Blog do Chico Maia

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Cidades do interior de olho em 2014

Fotos: Marden M.Couto/Jornal Turismo de MinasEventos 27072010 Marden Couto 129

 Prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, Raimundo Nonato Barcelos (Nozinho, esq.), o músico Chico Lobo, que fez show lá terça feira e o publicitário e consultor em marketing Adilson Alves Simeão, em frente ao Centro de Cultura da cidade.

Eventos 27072010 Marden Couto 144Incentivados pelos programas culturais e oficinas de arte da Prefeitura, crianças fizeram trabalhos utilizando garrafas pet, como esta bandeira, que ornamentou São Gonçalo durante a Copa do Mundo.

Para 2014 o prefeito Nozinho está com planos para toda a região, já que é, também, o presidente da Associação dos Municípios do Médio Piracicaba – AMEP.


Natal, ex-Cruzeiro agora é consultor de esportes

Natal, um dos maiores atacantes do futebol brasileiro, que ficou famoso com a camisa 7 do Cruzeiro, num time que tinha Tostão, Dirceu Lopes e Piazza, dentre tantas feras, foi contratado como consultor em projetos esportivos pela prefeitura municipal de São Gonçalo do Rio Abaixo.

Apesar de apenas dois meses, o trabalho já está dando resultados, com o torneio de futebol para crianças, que está servindo para que o principal time da cidade, Operário, descubra jogadores de grande potencial. Semana passada o infanto-juvenil do Cruzeiro esteve lá e o resultado foi 1 x 1.

Três jogadores do Operário foram convidados a fazer testes na Toca da Raposa I.

A convite do prefeito Raimundo Nonato Barcelos (Nozinho), fui lá conhecer os projetos de esportes, cultura e desenvolvimento regional. Tive a satisfação de rever o Ota, filho da cidade, que fez sucesso no ataque do Valeriodoce, nos anos 1990, e hoje atua no esporte de São Gonçalo.


Finalmente Arena do Jacaré terá jogo do seu dono

E será um clássico contra o Leão do Bonfim.

Notícia do site da Associação Amigos do Democrata:

 

DEMOCRATA E VILLA NOVA FAZEM AMISTOSO 

 

A equipe profissional do Democrata de Sete Lagoas jogará pela primeira vez em seu estádio, a Arena do Jacaré, após a grande reforma. A partida será realizada no próximo dia 03 de agosto, às 19h30min…

 

Clique e leia: http://www.amigosdodemocrata.com.br/shownotice.php?id=446 

 

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Alô Galo e Raposa: Ipatingão não fica pronto até o dia 8

Notícia de hoje e está no site do Jornal do Vale do Aço, aliás, muito bom:

http://www.jornalvaledoaco.com.br/novo_site/ler_noticia.php?id=84695

 

Ipatingão não fica pronto até o dia 8
Capacidade superior a 11 mil só após as obras

Apesar das diretorias de Cruzeiro e Atlético já confirmarem jogos dos times em Ipatinga, o torcedor do Vale do Aço poderá ficar sem ver o seu time do coração de perto. Para a partida anunciada pelos dirigentes celestes para o dia 8 de agosto, entre Cruzeiro e Grêmio Prudente, pela 13ª rodada da Série A do Brasileiro, está praticamente descartado a possibilidade de aumento da capacidade de público do estádio Ipatingão, pois não há tempo suficiente para o término das obras, ou seja, o estádio continuará liberado para um público máximo de 11.000 torcedores.

O Regulamento Específico do Campeonato Brasileiro da CBF diz que a capacidade mínima dos estádios que serão utilizados no torneio deve ser de 15 mil torcedores. Como o Ipatingão comporta atualmente apenas 11.000 não poderia abrigar jogos da elite. O Cruzeiro tem colocado a venda 13.647 bilhetes na Arena do Jacaré, mas o estádio em Sete Lagoas pode abrigar, oficialmente, um público superior a 15 mil torcedores.


Jogo é jogado; lambari é pescado

O presidente da CBF é esperto e joga bem nos bastidores. Na queda de braço com os paulistas, usa bem Minas para pressionar para que as coisas lá fiquem do jeito que ele quer.

Mas uma coisa já está garantida: Belo Horizonte terá papel de destaque na Copa das Confederações, e deverá ser a sede da abertura ou encerramento em 2013.

