Blog do Chico Maia

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Chapa única no comando do Conselho Deliberativo do Galo

O empresário da construção pesada, Emir Cadar, será o próximo presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, cuja eleição está marcada para o dia sete próximo na Sede de Lourdes.

A chapa “Paz no Atlético”, encabeçada por ele, tem como vice-presidente, Castellar Modesto Guimarães Filho.

O nome da chapa se justifica, pois em raros momentos da história do clube, nomes tão expressivos e de todas as alas da política interna do Galo estiveram reunidos numa só diretoria.

Graças ao seu excelente relacionamento pessoal em todas as esferas, Emir Cadar tem livre trânsito no mundo alvinegro e essa capacidade de agregar.  

O Conselho Fiscal, efetivo, é composto por Cláudio Freitas Utsch Moreira, Fabiano Lopes Ferreira e Mussi Assad Abuhid.

Suplentes: Achilles Farnezi Lobo, Pedro Tavares de Melo Costa e Roberto Sousa Lima Mercadante.

Conselho de ética e disciplina: Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo, Alexandre Victor de Carvalho, Alvimar de Ávila, Jarbas Soares Júnior, José Murilo Procópio de Carvalho, José Nepomuceno da Silva, Manuel Bravo Saramago, Maurício de Oliveira Campos Júnior, Ronan Ramos de Oliveira, Samuel Vianneu da Cunha Pereira, Wanderley Geraldo de Ávila.


Dia de força ao América

O adversário é perigosíssimo, mas o América está dando gosto ver jogar e precisa da força de todos esta noite na Arena do Jacaré, nessa caminhada à Série A.

A convocação é da Avacoelhada, que assim como as demais torcidas organizadas do América, é exemplo para o Brasil, de velhos e bons tempos quando as “organizadas” tinham como objetivo apenas torcer pelo seu time e congregar amigos.

“América x Portuguesa”

Terça-feira dia 28/09, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Preço R$ 20,00

Saída às 19h da Praça da Estação.

Contatos com o Saraiva 8857-5576

Marco Antônio

DESORGANIZADA AVACOELHADA

www.avacoelhada.com.br


Goleada do Jacaré e ótimas histórias da segundona

O Democrata goleou ontem à noite o Venda Nova pela segunda divisão mineira: 5 x 1 com gols do Bernard, Márcio, Hamed e Augusto que marcou dois. Danilo fez para o Venda Nova, cujos comandantes são o Roberto Tibúrcio, um dos empresários de maior prestígio do futebol brasileiro e o Nivaldo, que é irmão do humorista Geraldo Magela.

O jogo foi na Arena do Jacaré, com apito do Carlos Inácio Vitor, auxiliado por Ricardo Junio de Souza e Vilsa Barbosa Pimenta.

Belo jogo no primeiro tempo com 4 x 0 para o Jacaré, porém, no segundo tempo o time passou a administrar o resultado, fez apenas um e tomou um, o que valeu uma bronca do técnico Rogério Micale.

O Democrata ganhou qualidade no meio com a estréia do Denílson, que disputou a Série D pelo Tupi, porém está perdendo o ótimo goleiro Paulo Vitor, que está sendo requisitado pelo técnico Dorival Júnior para o Atlético.

Mas a principal preocupação dos democratenses é que havia uma conversa ontem na Arena de que o treinador do Galo quer levar também o Bernard, o camisa 10 que dá o ritmo ao time. Jogador que completou 18 anos recentemente e que promete muito.

Como se sabe, quase todos os jogadores do Jacaré pertencem ao Atlético. Tomara que o Dorival só o chame em 2011.

Vale a pena assistir jogos da segunda divisão mineira, que na verdade é a terceira.

Ocorre de tudo, para rir, chorar e passar raiva.

Ontem o camisa 8 Pedrinho, um dos bons jogadores do Venda Nova, foi expulso e começou a chorar copiosamente. Envergonhado, cobriu o rosto com a camisa, enquanto enxugava as lágrimas. E a torcida, que não perde a chance de fazer uma piada, gritava: “chorão, chorão, chorão!”.

O goleiro Marcelo, também do Venda Nova, levou um frango no terceiro gol e se machucou. O massagista chegou perto e esbravejou: “um frangueiro como você não merece atendimento”.

Tem rodada que não tem jogo porque falta ambulância, como ocorreu duas vezes, em Nova Lima e Pouso Alegre.

Tem jogo que começa com meia hora de atraso porque a ambulância se atrasou, como no jogo do turno, entre Democrata e Venda Nova, em Nova Lima.

