Blog do Chico Maia

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Incompetência ou burrice?

Parece interminável a luta do torcedor para conseguir comprar um ingresso com um mínimo de tranqüilidade. O atleticano Christian Thomaz, desabafou e contou fatos interessantes sobre o tema em seu blog “ Assim e… pronto!”. Confira:

* Passa ano, entra ano, vem jogo, passa jogo, vem campeonato, passa campeonato e nada melhora em termos de venda de ingressos. É um absurdo e uma total falta de capacidade dos dirigentes atleticanos (vou falar só do GALO porque é o time a qual preciso comprar ingressos) em disponibilizar ingressos para venda.

Lógico e óbvio que não sou idiota o suficiente para não entender que não tem como 200 mil pessoas querer comprar 60 mil ingressos. Mas, o que discuto e fico revoltado é a incapacidade de conseguir vender de uma forma simples, rápida e sem problemas os 60 mil ingressos. Me desculpem, mas puta que pariu pra esses caras…. Hoje em dia eu compro geladeira, fogão, televião, pacote de viagem, ações internacionais e até carro pela internet, mas, não consigo comprar um simples e mísero ingresso pro jogo do GALO! Não vou entrar no mérito de que não temos programa de sócio torcedor, porque isso já é uma burrice. Agora, não conseguir ter um site no mínimo razoável para se vender ingresso, nos dias atuais, é uma vergonha.

Claro, sou atleticano e sei o tanto que somos doentes e apaixonados pelo GALO. Torcemos até para atleticano que está jogando purrinha. Compramos até bosta com símbolo do GALO. E obviamente é um inferno comprar ingresso em jogos decisivos. Desde ontem estou tentando uma forma “brasileira” de comprar o ingresso do jogo Atlético x Ipatinga e não consigo. Não tenho a mínima paciência de enfrentar sol, confusão, empurra-empurra em 3 horas de fila. O pior é que estou desde as 08:00 da manhã (agora são 11:50) tentando comprar pela internet pelo site http://www.ingressofacil.com.br e o site simplesmente se encontra extremamente lento, travando e não consigo concluir a compra. Ah, além disso, olha a burocracia do site: só aceita Mastercard emitido por alguns bancos e Diners. Ou seja, quem não tem esses cartões se ferra… Única opção que nos resta é enfrentar fila. Aliás, se suicidar na fila….

Mas, então, é incompetência ou burrice? Eu tenho a resposta: incompetência dos dirigentes e burrice nossa… Todos os anos passamos pelos mesmos problemas, pelas mesmas chatiações, escutamos um monte de desculpas esfarrapadas do tipo “a torcida do GALO nos surpreende…” ou “não esperávamos esse movimento” e sempre estamos lá, firmes e fortes aguentando toda essa incompetência que muitas vezes nem sempre é recompensada pelo time em campo.

* http://assimepronto.blogspot.com/


Depois de 18 dias, Flávio Anselmo deixa o hospital

Muita gente perguntando pelo Flávio Anselmo, entre amigos, companheiros de trabalho e leitores de toda Minas Gerais. Os últimos foram o Eujácio Prates e o jornalista Christiano Jilvan, ambos da querida Montes Claros, feliz demais da conta com o sucesso do time de vôlei, que faz este sucesso espetacular na Liga Nacional, com grandes chances de ser campeão.

Acabei de falar com o Flávio, por telefone, coincidentemente saindo agora ao Hospital Vila da Serra, na divisa de Nova Lima com Belo Horizonte. Está indo para casa, buscado pelo Flávio Jr., em companhia da dona Neusa Santos Anselmo.

Ele está bem, até muito bem, para quem ficou 18 dias internado, sendo oito desses na UTI, depois da implantação de uma mamária e uma safena. Vai ficar agora mais 10 dias de molho, curtindo os outros filhos, Alexandre e Juliana e os netos, no Bairro Santo Antônio, em BH. Depois voltará ao batente.

Pediu que eu registrasse o agradecimento dele a todos que torceram pelo sucesso dessa delicada cirurgia e que tudo correu da melhor forma, graças à competência e carinho da equipe do Dr. Rodrigo de Castro Bernardes (do Hospital Madre Tereza) e do seu cardiologista clínico particular, Dr. Carlos Eduardo Ornelas.

Que volte logo, com os seus comentários, “incomodando os acomodados e sossegando os desassossegados”.


