Blog do Chico Maia

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Cancelamento da licitação do Anel Rodoviário é molecagem com Minas Gerais

É revoltante o uso político que o Ministério dos Transportes está fazendo com o Dnit, que quinta feira cancelou a licitação da reforma do Anel Rodoviário de Belo Horizonte.

Uma atitude inacreditável, que precisa ter uma reação pesada de todos os mineiros, através de todas as formas de pressão.

Este Anel e a BR-381 estão entre os lugares mais perigosos do Brasil, onde se morre mais gente, todos os dias, devido à incompetência e omissão das autoridades, nos sucessivos governos, e de responsabilidade do governo federal.

O prefeito Márcio Lacerda e o governador Anastasia deveriam sair fora do protocolo e mesuras políticas e convocar a população a pressionar diretamente os diretores do Dnit e o Ministro dos Transportes por causa dessa molecagem.

É só divulgar de forma maciça os endereços de e-mail deles, públicos e pessoais, além dos números de telefones desses sujeitos.

O que fizeram agora foi mais uma molecagem, com requintes de banditismo político com a população de Minas Gerais.


Encerramento do Sabor de Bar, hoje!

Vale a pena dar uma chegada hoje em Sete Lagoas para experiemntar os melhores tira-gostos dos 18 bares participantes do VI Festival gastronômico Sabor de Bar, promovido pelo jornal Sete Dias. A partir das 15 horas a grande festa de encerramento, onde todos os bares estarão reunidos na praça de eventos do Parque Náutico da Lagoa da Boa Vista. Bandas locais de MPB e samba de raiz iniciam a programação, cujo show de encerramento terá o 14 Bis.

Para mais detalhes acesse www.sabordebar.com.br


A rodada e os riscos de toda mudança de rota

O jornalista Paulo César Borges é um nome importante da imprensa do Triângulo Mineiro. Locutor da Rádio Itatiaia de lá.

Já foi da Globo local e TV Educativa.

Perguntei a ele sobre as possibilidades do Cruzeiro jogando no Parque do Sabiá.

Ele respondeu o seguinte: 

“Primeiro: o Cruzeiro segurou tanto o dinheiro com a conversa de que não faria loucuras e agora abre os cofres, atrasando o entrosamento. O meio de campo foi até aqui um grande problema, sem falar os problemas da zaga, tão propagados pela imprensa da Capital.

Segundo, que não sou favorável à variação de mando de campo: jogar hoje em Ipatinga, outro dia em Sete Lagoas, em outra rodada em Uberlândia. Que se escolha um alçapão ou um grande estádio e faça dele sua casa, já que o Mineirão e o Independência estão impossibilitados. Acho que o time perderá para o Corínthians, para o Inter e empatará com o fraco Flamengo”. 

Concordo com o Paulo quanto à fixação em um só estádio. Mudança demais, realmente pode ser prejudicial, além dar motivos para jogadores espertos ficarem justificando mau futebol ou maus resultados.

Quanto a ganhar ou perder, discordo, pois vejo equilíbrio entre o Cruzeiro e estes futuros adversários citados. 

Também conversamos sobre a rodada deste fim de semana dos mineiros e concordamos nos pontos de vista: 

Atlético e América terão provas de fogo decisivas, fora de casa. O Galo vai mostrar se realmente está em recuperação, depois de duas vitórias consecutivas, e se poderá manter acessas as esperanças de melhores posições na Série A.

O Santos que vem de duas derrotas o aguarda com a boca bem aberta na Vila Belmiro.

América e Guaratinguetá fizeram ótimos jogos pela Série C ano passado e voltam a se enfrentar amanhã, em São Paulo.

Veremos se o time do Mauro Fernandes está mesmo na briga por uma das quatro vagas do acesso ou se será apenas figurante de luxo.

O Cruzeiro está pegando embalo e não deverá ter tantas dificuldades em bater o Vitória no Ipatingão.