Para 2014, caso São Paulo não tenha um estádio para 60 mil pessoas, aí sim, poderemos ter a abertura. Se tiver, não há dúvida que este primeiro jogo será lá, pela questão mais óbvia do mundo: é a cidade mais poderosa economicamente da América do Sul.

De toda forma é bom ler isso que saiu agora há pouco no Globoesporte.com

Prefeito Marcio Lacerda e o presidente da CBFricardoteixeira_mineirao_gcom_14

Ricardo Teixeira afirma que Mineirão é favorito para sediar abertura da Copa

Presidente da CBF diz que estádio leva vantagem por já estar em obras

Lucas Nogueira Belo Horizonte

Nesta quarta-feira, em visita oficial às obras do Mineirão, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, afirmou que Belo Horizonte é a grande favorita para sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.

– Pelo fato de já ter iniciado, ela iniciou antes dos outros, Belo Horizonte leva vantagem.

Nesta manhã, o dirigente assistiu ao início da retirada do gramado para o rebaixamento do campo. Essa reforma faz parte da segunda etapa das obras, que teve início em julho e deve ser concluída em novembro deste ano. Pelo planejamento, o estádio ficará pronto no fim de 2012.

De acordo com Ricardo Teixeira, o anúncio das sedes, não apenas de abertura, mas também da final da Copa do Mundo, será feito de acordo com o cronograma da Fifa.

– Na época oportuna, de análise das sedes, de todos os jogos importantes, é que se vai definir abertura e fechamento. Não tem definido nem abertura e nem fechamento.

O presidente da CBF comentou também a situação de São Paulo. Depois de ter o Morumbi oficialmente vetado, como sede para Copa, o estado mais rico do país ainda não tem estádio em condições de sediar uma partida do Mundial.

– São Paulo está com problema porque não tem estádio. Para o Comitê Organizador, São Paulo não tem estádio apresentado para a Copa do Mundo.

América na cola: Marcus Salum e Ricardo Teixeiraricardoteixeira_mineirao2_gcom_30* http://globoesporte.globo.com/


Obrigado Jorge Santana e Cruzeiro.org

Quem me falou sobre Jorge Santana foi o nosso amigo comum João Duarte, grande conterrâneo, lá de Conceição do Mato Dentro, diretor da Arcelor Mittal, que mora em Vitória-ES.

Além de cruzeirenses dos mais apaixonados os dois escrevem ótimos textos para o site www.cruzeiro.org (do qual sou seguidor através do twitter), onde o Jorge tem o blog “Páginas Heróicas Digitais”, desde 17 de fevereiro de 2006.  

De vez em quando aproveito alguns do João em meu blog e colunas nos jornais O Tempo e Super Notícia.

O Jorge é sociólogo, mas a qualidade do que ele escreve é de escritor profissional, desses da prateleira de cima.

Não foi à toa que o Juca Kfouri, recomendou que ele escrevesse sobre o Cruzeiro para a coleção “Camisa 12”, que destacou os maiores clubes do Brasil. O do Cruzeiro saiu com o título “Páginas Heróicas Imortais”.

Ele e o João são o tipo de gente que você gostaria de ter como torcedor do seu time, mas infelizmente, nisso, somos de lados distintos da Lagoa da Pampulha.

Fazer o quê?

Quero é agradecer, em nome dos meus conterrâneos, de Sete Lagoas, o que o Jorge Santana escreveu sobre a postura da diretoria do Cruzeiro em relação à nossa cidade e à Arena do Jacaré.

Emocionante, e com a devida permissão dele, será publicado na edição de sexta feira do jornal Sete Dias.

Confira:

“PERDÃO, SETE LAGOAS” – POR JORGE SANTANA

 

Cruzeiro e Atlético-MG não têm estádios. Pra tocarem seu negócio dependem do poder público, que os subsidia após arrecadar impostos de adeptos de todos os times e não apenas dos torcedores deles.

Quando o Mineirão estiver reformado para a Copa de 2014, Cruzeiro e Atlético-MG terão 54 mil confortáveis cadeiras pra venderem a cada partida.

Os demais clubes de Minas, nenhuma, embora seus torcedores tenham contribuído para o empreendimento.

Enquanto esse dia não chega, os dois grandes vão depender de favores de outros clubes.

