Blog do Chico Maia

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Que cheguem novos “Paulinhos” para o Galo em 2024, inclusive no banco

Minha coluna no BHAZ

Rodrigo Caetano (esq.) foi o responsável pela vinda do Paulinho, em dezembro de 2022. À direita o procurador do atacante, Carlos Leite. Foto: Atlético/divulgação

Paulinho na seleção: um dos grandes acertos do Galo na temporada

Reta final do Brasileiro e os clubes se virando para montar bons times para 2024. Nessa montagem, fundamental o trabalho da diretoria de cada um, principalmente para escolher o executivo que vai definir a comissão técnica e na sequência os jogadores que vão cuidar de suas vidas em outras freguesias e os que devem ficar.

No Atlético, tudo indica que os agora “donos” de 75% por clube vão manter o diretor Rodrigo Caetano e o técnico Luiz Felipe Scolari. Entendo que o treinador do Galo deveria ser alguém mais atualizado com a realidade do futebol, principalmente para se meter mais nas categorias de base, palpitando em tudo, desde a orientação aos olheiros para o momento dos testes e “peneiradas” à presença em alguns treinos e jogos. Abel Ferreira faz isso no Palmeiras com sucesso, com retorno técnico e financeiro para o clube.

No comando do futebol, vejo muito mérito no Rodrigo Caetano, que mais acerta do que erra em sua missão. Um dos grandes acertos dele foi a aquisição do Paulinho, que estava meio “largado” no Bayer Leverkusen, que por incrível que pareça lidera o campeonato alemão, deixando o poderoso de Munique para trás.

Artilheiro isolado do Brasileirão, com 17 gols, impressionante como o Paulinho, 23 anos, vestiu literalmente a camisa do Galo e foi abraçado pela torcida. Passou por um momento ruim, quando o Felipão chegou e alterou o posicionamento dele na forma de jogar com Hulk. Depois de alguns jogos de “jejum”, jogando longe do principal jogador do time, o treinador viu que seria muita burrice insistir no erro e deu o braço a torcer, voltando à forma antiga, adotada pelo antecessor Eduardo Coudet.

Foi como acionar o interruptor e as luzes de Paulinho e Hulk voltaram a brilhar. As tabelas e gols que encantaram a todos no campeonato mineiro estavam de volta. Mas, por causa deste tempo sem gols e sem vitórias, o Galo ficou longe das primeiras posições e estes pontos estão fazendo muita falta agora. Com um elenco caro desses, era para estar brigando pelo título e não em vaga na Libertadores.

Em foto exclusiva do Pedro Rocha Franco, Paulinho no voo da Latam, ontem, às 15h55, de Confins para se apresentar na Granja Comary, em Teresópolis/Rio. Convocado pelo técnico Fernando Diniz para os jogos das eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 contra Colômbia, depois de amanhã, em Barranquilla, e a Argentina, dia 21, terça-feira, no Maracanã.


Zé Ricardo demitido: SAF à moda incompetência dos dirigentes antigos

Foto: @Cruzeiro

Minha coluna no BHAZ:

Tão falado profissionalismo da SAF é conversa: Zé Ricardo já demitido pelo Cruzeiro

Ele nem esquentou o lugar e depois de dois meses de trabalho perdeu o emprego. Os arrogantes burocratas colocados pelo Ronaldo para comandar o Cruzeiro se mostram incoerentes e perdidos. Demitiram o português Pepa sem explicar  os motivos, contrataram Zé Ricardo para fazer um trabalho de renovação até dezembro de 2024 e o demitira hoje. Também sem explicações. Apenas um comunicado seco em suas redes sociais: @Cruzeiro

“O Cruzeiro informa que Zé Ricardo não ocupa mais o cargo de treinador da equipe. Junto com o técnico, deixam o clube o auxiliar Cleber dos Santos e o preparador físico Fábio Eiras. O clube agradece a dedicação e profissionalismo e deseja sucesso na sequência das carreiras dos profissionais. Os treinamentos da semana serão conduzidos pelo treinador da equipe Sub-20, Fernando Seabra, até a definição sobre o novo técnico do Cruzeiro.”

https://bhaz.com.br/noticias/esportes/apenas-um-comunicado-seco-em-suas-redes-sociais/https://bhaz.com.br/noticias/esportes/apenas-um-comunicado-seco-em-suas-redes-sociais/


O Atlético jogou do jeito que deveria jogar sempre, em todos os jogos

Foto: @Atletico

O Atlético teve uma atuação segura contra o Goiás e mostrou vontade e disposição do princípio ao fim, do jeito que deveria ser sempre, em todos os jogos, principalmente em casa e contra adversários inferiores tecnicamente, que brigam pra não ser rebaixados. As 39 minutos Hulk sofre pênalti, ele mesmo  bate e abre o placar.

