Blog do Chico Maia

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Verdade verdadeira!

45b32d9e091bc2065a31e41064ecd8d6O Márcio Mata está cada dia melhor com as suas charges. Tomara que algum jornal o contrate, pois vale a pena ver o seu trabalho. Enquanto isso, é só acessar o site dele.

Essa charge é de ontem:


Nem parece a mesma cidade

Aliás, continuam trabalhando, já que há vários lugares onde as obras ainda não terminaram, principalmente no entorno do estádio Soccer City, e em algumas vias de acesso. Joanesburgo parece outra cidade em relação à de 2009 quando estive aqui cobrindo a Copa das Confederações.

Modernos equipamentos de segurança foram instalados no aeroporto, facilitando o desembaraço da liberação da bagagem, imigração e chegada ao saguão.

Em apenas um ano eles conseguiram muitos progressos. Logo na saída do aeroporto já se nota diferenças, principalmente pela decoração da rodovia que leva ao Centro, com bandeiras dos 32 países que disputarão a Copa e temas voltados à cultura sul-africana.

As praças estão arrumadas, as ruas que já eram bem pavimentadas e limpas, melhores ainda, e o clima de confraternização já faz parte do cotidiano. Onde não se via policiais, há vários, e o tráfego está fluindo bem, em função das obras realizadas com este objetivo.

A receptividade continua sendo a melhor possível, e tudo faz crer que a primeira Copa do Mundo no continente africano será muito boa.


Tudo mudado, pra melhor

A transformação mais nítida é no entorno do estádio Soccer City, localizado no Soweto. Quase tudo diferente do ano passado. O metrô chegou, e onde havia barracos de zinco e lata, estão um Centro de Exposições e uma enorme estação de passageiros. A favela continua existindo, porém um pouco menor e ganhou serviços públicos essenciais que não existiam. Está mais humanizada.


No asfalto quente

Até a próxima sexta feira, às 11 horas (do Brasil), quando será aberta a Copa com África do Sul x México, muita gente ainda vai pisar em asfalto quente nas imediações do imponente Soccer City. Boa parte do estacionamento, especialmente na parte dedicada à imprensa, ainda é de terra, onde a poeira sobe permanentemente. Mas homens e máquinas não param de trabalhar.


Barulho e emprego garantidos

O pavor da Fifa são as imagens da TV mostrando espaços vazios nas arquibancadas dos jogos da Copa, qualquer uma, promovida por ela. Durante a Copa das Confederações ela viu que isso ocorreria e muito este ano, caso não baixasse o preço dos ingressos, principalmente para o bolso da população local.

Fez isso, e a venda foi um sucesso, com ingressos custando até US$ 20. Dessa forma, além das barulhentas vuvuzelas, a perspectiva é que também os cambistas estão com seu “emprego” garantido, já que muita gente comprou por este preço, pensando em vender, por no mínimo, o dobro, o que continuará sendo um ótimo negócio para quem comprar.

Cambista é uma “instituição” mundial, e nem a Alemanha conseguiu impedi-los, na Copa de 2006.

Foto: Eugênio Sáviomail


Agora é Copa

Minhas atenções estão voltadas agora é para a Copa e o país onde está será disputada. Leio as coisas que acontecem no Brasil, mas não dá para ficar ligado aí.

Claro que fiquei incomodado com mais uma derrota do Galo, agora para um desfalcado Grêmio, e já sofri gozação tão logo encontrei o primeiro companheiro gaúcho.

Estávamos dentro do avião durante o jogo e ficamos sabendo do resultado no saguão do aeroporto de Joanesburgo, através de um outro colega que já tinha acessado a internet para saber os resultados da quinta feira.

Um leitor perguntou sobre o relacionamento entre os integrantes da imprensa de todo o país aqui: é o melhor possível. Oportunidade de nos reencontrarmos e colocarmos as conversas em dia; pessoais e profissionais.

