Blog do Chico Maia

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Sistema Globo de Rádio esclarece situação com o Willy Gonser

Recebi gentil e esclarecedor e-mail do Gerente de Esportes do Sistema Globo de Rádio, Álvaro Oliveira Filho, do Rio de Janeiro, que publico na íntegra:

“Prezado Chico, bom dia.

Sou leitor do seu blog e não posso deixar de enviar um esclarecimento que julgo importante, pois percebo nos seus posts o quanto você é cuidadoso na apuração dos fatos. Então vamos a eles: em momento algum o Sistema Globo de Rádio procurou o locutor Willy Gonser para apresentar uma proposta. Ao contrário. Fomos procurados por ele nas duas ocasiões. Willy disse que estava insatisfeito na sua empresa e que precisava mudar de ares. Nosso interesse, claro, foi imediato, pois estamos sempre com as portas abertas para profissionais talentosos. Nas duas vezes, porém, a negociação não avançou porque (de acordo com o que nos foi relatado pelo próprio Willy Gonser) ao retornar à sua empresa para falar de nossa conversa, recebeu a promessa de que os motivos de sua insatisfação seriam contornados. Depois disso, jamais voltamos a conversar com Willy Gonser, a quem respeitamos e continuamos considerando um excelente profissional. Agradeço a você pela atenção e coloco-me à disposição para qualquer esclarecimento adicional. Cordiais saudações,

Alvaro Oliveira Filho

Gerente de Esportes

Sistema Globo de Rádio”


Perguntas e sugestão que vem de Brasília

Do Distrito Federal, Taguatinga, escreveu o Juliano Oliveira:

“Escrevo aqui das bandas do Planalto Central. Não deixo de acompanhar uma notícia sequer do Galo, inclusive em seu blog e twitter. Pesquisando um documento da CBF, descobri o CNEF – Cadastro Nacional de Estádios de Futebol, com data de setembro de 2009 e onde consta o Mineirão com capacidade de 75.783 torcedores. Por que atualmente há o limite de 64.800 ingressos para os jogos? Não é possível o Galo articular com o Ministério Público, a FMF e a PM e solicitar o aumento para este número que consta nos registro da CBF?” Boas perguntas e sugestão!


Verdades verdadeiras, do Millôr

As mais recentes do Millôr Fernandes, no twitter dele: http://twitter.com/millorfernandes  

* As principais formas de governo são as ruins e as muito piores.  

* Repito um velho conselho, cada vez mais válido, sobretudo pro Congresso: “Quando alguém gritar Pega Ladrão, finge que não é com você.  

* Gran Circo Brasil: meia dúzia de trapezistas e quase duzentos millhões de palhaços.  

* Repare bem na cara da Mona Lisa e diga se não é a expressão perfeita de quem acabou de dar uma bela cafungada.

* Se Deus quisesse que o homem voasse, lhe teria dado mais dólares.

* Precisamos urgentemente de um código de falta de ética.

 * Caras brilhantes fazem frases brilhantes e idiotas as repetem. Não vá repetir essa para os amigos.


Abra os olhos América !!!

Retrocesso 

Quando todos pensamos que o América está partindo para voltar ao seu lugar de direito, vem a possibilidade um retrocesso inacreditável. O governo do estado investe uma fortuna na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, para disponibilizar um estádio para 25 mil pessoas, moderno, melhor que o Independência atual, para os três clubes da capital.

Dirigentes americanos falam em jogar em estádios amadores, ou até no Castor Cifuentes, onde nem o Villa Nova está mais satisfeito porque o antigo “Alçapão” não serve mais nem para ele. Ficou pequeno para o Leão do Bonfim e sua apaixonada torcida.

E não pensem as cabeças pensantes do Coelho que terão o apoio maciço da torcida novalimense, porque lá as pessoas torcem é para o Villa, e depois para os demais.

Se pensam também que alguma prefeitura de qualquer cidade vai oferecer alguma vantagem financeira para o clube jogar em seu reduto, também

vão quebrar a cara, porque as prefeituras estão todas no sufoco, em débito com as suas próprias comunidades.