Suspenso por ter três cartões amarelos, Everson foi bem substituído pelo Matheus Mendes. Igor Rabelo voltou a ser titular mas não aproveitou bem a oportunidade. Vacilou numa jogada aparentemente sob controle perto da grande área, teve que fazer a falta para evitar gol do Goiás e foi expulso, aos nove minutos do segundo tempo, obrigando Felipão a rever tudo a partir dali. Jemerson foi colocado no lugar de Paulinho, que vinha fazendo ótimas tabelas com o Hulk.

Aos 24 do segundo tempo foi a vez da zaga do Goiás vacilar e Arana aproveitar para fazer 2 a 0. O Goiás, 18º colocado, não tinha  outra alternativa a não ser ir para o tudo ou nada. E aos 43 conseguiu diminuir, com Dodô.

Mantida a 5ª posição com 57 pontos,  recebe o Grêmio. terceiro colocado, 59 pontos. O Palmeiras é o líder, 62, o Botafogo é o vice, 60, e um jogo a menos.


Coritiba 1 x 0 Cruzeiro. Faltou futebol, mas não faltaram protestos e nota de repúdio

Minha coluna no BHAZ:

twitter.com/Coritiba

Por meio de nota, o Coritiba reagiu à gangue que invadiu o gramado e pôs o clube em destaque negativo em todos os noticiários nacionais deste sábado.

Ridícula a invasão do gramado do Durival de Brito por torcedores do Cruzeiro, revoltados com o 1 a 0 para o time da casa. O Coritiba soltou nota convocando: @Coritiba

“Diante dos fatos ocorridos na tarde deste sábado (11), no Estádio Durival de Britto, no final da partida entre Coritiba x Cruzeiro, pela 34ª rodada do Brasileirão, o Coritiba Foot Ball Club vem a público repudiar veementemente a invasão de campo iniciada pela torcida do Cruzeiro, logo após o gol do Coritiba, que deu origem a um tumulto generalizado. Situações como esta são inadmissíveis e só prejudicam os clubes e o futebol brasileiro. O clube está atuando para identificação dos invasores e dos responsáveis pelo fato.”

Coritiba 1 x 0 Cruzeiro. Faltou futebol, mas não faltaram protestos e nota de repúdio


Everson se destaca no Galo e Luís Suarez faz mais três para o Grêmio

Empate ruim para Galo e Corinthians e show do Luís Suarez em São Januário

O Corinthians abriu o placar aos 22 do primeiro tempo em mais uma falha da defesa que é frágil nas bolas cruzadas na área. O empate saiu também aos 22, porém do segundo, com Paulinho aproveitando cruzamento do Arana. Antes disso e depois, o goleiro Everson fez ótimas defesas garantindo este empate e o ponto que manteve o Atlético na quinta posição.


Não se pode esperar muito mais deste time do Atlético, inconstante, cujo treinador não apresenta nada de diferente em termos táticos. Soubesse utilizar devidamente o elenco, um dos mais caros entre todos deste Brasileiro, poderia estar brigando pelo título e não por uma vaga na Libertadores da américa.


Em São Januário, no jogo que mais atraiu a atenção do país esta noite, o Botafogo voltou tomar virada, em casa, depois de estar vencendo o Grêmio por 3 a 1. O uruguaio Luís Suarez foi o grande nome da noite, balançando as redes por três vezes.


Dos quatro que subiram para a Série A deste ano, o Grêmio é o único que faz bonito no campeonato, lutando bravamente pelo título. Cruzeiro, Vasco e Bahia lutam com tudo o que têm para permanecer na A.


Aos americanos, muita calma nessa hora, pois sempre há espaço para piorar

Minha coluna no BHAZ:

Foto: Mourão Panda/América

* América já começa errando na tentativa de retornar à Série de 2025

Na noite de quarta-feira o derradeiro grande vexame de 2023 ao tomar de 3 a 0 do segundo pior time do campeonato, o Coritiba. Na manhã de hoje, um comunicado oficial informando que o técnico Fabián Bustos foi demitido, junto com seus três auxiliares diretos: Edgardo Adinolfi (auxiliar), Marcos Conenna (preparador físico) e Jonathan Adrián (analista de desempenho).

