Blog do Chico Maia

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Com derrota para o Remo e resultado positivo do Vitória, Cruzeiro é o primeiro da zona da degola

Com oS mesmos 11 pontos do Brasil de Pelotas, porém menos gols marcados, o Cruzeiro é o 17º colocado da Série B e terá outra parada dura na próxima rodada, sábado, às 16 horas, em Goiânia, contra o Vila Nova. O Confiança, com 10, Ponte Preta e Londrina, nove, são os outros integrantes da zona do rebaixamento.

O Remo melhorou depois que o ex-técnico cruzeirense, Felipe Conceição, assumiu o time, tirando-o do grupo dos que estariam rebaixados, caso o campeonato terminasse hoje.

Guilherme Piu, do Uol, comentou: @guilhermepiu “Vitória vence a Ponte Preta e empurra o Cruzeiro para a zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro. Sete partidas consecutivas sem vitória do time comandado por Mozart, quatro empates e três derrotas.”

Edu Panzi. Da Itatiaia, comentou @edupanzi “Quando eu bato na tecla de que no Cruzeiro o campo é o reflexo do extra-campo, assim como a atual gestão já trocou de treinador 5 vezes e de diretor outras 4, Mozart utilizou 22 atletas nos últimos dois jogos. A convicção que não existe fora de campo, também passa longe dentro…

Mozart faz no Cruzeiro tudo o q fazia em outros clubes. Quem contratou certamente conhecia o trabalho. Hj começou o jogo com outras 5 mudanças. Foram 20 jogadores utilizados nos últimos 2 jogos… 2 times! Sabe quando vai ter padrão, conjunto assim? Nunca. Clube e time bagunçados.”


Chegou o momento de mostrar quem tem mais time e controle emocional

twitter.com/Atletico

A partir das oitavas de final a Libertadores apresenta uma final a cada confronto, em jogos de ida e volta. Não há nenhuma outra oportunidade para o perdedor depois do segundo jogo, como o desta noite, no Mineirão. É quando a margem de erro de treinadores e jogadores é a mínima possível, em todos os aspectos. A escalação e substituições certas, nos momentos certos, o acerto de passes, o sangue frio para suportar provocações, a sapiência para provocar e obter efeito, sem abusar, o chute certeiro, a atenção à arbitragem e até os gandulas, na reposição da bola, com a devida urgência ou morosidade, dependendo da situação.

Normalmente são jogos de nervos à flor da pele, em que a bola “queima no pé” e os melhores jogadores, no “conjunto da obra”, se sobressaem. Individualmente vejo o Atlético com melhores jogadores, em condições de decidir na base da genialidade de um Nacho, velocidade e astúcia de um Zaracho ou na força do Hulk.

Prefiro confiar nas opções técnicas e táticas do Cuca, acreditar que o time fará uma grande partida, que os jogadores estejam inspirados. Que o Galo marque pelo menos um gol e não sofra nenhum, para seguir adiante na competição. O resto é perfumaria e muita cabeça cozida nessa história de foguete em hotel do adversário.

Os prováveis times:

Atlético: Everson, Mariano, Réver (Nathan Silva), Junior Alonso e Dodô; Allan, Tchê Tchê, Zaracho e Nacho Fernández; Savarino e Hulk.

twitter.com/Atletico

Boca: Rossi, Weigandt, Izquierdoz, Rojo e Sández; Rolón, Medina e González; Villa, Pavón e Briasco

twitter.com/BocaJrsOficial

Técnico: Miguel Ángel Russo

O árbitro é o mesmo da final da Copa América, o uruguaio Esteban Daniel Ostojich. O VAR será comandado pelo chilenoJulio Bascuñán.