E não venham me dizer que estou advogando em causa própria, porque Atlético e Cruzeiro vão jogar a maioria dos seus jogos é em Sete Lagoas.

Para os desinformados, e que não querem se informar, trata-se de uma cidade de 230 mil habitantes, que envolve mais 18 municípios, que totalizam quase 600 mil pessoas.

Seria a chance do América conquistar novos torcedores, além do grande número de americanos que há na região, doidos para ver o time de perto. Ao contrário de Nova Lima, que tem o Villa, hoje a região de Sete Lagoas não tem time na primeira, nem na segunda divisão mineira, já que, infelizmente o Democrata está na terceirona.

Lamento a cabeça dura de uma banda da diretoria do América, porque, por pura desinformação, o Coelho corre o risco de perder uma média de público que o time não tem nem em seus jogos em Belo Horizonte, bem acima dos 10 mil pagantes.

O maior perdedor nessa história será o próprio América, caso essa tolice seja cometida. Não tenham dúvida.

É bom frisar que não sou candidato a nada em 2010, não preciso fazer nenhuma média com meus conterrâneos e só fico na minha santa terrinha nos fins de semana, e mesmo assim quando não vou para Conceição do Mato Dentro ou alguma outra cidade mineira. Neste fim de semana, por exemplo, vou para Diamantina, matar saudade da terra de JK, e curtir a roda de samba da turma da Bat Caverna (cada vez melhor), na casa do “sô” Edvaldo Orlando e dona Elvira, sábado.

Mas, claro, chego a tempo de ver Galo e Flamengo no Mineirão, domingo!

Que a diretoria do América pegue a duplicada Br-040 (via Ceasa/Brasília), dê uma chegada lá, veja tudo, se informe, converse com os integrantes da “Setecoelhanos”, “Coelhosete” e outras facções “coelhanas”, fique sabendo do forte potencial e da realidade americana lá, volte a BH pela MG 424 (via Pedro Leopoldo), que será duplicada, e conclua: é besteira e amadorismo pensar em outra alternativa.


Cascudão é fogo!

Tá certo que a torcida vai ao Mineirão esta noite é para homenagear o Sorin, porém, o Argentinos Jrs. não está cumprindo a sua parte de trazer o seu time principal, de acordo com o contrato com a televisão que comprou os direitos de transmissão. Pelo menos é isso que foi dito pela organização do jogo, que os dois times deveriam começar o jogo com suas melhores equipes. Apesar de que, não faria nenhuma diferença porque ninguém conhece o time principal dos argentinos.

Amistoso é fogo, ainda mais com cascudo. O importante é a homenagem, e o show do Skank, que é sempre bom demais da conta.


De radialistas, da vida e da nossa realidade

Meus amigos,

o assunto é delicado e peço a atenção especial de todos para que não interpretem mal o que vou dizer, pois envolve emoção, amizades e principalmente colegas de profissão, quando falamos de rádio e radialistas.

Desde o dia 18 de junho, quando eu estava cobrindo a Copa das Confederações, na África do Sul, escrevo diariamente neste blog. Graças aos senhores, a audiência é crescente e isso me enche de entusiasmo todos os dias.

Dou espaço a todos que me dão o prazer de enviar uma mensagem, com todo de opinião sobre assuntos de A a Z, com manifestações favoráveis e contra tudo, numa experiência democrática que nunca havia vivido antes. Coisa que só a internet permite, pelo menos até que algum político imbecil tente calar este meio de comunicação que veio para acabar com a ditadura da via de mão única que existia nos meios de comunicação.

Este falatório todo, para manifestar a minha opinião sobre as saídas de companheiros muito queridos, da Rádio Itatiaia, como o Willy Gonser e Hamilton de Castro.

Tive o privilégio de conviver e aprender muito, principalmente com o Willy, apesar de nunca termos trabalhado juntos no mesmo prefixo. Sempre estávamos próximos, nas viagens por Minas, Brasil e Mundo, cobrindo futebol, em especial o Atlético. Ele e o Roberto Abras pela Itatiaia, eu e o saudosíssimo Vilibaldo Alves, pela Rádio Capital, a única que, nos últimos quase 30 anos, chegou a ameaçar, em determinado período, a liderança absoluta da emissora fundada pelo também saudoso Januário Carneiro.