Uai, como assim? Na semana passada estes mesmos profissionais se reuniram com o comando do departamento de futebol profissional do clube para iniciar o “planejamento” de 2024. Já demitidos? Para quê chamá-los para reunião então?

Coisas do América!

Bustos não participou da montagem do atual elenco, que foi muito mal calculada, porém deveria ter pensado melhores estratégias para conciliar os velhos do time com os mais novos em cada jogo. A quantidade de derrotas sob comando dele foi absurda.

Fernando Diniz soube fazer isso muito bem, utilizando os acima de 30 do Fluminense em determinados jogos, deixando-os de fora em outros e dosando também os minutos de cada um em cada partida, para dar conta de todas as disputas da temporada. E conseguiu ser campeão da Libertadores.

As derrotas de virada, especialmente na segunda metade do segundo tempo mostraram que a idade e por consequência a condição física pesaram demais para que o Coelho fosse rebaixado.

Uma pena, mas a vida segue. Não será a primeira experiência americana na Série B, muito pelo contrário. Que retorne à A em 2025 e não repita tantos erros como os de 2023.

Para os torcedores que estão mais bravos, querendo a cabeça do homem forte do futebol, Marcus Salum, entendo perfeitamente essa revolta. Porém, Salum acerta mais do que erra e numa eventual saída dele, é enorme a possibilidade de aparecer alguém muito pior do que ele.

Aquela velha história: no futuro há o risco de se recorrer à surrada frase “Eu era feliz e não sabia!”.

https://bhaz.com.br/noticias/esportes/uma-pena-mas-a-vida-segue/


A importância, obrigações e relatividade de um treinador em qualquer clube

Minha coluna no BHAZ

Maradona foi técnico da Argentina na Copa da África do Sul/2010, vencendo os com três jogos da fase inicial. Ganhou do México nas oitavas e foi eliminado nas quartas de final, em derrota de 4 a 0 para a Alemanha (Foto: twitter/divulgação)

* A importância de um treinador e a dica de Maradona sobre o “emocional”

Sou desses que defendem a ideia da importância do técnico em qualquer time, principalmente na montagem do elenco e preparação para a temporada seguinte. Também sou desses que entendem que não se pode dar 100% de poderes a eles. Não podem ser ditadores, inclusive na montagem do grupo. Há muitos interesses inconfessáveis na contratação e dispensa de jogadores, além de subir ou não algum jogador das categorias de base. Até quanto ao rendimento do time o “professor” precisa ser chamado ao diálogo no dia a dia, mesmo quando as coisas estão indo bem. Ele precisa ter 100% de liberdade para escalar o time, mas precisa estar ciente que quem paga está atento e quer saber de tudo, sobre cada ato.

O Botafogo está vivendo um momento que é oportuno para se falar sobre isso. O português Luis Castro, que montou o time que liderava com folga o Brasileiro 2023 foi embora. O dono do clube, John Textor, escalou provisoriamente o ex-zagueiro Cláudio Caçapa para o lugar e sabiamente ele “mexeu o doce” na mesma toada do antecessor e as coisas fluíram bem.

Aí o dono resolveu inventar um outro português, o Bruno Lage, muito bajulado por grande parte da imprensa nacional, mesmo sendo um completo desconhecido pela maioria absoluta. Sujeito destrambelhado, que resolveu mexer em tudo, impor seus métodos com a temporada já na metade. Os jogadores rejeitaram suas loucuras e ele caiu. Só que o gringo dono do Botafogo resolveu cair na maior arapuca que existe no futebol: aceitar que os próprios jogadores indicassem o novo chefe. E o gente boa, bonzinho e mansinho Lucio Flávio, foi efetivado no cargo. Deu no que deu!

Por outro lado, impressionante como o pessimismo tomou conta de incontáveis botafoguenses, inclusive gente da mídia, bem informada dos subterrâneos do futebol.

Achei interessante a diferença de opiniões de dois amigos da imprensa, que resolvi compartilhar com as senhoras e senhores para mostrar como é complexo o entendimento do futebol. Régis Souto e Marcos Guiotti (ambos ex-Globo/CBN/Sportv), são botafoguenses dos mais conhecidos em Belo Horizonte, sempre assistem aos jogos juntos e volta e meia vão ao Rio de Janeiro assistir ao “Fogão”, não é de hoje. Mesmo nos tempos das vacas magérrimas do time da “estrela solitária”, eles sempre firmes, com outros alvinegros que têm uma confraria botafoguense muito legal na capital mineira.