O Ipatinga estreia o técnico Márcio Bittencourt contra um dos melhores times da Série A. Lutando contra a queda para a C e com salários atrasados, não será fácil recuperar a auto estima dos jogadores.


Diego, ex-goleiro do Galo é uma das novidades da seleção

Do site do Lance!

* Mano chama quatro estreantes para treinos da Seleção

Philippe Coutinho ganha primeira chance com a Amarelinha. Grupo se reunirá na Europa entre os dias 30 de agosto de 9 de setembro

O técnico Mano Menezes convocou nesta sexta-feira 22 jogadores que atuam no exterior para período de treinos da Seleção na Europa, entre os dias 30 de agosto e 9 de setembro. O treinador chamou quatro estreantes: o goleiro Diego Alves (Almería) e os meias Douglas Costa (Shakhtar), Fernandinho (Shakhtar) e Philippe Coutinho (Internazionale).

A Seleção tinha disponível duas datas da Fifa para amistosos oficiais em setembro, nos dias 4 e 8. No entanto, a CBF não encontrou adversários para o time de brasileiro, que realizará apenas treinamentos.

A possibilidade já havia sido admitida por Mano durante evento de um dos patrocinadores da Seleção, na segunda-feira.

– Não temos a condição ideal na Granja (Comary, em Teresópolis). Visitei as dependências e passei isso para as pessoas da CBF. Se não for para nos reunirmos na Granja, não há sentido fazer em outro lugar do Brasil. Estaríamos nos atrapalhando mais do que ajudando.

Esta foi a segunda convocação de Mano à frente da Seleção. A primeira aconteceu no fim de julho, para o amistoso contra os Estados Unidos, há dez dias. O jogo, disputado em Nova Jersey, terminou com vitória brasileira por 2 a 0.

Confira a relação de convocados:

GOLEIROS:
Gomes (Tottenham)
Diego Alves (Almería)

LATERAIS:
Daniel Alves (Barcelona)
Rafael (Manchester)
André Santos (Fenerbahçe)
Marcelo (Real Madrid)

ZAGUEIROS:
Alex (Chelsea)
David Luiz (Benfica)
Henrique (Racing Santander)
Thiago Silva (Milan)

VOLANTES:
Hernanes (Lazio)
Ramires (Benfica)
Sandro (Tottenham)
Lucas (Liverpool)

MEIAS:
Carlos Eduardo (Hoffenheim)
Douglas Costa (Shakhtar)
Fernandinho (Shakhtar)
Philippe Coutinho (Internazionale)

ATACANTES:
Alexandre Pato (Milan)
Robinho (Manchester City)
André (Dínamo de Kiev)
Hulk (Porto)


Virgindade do Mano começou acabar terça

Como diz o filósofo Ísio Duffles (ex-presidente do Ginástico), “não existe virgem em puteiro”.

A analogia é muito usada no futebol e baseados nela podemos dizer que o técnico Mano Menezes, começou perder a sua “ingenuidade” terça feira, quando compareceu ao lançamento do vinho com a marca do Galvão Bueno, em São Paulo.

O evento foi marcado como o “reatamento” da comissão técnica da seleção com a Rede Globo, segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Além dos globais, lá estavam a Nike, Ambev e outros tubarões do mundo endinheirado do futebol.

Confira a reportagem completa, a começar pela foto emblemática do Galvão quase beijando o gaúcho, publicada ontem:

GALVAOGalvão Bueno e Mano Menezes

MANO: DUNGA NÃO SE PREPAROU PARA SER TÉCNICO

As pazes estão definitivamente seladas entre o comando técnico da seleção brasileira e a TV Globo, a se considerar a festa realizada ontem por Galvão Bueno, a cara e a voz da emissora no futebol, anteontem, em SP. 