Restaurante português oferece: Fodinhas Quentes

Dom Filipe Araújo postou no blog dele, Gambetas. Li e recomendo:

gambetas

Restaurante português oferece Fodinhas Quentes. Quem topa?

http://www.blogstraquis.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idblog=11383


Pra TV, só quando valer a pena

O leitor do blog Cristiano Pimenta escreveu perguntando e eu respondi: 

“__Bom dia Chico:

Gostaria muito de saber o porque não apresenta mais com Lélio Gustavo o progama na rede tv.E dizer tbm que sinto saudades dos tempos de Minas esporte .Frases históricas como ,toda arrogância será castigada . Dentre outras,enfim o progama era muito prazeroso,Gostava muito do clayton Borges tbm ,Zé Lúiz Gontijo,saudades viu ,muitas saudades…

– Belo Horizonte”

 

“__Obrigado caro Cristiano,
a questão é financeira. Os empresários da comunicação nos querem trabalhando para eles, mas raramente querem pagar o que seria justo. Uns nem pagam.
Como sei disso desde quando comecei, tenho o meu jornal Sete Dias, em Sete Lagoas, que me dá mais resultado neste aspecto, além de ser meu.
Enquanto isso, em BH, trabalho para quem me paga o que considero justo, que é a Sempre Editora, dona do Super Notícia e O Tempo, dentre vários jornais que o grupo possui.
Atualmente, dentro da humilde realidade do meio jornalístico, me dou ao luxo de seguir o exemplo do Telê Santana que demorava renovar seus contratos, pois incluía em seu salário, todo o trabalho que tinha para dirigir um time, contando inclusive com as aporrinhações da atividade, com torcedores e principalmente conosco da imprensa. Ele falava aberta e honestamente, com muito bom humor: “Podem perguntar o que quiserem e dou entrevista quando quiserem, porque para aguentar vocês incluo tudo no acerto do pacote dos meus contratos com os clubes onde trabalho…”.
Para a TV só volto quando valer a pena financeiramente porque dá um trabalho danado estar ali naquele mesmo horário todos os dias e ter de entrevistar determinados jogadores, dirigentes e aguentar, pacientemente, a intolerância de torcedores menos esclarecidos ou mais exaltados, de todos os times, sem exceção.

Obrigado pelo interesse e grande abraço,
Chico Maia


A mídia preferida do Adilson

Esta semana o João Vitor Xavier contou em seu programa, “Bastidores”, da Rádio Itatiaia, que o Adilson Batista disse a ele certa vez, que não toma conhecimento do que sai na imprensa mineira, pois só se liga na imprensa de São Paulo.

Pois é! Então ele deve ter lido este post do Cosme Rímoli, um dos jornalistas mais acessados do país na internet. E ainda colocou uma enorme foto do Verón carregando taça no Mineirão!

* Cruzeiro: que decepção…

Grande decepção no início da temporada.

Planejamento estranho.

Capaz de jogar a decisão do Campeonato Mineiro no lixo por nada.

Ele forte, mas que não consegue render jogando junto.

Expulsões desnecessárias, infantis.

Torcida irritada.

E diretoria começando a fazer dispensas em plena disputa da Libertadores para intranquilizar o time.

Zezé Perrella e Adilson Batista estão fazendo o que podem para atrapalhar o Cruzeiro em 2010.

Conseguiram subverter a ordem, a lógica.

Foi mantida a base de 2009, vice  da Libertadores.

Havia a certeza de que, com o elenco mais experiente, o time brigaria até com mais chances pelo título.

E daria para carregar tranquilamente o título do Mineiro enquanto disputava a competição sul-americana.

Só que Adilson conseguiu deixar o time exposto, a fraca defesa alvo fácil de adversários medíocres.

Pior ainda foi a estratégia contra o Ipatinga.

Poupou o time e nem com o trio de arbitragem tentando carregar o time nas costas chegou à final do Mineiro.

A torcida protestou no dia de Tiradentes.

Jogadores foram mandados embora, cabeças oferecidas para acalmar a plebe : Leo Fortunato e Anderson Lessa.

Mas é muito estranha a sensação que ronda o Cruzeiro.

Kléber acaba de dar mais uma infeliz entrevista.

Disse que a Libertadores não é fácil como o Campeonato Mineiro.

Como assim, Campeonato Mineiro fácil?