O Willy é uma figura humana fantástica, profissional exemplar e sou partidário de todos os elogios feitos a ele neste blog, aliás, o assunto recordista absoluto de comentários dos leitores nestes cinco meses de nossa convivência aqui.

Ocorre que ninguém segura o tempo, a vida passa e todos nós somos consumidos pelos “janeiros, fevereiros, marços…”. Basta pegar uma fotografia nossa de alguns anos atrás e constatar isso, ou, quem já está na faixa dos 30, lembrar das extravagâncias que fazia antes e agora, com as diferentes conseqüências na hora ou no dia seguinte.

Para que eu começasse como repórter, alguém parou, lá na minha Sete Lagoas. Quando o saudoso Gil Costa contratou-me para o mercado de Belo Horizonte, alguém foi preterido, porque assim é a vida.

Em determinado momento, constatei que o dia a dia de repórter não dava mais para mim. Era um saco ir para o mesmo clube todo dia, ficar aguardando a boa vontade de jogadores de futebol, treinadores e dirigentes para que me dessem uma entrevista. Nos dias de jogos, vestiário antes e depois das partidas, gramado durante, Mineirão, viagens, e os mesmos assuntos, onde só mudavam os personagens.

E olhem que não havia essa mordaça, chatice e imposições na maioria dos casos absurdas das assessorias de imprensa dos clubes, a mando ou não dos treinadores e cartolas de plantão. Como diz o mestre Rogério Perez, “um espanto!”

Nunca deixarei de ser repórter, porém, voltei-me também aos comentários, passei a escrever em jornais e me reposicionei na profissão, além de empreender meus próprios negócios.

Agora, já penso em novos ares. Quero escrever livros sobre as experiências de tantos anos na profissão, histórias de futebol e das pessoas que o envolvem, situações vividas nas coberturas, enfim, deixar registrada uma contribuição a novos profissionais que estão chegando e ao público que gosta do esporte em geral.

Além do mais, “atrás de morro vem morro”. Já não sou mais o “Força Jovem”, slogan com o qual o Vilibaldo me chamava na Rádio Capital. É preciso bom senso, abrir espaço para outros que buscam lugar no mercado e precisamos saber o momento certo de dar um passo adiante ou para o lado, sob pena de sermos atropelados pelos acontecimentos inevitáveis.

Ainda mais quando vivemos uma evolução tecnológica avassaladora, proporcionando novos comportamentos do público que obrigam as empresas, do setor ou não, a se adaptar à nova realidade.

Cada um sabe de si, mas todo profissional está sujeito aos interesses maiores da empresa para a qual trabalha, que por sua vez está sujeita ao mercado.

No lugar do Willy, eu teria aceitado, na hora, o reposicionamento oferecido pela Itatiaia. Continuaria numa das três maiores redes de rádio do país, gozando dos privilégios que a audiência dela proporciona, e da gratidão que a rádio tem por ele, conforme me relatou pessoalmente o próprio Emanuel Carneiro, na conversa que tive com ele, logo depois da opção do Willy de sair.

Desculpem-me o texto longo, mas para tratar de assunto tão importante não tinha outro jeito.


Atendendo aos ouvintes do Hamilton de Castro

Vários leitores têm feito a mesma pergunta que a Maria Mônica:

 “Gostaria de saber que ouve com o Hamilton de Castro, perdi a graça com a falta dele.
Fico muito grata se puder me informar
Grande abraço,

Maria Mônica” 

Para quem não conhece, Hamilton de Castro é um famoso radialista, apresentador do tradicional programa da Itatiaia “a dona da noite” da meia noite às quatro da manhã.

Em contato com companheiros da Itatiaia fui informado que, dentro do processo de reformulação dos quadros da rádio, ele não está mais na equipe da emissora.


Cruzeiro x Argentinos Jrs. na história

CRUZEIRO X ARGENTINOS Jrs.