Foguetório em hotel, normalmente motiva os visitantes, principalmente argentinos. Que o Atlético não seja vítima do próprio veneno

Nesta noite, a polícia prendeu mais de 20 que insistiram em soltar foguetes nas imediações e no próprio hotel Ouro Minas, onde está a delegação do Boca Juniors 

Na madrugada do dia 15 de julho de 2009 um foguetório infernal atormentou durante mais de uma hora o hotel e a vizinhança de onde estava hospedada a delegação do Estudiantes de La Plata. Com proteção acústica, os jogadores argentinos pouco ou nada foram incomodados em seu sono, porém, tomaram conhecimento da provocação brasileira. É o clima de Libertadores da América, a que eles tanto estão acostumados, até muito mais do que nós ao longo da história. É o ambiente que eles mais gostam, que mais os motiva.

À tarde, Zezé Perrela dava entrevistas falando dos planos de viagem para Abu Dhabi, onde o Cruzeiro “decidiria” o Mundial de Clubes, contra o Barcelona, que no dia 27 de maio vencera o Manchester United por 2 a 0 e conquistara a Champions League.

À noite, Henrique abriu o placar para o Cruzeiro, aos seis do segundo tempo. O jogo de ida em La Plata foi 0 x 0 e a conquista do título ia se confirmando.

Mas, comandados pelo veterano Verón, os jogadores do Estudiantes não se abalaram, continuaram tocando a bola e aos 12 minutos, Fernandez, empatou. Aos 27, Verón (que tinha dado uma cotovelada no Ramirez e intimidado o cérebro do time do Cruzeiro), cruzou na cabeça de Bosselli, que fez 2 a 1, garantindo o quarto título continental ao Estudiantes, em pleno “Gigante da Pampulha”.

Concordo com o atleticano Raws Miranda, tradicional comentarista aqui do blog, que escreveu, hoje:

“. . . Nunca concordei e não concordarei com esse tipo de atitude. Eu que moro numa distância de 2 km, acordei de hora em hora, imagina quem mora próximo?
Esse tipo de atitude pode mexer com os brios do adversário e sem falar que passando por ele nosso time poderá voltar na Argentina.
Outro fato é antipatia que pessoas neutras acabam pegando pela marca Atlético. Fico imaginando pessoas com recém nascidos ou doentes em casa, é muita falta de respeito”.

Falou e disse!


Radialistas perdem emprego por uso de expressões racistas durante transmissão de Goiás x Londrina

Celsinho (esquerda),  Vinícius Silva e Romes Xavier em foto/montagem do diariodocentrodomundo.com.br

Foi sábado, em Goiânia, jogo ruim, zero a zero no placar. Mas o locutor Romes Xavier e o comentarista Vinícius Silva, da Radio Band local, quiseram fazer piada com assunto sério e se deram mal. Apesar da falta de graça, a “gracinha” ia normal até o momento em que um deles chamou o cabelo do Celsinho, do Londrina, de “imundo”. Opa! O que os levaram a achar que o cabelo do jogador era “imundo”? Dormiram ou acordaram com ele? Claro que foi pela aparência e aí, danou. Racismo, preconceito, discriminação.

Em princípio cheguei a pensar que uma advertência dura ou até uma suspensão, além do pedido de desculpas, seriam punições satisfatórias, porém, os tempos mudaram. Conversando com o amigo Renato Alves, jornalista de prestígio em Brasília, que me enviou a notícia, ele lembrou bem: “O problema é que em tempos de redes sociais a pressão é muito forte. Se a rádio espera, perde todos os patrocinadores. Por isso, todos os comunicadores devem redobrar a atenção, o cuidado com o que falam. Já houve muitos exemplos para aprenderem.”