Terão de jogar em estádios particulares como o do Democrata ou municipais como os de Uberlândia, Varginha, Ipatinga, Pouso Alegre ou Uberaba.

Pelo favor recebido, deveriam ser gratos. Ou, no mínimo, educados. Algo que a direção do Cruzeiro não foi quando seu Gerente de Futebol, Valdir Barbosa, desancou a Arena do Jacaré e, de raspão, também a bela, progressista e cruzeirense Sete Lagoas, na coletiva após o jogo contra o Grêmio.

Segundo jogadores e cartolas do Cruzeiro, a cancha da Arena é pequena. Comparada às do Mineirão e do Maracanã, pode até ser. Mas é oficial. E não é menor do que as do Olímpico, Baixada, Ressacada, Engenhão e outras nas quais os times mineiros jogam sem reclamar.

Disseram que o gramado é ruim. Realmente, ele não é nenhuma Brastemp. Mas não é esburacado, nem tem pontos carecas. Está perfeitamente apto para a prática do futebol. Só com muita cara-de-pau se pode dizer que ele prejudica o Cruzeiro, supostamente, um time mais técnico do que os outros.

Isto é desculpa esfarrapada. Qual é o time da primeira divisão que não joga com a bola no chão? Apontem um, por favor. Se o Cruzeiro fosse tão técnico quanto imaginam seus dirigentes e atletas, estaria na ponta e não na metade da tabela. Esse trololó é muleta antiga.

Valdir Barbosa criticou a estrada. Sete Lagoas está ligada a Beagá por duas rodovias, uma federal, outra estadual. Com um pouquinho de organização, chega-se lá em menos de uma hora. Obviamente, haverá casos de retenção, como aconteceu na rodovia federal nesse domingo. Em compensação, na estadual, o trânsito fluiu normalmente.

Segundo Valdir, não há hotéis pra receber a delegação caso ela queira viajar mais cedo pra descansar até a hora da partida. Não procede. A cidade dispõe de hotéis confortáveis. É só telefonar fazendo reservas. Como fez Wanderley Luxemburgo quando seu time jogou contra o Inter.

Domingo, a Arena recebeu 10 mil torcedores. Com todos os setores liberados, pode receber até 16 mil. O acesso ao estádio é fácil, existe estacionamento e a visão do campo é melhor do que a oferecida pelo Mineirão.

Os mais exigentes reclamam do sol. Ora, futebol não é esporte indoor. Queixa indeferida, pois. E ninguém pode reclamar de hostilidade. O público é bem mais educado do que o do estádio de Beagá.

Se alguém errou, foi a direção do Cruzeiro, que não colocou monitores pra orientar o público. Ou os torcedores que insistem em chegar a 10 minutos do início partida. Assim, nem nos estádios escandinavos se evita fila pra entrar.

Resta pedir desculpas ao povo de Sete Lagoas que, da euforia por receber seu time de coração, passou à decepção de receber carão de um cartola bem remunerado pra dirigir time de futebol, não pra queimar a imagem do clube que o paga.

O Cruzeiro pode jogar em outras cidades. Aproximar-se de sua torcida espalhada por toda Minas Gerais. Mas não deve cometer descortesias e nem fabricar desculpas pelo mau futebol que eventualmente esteja praticando.

Eu, torcedor cruzeirense de Belo Horizonte, peço desculpas ao povo de Sete Lagoas. Aos cruzeirenses, americanos, bela-vistenses, democratenses e até atleticanos, caso haja algum além do Chico Maia na cidade.

E estarei de volta, quando nosso (não apenas dos cartolas e jogadores) Cruzeiro jogar em Sete Lagoas.

Jorge Santana, no blog Páginas Heróicas Digitais – www.cruzeiro.org


Convocação americana

Do twiiter da Avacoelhada:

Avacoelhada Asa x América, sábado às 16h10min no Bar do Coelhão. Prudente de Morais em frente ao Pitágoras.

  


Felipão não quer morrer

Há figuras que a gente tem que parar para ler, ver ou ouvir, porque sempre tem coisas interessantes para falar.

No futebol, Felipão é um bom exemplo, como nessa descontraída entrevista à Mônica Bergamo, na Folha, segunda feira.

Numa das respostas ele lembra que jogador de futebol adora uma desculpa para explicar resultados ruins, transferindo responsabilidade. Neste caso ele fala de arbitragens, mas gramado é outra desculpa esfarrapada na maioria dos casos.