A maioria se dá muito bem uns com os outros e mesmo quem não conhece pessoalmente, fica conhecendo e o primeiro contato é como se fosse antigo, já que todos nos respeitamos; do mais velho ao mais jovem; seja do New York Times, Globo, BBC de Londres ou a rádio, jornal ou TV mais simples, do mais longínquo lugar.

Há aqueles que não se falam, que se odeiam, que não chegam nem perto uns dos outros, sob o risco de sair porrada. Mas só risco, porque nunca sai porrada, ainda mais nos tempos atuais. Problemas domésticos, de rixas entre companheiros do mesmo estado, da mesma cidade, entre um ou outro, mas são pouquíssimos casos. Aqui, por exemplo, dois colegas de São Paulo, bastante conhecidos, que se detestam, mas certamente se um passar pelo outro não haverá agressão, nem verbal, nem física. Brigam na justiça, mas no braço, quase impossível.

Nós, mineiros, nos damos muito bem entre nós e com os colegas dos demais estados. Normalmente, ajudamos esfriar ânimos.


Respeito ao espaço e a quem escreve

Volto a pedir aos leitores que me honram com textos para a seção de comentários, que respeitem este espaço, que repito, é de todos nós, para discussões sobre qualquer assunto e brincadeiras bem humoradas, porém, sem intenção de ofender ninguém.

Os comentaristas mais frequentes são sempre liberados e entram no blog sem nenhuma moderação. Mas alguns voltam a insistir em agressões a quem manifesta opinião contrária à sua,  e isso enche a paciência.

Muitas pessoas já me disseram pessoalmente ou através de e-mail que teem vontade de escrever, mas ficam intimidas porque “certamente” serão agredidas por alguém aqui.

Infelizmente isso ocorre em outro tipo de espaço na internet, mas não quero isso aqui. Às vezes acontece, porém involuntariamente, já que algum “comentarista” que goza da nossa confiança pisa na bola e só vejo a agressão depois de algum tempo, pois não vivo do blog e por isso não fico o tempo todo por conta dele.

Já pensei em acabar com este espaço de “comentários”, mas entendo que perderia a oportunidade de ler as coisas legais que os leitores mandam, felizmente, maioria absoluta.


Um sol parecido com muitos ataques

Muito sol em Joanesburgo, mas, ao meio dia a temperatura está na casa dos 13 graus, com um vento soprando.

É um sol que não esquenta, fazendo lembrar ataques de times que bombardeiam o adversário o tempo todo mas, gol mesmo que é bom, nada.

Ontem foi dia de acertar detalhes do trabalho aqui: internet, modem, telefone e etecetera e tal.

Agora estou indo para o estádio Soccer City buscar minha credencial da Fifa, aquele “arreio” que somos obrigados a ficar com ele pendurado o tempo todo no pescoço. Com aquilo, você resolve tudo por aqui e em qualquer país que está recebendo Copa, Olimpíada ou qualquer grande evento. Sem isso, nada!


Brasil x Argentina na viagem

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Dentro do avião da South Africa havia quase tantos torcedores argentinos quanto brasileiros. Também chilenos e uruguaios em menor número.

Chegamos bem, com companheiros da Band, Globosat, Globo, ESPN, jornais e rádios de vários estados, inclusive da Rádio Guaíba, de Porto Alegre, cujos colegas perguntavam sobre detalhes da saída do Adilson do Cruzeiro.

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, também estava neste voo.

Quando o avião aterrisou, os argentinos começaram a cantar as suas músicas. Daí a pouco a brasileirada entrou no clima e começou a cantar também.

No melhor clima de camaradagem possível, óbvio, que provocações bem humoradas de lado a lado.

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Fotos:  Tiago Capixaba / www.superfc.com.br


Joanesburgo está melhor que em 2009

Ano passado cheguei aqui com chuva, muito frio e obras por todos os lados. Hoje desembarquei com muito sol e pouco frio. O caminho do aeroporto até o Centro de Joanesburgo está muito bonito.

As ruas paralelas estão todas decoradas com temas da Copa, bandeiras de paíoses envolvidos ou não.

As pessoas estão animadas e o clima de festa está presente no comércio e nas conversas.