Leonardo BarbosaEleição IMDD (Luciano Brustolini, Paulo Bracks, Lucas Ottoni e Leonardo Barbosa)No dia 17 de dezembro, foi eleita a nova diretoria do Instituto Mineiro de Direito Desportivo (IMDD), para o biênio 2011/12. O atual presidente, Roberto Soares de Vasconcellos Paes, dará lugar ao advogado Lucas Thadeu de Aguiar Ottoni, que encabeçou chapa única. A posse será em janeiro próximo.

A nova diretoria é composta ainda por Leonardo Barbosa (auditor do TJD – Federação Mineira de Futebol), Paulo Bracks (auditor do STJD do Futebol), Luciano Brustolini (agente FIFA) e Paulo Tolentino (chefe de gabinete – ouvidoria do município de Belo Horizonte).

Entre os objetivos da nova diretoria, estão: o aumento do número de associados, a aquisição de sede própria, viabilização de mais cadeiras de Direito Desportivo nas faculdades e universidades (cursos de Direito e Educação Física), instituição de TJD´s nas entidades regionais de administração do desporto e estudos sobre a constituição de um único tribunal desportivo estadual, ligado ao governo estadual (como no Paraná e Santa Catarina).

Confira a composição da nova diretoria:

 DIRETORIA

Presidente: Lucas Thadeu de Aguiar Ottoni                                  

Vice-presidente administrativo: Leonardo de Carvalho Barbosa  

Vice-presidente jurídico: Paulo Henrique Bracks Duarte             

Vice-presidente financeiro: Luciano Brustolini Guerra                

Vice-presidente de patrimônio: Paulo Henrique Tolentino de Moura

CONSELHO FISCAL

Marcelo Antônio Diniz Resende Machado                                   

Geraldo Maciel Neto                                 

Igor Campos de Oliveira Pires                                      

Daniel Ladeira Batista (Suplente)                                           

Flávio Cristiano de Oliveira Almeida (Suplente)                    

João Paulo Moura da Silveira (Suplente)


PFC vai mandar nosso futebol para o México em 2011

* País é o 15º a receber o sinal do PFC Internacional

Canal está disponível pela Total Play

O PFC Internacional amplia sua oferta de transmissão ao vivo das partidas de grandes clubes do futebol nacional com a chegada ao México. O canal a la carte da Globosat especializado em futebol brasileiro no exterior estará disponível pela Total Play, do Grupo Salinas, levando ao brasileiro residente no país o melhor de competições como Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Showbol, Futsal e Estaduais cobertos pelo canal.

“Após a implantação no Japão voltamos para o mercado latino-americano levando jogos de grandes craques e clubes nacionais aos brasileiros e lusófonos que moram no México. A partir de janeiro, com o início dos estaduais, os assinantes já poderão conferir ao vivo essas partidas”, afirma Pedro Garcia, diretor do PFC Internacional.

Desta forma o PFC Internacional chega à sua 15ª localização. Ele já está presente nos seguintes locais e operadoras: Portugal (Zon TV, Sonae, Cabovisão, Vodafone e Pt Comunicações), França (Free e SRF), Estados Unidos (Dish, DirecTV, Time Warner, Comcast e RCN), Canadá (Next), Trinidad e Tobago (Columbus), Angola e Moçambique (Multichoice), Uruguai (Monte Cable e Nuevo Siglo), Chile (GTD), Panamá (Cable & Wireless Panama), Bolívia (Cosett e Cotas Cable), Peru (Cable Club), Japão (Fiber TV) e Curaçao (Curaçao Cable Television). A responsável pela negociação e distribuição é a divisão de Negócios Internacionais da TV Globo.

O PFC Internacional completa quatro anos em janeiro de 2011 e é o primeiro canal de futebol em modelo exportação. Em 2009, bateu o recorde de transmissões ao vivo desde o lançamento, com 626 partidas. O canal exibe partidas ao vivo dos grandes clubes do Brasil, seja no Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Showbol, Futsal ou entre os Estaduais cobertos pelo canal. O Paulista traz os jogos de São Paulo, Santos, Corinthians e Palmeiras. Pelo Paranaense, destaque para os jogos do Coritiba, Atlético-PR e Paraná. No Carioca o assinante confere os jogos de Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo. Os Mineiros poderão assistir aos jogos do Cruzeiro e do Atlético-MG. Do Rio Grande do Sul, jogos do Internacional e Grêmio. No Catarinense, a cobertura inclui jogos do Avaí, Figueirense e Criciúma. O canal também exibe ao vivo partidas do Atlético-GO e Goiás pelo campeonato Goiano.