Concordei plenamente com o Renato. Poucos minutos depois da nossa conversa dei uma olhada na internet para ver a repercussão do assunto. De cara, essa manchete: “Comentaristas racistas chamam cabelo black de jogador negro de ‘imundo’; veja vídeo”

Vi o vídeo e aí dei mais razão ainda ao Renato. Os senhores da rádio pegaram pesado demais, foram muito infelizes. Não dá para contemporizar com agressões racistas.

https://www.hypeness.com.br/2021/07/comentaristas-racistas-chamam-cabelo-black-de-jogador-negro-de-imundo-veja-video/

A notícia completa no site da CNN Brasil:

* “Radialistas são demitidos após comentários racistas sobre cabelo de jogador”

‘Não é porque eu estou perdendo os cabelos que eu vou achar um negócio imundo desses bonito’, disse o comentarista na transmissão

Radialistas que teceram comentários racistas contra jogador Celsinho Foto: Reprodução

Dois radialistas foram demitidos da Rádio Bandeirantes de Goiânia por tecerem comentários racistas a respeito do meia Celsinho, do Londrina, em transmissão da partida contra o Goiás no sábado (17).

Após o jogador cair em campo, o narrador Romes Xavier comenta: “Tomou uma pancada no tornozelo, tá levantando, mas o cabelo dele deve pesar demais, né, Vinícius?”.

Em resposta, o comentarista Vinícius Silva afirma que o cabelo de Celsinho “parece mais uma bandeira de feijão” do que um cabelo. “Não é porque eu estou perdendo os cabelos que eu vou achar um negócio imundo desses bonito”, complementa. A transmissão reproduz então o som de risadas. O Londrina posicionou-se sobre o caso ainda no sábado com uma nota de repúdio entitulada “racismo não!“:

“É inadmissível e lamentável, veemente, que tais comunicadores, formadores de opinião, propaguem atos de racismo! Em verdade, o racismo é inadmissível em qualquer situação, lugar, fala e deve ser lutado diariamente, por todos!”, diz trecho da nota emitida pelo clube, que também afirmou que tomará medidas legais sobre o caso.

No domingo (18), a Rádio Bandeirantes anunciou que o narrador e o comentarista tiveram o contrato rescindido. “A transmissão do jogo Goiás x Londrina foi realizada pela Equipe Feras do Esporte, que trabalha em regime de parceria com a Rádio Bandeirantes Goiânia”, diz o texto após afirmar que as expressões não refletem “sob nenhuma hipótese” a opinião da empresa.

“É nosso dever, enquanto veículo propagador da informação, trabalhar para que atos preconceituosos sejam cada vez mais banidos da sociedade, e possamos contribuir para a construção de uma sociedade justa para todos”, complementou a Bandeirantes.

Após a repercussão do caso, o narrador Romes Xavier publicou um pedido de desculpas nas redes e afirmou que foram “colocações erradas que jamais deveriam ter sido ditas”, escreveu pouco antes do anúncio que estava demitido.

Já Vinícius Silva afirmou que demonstrou “todo arrependimento pelo comentário infeliz referente ao atleta Celsinho”, escreveu também nas redes. Ele afirma que ligou para o jogador para desculpar-se.

Outros clubes de futebol também emitiram notas sobre o caso. O Vasco da Gama afirmou que “racismo é crime e não deve ser tolerado”, enquanto o Corinthians solidarizou-se com Celsinho.

https://www.cnnbrasil.com.br/esporte/2021/07/19/radialistas-sao-demitidos-apos-comentarios-racistas-sobre-cabelo-de-jogador


Empate já seria ruim, a derrota, era tudo o que não poderia acontecer ao América esta noite

Fotos: twitter.com/sportrecife

E não deu outra: o Sport venceu por 1 a 0, gol do Paulinho Moccelin, aos 40 minutos do segundo tempo. O time pernambucano saiu da zona de rebaixamento e jogou o Coelho lá, com nove pontos, 17ª posição, à frente do Cuiabá, também nove; Grêmio seis e Chapecoense, quatro.

E as próximas paradas serão muito duras: Grêmio, sábado, em Porto Alegre; Atlético Goianiense, em Goiânia e o Fluminense no Independência.

