Ontem tive o prazer de conhecer um leitor do blog e de minhas colunas no Super Notícia e O Tempo.

Foi no Alçapão do Bonfim, em Nova Lima, quando tive o prazer de bater um papo com o Ronaldo Belarmino, que foi lá ver o Bernard jogar. O camisa 10 democratense que demoliu com o Venda Nova, fazendo um gol e dando passe para outro, na virada de 3 x 1.

Para o espanto do Roberto Tibúrcio, gente boa, empresário sério do futebol brasileiro, um dos comandantes do Venda Nova, que estava lá também.

Aliás, o diretor do júnior do Democrata, Geraldo Magela, copiou charge do Son Salvador, que foi publicada na edição de segunda feira no jornal Aqui, e mandou para nós.

É o Galo pedindo desculpas ao Jacaré por ter abandonado a sua Arena, mas que estará de volta domingo contra o Grêmio Prudente.

Alguns leitores mandaram mensagens muito especiais. Como a Mariana Barros, por exemplo. Pelo visto, jovem colega jornalista, que alertou-me que o blog não prestou uma homenagem ao Fred Rezende, excelente jornalista da nova safra, do jornal Boca do Povo, de Sete Lagoas, que infelizmente se foi num, acidente de moto na madrugada do último sábado, perto da casa dele.

Ela inclusive achou comentários dele no blog. Um amigo, que se foi aos 31 anos de idade, cuja morte causou grande comoção.

Prestei homenagem a ele na edição do Sete Dias de hoje, prezada Mariana, mas realmente tinha esquecido de repeti-la no blog, o que faço agora:

            “É duro receber e repassar certas notícias.

A morte do Fred Rezende foi uma dessas.

Tão prematura.

Desnecessário falar da grande figura humana que era e do profissional

exemplar, querido por todos nós, seus companheiros jornalistas,

amigos, familiares e quem mais teve o prazer de conhecê-lo e desfrutar

da sua convivência.

Como diz a música do Milton Nascimento, “qualquer dia a gente se encontra” Fred!

Até lá, a nossa eterna saudade!”

O leitor Luiz Fernando escreveu:

Olá Chico!

Apenas para completar alguns dos nomes do esporte que hoje disputam vagas na política, segue abaixo:

Acelino Popó Freitas (PRB-BA)- O boxeador concorre a deputado estadual
Fabiano (PMDB-RS) – Ex-atacante do Inter, é candidato a deputado estadual
Danrlei (PTB-RS) – Ex-goleiro do Grêmio, concorre a deputado federal
Robgol (PTB-PA) – Ex-goleador do Paysandu, concorre a reeleiçãoa deputado estadual

Abraço Chico e Viva Conceição do Mato Dentro!!!!

Luiz Fernando

Política não é uma área fácil.

Em todo o país há candidatos a algum cargo em 3 de outubro, ligados ao esporte, principalmente futebol.

Atuais e ex-jogadores, treinadores, dirigentes, atletas em geral, radialistas e jornalistas.

Em Minas, só esta semana tomei conhecimento que o Procópio Cardozo é candidato a federal.

Outro dia fiquei sabendo que o Reinaldo também é candidato a federal, Belmiro, massagista do Galo, é candidato a estadual.

João Leite vai para o seu quinto mandato como estadual. Alencar da Silveira, vice-presidente do América, também tenta mais uma reeleição.

Dos novatos, as candidaturas mais conhecidas são do Mário Henrique o “Caixa”, João Vitor Xavier do “Bastidores” (que já é vereador), o ex-atacante Marques, Gustavo Perrella, filho do Zezé (que é candidato a suplente de Senador do Itamar Franco).

Todos a estadual e correndo o Estado em busca de votos.

Quem souber de mais nomes ligados ao esporte que, por favor, mande a informação pro blog.

Em todos os Estados há gente famosa tentando entrar na seara política, como Romário e Bebeto no Rio, Marcelinho Carioca e Maguila em São Paulo, Rebeca Gusmão em Brasília e por aí vai.

Às vezes situações constrangedoras acontecem, como é o caso do presidente Lula, que está pagando mico com um candidato dele a Senador.