Vale a pena ler:FELIPAO

Mônica Bergamo

bergamo@folhasp.com.br

Felipão não quer morrer

O técnico do Palmeiras, que não tem medo de assalto nem de avião, diz que tem sido tão feliz e que é tão boa a vida que, aos 61, o coração aperta com os “poucos anos” que imagina ter para viver

Luiz Felipe Scolari, o Felipão, acordou cedo na sexta. Um dia depois do empate entre Palmeiras e Botafogo, ele disse que só conseguiu dormir às 3h. Antes de sair pela cidade para procurar apartamento para morar, o técnico do Verdão, que 47% dos torcedores queriam ver na seleção (contra 8% de Mano Menezes), segundo o Datafolha, recebeu a coluna para um bate-papo no café da manhã:

 

Folha – Vai morar sozinho?
Luiz Felipe Scolari –
Eu voltaria ao Brasil no fim do ano. Surgiu o convite do Palmeiras e eu falei: bem, o que nós vamos fazer? Em Portugal, o meu filho, Fabrício, entraria direto na faculdade. No Brasil, ele teria que fazer o vestibular. Então eles vão ficar lá por mais um tempo. Nós [ele e a mulher, Olga] sempre planejamos tudo juntos. Quando fui ser técnico na Arábia Saudita [em 1984], ela optou por cuidar de filho, de casa, deixando algo de que gostava muito, que era lecionar. Eu tenho amor e gratidão por isso. Porque acompanhar técnico de futebol é um saco!

Por quê?
Tu tá aqui e amanhã já tá com a mala pronta pra sair de novo. Tu vive a angústia do dia a dia, de um bom resultado [nos jogos]. É difícil. A maioria dos técnicos, pode ver, vão se separando no caminho. Os jogadores também. Porque é um ambiente propício a muitas coisas.

Tipo o quê?
Tipo muitas coisas. Muitas facilidades, em tudo.

Mulheres?
Em tudo, em tudo.

O assédio feminino é grande?
É grande. E se tu não tens um perfil, uma personalidade, um respeito, tu põe o teu casamento fora.

E a solidão aqui em SP?
Pois é. Pra mim é muito triste. É horrível. E eu não gosto de ficar em hotel. Eu gosto de fazer o meu sanduíche, a minha salada. Eu gosto de ficar em casa, de ver TV. Quando terminar aqui [a entrevista], eu vou procurar um apartamento. No décimo andar. Para subir lá, é difícil.

Se preocupa com segurança?
Não, nada. Eu fui agora à África do Sul e fomos a Soweto. O pessoal de lá falou: “Ah, não, sozinho não”. Eu falei: “Olha, eu ando em tudo o que é lugar. Não quero segurança, não quero ninguém. Eu me viro, pode deixar”. Eu ando aqui em SP sozinho, pego o carro, dirijo. De cem pessoas que eu conheço, 99 eu trato bem e eles me tratam bem. Que medo eu posso ter? Eu nunca fui assaltado. São duas coisas na vida de que não tenho medo: de andar na rua e de avião.

E do que o senhor tem medo?
Ah, eu tenho… medo, não. Eu tenho um sentimento. Eu tenho 61 anos. Já tá ali… Tu vai me dizer: “Vai viver até os 80”. Ok. Mas são tão poucos anos. E é tão boa a vida! Podia durar mais uns 35 que valeria a pena.

Tem medo de morrer?
Medo, não. É que eu não queria [morrer]! Mas sei que vou, né? Só que é tudo tão bom, eu vivi tão bem esses anos, tão feliz, desde minha infância até agora, que eu não noto que já tenho 61. E às vezes eu ouço: “Fulano morreu”. Morreu? “Tava com 75 anos.” Aí dá um [põe a mão no coração e suspira] opa! Pra mim só faltam 14!

Tem medo do esquecimento?
Não, não. Eu estou planejando encerrar a carreira em 2014. Encerrada a Copa no Brasil, vou fazer alguma coisa dentro da minha área, mas não como técnico.

O senhor sonha em comandar a seleção em 2014?
Quem passou lá dentro fica muito marcado. Mas eu não tenho o sonho só com a a seleção brasileira. Eu gostaria de encerrar a minha carreira esportiva dirigindo qualquer seleção. Quem sabe até da América do Sul.

