Blog do Chico Maia

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Willy Gonser se despede e Mauro Fernandes não vem mais

Acabei de conversar com dois amigos bem informados que me passaram notícias que interessam a quem gosta de futebol:

* Willy Gonser conversou com o Orlando Augusto, que comanda o programa Jogada de Classe, da TV Horizonte, e anunciou que na próxima terça feira vai se despedir dos telespectadores. Na quarta, dia 9, muda-se em definitivo para a cidade de Alcobaça, no Sul da Bahia, onde adquiriu uma casa e vai curtir aposentadoria. Quem reler a entrevista que ele me concedeu no mês de outubro verá que ele disse isso neste blog.

Quem passou essa informação foi o Flávio Anselmo, colega do Willy no programa Jogada de Classe.

* A outra informação se refere ao América, mas não posso revelar a fonte: o técnico Mauro Fernandes, com quem o Coelho estava tentando acertar, não foi liberado pelo presidente do Brasiliense, ex-senador Luiz Estêvão, e vai comandar o clube no campeonato do Distrito Federal do ano que vem.

Apesar de não ter contratado assinado com Estêvão, ele não quis fazer com o Brasiliense o que o Givanildo Oliveira fez com o América.

Com isso, a diretoria americana volta à luta para encontrar um bom treinador para 2010.

 


O futebol mineiro precisa ser reavaliado

Sobre o que escrevi hoje na coluna de O Tempo, e publiquei no blog, “Carência Mineira”, recebi ótimas observações do João Chiabi Duarte, com as quais concordo totalmente, e no fim, me faz uma pergunta importante. Vale a pena conferir:

“Creio que o problema começa no futebol mineiro do Interior. Há quanto tempo nenhum treinador mineiro faz um trabalho digno de realce ?

Há quantos anos o interior de Minas não revela um grande jogador que venha para Atlético ou Cruzeiro e arrebenta a boca do balão ?

O problema é que os times da “Interlândia”, falidos, ou investem nos restos dos times da capital nas tais parcerias de curto prazo ou senão nos bois velhos com data de validade vencida.

Teve gente que achou o máximo o Guarani DV mostrando o Hagamenon como destaque. Não foi à toa que caiu para a 2ª Divisão das Gerais.

Flávio, Micão, Euller, Wéllington Paulo, Evanílson e Irênio formaram a base experiente do América na série C, mas, quem se destacou foi mesmo Bruno Mineiro (Náutico) e o Luciano (que ficou no Coelho).

Chico é tempo de se repensar o futebol do Interior.

Temos que melhorar a arrecadação do nosso campeonato, usar fórmulas atrativas, manter os times com competições que valham alguma coisa pelo ano inteiro, sem ter que andar de pires na mão, adequando o orçamento à realidade de cada um deles e obrigando-os a que tenham categorias de base e que no time que disputar o campeonato se tenha um % de atletas formados em casa.

Se não fizermos algo neste sentido, massificar o esporte nas cidades do interior, usar as rivalidades regionais para criar o vínculo de torcida, tirar a molecada do ócio e do caminho do vício, se não mexermos nas bases, não temos chance de melhorar nunca.

Há esperança para o futebol do interior, maior do que viver o ano inteiro na esperança de fazer renda nos jogos contra os grandes da capital…

Mas, a ganância dos grandes vai acabar por matar os que poderiam lhes servir de celeiro. E os times do interior também vendem mais facilmente seus jogadores para outros times do Brasil do que para os grandes da capital, também é verdade.

Uma grande sacada seria fazer um fórum para discutir o futebol do futebol em Minas Gerais no “INTER-REGIO” do futebol (dezembro/janeiro), mas, será que algum órgão da imprensa se interessaria em promover debates com esta finalidade ? Você já participou de algum ?” 

Boa pergunta João, e a resposta é “não”.

Participei de um, há quase 10 anos, promovido pela Fundação Getúlio Vargas, contratada pela CBF para tal, porém, visando discutir o futebol brasileiro, em especial o campeonato nacional. Nada dos regionais.

Foi no Hotel Ouro Minas e lembro-me que foram debatidos temas como fórmula e período ideal de disputa, pontos corridos, mata-mata, horários e dias dos jogos, enfim, essas coisas.

Foi o embrião do campeonato brasileiro por pontos corridos, que entrou em vigor em 2003 e que está dando muito certo.

Entendo que é função da Federação Mineira de Futebol tomar esta iniciativa em termos de Minas Gerais, buscando um parceiro realizador do nível da FGV ou a própria FGV que tem unidade em Belo Horizonte.

 


Belas imagens de Montes Claros para o mundo

Postais divulgam Montes Claros para o mundo

Sérgio Mourão, jornalista/fotógrafo especializado em imagens turísticas, ambientais e culturais, que direciona o seu trabalho desde o ano de 1999, na divulgação de Minas Gerais, possuidor do maior banco de imagens fotográficas do estado, com mais de 500 mil imagens nas áreas citadas, dentro do seu projeto “Aqui tem turismo e desenvolvimento” lançou recentemente, uma coleção de cartões-postais, focados na cidade de Montes Claros, pertencente ao Circuito Turístico Sertão Gerais.