 
Mano Menezes, técnico da seleção, ficou no evento, no clube Dorothy Parker, por quase três horas. Entre um gole e outro do espumante “Bueno Cuveé Prestige”, da linha de vinhos que estava sendo lançada por Galvão, ele foi o centro das atenções. “Eu sempre tive um relacionamento bom com a imprensa. Sempre soube que os jornalistas são um meio para eu dizer o que eu quero para o lado de lá [torcedores]”, dizia ele a Adilson Miguel, diretor da AmBev para a CBF -a cervejaria patrocina a seleção.

 

“Mas, depois que eu fiz contrato com a Nike, melhorou. A empresa me ofereceu um “media training” [treinamento para falar com jornalistas]. Me treinaram para não ficar nervoso, não ser grosso. Porque, se eu sou mal-educado com o repórter, é com o torcedor que estou sendo grosso.” 

 

A Nike ensinou “várias coisas, detalhes mesmo” a Mano. “Por exemplo, a não olhar pra cima quando tenho alguma dúvida antes de responder. Fica feio [na foto ou na TV]”, dizia o técnico. “Eu nunca fico nervoso. A única coisa que me irrita é sacanagem. E tem muita no futebol. Tem muito repórter que não tem informação e chuta. Ou insinua. Isso me irrita.” 
Adilson, da AmBev, interrompe: “Logo no primeiro jogo do Dunga como técnico, na Noruega [em 2006], ele deu uma patada num rapaz. Eu falei: “Dunga, você devia fazer um media training”. Ele dizia: “Adilson, estão armando”. Ele se achava sempre vítima de uma conspiração”.

Mano concorda: “Os treinadores da velha guarda viam conspiração em tudo. E os jogadores deles viraram técnicos [caso de Dunga]. O problema é que o Dunga não se preparou para ser técnico”. 

 
Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, recomendava ao diretor da cervejaria que fechasse logo um patrocínio direto a Mano, como foi feito com Dunga. “Deixa ele começar a ganhar primeiro!”, brincava Adilson. “Vai por mim: depois fica caro”, reforçava o corintiano. O executivo da AmBev pegou os cartões da mulher de Mano, Maria Inês, e de Camilla, filha do treinador, que trabalham com ele. “Eu já tive um bar. E o meu sócio falava: “O segredo de qualquer negócio é a despesa. Como e o quanto se gasta'”, dizia Mano. 

Vanderlei Luxemburgo, que treinou a seleção entre 1998 e 2000, cochicha com o técnico: “Você ainda está com bastante cabelo. Eu fiz dois implantes depois que saí daquilo lá [seleção]”.


Uma ótima fonte de notícias diferentes

Recomendaram-me um site diferente. Vi, gostei muito e também recomendo a quem gosta de futebol.

É o http://www.planotatico.com

que só valoriza informações que a grande mídia despreza ou noticia em um canto de página com letras minúsculas.

Iniciativa do jornalista Matheus Laboissière, que apesar do nome francês, é mineiro, da nossa “Belzonte” e torcedor do América.

Ainda não tive a satisfação de conhecê-lo pessoalmente, mas já vi que é bom de serviço, além de inteligente, pois está focando um filão onde há poucos profissionais especializados.

Veja algumas notícias veiculadas no site:

“Últimas do Site”

Eleições na entidade máxima de futebol da Nigéria adiadas

Por Matheus Laboissière
Os membros da Nigeria Football Federation (NFF) pretendem adiar por pelo menos um ano a definição dos novos quadros da entidade. A data estava marcada para 21 de agosto, próximo sábado, mas alguns candidatos pediram o adiamento a fim de permitir que as federações provinciais façam o pleito antes da nacional.
O adiamento também […]

Por Thomas Renan
Considerado uma promessa no início da carreira, Alberto Antônio de Paula, ou simplesmente Beto, vem contrariando as expectativas criadas desde então. Com apenas 22 anos, o jovem atacante já pode ser colocado na seleta lista de nômades do futebol. Desde o primeiro ano como profissional, em 2006, Beto coleciona 11 transferências em sua […]


Bruno na cadeia e ex-diretor de jornal solto

Por essas e outras é que eu nunca quis exercer a advocacia, porque o sistema judiciário brasileiro é impossível de se entender.