Ricardo Teixeira, presidente da CBF, teria ficado chateado porque você deixou claro que não queria a seleção agora.
Eu tô empregado, no Palmeiras. Tu é da Folha. Outro jornal vem e diz: “Eu quero a Mônica”. Aí tu diz: “Ah, eu quero!”. Isso não existe. Primeiro, eu não fui convidado. Depois, eu tinha que ter pelo menos a hombridade de respeitar meu contrato com o Palmeiras.

A CBF precisa de renovação? O tempo de Teixeira passou?
Essa história de que o novo é melhor nem sempre é verdade. Com o Ricardo Teixeira na CBF, o Brasil já teve dois campeonatos [em 1994 e 2002] e um vice [1998]. Sendo que não ganhava [uma Copa] desde 1970. Então, pode renovar. Mas para isso eu tenho que confiar no novo.

O futebol brasileiro ainda é o melhor do mundo?
É.

Mas estamos há duas Copas sem passar das quartas.
Eu pergunto: quem exporta mais jogadores? Brasil e Argentina. Eu digo pra ti: ainda é o melhor do mundo. Agora é que a Espanha tá jogando um futebol parecido com o sul-americano. Curto, passe, pé em pé.

Falta comprometimento?
O Dunga pode ter tido um ou outro erro, mas trouxe novamente ao Brasil essa ideia de os jogadores estarem comprometidos com a seleção.

Mas precisava deixar os jogadores 40 dias sem folgas?
Pois é. Na Copa de 2002 [quando era técnico da seleção brasileira], antes de sairmos do Brasil, passamos toda a programação para os jogadores. Quais eram os dias dos jogos, quando teriam folgas. Eles passavam para as famílias, para quem bem entendessem.

Houve exagero?
[Concordando] Ah! E jogador, quando fica totalmente fechado, dá jeito de burlar.

A Globo manda na seleção?
É tudo história. Em 2002, pelo menos, eles foram muito corretos. Desde o começo, eu disse que não privilegiava nem A nem B. Quando precisavam de alguma coisa, nos solicitavam. Quando precisávamos, eles nos ajudavam. Esses [jornalistas] que são atendidos de uma forma diferente também têm que dar retorno. Essa história de Cristo, olha, eu dou os dois lados para bater… não mesmo!

O senhor teme o fantasma da Copa de 1950 em 2014?
Todo mundo teme. Outro dia, num evento no Recife, o [ex-zagueiro] Ricardo Rocha falou: “Ô, professor, olha que em 2014, quem pegar, pelo amor de Deus, porque aquele fantasma…”. Já passou, encerrou. Agora é 2014. Temos condições, bom time. Vai ter uma meninada boa.

Quem é hoje o nosso craque?
Continuo dizendo que o Robinho é muito bom, o Kaká é espetacular. Tem o Lúcio. Nos próximos dois, três anos é que a seleção vai ser realmente montada. E vão surgir os novos craques.

Convocaria Ganso, Neymar e Pato para a Copa da África?
Não. Não era o técnico.

E para um time?
Ô, pra qualquer time. Ninguém fala. Mas tem um volante do Internacional que foi para o Tottenham, o Sandro, que é muito bom. No Ceará tem o Mizael, um ponta pelo lado do campo, o que hoje é raro.

Vamos ter um outro Pelé?
Olha, não tem ninguém perto dele.

Pelé ou Maradona?
Ah, pelo amor de Deus! Pelé é dez. Maradona é oito.

E Maradona como técnico?
Eu achei interessante (rindo). Eu gostava de ver o jeito dele, o envolvimento, a forma como agia no campo. Era diferente dos outros técnicos, mais metódicos, quietos. Até torci, achei que a Argentina chegaria mais à frente.

O senhor já disse que prefere ganhar do que jogar bonito.
Jogar bonito é pra amistoso, jogo beneficente. Se puder ganhar e jogar bonito, ótimo. Ontem [na quinta], jogamos um jogo até razoável. E foi 2 a 2 [entre Palmeiras e Botafogo]. De que adiantou?

O senhor reclamou do juiz.
Os jogadores reclamam muito no vestiário de que nós somos prejudicados.

Eles acham que, como o Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras, votou contra Teixeira no Clube dos 13, a arbitragem retalia o clube?
É o que eu ouço falar. Vou acabar com esse assunto logo, logo. Se eles passam a acreditar nisso, não têm o empenho necessário para superar as dificuldades.

