Blog do Chico Maia

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Capacidade para 25 mil pagantes, que podem chegar a 30 mil

As arquibancadas atuais estão sendo concluidas atrás dos gols, possibilitando público para até 30 mil pagantes, mas por questões de segurança, será estipulada a capacidade total em 25 mil.DSC05949

Paralelamente às obras as cadeiras das arquibancadas estão sendo instaladas, com mais de 50% do trabalho concluidoDSC05920


Arena do Jacaré: novas arquibancadas e cabines

Estão sendo erguidos dois novos blocos de arquibancas, ao lado de onde ficam a tribuna especial, cabines de rádio e TV e cadeiras especiaisDSC05930

As cabines de rádio e TV foram ampliadas, porém, cada bloco de três foi transformado em uma. Serão apenas nove, e um novo setor será construido para receber mais cabines e a tribuna de imprensa para os jornalistas.

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Fotos do andamento das obras da Arena do Jacaré I

O hall principal, por onde entrarão as delegações, autoridades e imprensaDSC05938 Em frente um dos estacionamentos cuja pavimentação ainda não começou DSC05945Ontem, na terça feira de Carnaval havia 150 operários trabalhando no local.


Desrespeito ao torcedor não é “privilégio” de Minas Gerais

O desrespeito aos direitos mínimos do torcedor não ocorre só em Minas Gerais. O jornalista José Roberto Torero escreveu em sua coluna na Folha de S. Paulo a luta que foi para conseguir assistir Santos e Rio Claro esta semana, no Estado mais rico do Brasil:

Torcedor + trouxa = Trouxedor

JOSÉ ROBERTO TORERO

Após ver Santos x Rio Claro no estádio, concluí que o torcedor desorganizado tem que se organizar de alguma forma

“TORCEDOR” , segundo o dicionário “Houaiss”, significa “Aquele que torce nas competições esportivas”. Já “trouxa” quer dizer “Aquele que é facilmente iludido; tolo”. Pois bem, creio que precisamos de uma nova palavra: “trouxedor”.
Uma mistura de trouxa com torcedor. É isso que nós, aqueles que gostamos de ver uma partida de futebol ao vivo, somos.
Para começar, a ida ao estádio é um suplício. Se você vai de ônibus, fica com inveja das sardinhas. Se vai de carro, tem que deixar algum dinheiro com o flanelinha, o primeiro de vários malandros que você encontrará em seu caminho até o campo. Este personagem não passa de um chantagista. O dinheiro que você lhe paga não é para que ele cuide do seu carro, mas para que não o risque.
No domingo, fui comprar ingresso no estádio do Pacaembu várias horas antes do jogo, e eles já estavam lá. Para quem não sabe, o Pacaembu tem zona azul, mas, mesmo assim, havia muitos deles.
Pois bem, depois de você deixar um cartão de zona azul no seu carro e de também pagar o flanelinha, você vai para a fila. Uma grande fila. Os responsáveis sabem que o número de compradores será enorme, mas nem se pensa em colocar mais gente trabalhando, o que pode não ser apenas incompetência mas também conivência com um esquema de corrupção que explicarei logo abaixo.
Depois de esperar 40 minutos na fila, vi um torcedor sair do guichê dizendo em voz alta: “Cuidado aí, pessoal, eles estão vendendo ingresso de estudante a preço de inteira!”.
Logo depois, um fiscal se aproxima da fila e esclarece: “Para o tobogã, só há meia-entrada. Mas tudo bem, todos poderão comprá-la e só pagarão metade do preço”.
Porém, quando chego ao guichê, o bilheteiro, um sujeito usando uma camisa do Santos, diz que a entrada custaria R$ 30. Eu protesto e repito o que o fiscal havia dito. O bilheteiro resmunga e, milagrosamente, a entrada volta a custar R$ 15.
É claro que, se você preferir não enfrentar a fila, pode recorrer aos cambistas. Pagará a “tarifa de conforto” e, depois, basta torcer para que o bilhete não seja falso. Em resumo, na hora da compra do seu ingresso, você pode escolher o pilantra para o qual vai deixar seu dinheiro. E é um bom dinheiro, caro trouxedor.
O ingresso mais barato custava R$ 30. Se quiser lugar melhor, o preço vai a R$ 50 ou R$ 60, mais que o bilhete de cinema mais caro da cidade, do shopping Cidade Jardim (R$ 46).
Então, depois de pegar uma longa fila para entrar no estádio, você sentará sob o sol, no cimento, e será vítima de outro malandro: o ambulante.
Neste caso, nem sei qual é pior, se o clandestino ou o oficial. Este vende seus produtos a preços inacreditáveis (um picolé custa R$ 4). Os do clandestino são mais baratos, mas não venha reclamar da qualidade.
Não, você não tem saída, trouxedor. Pois, se não quiser mais ir ao estádio, acabará no “pay-per-view”, de preços absurdos. Ou, pensando melhor, há uma saída. É jamais comprar de cambistas, é fotografar bilheteiros pilantras e colocá-los na internet, é levar seu próprio alimento, é reclamar e dedurar os pilantras.
O torcedor desorganizado tem que se organizar de alguma forma.
Senão será para sempre trouxedor.