Como diz um samba enredo, a Justiça no Brasil “enxerga quando quer”.

O goleiro Bruno já está mofando na cadeia, e o corpo da vítima ainda nem foi encontrado.

Um ex-diretor de jornal poderoso de São Paulo, julgado e condenado pela morte da namorada, está solto.

Vai entender!

A notícia está no Uol de hoje: 

“Dez anos após crime, assassino de jornalista continua solto”

Hoje faz dez anos que a jornalista Sandra Gomide foi assassinada pelo jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves, 73, seu ex-namorado. Pimenta matou Sandra com dois tiros pelas costas no dia 20 de agosto de 2000 e confessou o crime quatro dias depois.

Condenado por um júri popular a 19 anos de prisão em maio de 2006, Pimenta teve a pena reduzida para 15 anos e conseguiu continuar solto apresentando sucessivos recursos a tribunais superiores.

O caso hoje está nas mãos do ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal). Os advogados de Pimenta querem que o julgamento seja anulado por questões formais. O pedido foi rejeitado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e eles recorreram ao Supremo.

A defesa alega que a formulação dos quesitos induziu a resposta dos jurados. A advogada Maria José da Costa Ferreira cita como exemplo disso o não reconhecimento da confissão do crime.

“O réu que confessa um crime é beneficiado, inclusive com a redução da pena. E um dos quesitos que foram indagados ao júri era esse. E eles disseram que não havia nenhuma atenuante. Isso é reconhecido até mesmo pela imprensa, que noticia a todo momento que ele confessou o crime”, disse ela.

Na época do crime, Pimenta era diretor de redação do jornal “O Estado de S. Paulo”, onde Sandra trabalhou como repórter e editora até ser demitida por ele, um mês antes do assassinato. Ela tinha 32 anos quando foi morta.

Pimenta ficou preso em caráter preventivo por cerca de sete meses logo após o crime. Foi solto por habeas corpus concedido pelo STF. Vive recluso em sua casa em São Paulo e não dá entrevistas.

O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a sentença que condenou o jornalista em primeira instância e mandou prendê-lo no fim de 2006, mas Pimenta recorreu.

Embora o jornalista seja réu confesso, a ministra do STJ Maria Thereza de Assis Moura revogou a ordem de prisão invocando o princípio que presume a inocência de toda pessoa que não tiver sofrido condenação definitiva.

FAMÍLIA

O advogado Sergei Cobra Arbex, que representa a família de Sandra, pediu ao ministro Celso de Mello que examine o caso rapidamente por causa da idade avançada dos pais da jornalista, que têm mais de 70 anos.

Segundo o advogado, o pai e a mãe da jornalista, João e Leonilda Gomide, estão muito doentes, vivem à base de antidepressivos e enfrentam sérias dificuldades financeiras. A mãe chegou a ficar internada por um ano por conta da depressão.

“A morosidade dos tribunais nesse caso é revoltante”, afirmou o advogado Arbex.

Os pais de Sandra também pedem na Justiça indenização de R$ 300 mil por danos morais. Um juiz de São Paulo mandou Pimenta pagar R$ 166 mil, mas as duas partes recorreram.

O jornalista quer que a sentença seja revogada e os pais de Sandra querem ampliar o valor da indenização.

* http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/786015-dez-anos-apos-crime-assassino-de-jornalista-continua-solto.shtml


Campeonato Mineiro pode parar na justiça, mas ainda dá tempo de evitar

Vez por outra um clube desiste de disputar o Campeonato Mineiro e bagunça toda a competição e principalmente a vida dos demais clubes.

É o futebol semi-amador chamado de “profissional” das Gerais.

Isso em todas as divisões e categorias.

Na primeira, este ano, foi o Rio Branco de Andradas, cuja vaga sobrou para o América de Teófilo Otoni.

Agora, o Nacional de Uberaba desistiu da terceira divisão, chamada de “segunda”, e não apareceu ninguém para assumir a vaga.