A nova coleção Encantos de Minas – Montes Claros, é composta por 16 cartões, com imagens que valorizam imagens urbanas e seus componentes, que traduzem para o mundo o que é a cidade de Montes Claros, como por exemplo a tradicional Festa de Agosto, o Pequi, o Mercado, a Matriz e sua bela praça, a Catedral entre outras belas imagens. A idéia, segundo o fotógrafo, que já circulou pelo mundo mais de três milhões de imagens em cartões-postais, é “eternizar” uma imagem já que, segundo sua opinião, o cartão-postal é a única mídia que as pessoas compram e nunca jogam fora, sendo comum possuírem em seus “guardados pessoais” cartões-postais com mais de 50 anos.

As imagens estão disponíveis no fotoblog:

http://sergiomourao.nafoto.net. Acessem e escolham a sua  


Atleticanos e cruzeirenses se confraternizam há 32 anos em Paraopeba

Fim de ano é tempo de muitas confraternizações e o futebol, uma das melhores formas, especialmente reunindo atleticanos e cruzeirenses em todo o Estado. Dia 12 haverá uma tradicionalíssima em Paraopeba, terra do jornalista Sérgio Moreira, que inclusive é vice-prefeito lá atualmente.

Aroldo Costa Melo, vereador, nos mandou notícias sobre esta festa do dia 12:

“Será a partir das 7 horas, no estádio Murilo Silva (Magnólias). Esta confraternização está comemorando 32 anos e a supremacia cruzeirense é absoluta”.

Importante lembrar que, Murilo Silva, nome do estádio é o legendário zagueiro do Atlético dos anos 1950, de um time cuja escalação começava com Kafunga, Murilo e Ramos, Mexicano, Monte e Afonso…

Murilo nasceu em Paraopeba e sempre teve um carinho muito grande pela terra dele.


Grupo de atletas com diabetes na Volta Internacional da Pampulha

É a “Volta Monitorada de Belo Horizonte”. Atletas com diabetes vão participar da prova monitorados por uma equipe médica multidisciplinar – cinco deles terão seus níveis de glicose acompanhados em tempo real
 
No próximo domingo, 6 de dezembro, o Centro de Diabetes de Belo Horizonte (CDBH) realiza o projeto “Volta Monitorada de Belo Horizonte”, durante a Volta Internacional da Pampulha. Dez atletas com diabetes vão participar da prova e serão acompanhados por uma equipe multidisciplinar do CDBH, formada por médicos, educadores físicos, nutricionistas e podólogos.

Por todo o percurso da prova, haverá postos de monitoramento, além de uma tenda para testes de glicose, que também estará aberta ao público, em geral. “Dos 10 atletas participantes, cinco ainda terão seus níveis de glicose analisados em tempo real, durante a corrida. Na verdade, eles já vêm sendo monitorados continuamente desde segunda-feira, dia 30, com o auxílio de um equipamento inovador, que dá mais segurança ao exercício”, explica Rodrigo Lamounier, endocrinologista e diretor do CDBH, que também participa da equipe e da prova, já que também tem diabetes. A ação, inovadora no Brasil, vai permitir traçar um paralelo entre as variações glicêmicas do dia a dia e durante a atividade física.

A Volta Monitorada é parte de um projeto pioneiro do CDBH, que visa a formação de atletas com diabetes. Os objetivos principais do projeto são fomentar a inserção de pessoas com diabetes no ambiente esportivo, aumentando a saúde e diminuindo os preconceitos, além de avaliar cientificamente o impacto do exercício físico na variação glicêmica de atletas com diabetes tipo 1, contribuindo para a evolução das pesquisas e análises acerca da doença.

Volta Monitorada de Belo Horizonte (Volta Internacional da Pampulha)

Data: domingo, 6 de dezembro

Horário: 11 horas. 

Local: Lagoa da Pampulha

 

 

Informações: (31) 3241-2683 e 3261-3692

Fonte: Link Comunicação Empresarial


Carência Mineira

O futebol mineiro que já exportou competências como Martim Francisco, Telê Santana e Carlos Alberto Silva, está precisando revelar novos treinadores da “prateleira de cima”. Nada contra profissionais de outros estados e até de outros países, a quem Minas Gerais é eternamente grata e sempre receberá de portas abertas, pois o intercâmbio e assimilação de conhecimento são fundamentais em todas as áreas.

