Blog do Chico Maia

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Uma sexta da melhor qualidade

Muitos leitores do blog estranharam o meu sumiço na sexta feira. Até eu!

Fui à cidade de Papagaio, uma das que mais gosto na vida, apesar de estar frequentando pouco há muitos anos. Era só para almoçar com os amigos fraternos, Mário Reis e Renato Filgueiras. O primeiro é prefeito pela terceira vez, um dos bons políticos que conheço; o segundo um dos maiores exportadores de pedra ardósia do país. Ambos amigos de quando tínhamos vinte e poucos anos. Pois o almoço se arrastou tarde e noite adentro, outras pessoas a quem eu não via há tempos foram chegando e a sexta virou festa. Um dos meus melhores dias desse ano!

Papagaio aguarda o tão sonhado asfaltamento da estrada que liga a cidade à vizinha Pitangui.

Assim, facilitará a vida de grande parte dos motoristas de Minas Gerais, especialmente de Belo Horizonte, pois ligará Sete Lagoas, no Centro do estado, a Divinópolis e rodovia Fernão Dias, no Oeste. Além de encurtar o caminho, vai evitar que todos que fazem este trecho sejam obrigados a passar por BH.

Quem, das bandas de Divinópolis e adjacências, for para o Aeroporto de Confins, passará por Sete Lagoas e não mais pela Capital do estado. E Papagaio será o ponto de encontro de todo mundo.

 

 


Trio catarinense comandará jogo em Presidente Prudente

O árbitro Paulo Henrique de Godoy Bezerra (SC) apitará a partida entre Atlético e Grêmio Prudente, pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro. Carlos Berkenbrock Coutinho (SC) e Marco Antonio Martins (SC) serão os auxiliares.

O jogo será realizado às 18h30 deste sábado, no estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente, interior de São Paulo.

Fonte: Site do Galo


Cruzeiro e Avaí na história

Jogos: 2

Vitória do Cruzeiro: 1

Empate: 1

Gols do Cruzeiro: 3

Gols do Avaí: 2 

Cruzeiro e Avaí se enfrentaram apenas duas vezes, todas elas pelo Campeonato Brasileiro de 2009. O Cruzeiro venceu uma partida e a outra terminou empatada. A Raposa marcou 3 gols e o Avaí fez 2.

Recordes do Campeonato Brasileiro:

– Maior número de pontos ganhos (100) – 2003

– Maior número de vitórias (31) – 2003

As duas equipes se enfrentaram apenas uma vez no estádio da Ressacada, em Florianópolis, com empate em 2 x 2.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Cruzeiro


Fábio Santos resolveu dentro de campo que ia parar

Impressionante mesmo foi o volante Fábio Santos, que na primeira entrevista que deu depois do jogo anunciou que está parando de jogar futebol.

Decidiu dentro de campo, quando sentiu dores novamente no joelho e recebeu vaias da torcidas. Disse que depois de quatro cirurgias, não agüenta mais.

Agradeceu tudo e todos, pediu desculpas à diretoria pela forma como se despediu e afirmou que vai pensar com a esposa o que fará da vida daqui para frente.


O renascimento de Fernandão

O que é o futebol! Fernandão estava mais para ex-jogador do que para artilheiro no Goiás, totalmente desmotivado e sem ambiente.

Mas não desaprendeu e ganhou novos ares no São Paulo. Chegou no fim de semana, fez dois treinos e ninguém acreditava que o Ricardo Gomes fosse escalá-lo contra o Cruzeiro.

E como jogou!


A noite de Fernandão, Dagoberto e Hernanes

O São Paulo não levava gols há seis jogos na Libertadores, mas o seu ataque não funcionava e o futebol praticado não vinha convencendo. Mas hoje tudo deu certo e os jogadores mais cobrados mostraram serviço: Hernanes e Dagoberto jogaram muito, ajudados por um Fernandão que para mim foi o jogador mais importante da partida, com participação fundamental nos dois gols. No segundo então, o toque de calcanhar para o Hernanes, que proporcionou um dos gols mais bonitos do ano.

Não há defesa ou esquema tático que preveja um lance desses que detona com qualquer adversário.

O Cruzeiro criou situações de gol, mas hoje não era dia de a bola entrar. A situação ficou difícil, mas não impossível no jogo da volta no Morumbi.


Gomes, do Democrata Jacaré para o mundo!