Se houvesse punição severa para clubes e dirigentes, esse tipo de problema dificilmente ocorreria, pois todos pensariam muito antes de se inscreverem numa disputa dessas ou de desistir na hora errada.

Mas a Federação Mineira de Futebol e os próprios clubes nunca resolveram por mão de ferro nisso, e a bagunça e irresponsabilidade se perpetuam.

Mas se é assim, a FMF não pode é deixar que alguns paguem mais que os outros nessa confusão.

Com a fuga do Nacional, uma chave do Campeonato ficou com sete clubes, e a outra com cinco, mas em ambas vão se classificar três para o hexagonal final. Já havia um absurdo, de uma chave com seis e outra com sete, e agora querem piorar a situação.

Está errado, e precisa ser mudado. Caso contrário, algum clube que se sinta prejudicado vai acionar a justiça na sequência e o problema ficará maior ainda.

C H A V E   ‘’A’’   C H A V E ‘’B’’
Arsenal Atividades Desportivas SC/Formiga Esporte Clube Sul Minas/Pouso Alegre
Coimbra Esporte Clube/Itauna Fluminense Futebol Clube/Araguari
Democrata Futebol Clube/Sete Lagoas Guarani Futebol Clube/Pouso Alegre
Ideal Futebol Clube/Ipatinga Nacional Futebol Clube/Uberaba (desistiu)
Nacional Esporte Clube Ltda/Nova Serrana Sociedade Esportiva Patrocinense/Patrocínio
Sport Club Juiz de Fora/ Juiz de Fora Varginha Esporte Clube/Varginha
Venda Nova Futebol Clube/Itauna  

Uso político do vôlei gera ação judicial em Montes Claros: Juiz manda devolver R$ 1,2 mi aos cofres públicos

Reportagem do Hoje em Dia:

 “Moc investiu irregularmente R$ 1,2 milhão em time de vôlei”

O juiz Richardson Xavier, da 2º Vara da Fazenda Pública de Montes Claros, determinou ontem que sejam devolvidos aos cofres públicos municipais R$ 1,230 milhão que a prefeitura da cidade aplicou na fundação de Desenvolvimento Educacional de Montes Claros Ibituruna (Funadem). Além disso, suspendeu qualquer investimento da prefeitura na manutenção do time de vôlei da cidade. O juiz atendeu a uma ação civil pública impetrada pelo Ministério Público. Na manhã de ontem, o prefeito Luiz Tadeu Leite anunciou que recorrerá ao tribunal de Justiça de Minas Gerais para reverter a liminar. Leite afirmou que a ação pode atrapalhar o andamento do time de vôlei, que, como zebra, foi vice-campeão da Superliga Masculina na última temporada.
Os promotores Felipe Gustavo Gonçalves Caires, Flávio Márcio Lopes Pinheiro, José Aparecido Gomes Rodrigues e Paulo Vinicius de Magalhães Cabreira Entendem que o prefeito Luiz Tadeu Leite e o ex-secretário municipal de Esportes, Sebastião Wellington Pimenta de Figueiredo, não poderiam ter feito repasses à Funadem, que tinha como diretor Luiz Tadeu Martins Filho, filho do prefeito. Por isso, não poderia assinar o convênio ou receber qualquer tipo de recursos municipais. Os quatro promotores citam que em 17 de julho de 2009, a Câmara Municipal de Montes Claros aprovou a lei 4.115, autorizando o repasse de R$ 550 mil para a manutenção da equipe, conforme convênio assinado em 31 julho, com empenhos autorizado-res até dia 6 de novembro. Porém, no dia 10 de agosto de 2009, Tadeuzinho, filho do prefeito, assinou Termo de Adesão de prestador de serviços voluntário, em que pelo contrato, define que ele passaria a agir nas atividades de direção da equipe de vôlei – Projeto Montes Claros – Funadem. Os promotores salientam que as investigações comprovaram que o filho do prefeito atuou no contato com o público externo do próprio time, sendo inexistente sua atuação como direto perante o público interno, pois pretendia apenas aparecer para o eleitorado.
Na ação impetrada, os promotores salientam que em 6 de maio de 2010 Tadeuzinho se afastou da fundação de diretor voluntário do time e, em 9 de junho, a Câmara Municipal autorizou, por meio da Lei 4.235, o repasse de R$ 900 mil para a Funadem. Segundo eles, a Lei Orgânica Municipal é clara ao proibir contratações do município com os agentes políticos ou parentes próximos e determina que a referida proibição vigore entre o início das funções do agente e seis meses depois do término dessas funções. Eles salientam que não há nenhum problema em repassar os recursos dentro do que determina a lei.
Além disso, reiteram que o MP não pretende impedir o apoio ao esporte em Montes Claros. Outro argumento do MP é que o repasse da verba causa desfalque em outras áreas essenciais dos serviços públicos municipais, como o caos na saúde montes-clarense, que obriga moradores a acionarem a Justiça para obterem o tratamento pelo SUS. Na manhã de ontem, o prefeito explicou que a ação judicial tem como objetivo afetar a campanha do seu filho à Assembléia Legislativa. Segundo ele, há mais de oito anos que o assunto está sendo discutido. Tadeu reclamou que o juiz não tenha convocado a prefeitura para dar a sua versão dos fatos. Para ele, a principal conseqüência é o fim do time de vôlei na cidade.