Mas há tempos não temos o prazer de ao menos ouvir a cogitação de um mineiro para dirigir Atlético, Cruzeiro, América, e muito menos a seleção brasileira. O gaúcho Celso Roth vai para o segundo ano consecutivo comandando o Atlético; o paranaense Adilson Baista, para o terceiro à frente do Cruzeiro. O cearense Lula Pereira agradeceu a proposta do América para substituir o pernambucano Givanildo Oliveira.

Atualmente temos dois nomes nacionais: Ney Franco, e Mauro Fernandes. O primeiro com passagens brilhantes pela base do Atlético e do Cruzeiro; revelado pelo Ipatinga para o profissionalismo. Zezé Perrela quis efetivá-lo no time principal do Cruzeiro em 2004, quando ficou no lugar do Marco Aurélio, demitido após derrota para o Atlético. Porém, a sequência de resultados não foi boa, terminando o brasileiro sendo goleado pelo Flamengo, por 6 x 2.

Campeão

Perrella foi aconselhado a mandar o Ney Franco para um período de amadurecimento na filial Ipatinga, e ele sagrou-se campeão mineiro, em cima justamente do Cruzeiro. As circunstâncias levaram a Raposa a apostar em outros nomes, como Levir Culpi, PC Gusmão, Autuori e Dorival Júnior, cabendo ao Flamengo apostar no Ney, com quem foi campeão da Copa do Brasil de 2006.

Desconfiança

Mesmo fazendo bom trabalho no Flamengo, Botafogo, Atlético Paranaense e agora no Coritiba, cobiçado pelo Vasco, Ney Franco ainda não conseguiu provar em casa que tem condição de assumir Atlético ou Cruzeiro. Sinto isso nas conversas com dirigentes dos dois clubes, exceção feita a Zezé Perrella, que só não realizou seu antigo desejo porque o Adilson renovou.

Mauro

Mauro Fernandes salvou o Brasiliense do rebaixamento para a Série C, depois de permanecer durante a maior parte do campeonato da Série B, entre os quatro primeiros, comandando o Atlético goianiense. Demitido injustamente depois de uma sequência ruim de resultados, é pouco lembrado em Minas, onde teve passagem rápida pelo América.

 

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!


Pode ser que voltemos em 2010

Tive o prazer de receber esta foto, via e-mail, do Dr. Raimundo Cândido Júnior, que elegeu recentemente o seu sucessor na presidência da seção mineira da OAB. Nome dos mais respeitados da advocacia brasileira.

Foi o convidado de um dos nossos últimos programas na Rede TV!, apresentado durante o carnaval deste ano.

À esquerda o Lélio Gustavo, para aqueles que estão com saudade da cara dele, e que o ouvem pela Rádio Itatiaia diariamente.

Aliás, em janeiro ou fevereiro deveremos voltar a apresentar programas na TV. Estamos em negociação com um novo canal a cabo que está surgindo, e muito possivelmente, depois das férias, vamos incomodar os acomodados e desassossegar os sossegados, em dois horários.

Como diz o Adilson Batista: “vamos aguardar”RAIMUNDO


Mancha teve aval do presidente

No texto que escrevi a respeito, esqueci de dizer que os elementos que agrediram o Wagner Love pertencem à torcida Mancha Verde, a mesma que foi autorizada pelo presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Beluzzo, a enviar “representantes” à concentração do time para uma “conversa” ao pé do ouvido com os jogadores.


É lamentável, mas é verdade!

O Paulo Werner sempre afiado com os seus ótimos desenhosuntitled


Bateram e baterão; roubaram e roubarão!

Wagner Love foi agredido por três marginais quando saía da agência bancária onde ele e a maioria dos jogadores do Palmeiras movimentam suas contas. Os agressores são ligados à torcida Mancha Verde, um deles com três passagens pela delegacia de homicídios de São Paulo.

A imprensa nacional faz o alarde que o assunto merece, porém, tudo ficará por isso mesmo e daqui uns dias um outro jogador, do próprio Palmeiras, ou de algum outro clube do país, será agredido novamente, por um motivo simples: a impunidade é uma marca brasileira.

E não é só no futebol. Essa roubalheira toda que estamos vendo em Brasília, é apenas a bola da vez, mas e as anteriores, mais recentes, que ninguém se lembra mais? É só a imprensa parar de falar que as pessoas esquecem e os ladrões saem de cena, com os bolsos, meias, cuecas e contas bancárias abarrotadas de dinheiro.

Só quem não tem um bom advogado dança. E isso porque as leis são cheias de brechas que permitem aos advogados livrarem a cara dos vagabundos.

Em outros casos, a cumplicidade segura a onda do aprontador de plantão: foi só o Arruda falar que se radicalizassem com ele, que também radicalizaria, que a turma do ex-PFL, agora DEM, recuou e vai dar um tempo para a poeira baixar.

E lá em Lisboa, o presidente da república que “nunca ficou sabendo de nenhum mensalão”, disse que as imagens mostradas dos caras enfiando dinheiro em todo lugar possível não são “conclusivas”.

Brasiiiiillllll!!!