Sem falar que os times têm endereços difíceis de explicar ao torcedor: o mando de campo do Arsenal de Santa Luzia é Formiga.

O Coimbra, que pertence ao Banco BMG, é de Nova Lima, mas joga em Itaúna.

O Nacional de Nova Serrana é bancado pelo Cruzeiro, que também banca o Guarani de Divinópolis, que disputa este campeonato pelo Nacional, e manda seus jogos no Farião, em Divinópolis.

No jogo contra o Democrata, numa quarta-feira, 15 horas, o árbitro apitou uma falta contestada pela torcida do Jacaré, e um torcedor gozador de Nova Serrana gritou: “é isso aí seu juiz; depois você passa lá e pega seu Nike”. Numa referência a um dos principais produtos da cidade que é a fabricação de calçados.

São 13 clubes participantes, divididos em duas chaves, de onde se classificam três de cada para a decisão.

O hexagonal decisivo será em turno e returno, subindo os dois primeiros para o que a FMF chama de Módulo II do Campeonato Mineiro, que na verdade é a Segunda Divisão.

A melhor fonte de informação é o excelente blog do jornalista Vitor Lima Gualberto, onde você pode se informar de tudo sobre os clubes e a disputa. O endereço é www.futebolemmg.blogspot.com

Recomendo a você que gosta de futebol que escolha um jogo na tabela e vá assistir, pois vale a pena. É ainda onde se vê amor à camisa e jogadores quase se matando pela vitória do seu time.

Se for em jogo do Democrata, melhor ainda, e dê força para o Jacaré.

Mas se torcer pelo adversário também não tem problema porque o que importa é a confraternização.

 

Charanga da torcida Demogolo, do site www.arenadojacare.com.brDEMOGOLO


Bagunça e medo afastam estrelas de jogos na Índia

O Brasil corre o mesmo risco da Índia: país sede dos Jogos da Comunidade Britânica, está queimando o filme com a avacalhação, atraso de obras e medo de estrelas do esporte de ir competir lá. 

Está na coluna de Rita Siza, na Folha de S. Paulo de sábado: 

RITA SIZA

Pior era impossível
O Brasil deveria estudar com atenção o caso da Índia e se certificar de que não vai repeti-lo 

OS JOGOS da English Commonwealth -uma espécie de olimpíadas inventadas pelos britânicos para poder ganhar umas medalhas que de outra forma estariam destinadas a americanos, russos e chineses- estão ameaçados de fiasco. As previsões de boicote coletivo, que pairaram na última semana, até foram levantadas, mas muitos dos nomes mais importantes do atletismo desistiram de participar no evento, temendo a má organização e a alegada insegurança das infraestruturas de Nova Déli, na Índia, onde vai decorrer a competição.
O supercorredor de velocidade Usain Bolt, da Jamaica, não vai participar, nem o queniano David Rudisha, que detém o recorde do mundo dos 800 m. O australiano do disco Dani Samuels também se retirou da competição, pelas mesmas razões que o inglês campeão mundial do triplo salto, Phillips Idowu: eles não confiam que vão ter as melhores condições para treinar, descansar e competir.
A poucos dias do arranque dos jogos, a situação é verdadeiramente inusitada. A aldeia olímpica para alojar os atletas ainda não está pronta, nem os acessos aos estádios e pavilhões das provas. Na semana passada, mais mil trabalhadores foram trazidos às pressas para terminar as obras, uma ponte ainda em construção junto ao estádio principal colapsou, ferindo 27 trabalhadores, e o tecto do pavilhão do halterofilismo parcialmente ruiu.
Antes de partir para a Índia, as delegações dos países diziam-se preocupadas com as “condições de higiene e saúde” que os seus esportistas iriam encontrar. “Quando se ganha a organização de uns Jogos como estes, existem mínimos que têm de ser providenciados. A organização não devia ter premiado Nova Déli”, criticou o presidente do comité olímpico australiano.
Mesmo que os Jogos ofereçam muitos momentos de emoção e espetacularidade, eles nunca serão bastantes para apagar a vergonha e o embaraço que o país sofreu. Os indianos foram acusados de complacência e incompetência -e de corrupção.
Com sete anos para se preparar, só começaram em 2008. As estimativas apontam para um custo total entre US$ 3 bilhões e US$ 10 bilhões, uma discrepância de valores que não tem o mínimo cabimento numa organização séria (e que faz destes jogos os mais caros da história do evento).
O Brasil, que como a Índia integra o lote do Bric e que, como ela, tem a responsabilidade de organizar os maiores eventos do esporte mundial, devia estudar com atenção este exemplo, e certificar-se de que, nem em 2014 nem em 2016, venha a encher páginas da imprensa internacional pelos mesmos (maus) motivos.