Acusado de rachar o grupo em Minas, Roth é chamado de “pacificador” no Sul

No Atlético, a principal acusação ao Celso Roth pelo fracasso na reta de chegada do Brasileiro ano passado, é que ele perdeu o controle do grupo, que se rachou nos jogos decisivos.

No Inter ele é apontado como responsável por unir o grupo, que estava rachado sob comando do uruguaio Jorge Fossati, segundo esta reportagem da Folha:

O pacificador”

Em sua 3ª passagem pelo Inter, Celso Roth une elenco rachado e ganha o 1º título importante

DO ENVIADO A PORTO ALEGRE

Celso Roth nunca se importou em ser apenas a terceira opção do Internacional.
Quando o clube demitiu Jorge Fossati, no final de maio, imediatamente foi atrás de Luiz Felipe Scolari.
Falhou e tentou Adilson Batista. Depois de fracassar ao tentar contratar dois ex-gremistas, a diretoria colorada foi atrás de um velho conhecido. Roth, 52, deixou o Vasco para iniciar sua terceira passagem pelo Inter, o primeiro clube grande a lhe dar uma chance, em 1997.
O desafio era ganhar a Libertadores… Para tanto, precisava pacificar um vestiário rachado e vencer dois mata-matas.
Roth mudou radicalmente a rotina no Beira-Rio.
Ele trocou os treinos em apenas um período, geralmente no final da tarde, por duas sessões diárias.
Fossati e seus três auxiliares, todos uruguaios, tinham dificuldade para serem compreendidos pelos atletas.
Roth também mudou a forma de jogar do time. O 3-5-2 de Fossati foi aposentado de vez. O zagueiro Sorondo perdeu o lugar no time, que passou a ter três volantes. A nova forma de atuar mostrou-se mais ofensiva e eficiente.
Questionado sobre sua importância no título do Inter, Roth se esquivou. “Isso eu deixo para vocês [jornalistas] julgarem.”
Do Qatar, onde trabalha hoje, Fossati queixou-se de falta de reconhecimento, afinal deixou o time na semifinal da Libertadores. E declarou que o time atual joga igual ao que ele montava.
Roth trabalha há 13 anos em grandes clubes do futebol brasileiro. Nunca saiu do Brasil desde que começou, em 1997.
Seu currículo se resume a dois Campeonatos Gaúchos, uma Copa Sul e uma Copa do Nordeste com o Sport, em 2000. Foi essa a sua última volta olímpica. “Eu fui um campeão precoce, fui campeão gaúcho com 37, 38 anos”, observou ele…