RESUMO ESTATÍSTICO
TOTAL DE JOGOS: 04
Vitórias Cruzeiro: 02
Empates: 1
Vitórias Argentinos Juniors: 01
TOTAL DE GOLS: 6
Gols Cruzeiro: 3
Gols Argentinos Juniors: 3

 

AMISTOSO
Pela primeira vez Cruzeiro e Argentinos Juniors se enfrentam em um amistoso.

Todos os quatro jogos entre as duas equipes foram pela Supercopa dos Campeões da Libertadores da América.

 

PRIMEIRO JOGO
05/05/1988 – Cruzeiro 1 a 0 (Mineirão)

 

ÚLTIMO JOGO
01/11/1989 – A.Juniors 2 a 0 (Estádio Jorge Newberi, em Buenos Aires)

 

TODOS RESULTADOS
05/05/1988 – Cruzeiro 1 a 0 (no Mineirão, em Belo Horizonte)

18/05/1988 – Cruzeiro 1 a 0 (Estádio José Amalfitani, em Buenos Aires)

25/10/1989 – Cruzeiro 1 a 1 (no Mineirão, em Belo Horizonte)

01/11/1989 – A.Juniors 2 a 0 (Estádio Jorge Newberi, em Buenos Aires).

 

O CONFRONTO NO MINEIRÃO
Foram dois jogos disputados no Mineirão com uma vitória do Cruzeiro e um empate.

 

QUARTAS-DE-FINAL
Cruzeiro e Argentinos Juniors decidiram em duas oportunidades uma vaga na seminal da Supercopa. Em 1988 o Cruzeiro foi o vencedor do confronto e terminou a competição como o vice-campeão. Em 1989 o Cruzeiro foi eliminado e terminou em sexto lugar.

Fonte: assessoria de imprensa do Cruzeiro


Villa e Uberaba decidem a Taça MG, desprezada pelo América

Villa Nova e Uberaba vão decidir, com toda justiça, a Taça Minas Gerais. O América agiu certo ao desprezar a disputa desse título? Para mim, não, e muitos americanos pensam a mesma coisa.

Vejam o que escreveu o Marcio Amorin, um dos mais fiéis torcedores do Coelho que conheço: 

“Há muito tempo prometi-lhe emitir a minha opinião sobre a decisão da diretoria do América em relação à Taça Minas Gerais. Não mandei antes porque envolveram garotos, ainda imaturos, em uma disputa importante e séria. Agora, depois da eliminação – sem uma única vitória, diga-se – posso dizer, sem expor os jovens a críticas durante uma competição, que não achei correta tal decisão. Primeiro, porque se perdeu a oportunidade de aproveitar a empatia da torcida com o time, depois da subida para a Série B. Observe que não me refiro ao evento como “Conquista da Série C”. O torcedor, inclusive simpatizante de outras cores, estava eufórico. Com isto, perdeu-se, além da oportunidade de manter o contato time/torcida, uma chance de “fazer caixa”. Além do mais, alguns jogadores do elenco precisavam ser observados porque não conseguiram provar o que podem fazer na B, que não tem nada a ver com a C. Outros que voltavam de contusões – Euller, por exemplo – poderiam ter sido mantidos em atividade. Deixei por último o fato de que se perdeu, principalmente, a chance de acrescentar a Copa do Brasil ao calendário importante, de time grande, que o América terá em 2010. Estava fácil. Achei que o momento não era de criticar a diretoria, porque não se pretende aqui tumultuar e, sim, tentar fazer críticas construtivas. Seria injusto, depois de todo o esforço conjunto em que não faltou o apoio da torcida, emitir críticas a um Salum ou a um Givanildo. Se considerarmos que aqueles que têm contrato em vigor ficaram à toa e assim ficarão até janeiro de 2010, penso que não foi uma decisão acertada.  O tipo de disputa da Série C, curta e com poucas viagens e jogos, não permite dizer que os atletas foram premiados com um “descanso”. Até porque o Bruno e o Irênio estão na A e “aparecendo”.”


Despedida

Do Paulo Werner, hoje:untitled