Do site da Associação Amigos do Democrata:
gomes no Demo
* Um ex-jogador do Democrata de Sete Lagoas vai defender a Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo da África do Sul. Trata-se do goleiro Gomes. (Clique na imagem para ampliar)

Heurelho da Silva Gomes nasceu em Três Marias, no dia 15 de Fevereiro de 1981, mas começou sua carreira profissional em Sete Lagoas, no Democrata Jacaré. Jogou no Alvirrubro em 1998 e 1999, disputando o Mineiro de Juvenis e a Terceira Divisão de Profissionais de Minas.

Depois do Democrata, passou por CRB de Alagoas e Guarani de Campinas, até ganhar projeção nacional e mundial no Cruzeiro. Sob o comando de Vanderley Luxemburgo, foi titular absoluto na campanha da Tríplice Coroa. Naquela época, suas grandes atuações lhe renderam o apelido de “Homem Elástico”.

Sucesso no Brasil, Gomes acabou sendo vendido para o PSV, da Holanda, e depois para o Tottenham da Inglaterra. Foi campeão mineiro, brasileiro, da Copa do Brasil, da Copa da Holanda e do Campeonato Holandês. Pelo Tottenham, foi vice-campeão da Copa da Inglaterra em 2009 e acaba de ajudar a classificar seu time para a Liga dos Campeões (torneio mais importantes para os clubes europeus), após décadas de ausência.

Pela seleção brasileira, Gomes foi duas vezes campeão da Copa das Confederações em 2005 e 2009. Disputou, também, o Pré-Olímpico em 2004 no Chile.

A Associação Amigos do Democrata deseja sucesso ao Gomes na Copa do Mundo 2010.

 
Fonte: Associação Amigos do Democrata
Acesse e conheça: www.amigosdodemocrata.com.br

 


O que penso da convocação do Dunga

Tanto faz, como tanto fez!

É o que penso da convocação do Dunga, e de todos os seus antecessores e também dos futuros treinadores da seleção, por um motivo simples: se sempre há divergências por causa das opções dos técnicos dos times, como não haver numa seleção? Ainda mais num país como o Brasil, onde bons jogadores brotam a cada dia, em todos os cantos desse continente que é o nosso país!

E o Brasil sempre estará em qualquer Copa sendo apontado como um dos favoritos, porque essa é uma realidade, assim como os Estados Unidos sempre são favoritos nobasquete.

Não sei se existe na história, convocação da seleção brasileira para uma Copa sem polêmica. Os livros e os mais velhos falam disso desde a primeira, em 1930.

Acompanho mais de perto a partir de 1978, quando o Brasil queria Falcão, e o saudoso técnico Cláudio Coutinho, optou por Chicão, que segundo ele, seria mais talhado para enfrentar os argentinos no território deles.

Em 1982 a grita nacional era por Reinaldo, artilheiro das eliminatórias daquela Copa, disparado o melhor centroavante do país, e bem fisicamente. O então capitão Zico, em nome de todos os jogadores, pediu ao Telê Santana, que o convocasse, mas o treinador preferiu levar Serginho Chulapa e Roberto Dinamite para a Espanha.

Em 1986, foi a minha primeira ida a uma Copa. Telê dispensou Renato Gaúcho e Éder por indisciplina, às vésperas do embarque para o México. O lateral Leandro pediu dispensa, em solidariedade, porque estava na mesma farra com eles. E as críticas eram gerais pelo fato de Telê apostar em Elzo, como volante titular.

Em 1990 foi um teatro de horrores, e segundo opinião geral, tivemos a pior seleção da história, comandada por Sebastião Lazaroni, contestado do princípio ao fim de seu “reinado”, quando fomos eliminados em Turim, nas oitavas de final, naquele famoso lance do Maradona, que driblou Dunga e Alemão, e pôs o Caniggia na cara do Taffarel. Ninguém entendia porque Dunga era titular.

Em 1994, fomos campeões nos pênaltis, jogando o “futebol de resultados”, semelhante a este que Dunga implantou, fruto do aprendizado dele com o Carlos Alberto Parreira naquela conquista nos Estados Unidos. O Brasil inteiro, inclusive a mãe do próprio Parreira, pedia para que Ronaldo, que iniciava a carreira como “fenômeno”, jogasse pelo menos alguns minutos. Ele escalou até Paulo Sérgio e Viola, mas Ronaldo não entrou nem um minuto sequer.

Em 1998 a polêmica foi outra e perdemos por um único motivo: arrogância total. Jogadores, comissão técnica, cartolagem, imprensa e torcida tínhamos certeza que o título já era nosso, antes de jogar contra a França, que tinha excelente time, estava bem treinada e contava com Zidane no auge da forma. Além de ter estudado as falhas da defesa do Brasil em bolas cruzadas pelo alto. Sem falar na crise de epilepsia do Ronaldo, que atordoou todo mundo.