A mesma gravação que o Lula fez para seus candidatos em cada Estado, como aqui em Minas, fez para o ex-governador do Amapá, preso hoje pela Polícia Federal, junto com o atual governador e mais 17.

Tudo na cadeia!

O portal Uol mostrou a reportagem e a gravação do Presidente.

Confira essa e outra reportagem sobre os desportistas candidatos:

http://www1.folha.uol.com.br/poder/796719-pf-prende-governador-do-amapa-e-mais-17-por-desvio-de-recursos-publicos.shtml

nanicos

Apenas 23 dos quase 20 mil candidatos destas eleições se colocaram na categoria de atleta profissional e técnico em desportos

LUCAS REIS
MARTÍN FERNANDEZ
DE SÃO PAULO

Há mais artesãos do que atletas candidatos nas eleições de 3 de outubro. Há também mais fotógrafos, farmacêuticos e agrônomos. A categoria “atleta profissional e técnico em desportos” é apenas a 83ª em quantidade de candidatos aptos a serem votados no próximo pleito.
São somente 23, dentro de um universo de 19.879 candidatos. Ou seja: o número de esportistas, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não passa de 0,1% do total.
Todos esses 23 são candidatos a deputado -estadual, distrital ou federal. Não há atletas entre os candidatos a senador e governador nem entre vices e suplentes.
O número até cresceu em relação às eleições de 2006, quando apenas 17 atletas ou técnicos foram candidatos. Mas, com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, era de se esperar que mais gente do ramo tentasse a política.
“Esse dado é surpreendente”, afirmou o sociólogo Maurício Murad, da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e da Universo. “Fala-se muito que há interferência da política no futebol, no esporte, mas isso prova que não é bem assim.”
Segundo Murad, apenas o sucesso como atleta ou treinador não garante uma votação suficiente para eleger um candidato. “Basta dizer que o Bebeto [candidato a deputado estadual] não está bem nas pesquisas aqui no Rio. Parece que política e esporte são níveis diferentes mesmo”, disse o sociólogo.
Para Rui Tavares Maluf, doutor em ciência política pela USP, “a base de dados do TSE é falha” no quesito ocupação. O que explica o fato de alguns ex-atletas, como Romário, identificarem-se com outra profissão. Empresário, no caso dele.
O partido mais comum entre os atletas é o PTB, com quatro candidatos, um em cada Estado diferente.
São Paulo é o Estado onde há mais esportistas candidatos, com seis. Em seguida aparece o Rio, com cinco.
Entre os 23, há dois atletas em atividade: a maratonista Maria Zeferina Baldaia e Harlei, goleiro do Goiás. Ambos candidatos a deputado estadual pelo PSDB; ela em São Paulo, ele em Goiás.
A ex-nadadora Rebeca Gusmão, banida da natação por uso de doping há menos de um ano, tenta ser deputada distrital pelo PC do B.
“Tenho saudade das piscinas, mas não abandonei o esporte. Continuo competindo no levantamento de peso”, declarou Rebeca.

Só 6 esportistas passaram pela universidade

DE SÃO PAULO

O grau de instrução dos candidatos a deputado federal, estadual e distrital ligados ao esporte é baixo até mesmo para os parâmetros eleitorais brasileiros.
Dos quase 20 mil candidatos aptos do país -o número engloba absolutamente todos os cargos-, mais de 11 mil possuem diploma de ensino superior ou pelo menos frequentaram uma universidade, o equivalente a 58,3%.
No caso dos esportistas, apenas seis dos 23 candidatos (26% do total) possuem tal grau de instrução, de acordo com o TSE.
Ter o ensino médio completo é o mais comum: oito candidatos atingiram tal nível. E cinco deles declararam ter o ensino fundamental completo. (LR E MF)

O confronto é recente, com dois empates de 2 x 2 e uma vitória do Cruzeiro. 

Cruzeiro e Avaí se enfrentaram apenas 3 vezes, todas elas pelo Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro venceu 1 jogo e os outros 2 terminaram empatados. A Raposa marcou 5 gols e o Avaí fez 4. 