Tem muito juiz ladrão?
Ah, não tem, não. O que acontece são erros absurdos dos árbitros. Mas não é só contra o Palmeiras.

O time ganha o Brasileirão?
É difícil. O nosso grupo é muito pequeno. Os outros estão com um número de jogadores maior, bem escolhidos. Nós ainda temos que formar. Vamos ter que direcionar para a [Copa] Sul-Americana.

Jogo rápido: sua maior felicidade.
A minha família.

Sua maior tristeza.
Meu pai [Benjamin] ter morrido quando eu começava a carreira de técnico. Ele ia ver o filho dele conseguir uma identidade nacional.

Sexo ou sorvete?
Sexo. Pelo amor de Deus! Sorvete toda hora tu tem ali. Sexo, de vez em quando.

Felipão em uma frase.
Eu sou um bom amigo.


Justiça condena Band a indenizar empresa Alitalia, por causa do Datena

Da coluna “Outro Canal” da Folha de S. Paulo de segunda feira:

Justiça condena Band a indenizar empresa Alitalia

A Justiça condenou a Band a pagar indenização de R$ 51 mil por danos morais para a companhia aérea Alitalia. O apresentador José Luiz Datena, do “Brasil Urgente”, expôs a empresa a “demasiado ridículo”, segundo o juiz Régis Bonvicino. A Band recorreu. Se perder, além da indenização, Datena também terá de ler no ar a decisão.
No início de julho de 2009, de férias, o apresentador telefonou para o programa (então apresentado por Márcio Campos) e entrou ao vivo do aeroporto na Grécia, para reclamar que havia sido vítima de overbooking (venda do número de passagens além dos lugares disponíveis).
“O Brasil recebe todos os imigrantes de braços abertos, então esse episódio da Alitalia é um estelionato”, disse no ar. Ele também comparou a empresa a uma “lavanderia de dinheiro sujo” e “desejou sua falência”, segundo o processo.
Datena, que havia recebido indenização pelo problema, reclamou do valor e acusou a companhia de ser racista, dizendo-se preterido por ser brasileiro.
Na última semana, ele teve outros problemas: foi denunciado por “prática discriminatória contra travestis” e pode ser multado em até R$ 48 mil. Exibindo uma briga envolvendo um transexual, usou termos como “isso é um travecão safado”.


Chamem o Cícero!

É sempre bom recorrer a bons exemplos da história.

Principalmente os recentes.

O então chefe do Comando do Policiamento da Capital – CPC -, Coronel Nilo, até hoje recebe elogios pelo trabalho perfeito na segurança de Cruzeiro e Estudiantes na final da Libertadores da América. Não só no Mineirão, mas em toda a cidade.

Pouco tempo depois, Atlético e Cruzeiro batiam boca por causa do vestiário da direita das cabines de rádio, tradicionalmente usado pela Raposa.

Kalil bateu pé, recorreu a leis e regulamentos, dizendo que o Galo tinha direito de usá-lo, já que era o mandante.

Zezé Perrella também bateu o pé e disse que era questão de segurança, pois os jogadores reservas e comissões técnicas ficariam sob risco, expostos, debaixo das torcidas adversárias.

Novamente o Coronel Nilo foi chamado e garantiu: “a Polícia Militar está preparada para cumprir com o seu dever constitucional”.

E assim foi feito. E novamente nenhum problema.

Agora o Zezé caiu nessa conversa do Kalil que seria perigoso ele ir para a cabine do Cruzeiro na Arena do Jacaré, que fica acima da tribuna de imprensa e do local reservado às autoridades. Interessante é que ele já não foi lá domingo contra o Grêmio.

 

O Coronel Nilo está reformado e não comanda mais o CPC, mas o seu substituto, Coronel Cícero, é tão competente quanto!

É só acioná-lo!

Aliás, nem precisa, porque é o Batalhão de Eventos da PM quem está fazendo o policiamento na Arena, inclusive com a cavalaria, que é deslocada de Belo Horizonte para lá.

Outro detalhe que ninguém está falando: de acordo com o regulamento o clube mandante é quem é obrigado a garantir a integridade do adversário.

Alexandre Kalil é quem teria de garantir a tranqüilidade do Zezé no jogo de domingo.