Gesto marcante no gramado do Independência nesta segunda-feira: como forma de mostrar união do grupo que sobrou, jogadores, Comissão Técnica e dirigentes do Sport se abraçaram no gramado após a vitória sobre o América.

Com salários atrasados, jogadores como Thiago Neves e Patric, abandonaram o barco, levando  clube à justiça,  enquanto os jogadores que ficaram prometem tirar o Leão dessa crise.


Ubaldo, o craque que era carregado pela torcida do Galo, do Independência à Praça Sete, faz 90 anos, hoje

Não tive o privilégio de vê-lo em ação, mas quem viu, diz que era fenomenal. Hoje é o dia do aniversário de Ubaldo Miranda. O melhor texto/homenagem que já li sobre ele é do Robertinho, do Fala Galo – www.falagalo.com.br -, quase três anos atrás. É como se o leitor estivesse na arquibancada do Independência naqueles aos 1950, cantando junto o refrão que agitava o povão e fazia o Ubaldo correr. Confira, pois vale a pena conhecer algumas das histórias deste grande jogador:

Lucas Miranda, Amorim, Vavá, Mauro Patrus (tomando refrigerante), Ubaldo e Sinval

* “Ubaldo – Fugi para gravar meu nome”

Por: Betinho Marques 

“Tem nego Ubaldo aí, tem nego Ubaldo aí?!” Era assim que no meio do aperto ou marasmo a torcida do Galo provocava quem podia mudar a partida. Esta era uma das formas de fazer o Miquica enlouquecer a torcida do Galo nos anos 50.

Ubaldo Miranda, 87 anos (completando 90, hoje), nascido na bela das belas, Divinópolis, fugiu de casa para fazer morada e história no Atlético. Vendedor de tudo, como disse por inúmeras vezes, vendia de pé-de-moleque a chouriço e linguiça. Estas eram apenas algumas especiarias dos irmãos Miranda que compunham em nove, um time de irmãos (6 moças e 3 rapazes).

Nascido em 19 de julho de 1931, Ubaldo “cascou fora” de casa para ir para o Galo. Foi encontrado em Lourdes onde morou, nas dependências do Estádio Antônio Carlos cerca de três meses depois. Desde cedo, já dizia: “Um dia, vou ser jogador profissional e vou ser falado por todo o mundo”. Quando partiu de Divinópolis, fez tudo em segredo. Juntou suas pequenas economias, arrumou sua mala e levou consigo uma carta do cartola identificado como Coimbra, do time local, o Internacional. A tal carta era endereçada a um meia do Galo, Paulo Cury, o mesmo que foi presidente do Galo entre 1995 e 1998. (mais…)


“Deixar o Cruzeiro sangrando até as próximas eleições é uma maldade com a Nação Azul”

Presidente do Cruzeiro gosta de se vestir como jogador ou membro da Comissão Técnica, até em entrevista coletiva. Promessas feitas na campanha para se eleger não se concretizaram

Neste domingo uma facção da torcida do Cruzeiro invadiu a Toca da Raposa na ilusão de que encontraria o presidente Sérgio Santos Rodrigues, com o objetivo de exigir a sua renúncia. Certamente ele responderá a mais este protesto, com a mesma fala do dia sete de julho, quando deu coletiva sobre os protestos e o mesmo pedido da torcida em junho, registrado no dia 07/07 pelo Superesportes:

“Presidente do Cruzeiro minimiza protestos da torcida e descarta renúncia”

Sérgio indicou que ato na porta da Toca da Raposa II, em junho, foi político

Em meio à crise do Cruzeiro, o presidente Sérgio Santos Rodrigues voltou a conceder entrevista coletiva após longo período. Nesta terça-feira, dentre vários outros assuntos, ele descartou renunciar ao cargo, mesmo que o clube permaneça por mais uma temporada na Série B do Campeonato Brasileiro.