E  por que o rico Cruzeiro está fora da decisão.

O caldo entornou em Belo Horizonte.

O ciclo de Adilson Batista parece estar perto do fim.

Como Zezé Perrella foi eleito e não pode ser demitido, é bom o treinador começar a telefonar para os seus contatos.

A saída do técnico está mais próxima do que ele pode imaginar…VERON* http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/


Ney Franco recusa o Goiás e Fla quer Joel Santana

Começa a dança das cadeiras de treinadores com vistas ao Campeonato Brasileiro.

FutebolTerra 

“Ney Franco recusa proposta do Goiás – Um dos alvos para substituir o técnico Jorginho no Goiás… http://ow.ly/179ink

 

LANCE_NET   Flamengo faz proposta para Joel Santana http://www.lancenet.com.br/flamengo/noticias/10-04-22/740311.stm


Mineirão cheio na quarta e na quinta

Boa semana para quem gosta de futebol em Minas Gerais!

Da sede da CBF, no Rio de Janeiro, o Wellignton Campos informa em seu twitter:

wellingcampos 

Copa do Brasil galo x santos na quarta no mineirao

Libertadores dia 28 1930h universitário x Sao Paulo, 2150h Fla x Timao e Banfield x inter. 29 19h Cruzeiro x Nacional Uruguay.


A Responsabilidade Civil à luz do Estatuto do Torcedor

O desrespeito aos torcedores que freqüentam os estádios no Brasil é nacional. Nos campeonatos estaduais mais ainda.

Porém, no Brasileiro as leis, às vezes, são aplicadas.

Um dos maiores especialistas em Direitos do Torcedor no pais é o mineiro Gustavo Lopes Pires de Souza, advogado licenciado em razão de função pública no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, professor de matérias jurídicas no Megaconcursos, Faminas e Analdo Jansen.

Ele nos enviou artigo sobre o assunto, que escreveu para a Revista do Ministério Público do estado.

 

“A Responsabilidade Civil à luz do Estatuto do Torcedor: clube punido por dano a torcedor durante comemoração de gol.”

Para quem quiser ler, na íntegra, é só abrir o arquivo:

RESPONSABILIDADE CIVIL


Política do Café com Leite. Detalhes da nova vida de Luxemburgo em Minas

Na edição de março a revista Placar fez uma boa reportagem sobre a volta de Vanderlei Luxemburgo ao futebol mineiro, com detalhes da sua atuação no Atlético, em sintonia com o presidente Alexandre Kalil. Só hoje vi este trabalho do jornalista Alexandre Simões, publicado também no site da revista.

* Política do Café com Leite

Em Minas Gerais, único estado onde triunfou fora de São Paulo, Vanderlei Luxemburgo busca recuperar o prestígio perdido

Por Alexandre Simões LUXA1

No início do século 20, o clima ameno e as ruas arborizadas faziam da recém-fundada Belo Horizonte destino de pacientes de tuberculose. Com mais de um século de vida, os ares da capital mineira já não são exatamente terapêuticos. No futebol, porém, o técnico Vanderlei Luxemburgo busca em Belo Horizonte, à frente do Atlético, o restabelecimento. Não da saúde, mas de um currículo invejável, que nos últimos anos deixou de ser abastecido por grandes conquistas.

Na Cidade do Galo, Luxemburgo encontra aquilo com que sempre sonhou. Com o aval do presidente Alexandre Kalil, ele tem enfi m a liberdade para exercer a função de manager – tal qual Alex Fergusson faz no Manchester United, guardadas as devidas proporções. Tudo no centro de treinamento funciona à sua maneira, da bandeja de frutas em sua sala à volta da divulgação da relação de jogadores concentrados, prática que tinha sido abolida no clube desde que Kalil assumiu a presidência.

A atuação do treinador fora das quatro linhas é facilitada por um fato: não existe no Atlético a figura de um gerente ou diretor de futebol. “Se o que o Luxemburgo está exercendo no Atlético é a função de manager, quem estreou isso foi o Celso Roth, no ano passado. Não há diferença entre o poder que os dois têm no do clube”, afirma Kalil. O dirigente defende seu argumento com uma declaração que não é norma entre seus colegas de função. “É estupidez de dirigente achar que entende mais de futebol que um cara que passa a vida dentro do campo. Se entendesse tanto de futebol, não precisava contratar treinador. Eu mesmo treinava o meu time. Minha função é dar a ele estrutura e a dele, me dar títulos”, afirma Kalil.