As duas equipes se enfrentaram apenas uma vez no estádio da Ressacada, em Florianópolis, com empate em 2 x 2. 

Os jogos:

Cruzeiro 1 x 0 Avaí no Mineirão em 26/06/2009

Avaí 2 x 2 Cruzeiro na Ressacada em 04/10/2009

Cruzeiro 2 x 2 Avaí no Mineirão em 16/05/2010

* Fonte: Assessoria de Imprensa do Cruzeiro

Ao torcedor do América, que mora em Curitiba, e reclamou, com razão, que tenho falado pouco do Coelho, as minhas desculpas e uma lembrança importante: era comum dizer que “tem coisa que só acontece com o América”.

Pois no último jogo, contra o Bragantino, em Bragança, esta história pode ter mudado. O time já amargava um empate com sabor de derrota, já que o resultado era péssimo, quando aos 46 saiu o gol da vitória.

Antigamente este tipo de gol era sempre contra o Coelho!

Mesmo com pouco dinheiro a diretoria montou um grupo competitivo que tem todas as possibilidades de conquistar uma das quatro vagas na Série A de 2011.

Os americanos precisam se unir neste momento, apoiando jogadores, comissão técnica e diretoria, já que a maioria absoluta de quem gosta de futebol em Minas está torcendo para que o time suba.

Este jogo de sábado na Arena do Jacaré contra o Coritiba é importantíssimo: um concorrente direto, e um dos melhores times da competição.

Jogo imperdível, e infelizmente vamos ter que torcer muito contra o mineiro Ney Franco, ótimo treinador do Coxa.

Dois minutos antes do gol do Vasco o comentarista do PPV ironizou: “um antigo grande treinador do futebol brasileiro pregava que, time que tem medo de perder não vai conseguir vencer”, referindo-se ao esquema maluco 3-7-0 adotado pelo Vanderlei Luxemburgo no primeiro tempo contra o Vasco.

O time carioca sem três jogadores importantes: Carlos Alberto, Felipe e Zé Roberto.

Com tantos jogadores no sistema defensivo até que dificultou as coisas para o Vasco, mas inexistia no ataque, sem um chute sequer ao gol.

A resistência foi até os 37 minutos, quando o Éder Luiz numa ginga ficou livre de três marcadores e acertou um chutaço na gaveta, sem chances para o Fábio Costa.

E o Éder não comemorou o gol, declarando no intervalo que foi em respeito aos cinco anos em que defendeu o Galo.

As entradas do Ricardinho e Neto Berola na volta para o segundo tempo melhoraram totalmente o time, que passou a atacar mais. Saíram Lima e Serginho.

Aos 17 Daniel Carvalho bateu falta que acertou a trave e logo em seguida entrou o equatoriano Mendez, que foi bem, no lugar do Fabiano.

Aliás, para mim Daniel Carvalho foi o melhor do Galo, principalmente no segundo tempo quando teve mais companheiros para ajudá-lo no ataque.

Sofreu o pênalti que Ricardinho bateu e empatou.

A bola passou debaixo da barriga do goleiro do Vasco, que quase pegou.

Fábio Costa cumpriu bem com o seu papel. Não teve culpa no gol e fez defesas importantes.

No intervalo, Luxemburgo corrigiu a besteira que fez com a escalação inicial e pôs o time para jogar.

Outra besteira corrigida pelo Vanderlei demorou mais, mas finalmente ele parou com essa bobagem de camisa 1 para o Diego Souza, que jogou com a 11.

Mas o futebol continua fraco.

Pois é!

Estou neste momento no estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima, assistindo a virada do Democrata Jacaré sobre o Venda Nova por 2 x 1.

Jogo fraco no primeiro tempo, mas melhorou muito no segundo.

Para variar, o camisa 10, Bernard, jogando muito, e acaba de fazer o terceiro gol, de cabeça, da entrada a grande área, apesar de ser, possivelmente o mais baixinho em campo!

Em pouco tempo de trabalho Cuca conseguiu dar uma cara bem melhor ao Cruzeiro. De time realmente competitivo, que sabe virar jogos importantes, como domingo contra o Palmeiras fora de casa, e segurar resultados positivos, como ontem no Parque do Sabiá contra o Inter.