O assinante também tem acesso a 24 horas por dia de futebol na TV, como telejornais, mesas-redondas, melhores momentos do esporte e os gols mais bonitos. A grade do PFC Internacional inclui o “Programa do Sócio PFC”, “Camarote PFC” e programas do canal brasileiro SporTV, privilegiando o conteúdo relativo ao futebol do país como as atrações “Troca de Passes”, “Redação SporTV” e “SporTV News”. Outro destaque é o “Resumo PFC”. Em poucos minutos, o assinante confere os melhores momentos e entrevistas dos jogos da rodada, tendo um apanhado sobre o que aconteceu em seu campeonato preferido.

Mais informações:

Textual Serviços de Comunicação – http://www.textual.com.br


Está ruim, mas pode piorar!

Ouvi agora há pouco na Itatiaia uma das saideiras das grandes mentiras e bobagens do presidente Lula, ditas durante oito anos, com pouca ou nenhuma contestação, já que a oposição é e foi bem pior que ele.

Numa apertada que recebeu da repórter Aparecida Ferreira, disse que ela está errada ao dizer que as estradas federais em Minas Gerais são um horror. Voltou com o bordão “nunca antes na história desse país, houve tantos investimentos nas estradas… blá… blá… blá…”

Ainda bem que a Aparecida insistiu no questionamento, mas ele escorregou e mandou logo outros repórteres mudar de assunto.

Aí me lembrei de uma crônica que li semana passada na Folha de S. Paulo, sobre o “paulistério” da futura presidente, que reduziu Minas a apenas um Ministério e ainda por cima uma pasta da prateleira de baixo, que será ocupada por Fernando Pimentel.

Ou seja: para Minas, ruim com o Lula, pode ficar pior com a dona Dilma: 

“FERNANDO DE BARROS E SILVA”

Chanchada na largada

SÃO PAULO – O futuro ministro do Turismo de Dilma Rousseff patrocinou com dinheiro público uma noitada a amigos no Motel Caribe, na periferia de São Luís. Até ontem uma figura obscura e irrelevante da política nacional, o deputado Pedro Novais, do PMDB maranhense, usou R$ 2.156 da sua “verba indenizatória” (R$ 32 mil mensais, além do salário) para pagar essa farra privada. Aconteceu em junho.
Uma porção de rabanadas natalinas a quem adivinhar: quem é, quem é o padrinho da indicação do animado deputado ao ministério? Sim, o próprio. José Sarney, em parceria com Henrique Eduardo Alves (RN), o líder do PMDB na Câmara.
Flagrado agora pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, Novais “corrigiu o erro”, como ele disse, e devolveu o dinheiro. Deveria fazê-lo fantasiado de Papai Noel, o bom velhinho.
Ontem, quem alegou “erro administrativo” foi a futura ministra da Pesca, Ideli Salvatti, do PT-SC. A Folha revelou que a senadora gastou mais de R$ 4 mil de verba indenizatória para pagar diárias de um hotel em Brasília, ao mesmo tempo em que recebia o auxílio-moradia.
Ideli, Novais, Pesca, Turismo… Não é o caso de perguntar o que essa gente fazia no hotel ou no motel -e sim o que vai fazer no governo.
O Ministério da Pesca é uma piada em si. E o Turismo se transformou nos últimos anos num entreposto de emendas fajutas, uma espécie de Casa das Fraudes a serviço de conchavos parlamentares.
Dilma deveria levar mais a sério o pouco que falou depois de eleita. Na sua primeira entrevista coletiva, ela disse o que buscava nos seus ministros: “Vou exigir competência técnica, desempenho, um histórico de pessoas que não tenham problemas de nenhuma ordem”.
Ao tolerar que a periferia do primeiro escalão do governo seja loteada na base da chanchada, a presidente desautoriza a si mesma e destrava portas que não deveria. Não é a melhor maneira de subir a rampa. Sobretudo para quem bancou Erenice Guerra na Casa Civil.