Blog do Chico Maia

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O que é isso companheiro?

A demissão da seleção da África do Sul deve ter amolecido os miolos do técnico Joel Santana. Vi um trecho de entrevista dele na Globo ontem, dizendo que “salva” o Fluminense do rebaixamento, que gosta de situações como essa, que faltam apenas seis jogos, mas que dá pra segurar, e bla bla bla… Pensei que o Cuca tivesse sido demitido e mudei de canal.

Quando abri os jornais hoje vi que o Cuca continua no cargo e que o Joel estava apenas forçando a barra para ser chamado.

Ora, ora! Respeito é bom e todo mundo gosta. O Joel fez foi uma molecagem com um colega de trabalho!


Equívocos

Carlos Alberto Parreira está prestes a reassumir o comando da seleção da África do Sul, na vaga do Joel Santana, mas pelas entrevistas que tem dado, dá para ver que ele nem saiu do hotel onde morava, enquanto esteve lá.

Sobre segurança, disse que quem mora no Rio de Janeiro não tem com o que se preocupar, neste aspecto, em nenhum lugar do mundo.

Totalmente equivocado. Continuo aqui no Rio, de onde retorno amanhã, e não há termo de comparação com as cidades sul-africanas, Joanesburgo principalmente. Lá, as ruas ficam desertas à noite, o comércio fecha às 18 horas, e o clima é tenso, carregado, porque a qualquer momento pode pintar confusão.

No Rio, São Paulo e em qualquer cidade do Brasil há movimento noturno e, normalmente, não predomina o clima de medo que ocorre na África do Sul.

A violência em nosso país está aumentando muito rápido, e até poderemos viver os que os sul-africanos vivem, mas ainda estamos bem distantes.

Engraçado é que o governo brasileiro adora falar que a nossa economia está entre as maiores do mundo, como se a população tivesse algum retorno prático disso. Enquanto isso faltam escolas públicas, sistema de saúde qualidade, transporte, estradas, segurança, e vergonha na cara.


Primeiro do Brasil em público, mas 35o no mundo

“Europa goleia o Brasil em público no estádio”, com este título na reportagem, o  jornal O Globo, de ontem, destacou que a média de público nos jogos do campeonato brasileiro é ridícula, em comparação com a média dos principais campeonatos europeus, e deu alguns números, tipo: o clube de maior média do Brasil, no atual campeonato, é o Atlético com 37.838 pagantes, bem longe, por exemplo, do Manchester United, da Inglaterra, cuja média é de 75.304.

Mais interessante ainda é a comparação com o clube de maior torcida do Brasil, o Flamengo, segundo colocado em média de público no atual campeonato (32.898), que na Europa estaria atrás de clubes como o inglês Everton ou o espanhol Bétis.

O Manchester tem a maior média do mundo, o Galo, apesar de primeiro do Brasil, é o 35º neste ranking; o Flamengo o 47º.

E imaginar que o Brasil tem cinco títulos mundiais, os melhores jogadores do planeta e alguns dos maiores estádios do mundo…

Mas as dificuldades e riscos para um torcedor ir a um estádio, complicam tudo!

Por outro lado, imaginem se o Atlético mantiver boas campanhas como a do atual campeonato!


Metrô em BH, para a Copa de 2014, já era!

Amigos,

Aquilo que escrevi ontem, da fala da Ministra Dilma Roussef aqui no Rio e da omissão dos políticos mineiros, está confirmado nessa reportagem do jornal O Tempo, de hoje. Mais um Ministro falando, agora para sacramentar a embromação para cima dos mineiros. Metrô em Belo Horizonte vai continuar sendo sonho. Leiam:

Ministro confirma BRT como alternativa para o trânsito de BH até a Copa

Segundo Marcio Fortes, ministro das Cidades, corredores fechados para ônibus devem mesmo substituir projeto do metrô como solução de transporte em Belo Horizonte

22/10/2009 00h02

LUIZ FERNANDO ROCHA

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Belo Horizonte não deverá ter os projetos do metrô concluídos até a Copa do Mundo de 2014. Em visita à redação da Sempre Editora na noite desta quarta-feira, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, disse que a ordem de prioridade das obras necessárias para receber o evento deve ser definida pelo Estado e pelo Município, mas deixou claro que a possibilidade mais concreta é que seja feita opção por um sistema alternativo, o BRT (Bus Rapid Transit), já anunciado pela Prefeitura da capital.