Renan, finalmente aproveitado

O goleiro Renan foi muito bem, tanto nas defesas que fez, quanto na humildade demonstrada nas entrevistas depois da partida.87

Fotos do Rogério Borges – http://rogeriogborges.com.br


Imagens que falam por si

Estas fotos do Ricardinho, depois da derrota para o Grêmio, mostram o quanto ele está chateado com a situação do Atlético, e se os demais jogadores estiverem preocupados assim, dá para acreditar numa reação, pois é a expressão de quem tem caráter e quer mudar o rumo das coisas.

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Imagens registradas no vestiário da Arena do Jacaré pelo fotógrafo Rogério Borges – http://rogeriogborges.com.br

 


Gigantes de 1,67; 1,71 e 1,74 m dão o ritmo aos líderes do Campeonato

A velha frase diz que “Santo de casa não faz milagre”, né?

Ela se aplica atualmente a três dos melhores jogadores do atual Campeonato Brasileiro, que não fizeram sucesso em sua terra natal, mas se deram muito bem fora de lá. A Argentina!

Todo time que almeja títulos tem que ter um cérebro, que normalmente é o camisa 10.

A briga pelo título brasileiro está mostrando isso mais uma vez, e a Folha de S. Paulo fez uma reportagem semana passada, dia 21, exatamente sobre os três 10 mais destacados do nosso futebol atualmente.

Conduzem os seus times, e coincidentemente são baixinhos e argentinos: Conca, D’Alessandro e Montillo.

Confira: 

“Bons, baixinhos e argentinos

Principais rivais do Corinthians pelo título do Brasileiro têm meias do país vizinho como cérebros

DE SÃO PAULO

Este Campeonato Brasileiro mostra onde os clubes nacionais podem buscar o meia articulador de jogadas que anda em falta no país.
Os principais rivais do Corinthians na luta pelo título (as equipes colocadas entre a segunda e a quarta posição) têm argentinos, com características físicas e técnicas parecidas, fazendo esse papel.
Conca, do Fluminense, D’Alessandro, do Internacional, e Montillo, do Cruzeiro, fogem do biótipo de gigantes que muitos treinadores brasileiros, como Dunga na última Copa do Mundo, estabeleceram como o ideal para o futebol atual.
A estatura do trio argentino varia do 1,67 m de Conca até o 1,74 m do jogador do clube gaúcho (o cruzeirense Montillo fica no 1,71 m).
Mas, com mais habilidade do que força, eles conseguem fazer o papel de maestros, função que raros clubes brasileiros hoje têm jogadores capazes de realizar.
Os números do Datafolha provam isso. O trio argentino que brilha nos concorrentes do Corinthians lideram três rankings individuais.
Conca é o recordista de assistências -o Fluminense já marcou 12 gols depois de passes precisos do seu meia, um dos favoritos ao título de melhor jogador do Nacional. Se conseguir isso, Conca vai repetir feito do compatriota Tevez, escolhido o melhor atleta do Brasileiro em 2005.
Montillo é quem mais cruza na competição. Em média, ele lança a bola para a área 10,8 vezes por partida. Ninguém no país hoje tem tanto a bola no pé como D’Alessandro. Segundo o Datafolha, o meia do Inter recebe a redonda 40 vezes por partida.
Internacional e Cruzeiro só passaram a sonhar com a liderança depois que seus argentinos engrenaram.
No caso dos gaúchos, D’Alessandro passou boa parte do primeiro turno sendo poupado por causa da Libertadores. Como o fim do torneio sul-americano, ele foi fixado no time titular e vem decidindo -foi o principal jogador do time nas últimas duas rodadas, quando o Inter ganhou seis pontos.

REAÇÃO CRUZEIRENSE
Foi só após a contratação de Montillo que o clube entrou para o grupo de candidatos ao título. Nos jogos ele, o time ganhou 58% dos pontos disputados. Com o argentino, que já marcou quatro gols, o aproveitamento cruzeirense passou para 62%.
Conca continua jogando muito no Fluminense. Só que o time de Muricy Ramalho caiu de produção a partir do momento em que seu maestro argentino passou a dividir a articulação de jogadas com Deco, que veio do Chelsea.
O trio argentino que brilha no Brasileiro, mesmo com o porte físico diminuto e o jogo de muita habilidade, consegue fugir das faltas e também não faz uso constante do cai-cai de muitos atletas nacionais. Nenhum dos três aparece na lista dos 15 jogadores que mais sofrem infrações.