Colunista de São Paulo elogia trabalho do Sada/Cruzeiro e Montes Claros

Cida Santos é uma das mais conceituadas analistas de vôlei do país e escreveu em sua coluna na Folha de S. Paulo ontem:
O líder azul

Com bom técnico e uma bela série invicta, o Cruzeiro tem brilhado, destacando seus bons conjunto e levantador


CIDA SANTOS
COLUNISTA DA FOLHA

A SUPERLIGA desta temporada já pode ser considerada a mais enigmática de todas já realizadas. No masculino, por exemplo, é difícil arriscar um palpite de quem vai ser campeão. As sensações de Minas, Cruzeiro e Montes Claros, estão atormentando favoritos como Florianópolis, Pinheiros e Sesi.
O time que tem impressionado mais é o Cruzeiro, famoso pela camisa azul e dirigido pelo argentino Marcelo Mendez. Lidera com uma derrota e uma bela série invicta: há 18 jogos não sabe o que é perder.
Na penúltima rodada, obteve uma vitória impressionante ante o maior rival, o vice-líder Florianópolis: 3 sets a 0. Com um saque perfeito, detonou a recepção adversária, que só fez 25 pontos de ataque no jogo. O levantador Bruno disse que foi sua pior partida pelo time catarinense.
Mas, afinal, o que o Cruzeiro tem de tão bacana? O primeiro fator é o técnico: o argentino é bom. No último Mineiro, ainda no Montes Claros, surpreendeu e faturou o título estadual. Com essa vitória, o então técnico do Cruzeiro, Talmo, foi demitido, e Mendez assumiu o time.
O Cruzeiro tem um bom conjunto e um levantador, Sandro, que está jogando muita bola. Aliás, o técnico Bernardinho está com boas opções para a seleção: além de Bruno e Marlon, também merecem chance Sandro e Rapha, que está ganhando tudo pelo time italiano do Trentino.
Sandro também não tem grandes dilemas. Quando o passe não chega legal, é só levantar a bola alta para Wallace, que ele resolve. O oposto, de 1,98 m e 22 anos, é um espetáculo.
É o segundo maior pontuador da Superliga e o sexto melhor atacante.
O Cruzeiro tem um grande ponteiro, Bruno Zanuto, e Samuel, que está voltando aos poucos. E o time ostenta dois bons centrais: Renato Felizardo e Douglas Cordeiro, o dono do melhor bloqueio da Superliga.
Pra relaxar, pois a maioria dos atletas voltou a treinar ontem, uma “twittada” bem-humorada do levantador Ricardinho: “Vai aí um pensamento pra quem não folga no Carnaval: é do descanso que se nasce um campeão. Hahahaha. Treino, jogo, treino, jogo… águaaaaa”.


Dirigente francês prevê futuro ruim para o mercado do futebol

Está na Folha de S.Paulo de ontem:

BOLHA VAI EXPLODIR, DIZ LYON
Às vésperas de pegar o Real Madrid -(o jogo foi ontem com vitória do Lyon por 1 x 0)-, o presidente do clube francês, Jean Michel Aulas, disse ver problemas na gestão do futebol. “Está perto de uma transformação. Nosso setor é uma bolha que não explodiu. Antes, eram a internet, a imobiliária e a financeira”, falou o cartola. Sobre o Real, o que mais gasta, o cartola disse que o clube se baseia em marketing, mas causa problemas aos seus técnicos.


Semana dos profetas do acontecido

A profissão mais fácil do mundo é a de comentarista de futebol. Nunca o sujeito erra em um jogo. É um tal de “não falei?”, ou “se tivesse feito isso, teria dado certo!”.

Quando há um Atlético x Cruzeiro os malas que adoram dizer que “anteciparam” notícias, que previram isso e aquilo, ficam salientes. Esta semana tem um prato e tanto! Adilson Batista liberou seus jogadores no domingo e segunda de carnaval. Luxemburgo só liberou o domingo. Se der Galo no clássico, os “profetas” dirão que o Luxa é um “gênio” e com a sua experiência deu um “nó tático” no Adilson, que não deveria ter liberado o time por tanto tempo.

Se der Cruzeiro os mesmos “profetas” dirão que Luxemburgo está ultrapassado e que o Adilson acertou em dar folga de dois dias à sua turma, pois é um técnico “moderno” e evoluído. E que o Luxa aprenda com esse “nó tático” que levou do jovem comandante azul. Se der empate, os “profetas” se dividirão: uns dirão que Adilson e Luxemburgo são “gênios”, outros que são uns “burros”.

Tudo conversa pra boi dormir: clássico, vence que erra menos!