Segundo o ministro, os corredores exclusivos e fechados para tráfego de ônibus trazem as características de agilidade e mobilidade dos transportes sobre trilhos, mas a um custo bem menor. O dinheiro para as obras viria a título de financiamento e não como recurso do Orçamento Geral da União. “Nós colocamos um valor disponível inicialmente de R$ 5 bilhões. A partir da semana que vem vamos avaliar essas priorizações e teremos a confirmação do que será proposto pelas cidades. Para projetos de até R$ 400 milhões, estaremos financiando 75% em condições especiais, com recursos do BNDES”, esclareceu o ministro.

Desde agosto, o grupo de trabalho nomeado para discutir o PAC da Copa recebeu os gestores públicos e os técnicos designados pelos estados e municípios com as propostas e projetos de todas as áreas envolvidas. O próximo passo, de acordo com Fortes, será a definição de quais destes projetos receberão o dinheiro. “Há uma preocupação com os recursos, mas sobretudo com o cronograma. Eu quero soluções e não problemas. A pior coisa é investir em uma obra que não fique pronta a tempo”, disse Fortes. Para o ministro, o ideal é que as obras escolhidas tenham previsão de término até pelo menos três meses antes do início dos jogos para que, caso algo dê errado, seja executado um “plano B”.

Márcio Fortes lembrou ainda que um dos critérios de avaliação para definir as obras será a possibilidade de aplicação da estrutura no cotidiano das cidades depois da Copa do Mundo. “Uma coisa é o dia do jogo, outra coisa é o transporte diário, saber se estamos resolvendo o problema da Copa, ou o problema da cidade”. Segundo o Ministro, até o final de novembro deste ano o comitê do PAC da Copa já deverá ter definido as obras que serão financiadas pelo Governo Federal.


E o Palmeiras, hein!?

Do jeito que as coisas estão indo este campeonato pode mudar o nome da fórmula de disputa. Ao invés de pontos “corridos”, pontos “parados”.

A derrota do Palmeiras para o Santo André ontem não estava nas perspectivas de ninguém e animou mais ainda a disputa.


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O Ceará tem

Assisti hoje, discurso da Ministra Dilma Roussef (PT), no qual ela falou, dentre outras coisas, sobre a Copa do Mundo de 2014. Disse que o governo vai aproveitar a competição e Olimpíadas de 2016 para realizar obras de infra-estrutura, principalmente no que se refere à mobilidade urbana e aeroportos. Foi na abertura do Congresso da Associação Brasileira das Agências de Viagem – ABAV, no Riocentro, aqui no Rio de Janeiro, de onde escrevo neste momento.

Lamentavelmente a programação do evento não prevê oportunidade para ninguém perguntar nada à Ministra, nem às demais autoridades, pois eu queria questionar, se ela vai perder a chance de entrar para a história como uma das grandes benfeitoras da região metropolitana de Belo Horizonte, a sua terra natal. Sim, porque é unânime entre as autoridades mineiras, que o nosso tão sonhado metrô só não sai das promessas porque o governo federal (ela à frente do assunto), exige, que a PBH e governo de Minas assumam o passivo trabalhista da unidade mineira da CBTU, uma empresa federal.

A Ministra gosta de dizer que “dinheiro não problema” para o metrô belorizontino.

Esta semana ouvi entrevista da prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), lamentando que esteve em Fortaleza, conhecendo o metrô de lá, e que estamos atrasados muitos anos em relação a eles.


Embromação

Está aí um bom assunto para estes tempos de campanha presidencial, governo estadual e parlamentos, visando 2010, já que o grande “legado” que a Copa do Mundo deixaria para nós, seria um metrô à altura da força econômica, política e populacional da Grande BH. Assim, teríamos a chance de vê-los cara a cara e descobrir quem está mentindo e enganando a todos nós.


Enganação

Pelo que tenho visto e ouvido, teremos uma linha de metrô ligando a Savassi à Lagoinha, e um “ônibus articulado”, de lá até a confluência da Avenida Antônio Carlos com Abraão Caran, de onde as pessoas subirão, a pé, até o Mineirão. Ou seja, uma obra que não resolverá coisa nenhuma, apesar de consumir dinheiro a sumir de vista. É o famoso “me engana que eu gosto”.