Trio não teve o mesmo sucesso na terra natal

DE SÃO PAULO

Os meias Conca, Montillo e D’Alessandro conseguem no Brasil o que não fizeram na Argentina.
Nenhum dos três, especialmente os dois primeiros, fizeram sucesso quando atuavam na terra natal, tanto que suas carreiras foram, em boa parte, construídas em outros países.
Montillo, 26, começou como profissional no tradicional San Lorenzo. Mas desde 2006 roda pela América Latina. Antes de brilhar no Cruzeiro, estava na Universidad do Chile.
O futebol chileno também foi uma das paradas na carreira de Conca, 27. Revelado no River Plate, onde teve poucas oportunidades, ele deixou seu país pela primeira vez em 2004 para jogar na Universidad Católica, de Santiago. Está no Brasil desde 2007 -antes do Fluminense, defendeu o Vasco.
A história de D’Alessandro, 29, é diferente. Quando surgiu no futebol profissional, também pelo River Plate, ele era apontado como um dos sucessores de Maradona, por causa da sua habilidade.
Foi vendido para a Europa com fama de fenômeno, mas nunca brilhou nesse continente.


Vamos subir, gente!

Transcrevo abaixo, texto do americano Marcio Amorim, que faz um alerta, um desabafo e uma convocação a todos que

gostam do América e do futebol mineiro.

Importante ressaltar que o Coelho, com poucos recursos, está fazendo ótima campanha e firme, entre os quatro primeiros que vão subir para a Série A 2011.

O Atlético, gastou uma fortuna e está lutando para chegar no G16 da Série A, e não está conseguindo de jeito nenhum.

Imaginem: G16, para conseguir se manter na Série A. 

“Caro Chico!
Depois de chegar aonde o América chegou, não há mais que falar em apenas manter-se na B. Dá para perceber que há um nivelamento por baixo e que ninguém é melhor do que ninguém a ponto de colocar dianteira. A campanha do segundo turno está impecável: 5 jogos, quatro vitórias – três como visitante – e um empate. A lamentar apenas a falta de um estádio em BH para os americanos de mentira não terem mais desculpas para justificar a falta de apoio. São uns frouxos. Acho que passou a hora de a diretoria fazer o que o Ipatinga vem fazendo. 9.000 torcedores sábado no Ipatingão, apoiando o time virtualmente rebaixado. O que diretoria e torcedores americanos estão esperando?

Devo acrescentar que o futebol está sendo destruído pelos horários desumanos como esse de 21:50 em dias de semana. Parece que não querem público nos estádios. Com essa dificuldade de ter que rodar algo em torno de 160 km para assistir a uma partida de futebol, penso que o mínimo que a diretoria, a televisão – de perniciosa intromissão nesse aspecto – e os patrocinadores deveriam tomar uma decisão: cobrar preço simbólico de R$ 1,00 ou mesmo convidar todo torcedor de Sete Lagoas e abrir os portões. O América está brigando com times que colocam 20/30 mil pessoas no campo: Coritiba, Bahia, Ponte Preta, Sport. Ele e o Figueirense que abram os olhos!”


Dorival Júnior tem muito trabalho pela frente

Dorival Júnior vai ter muito trabalho para conseguir fazer o Atlético voltar a vencer e sair da zona do rebaixamento.

Neste jogo contra o Grêmio vontade não faltou a nenhum jogador, mas a defesa mostrou mais uma vez porque é a pior do Campeonato Brasileiro.

Levou dois gols logo de cara e as indecisões entre o miolo de zaga e volantes levam intranquilidade a todo o time.

De novo, muitos passes errados.

Pelo menos a torcida teve uma alegria com o lançamento do prata da casa Renan, no gol, no lugar do Fábio Costa.

Não teve culpa nos gols e fez algumas ótimas defesas.

Parecia um veterano, passando mais tranquilidade que todos os que o antecederam nos últimos meses.

Daniel Carvalho, mesmo acima do peso ideal, foi o melhor do time.


Melhor que o esperado

Americano desses de não perder jogos do Coelho em nenhum estádio, o senador Eduardo Azeredo disse-me hoje que, dessa bela trajetória do time a caminho da Série A, só lamenta não estar tendo tempo de ir a todos os jogos. Falou também que a campanha está acima das expectativas dele. Acreditava numa boa participação na B este ano, mas briga por vaga na A, achava que só no ano que vem, e rasgou elogios à diretoria e ao técnico Mauro Fernandes, pela capacidade de superar tantas dificuldades.