Esta e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal Super Notícias!


Obra show!

Atleticanos, cruzeirenses e americanos ainda não estão suficientemente informados que vão ter que se deslocar até Sete Lagoas a partir de junho para ver seus times jogarem. Aproveitei a terça feira de Carnaval para ver como estão as obras da Arena do Jacaré. Fiquei mais animado do que já estava! Minas Gerais vai ganhar um dos melhores estádios de porte médio do Brasil! O gramado está pronto, fiscalizado por um especialista argentino, Daniel Tapia, contratado da CBF para cuidar de todos os gramados da elite nacional; a iluminação será a primeira do país produzida por energia solar, num projeto pioneiro da Cemig. as 25 mil cadeiras estão quase todas instaladas em vemelho e branco, as cores do Democrata; um elevador panorâmico está sendo instalado para atender cadeirantes e autoridades; o número de catracas eletrônicas e bilheterias está sendo duplicado.

Trabalho total

Diariamente 230 trabalhadores contratados pela CBR Construtora atuam o dia todo nas obras da Arena, que será multiuso, apta ao futebol, mas com espaços para shows e outros eventos. Ontem, em plena terça feira de Carnaval, estavam lá 150 homens trabalhando, assim como em todos os fins de semana e feriados. A ordem é inaugurar em março, mas pelo que vi, no fim de maio ou princípio de junho fica pronta.

Dia 20 vai ter uma pelada lá, entre veteranos do Atlético e Cruzeiro, para testar o gramado.

De primeira

Não pensem que estou empolgado com a nova Arena do Jacaré pelo fato de ser um setelagoano. Não misturo as coisas! Mas a minha cidade está ganhando um estádio estilo europeu, de orgulhar a qualquer brasileiro. Quem visita o canteiro de obras vê o carinho com o qual tudo está sendo feito. Há quem diga que é por causa do empenho do João Fleury, diretor geral do DEOP, por coincidência, também um setelagoano, mas a muito anos fora da cidade. Trabalhava em Brasília, mas foi buscado pelo governador Aécio Neves para dar agilidade, competência e transparência às grandes obras do nosso Estado. Lembro-me dele do tempos em que atuávamos nos gramados da região. Era bom de bola, conhecido como “João Baiano”, filho do seu Afonso França Teixeira, sobrinho do seu Élcio, gente boa demais da conta. Feijão sem bicho!

Falta muito

Mas falta muito ainda para que os torcedores sejam bem recebidos na Arena do Jacaré. A prefeitura precisa cuidar do entorno do estádio e por enquanto está tudo meio devagar. Falta também cuidar de uma situação fundamental: acesso de atleticanos e cruzeirenses. O ideal é que cada torcida seja orientada a pegar uma estrada, partindo de BH: a Br-040 e a MG-424. Uma, muito movimentada e sem fiscalização; a outra, um lixo, de Pedro Leopoldo a Sete Lagoas, sob todos os pontos de vista.


Adilson pensa em utilizar Gilberto na lateral do Cruzeiro

Do portal www.terra.com.br

* Convocado por Dunga para enfrentar a Irlanda, em março, Gilberto voltou a atuar como lateral esquerdo no Cruzeiro, na vitória por 2 a 0 sobre a Caldense, pelo Campeonato Mineiro. Sem contar com o titular Diego Renan, o técnico Adilson Batista usou o experiente atleta na posição e até planeja mantê-lo na lateral, ao invés do meio-campo.

“O Gilberto já trabalhou comigo como segundo volante do lado esquerdo, como meia, o conheço como lateral. Tem a cabeça boa, é um grande profissional. Você pede, ele vai e faz com inteligência e excelente nível”, afirmou o treinador, ao site oficial do Cruzeiro.

Gilberto chegou ao Cruzeiro em julho, para ser o camisa 10 do time na reta final do Campeonato Brasileiro. Desde então, deixou a lateral para atuar como meia, com destaque. Em 2010, porém, Gilberto foi expulso nas duas partidas que fez na Libertadores.

* http://esportes.terra.com.br/futebol/libertadores/2010/noticias/0,,OI4266068-EI14513,00.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter


Luxemburgo escreveu hoje em seu blog: “A montagem da equipe”

O que vem acontecendo com a nossa equipe eu encaro com naturalidade. O que me preocupa é a montagem do time, mesmo porque, várias mudanças foram efetuadas, não só de jogadores, como também de comportamento e métodos de trabalho que estão sendo implantados.Acredito que a equipe está evoluindo e que vai se encaixar.

O próximo jogo é uma partida importante contra o Cruzeiro e espero um avanço maior no desempenho do time. Estou tranqüilo que isso irá acontecer.

Outro aspecto a ser ressaltado é a arbitragem mineira. O nível da arbitragem está muito bom, porém acredito que esteja acontecendo um excesso na distribuição de cartões amarelos e vermelhos.

* http://luxemburgo.blog.uol.com.br/