O próprio Kalil afirma que Luxemburgo vive um momento especial: “Ele me disse que está muito feliz, parecendo um menino, que há muitos anos não se sente tão motivado”. E o dirigente também não esconde a satisfação de contar com um treinador de tanto sucesso à frente do seu time: “O Luxemburgo é uma estrela. Uma estrela matemática. Os números dele são impressionantes. Ele adquiriu isso. Não comprou, não fez marketing, adquiriu com resultados”.

Não é a primeira vez que Luxemburgo experimenta os efeitos terapêuticos de Belo Horizonte. A mesma estratégia salvou sua carreira no momento profi ssional mais difícil de sua vida. Em agosto de 2002, o treinador desembarcou em Belo Horizonte, para comandar o Cruzeiro, com uma bagagem recheada de problemas e polêmicas. Dois anos antes, tinha sido demitido da seleção brasileira. Em 2001, no comando do Corinthians, viu seu time perder a Copa do Brasil para o Grêmio, no Morumbi, com uma derrota de 3 x 1. No ano seguinte, na mesma competição, passou pelo vexame da eliminação do Palmeiras, com duas derrotas para o modesto ASA, de Arapiraca (AL).

Na Toca da Raposa, depois de uma campanha irregular no Brasileiro de 2002, Vanderlei Luxemburgo fez história. A tríplice coroa, levantada no ano seguinte, com a conquista dos títulos do Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro na mesma temporada, algo inédito no país, devolveu a ele o destaque alcançado nos áureos tempos de Palmeiras e Corinthians, na década de 1990. E fez sua carreira decolar novamente. Em 2004, depois de desentendimentos com o comando cruzeirense, Luxemburgo deixou a Toca da Raposa. Logo depois assumiu o Santos e foi bicampeão brasileiro, passando a ter cinco títulos no total.

Os trabalhos vitoriosos em Cruzeiro e Santos lhe renderam um convite para treinar o poderoso Real Madrid, da Espanha. Era a confi rmação da volta por cima. Entre janeiro e dezembro de 2005, Luxemburgo comandou os Galáticos, sendo apenas mais um que não conseguiu transformar Roberto Carlos, Ronaldo, Zidane, Raúl e Beckham num time. De volta ao Brasil, passou os últimos quatro anos dividido entre Santos e Palmeiras. Em 2006 e 2007, na Vila Belmiro, e 2008, no Palestra Itália, foi campeão paulista, colocou os times no G-4, no Campeonato Brasileiro, mas não alcançou uma grande conquista. O último ano foi muito ruim. Fracassou com o Palmeiras na Copa Libertadores e no Campeonato Paulista e deixou o clube em clara rota de colisão com o presidente Luiz Gonzaga Beluzzo. Voltou para o Santos, de onde saiu porque Marcelo Teixeira perdeu a eleição. LUXA2Luxa na Cidade do Galo: busca de um recomeço em Belo Horizonte

Era hora de deixar São Paulo, onde não havia mais mercado de trabalho. As opções, após o Brasileirão, eram Internacional e Atlético-MG. O time gaúcho saiu do páreo por exigir que sua comissão técnica permanente seguisse no Beira-Rio. Com o Galo, a situação foi bem mais fácil. “O Kalil foi à minha casa, em São Paulo, e com 15 minutos estava tudo acertado”, afirma o próprio Luxemburgo.

DESAFIOS
A satisfação é grande na Cidade do Galo, mas os desafios também. O do Atlético é financeiro. A comissão técnica de Vanderlei Luxemburgo custa 750 000 reais por mês, valor estipulado em contrato do clube com o treinador, que tem autonomia para dividir a quantia com seus auxiliares. Na prática, significa que 9 milhões de reais – praticamente todo o contrato de patrocínio do Banco BMG, de 10 milhões anuais -, será investido somente no pagamento da comissão técnica.

Numa comparação com o que viveu em 2003, no Cruzeiro, Luxemburgo tem ainda um grupo de jogadores mais modesto. Naqueles tempos, Alex, Maicon, Luisão, Cris, Leandro e Wendell, que já estavam na Toca da Raposa, ganharam a companhia de reforços de peso, como o lateral Maurinho, o zagueiro Edu Dracena, os volantes Maldonado e Martinez e os atacantes Deivid e Aristizábal. O Atlético tem um grupo mais fraco e os reforços contratados até agora não são do mesmo nível daqueles que Luxemburgo recebeu em 2003. Chegaram ao Galo os zagueiros Cáceres e Jairo Campos, o mesmo lateral Leandro (sete anos mais velho), o volante Zé Luís e os atacantes Muriqui e Obina.