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O que motiva um advogado de prestígio como ele a se agarrar ao cargo, mesmo sabendo que não está dando conta da missão? Pior, sabendo que as coisas estão piorando e a desesperança dos cruzeirenses batendo às portas do desespero.

Um dos mais tradicionais cruzeirenses que conheço, Carlos Ferrer, o “Baiano”, foi líder de torcida organizada nos tempos românticos da criação das mesmas, nos anos 1970/1980. Com a mudança de perfil deste movimento, ele deixou a torcida, que inclusive nem existe mais. Porém, a paixão pelo Cruzeiro permanece intacta e ele nunca deixou de ir aos jogos e acompanhar o time de perto. Excelente escritor, escreveu, sexta-feira, antes do vexame no Mineirão contra o Avaí, pedindo que o atual presidente tenha bom senso e entregue o cargo. Confira:

*Azul Desbotado e Estrela Cadente*
Carlos Ferrer / Baiano

Se houvesse público nos jogos atuais, o azul celeste não estaria tão desbotado como está. A alma cruzeirense está nas arquibancadas.

O Conselho do Cruzeiro nunca teve nenhuma influência e só serviu para eleger dirigentes que falavam _”sim, senhor”_.

Se as arquibancadas estivessem cheias, jogadores medíocres como os que compõem hoje o nosso elenco não continuariam nos envergonhando.

O Cruzeiro, infelizmente, não tem direção. E, sem direção, não sabe o rumo a tomar.

O Cruzeiro é improviso, é a vaidade acima de tudo e de todos que amam o azul profundo.

Pelo menos 4 grupos dentro do Clube não se entendem, e o abraço do náufrago leva para o fundo do poço o sonho e a paixão de 9 milhões de torcedores.

O Cruzeiro, por ser um gigante, sairá dessa, mas o preço será um sofrimento jamais imaginado.

Em um mundo em que um jogador vale 700 milhões de reais, como o brucutu centroavante da seleção inglesa, uma marca do tamanho do Cruzeiro não poderia ter tanta dificuldade para
encontrar uma parceria.

A camisa do Cruzeiro está parecendo uma colcha de retalhos de pequenos negócios.

Mesmo conhecendo o tamanho da vaidade humana, nunca consegui entender porque o atual presidente quis sentar na cadeira que foi do Felício.

Se não tinha projetos e nem investidores, seria melhor cuidar dos seus processos. Ou será que tem maribondo nessa laranja madura?

É possível. No Brasil de hoje, tudo é possível.

O mínimo de bom senso manda pegar o boné e partir para outras aventuras.

Deixar o Cruzeiro sangrando até as próximas eleições é uma maldade com a Nação Azul.

Para a felicidade geral da Nação, diga ao nosso povo que você não fica, Presidente.

Belo Horizonte, 16 de julho de 2021


Resumo de Cruzeiro 0 x 3 Avaí: “Pra subir precisa de 16 vitórias (e dois empates) em 26 jogos. Hoje tem 2 vitórias em 12 jogos

Imagem: twitter.com/AvaiFC

Nesta twittada do fim do jogo, a assessoria de imprensa da Raposa nem postou o placar dessa vez.

O Iran Barbosa lembrou números terríveis para o Cruzeiro para a sequência da temporada: @iranbarbosa “Tô olhando aqui a situação do @Cruzeiro e olha… tá boa não. Pra subir precisa de 16 vitórias (e dois empates) em 26 jogos. Hoje tem 2 vitórias em 12 jogos. Do lado de fora são mais de R$180 milhões pra pagar, com apenas R$90 milhões de receita.”


Resumo de Corinthians 1 x 2: Hulk

Impressionante como ele se identificou com o Atlético e vestiu literalmente a camisa do Galo.


O futebol invadido por malucos: no Brasil, proposta para que torcidas organizadas recebam direitos de TV; na Itália, querem proibir camisas verdes

Foto: www.torcedores.com

Difícil de acreditar: a presidente do PT quer que as organizadas sejam beneficiadas na nova legislação dos acordos pelos direitos de transmissão dos jogos. Sem nenhum argumento que justifique a medida. Impressionante é que essa notícia saiu anteontem e nenhum dirigente de clube, berrou. E eles são os maiores interessados.