Até hoje a arrogãncia de alguns torcedores continua e de volta e meia chegam aqueles e-mail idiotas dizendo que o Brasil vendeu o jogo para a Nike! Dureza!

Em 2002 o Felipão quase foi agredido nas ruas do Rio, perto da CBF, quando anunciou a lista dos que iriam para a Coréia/Japão, sem o Romário. Polêmica muito maior que agora, já que o “Baixinho” tinha sido importante nas eliminatórias e estava em forma. O Brasil foi penta na base da união da “Família Scolari”, que também serviu de inspiração para Dunga agora, e desde o dia em que ele assumiu a seleção.

Em 2006, foi uma zorra semelhante à de 1990: ótimos jogadores, mas sem comando. Eles faziam o que bem entendiam, mandavam mais que o técnico Parreira, entravam e saíam da concentração quando queriam e cada um mais preocupado com si próprio do que com a seleção.

Voltaram da Alemanha trocando acusações que até hoje costumam ganhar os noticiários.

Cada um de nós tem a sua seleção e os seus convocáveis. Eu não levaria de jeito nenhum: Doni, Kleberson e Josué. Gilberto, só se fosse para o meio.

Não deixaria de fora de jeito nenhum: Paulo Henrique Ganso, principalmente porque o Kaká por pifar a qualquer momento, e o lateral esquerdo Marcelo, do Real Madri.

Ficaria na dúvida entre Vitor ou Fábio pro gol, e Tardelli ou Neymar para o ataque.

E certamente levaria porrada de todo lado.

Portanto, não critico o Dunga pela lista dos 23, que pode dar certo ou não, pois o futebol é assim.

Critico algumas idiotices dele, como querer fazer alguém acreditar que o futebol é “a pátria de chuteiras”, como antigamente. E pela ignorância dele no trato com a imprensa, que tem muitos malas realmente, mas cuja maioria é gente boa e precisa ser respeitada.

No mundo globalizado de hoje, onde uma Inter de Milão não tem nenhum jogador italiano, nem o treinador, e onde o país mais poderoso do mundo foi humilhado no seu coração econômico com os atentados às Torres Gêmeas, não cabem mais intolerância e falta de diálogo.


Alexandre Simões, Euller, Valdez Maranhão, Ronaldo, Adriano e Bueno

Grêmio fora

O atacante Ricardo Bueno tinha contrato com o Grêmio até 2012, porém o Atlético adquiriu a metade e empresários aquiriram outra e o jogador não tem mais vínculo com o clube gaúcho.

Almanaque

 

O jornalista mineiro Alexandre Simões é hoje um dos mais conceituados pesquisadores do futebol brasileiro e lança no próximo dia 17, segunda-feira, mais um ótimo livro: Almanaque da Seleção, às 19h, no espaço Goleada Literária, pela Editora Leitura, na Bienal do Livro de BH, no Expominas . Informações muito interessantes sobre todas as participações do Brasil nos mundiais, de desde 1930 até 2006. Com 264 páginas e vai custar R$ 34,90.

 

Aos que vão

 

O presidente da Associação do Repórteres Fotográficos e Cinegrafistas do estado, Valdez Maranhão promoverá, dia 5 de junho, um almoço para os colegas, repórteres e comentaristas que vão fazer a cobertura da Copa na África do Sul. Será no Buteco do Maranhão (Av. Bias Fortes, 541, Lourdes), às 13 horas, em parceria com o restaurante Xico do Kafua e o chef Vinícius Salomão. Com o apoio da Arfoc-MG, Abrasel-MG e Regina Perillo Comunicação. Mais informações: (31) 3879-8874 ou 9235-3540.

 

Futuro treinador

O atacante Euller disse que encerra a carreira depois de disputar o atual Brasileiro da Série B com o América e em 2011 inicia o seu projeto de tornar-se treinador. Fará um primeiro estágio com Luiz Felipe Scolari, que deverá estar dirigindo um clube da prateleira de cima da Europa ano que vem.

 

Lágrimas de crocodilos gordos

 

Ronaldo chorou por causa da cobrança da torcida do Corinthians.

Adriano chorou porque ficou fora da lista do Dunga.

Uai, é só treinar e jogar que fica tudo bem e ninguém choraria.


O humor do Duke para avaliar a convocação do Dunga

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