E vem numa sequência de ótimos resultados contra adversários da prateleira de cima, que brigam diretamente pelo título, como foi contra Corinthians e Flamengo.

Vejo o Internacional como o adversário mais perigoso desses que citei agora e o Cruzeiro jogou com inteligência, mesmo desfalcado. Fez o gol na hora certa, deu bico pra longe quando precisou, somou mais três pontos e finalmente atingiu o primeiro objetivo que era ficar entre os quatro primeiros.

Hoje a imprensa do país já o aponta como um dos favoritos.

Pegou ritmo!

A venda antecipada de ingressos para o Parque do Sabiá indicava que dificilmente o público de Cruzeiro x Inter chegaria à excelente média dos jogos contra Corinthians e Flamengo. Pela óbvia questão do tamanho das torcidas de paulistas e cariocas em Uberlândia em relação aos gaúchos. Mas as perspectivas eram de público muito bom, com ótima presença da torcida cruzeirense local novamente, e em até maior número, em função dos últimos resultados da equipe celeste.

Sabendo que o gramado é dos melhores do país, e do agrado de todos os jogadores, a diretoria deveria avaliar bem se vale a pena voltar a jogar na Arena do Jacaré em Sete Lagoas, tão contestada pelo time e pelos próprios dirigentes.

Mas isso não é problema perto do que vive o Atlético, dentro e fora de campo. O Vasco da Gama, próximo adversário, deve dois meses de salários a seus jogadores, mas não perde há 11 rodadas. O responsável pela reação vascaína no Campeonato é Paulo César Gusmão, pupilo e ex-auxiliar de Vanderlei Luxemburgo. A folha de pagamentos chega perto da metade da atleticana, que é paga antes do dia determinado por lei.

Teorias

Muito se discute qual é a melhor fórmula para se montar um time competitivo. Há uma corrente que defende times operários, como vários por aí; tem gente que defende salários baixos e se possível com atraso. Entendo que a fórmula é simples e clássica: bons jogadores; um treinador que saiba escalá-los nos lugares certos e criar um bom ambiente. Se tiver um craque, campeão!

Constatação

Além de ser bom, o jogador tem que estar no seu perfeito estado físico. Jogadores machucados ou com problemas crônicos só darão dor de cabeça. Tem que ser profissional também para cumprir com suas obrigações e não apenas receber os salários.

Tudo indica que aí estejam os principais problemas do atual Atlético.

Hipocrisia

Considero válida a fiscalização de torcedores e até a criação do “Disque-denúncia”, por uma das facções atleticanas. Jogador que se faz respeitar, jamais será desrespeitado em nenhum ambiente.

É hipócrita quem diz que jogador de futebol é “trabalhador igual a qualquer outro”. Nada a ver, a começar pela paixão que envolve o esporte.

Exagero

Na entrevista que concedeu à Rádio Bandeirantes-SP, Alexandre Kalil exagerou ao dizer que não se importaria se um jogador apanhasse numa balada. A violência física precisa ser combatida em todas as situações.

No restante de sua fala, nada de anormal, especialmente quando disse que vai mandar embora os beberrões flagrados.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo.

Tenho que reconsiderar uma frase do meu comentário sobre o apoio do Alexandre Kalil ao “Disque-denúncia” da torcida do Atlético.

Escrevi ontem à noite, depois de ver a reprodução do áudio da entrevista na TV Gazeta-SP. Eu disse que “não vi nada demais” da declaração dele.

Eles não puseram no ar a última frase do presidente, onde ele diz que “se levarem umas porradas na madrugada, tudo bem!”.

Só na hora do almoço, vi na íntegra, no Globo Esporte.

Aí não! Ninguém tem o direito de dar porrada em ninguém, e acredito que o Kalil ainda fará algum pronunciamento retirando esta expressão, que realmente não condiz com o cargo que ele ocupa.

Quanto ao resto, concordo.

Jogador de futebol depende da condição física para desempenhar bem o seu trabalho e quem for flagrado abusando da farra deve ser denunciado e suspenso ou demitido pelo clube.