Na Itália outra idiotice: o verde nas camisas estaria atrapalhando as transmissões das partidas e a Federação já determinou os clubes terão de parar de usar essa cor.

Notícias no Uol e no portal Goal:

* “Gleisi sugere que organizadas entrem na divisão de transmissões dos jogos”

Gleisi Hoffmann apresentou hoje uma emenda ao Projeto de Lei 2.336/21. Segundo a deputada federal, as torcidas organizadas devem entrar na divisão de verbas dos jogos. Nas redes sociais, ao comunicar os seguidores sobre a decisão tomada, a atual presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), disse que as festas feitas nos estádios e projetos sociais são a justificativa para a decisão tomada.

“As torcidas organizadas precisam ter direito à participação na divisão da verba dos jogos. Fazem a festa nas nossas arenas e desenvolvem muitas ações sociais junto aos participantes. Por isso, apresentei emenda ao PL 2.336 que trata das regras para negociar transmissões”, escreveu ela. Segundo o site da Câmara dos Deputados, o projeto está aguardando designação de Relator na Comissão do Esporte e aguardando deliberação no Plenário

https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2021/07/14/gleisi-sugere-que-organizadas-entrem-na-divisao-de-transmissoes-dos-jogos.htm

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Campeonato Italiano vai proibir camisas verdes a partir de 2022/23

Pedro Augusto Dias

A federação estabeleceu essa determinação para a torcida e os árbitros terem uma visibilidade melhor entre os equipamentos e o gramado

A Serie A divulgou o novo regulamento para os uniformes de jogo da temporada 2021/22, que será aplicado nas competições oficiais organizadas pela federação italiana. Em uma das regras estabelecidas são citadas as cores que as equipes podem usar em seus uniformes, entanto, a partir da temporada 2022/23, a cor verde será proibida nos trajes dos jogadores.

Mas não se engane: não existe nada contra a cor verde em específico, mas sim porque a cor seria um dos motivos para atrapalhar a transmissão televisiva pela semelhança com o gramado, e para não confundir o espectador. A regra foi até postergada para que os clubes se programem em relação às fornecedoras de materiais esportivos.

Em um comunicado a federação disse: “Cada clube deve ter um uniforme de primeiro jogo, com cores oficiais próprias, que deve usar nos jogos em casa e nos jogos fora de casa em que não haja confusão de cores com o da equipe adversária.”

A federação estabeleceu essa determinação pois a torcida no estádio e os árbitros terão um contraste maior entre os equipamentos e o gramado. Caso contrário, se mais de três cores forem usadas, uma deve ser claramente dominante na superfície da camisa, shorts e meias, e as outras cores claramente secundárias.

Quanto às meias, mesmo que as cores secundárias sejam duas, uma delas deve ser claramente dominante na superfície das meias. Fato é, que a cor verde não estará presente nos uniformes, e isso vale para a atual temporada 2021/22, mas apenas será obrigatório na temporada seguinte.

Camisa do Suasuolo é parecida com a do América e também pode ser banida

Vale lembrar que na atual edição apenas o Sassuolo e o Venezia possuem as cores verdes em seus uniformes. Já outros times como a Lazio e a Inter de Milão já utilizaram o tom em seus terceiros uniformes.

Caso isso acontecesse no Brasil, a CBF teria muitos problemas no Campeonato Brasileiro, porque cinco times da principal divisão utilizam as cores verdes nos uniformes, e claro, o Palmeiras utiliza a cor predominante.

https://www.goal.com/br/not%C3%ADcias/campeonato-italiano-vai-proibir-camisas-verdes-a-partir-de/11hupkaeos6dj1cg5cng8v7p9h