No Atlético, um treinador badalado nunca conseguiu sucesso. Telê Santana foi campeão brasileiro em 1971 quando estava começando a carreira. Fracassaram ainda no Galo Rubens Minelli, Carlos Alberto Silva e Carlos Alberto Parreira. O pior é a pressão, bem defi nida pelo presidente Alexandre Kalil: “A expectativa da torcida do Atlético é tão grande que ela não tem deixado presidente terminar mandato. Colocaram no ombro do Luxemburgo e no meu 38 anos, pois até os títulos sul-americanos que o Atlético ganhou a imprensa faz de tudo para desmoralizar. Agora vale, mas na época não valia.” KALILEntre Kalil e Luxemburgo, não há gerente ou diretor de futebol

Diante da constatação do presidente, está lançado o desafio a Luxemburgo. Desde sua chegada, ele e Kalil não se cansam de dizer que se trata de um projeto a longo prazo, com um contrato de dois anos. O treinador garante que algo bonito está reservado para ele e que um grande título será conquistado pelo Atlético. Resta driblar a paciência da torcida – que, a julgar pela calorosa recepção ao treinador no aeroporto da Pampulha, o tem como salvador da pátria. E é com esse apoio que, mineiramente, Luxa espera sua segunda ressurreição.

Matéria originalmente publicada na edição de março de PLACAR.

* http://jornalplacar.abril.com.br/materias/politica-cafe-leite-226371_p.shtml


América protesta contra tratamento desigual

Nota oficial divulgada pela diretoria do América deixa o comando da arbitragem da FMF numa situação constrangedora. A própria direção da Federação não tem como justificar o tratamento desigual dado ao Coelho, que pediu, e teve negada a escalação de árbitros de outro estado para seus jogos contra o Atlético.

* DIRETORIA REPUDIA FMF

A Diretoria do América repudia a atitude da Federação da Mineira de Futebol e de seu Departamento de Árbitros que não acataram seu pedido para escalar árbitros de outro Estado em seus jogos contra o Atlético, pelas oitavas-de-final do Campeonato Mineiro, e nesta quinta-feira mandaram buscar árbitro de fora para o primeiro jogo da final do Estadual.

A decisão tomada, porém, apenas ratifica tudo que a Diretoria do América vinha falando há muito tempo: “A arbitragem mineira não tem qualidade técnica e psicológica para apitar grandes jogos”. Depois do jogo contra o Uberaba, cansada de erros absurdos e recorrentes contra o time americano durante a fase de classificação do Mineiro, a Diretoria do América foi à sede da FMF e exigiu arbitragem neutra em seus jogos, já prevendo novos prejuízos.

Sob o argumento de valorização dos árbitros mineiros e garantindo que escalaria os teoricamente mais capacitados para apitar, o diretor do Departamento de Árbitros, Jurandy Gama Filho, recusou atender ao pedido americano. Fez pior ainda, pois além de não trazer árbitro de fora, não escalou os que eram considerados, por ele mesmo, os mais melhores para o grau de exigência daqueles jogos. E mais: no segundo jogo, em Ipatinga, escalou justamente o único árbitro, Renato Conceição, que, de forma espontânea, ele havia desqualificado e afirmado que não seria escalado de jeito nenhum. Enfim, uma sequência de ações que afrontaram a Nação América, causando indignação e revolta em todos.

O diretor Gama Filho também declarou à imprensa que deixaria o cargo se fosse obrigado, em qualquer circunstância, a trazer árbitro de outro Estado para trabalhar em jogos decisivos do Campeonato Mineiro. Porém, assim como faltou com a palavra com a Diretoria do América, parece que também não pretende cumprir sua própria ameaça. Ou seja, mais uma prova inconteste de que os dirigentes americanos têm razão em suas observações quanto ao tratamento diferenciado dos dirigentes da FMF aos três clubes da capital, em total desrespeito à tradição e grandeza do América Futebol Clube.

* http://www.americamineiro.com.br/news/view/2634