Depois da derrota para o Vasco, o Guiotti twittou: @marcosguiotti “A torcida tem que aplaudir o time do Botafogo. Começou o campeonato pra não cair e tentar uma vaga na Sula. Vai conseguir a Libertadores com um time razoável. Foi além do esperado…

… O treinador é muito importante no time de futebol. Tanto que normalmente tem o maior salário. Digo isso para falar que o Botafogo negligenciou…”

Ou seja, jogou a toalha. Não acredita mais no título.

Pedi a opinião do Régis. Ele também reconhece a importância do papel do técnico, mas ainda acredita que o Bota será campeão: “Está faltando chefe, liderança. Não coloco isso na conta do Lúcio Flávio. Como jogador nunca teve esse perfil. Debito na conta dos jogadores. Foram eles que demitiram o Lage e colocaram o Lúcio lá.

Mas eles pediram a cabeça daquele português maluco, mas não assumiram a responsabilidade pelas consequências. Você percebe que falta comando de um líder dentro de campo. Não dá para reverter uma atuação tão ruim no primeiro tempo falando “por favor” no vestiário.

Ontem (contra o Vasco), era partida para ganhar jogando feio. Não eram só os três pontos. Era a virada de chave necessária após ver os adversários se aproximando.

Só continuo acreditando no título ainda porque este esporte se chama futebol.
Sobre emocional, pressão, psicológico, lembro de uma resposta do Maradona falando como enfrentava essas situações: “Pressão tem é o trabalhador que precisa acordar todo dia cedo e pegar um ônibus lotado para ganhar uma miséria de salário”.

Em relação ao título, penso como o Régis: no futebol tudo é possível, inclusive o Botafogo ainda se manter à frente até a última rodada e ficar com a taça.

Comemorando o retorno da jornalista Paula Rangel (cento), que volta a morar em Belo Horizonte, depois de 13 anos em São Paulo, Régis Souto (esquerda) com a esposa Jane, e Marcos Guiotti, com a esposa Vera – Foto: arquivo pessoal


A raça do Vasco, o emocional do Botafogo e o Cruzeiro na zona do rebaixamento

Minha coluna no BHAZ

Visivelmente fora de forma, o artilheiro Tiquinho Soares chegou a furar quando poderia ter empatado o jogo (Foto: Vítor Silva/BFR)

O Vasco em casa encarou a partida como tinha que ser: vencer o vencer sob pena de ser rebaixado novamente. O Botafogo perdido em campo, disperso. Tomou o gol aos 28 do primeiro tempo e não teve forças para buscar o empate. Aos 33 do segundo tempo, enquanto o baixinho Medel, 1,71 de altura, 36 anos, o chileno capitão do Vasco esbravejava, dava pancada e jogava seus companheiros para cima, o capitão do Botafogo, Eduardo, 34 anos, 1,84 de altura, era a expressão da derrota, cabeça baixa, custando dar conta de se recompor e voltar para marcar.


No intervalo, um dos principais jogadores do Botafogo, Tchê-Tchê usava o mesmo discurso da diretoria e do ex-técnico Bruno Lage, culpando a arbitragem, pelo placar favorável ao Vasco.
Depois do jogo o Capitão botafoguense, Marçal, criticou o próprio time: “Não encaramos o jogo como uma final como é . . .”, num claro sintoma de que o ambiente lá azedou.


Com a vitória o Vasco chegou a 37 pontos, 10 vitórias e mandou o Cruzeiro para o lugar em que ele se encontrava: 17º , o primeiro dentro da zona da degola.
A página do twitter Última Divisão, que fala sobre curiosidades do futebol, postou: @ultimadivisao “Quase todo campeonato tem um time que fica a maior parte fora do Z4, mas entra na reta final e não sai. Na Série B parece ser a Ponte, que entrou no Z4 sábado Na Série A pode ser o Cruzeiro, que entrou no Z4 agora”


Sucesso da consultoria do ex-governador Sérgio Cabral – Sem comentários

Sérgio Cabral — Foto: Pedro Teixeira/Ag. O Globo

Nas ofertas de assinatura do GLOBO que chegam diariamente, essa aqui me chamou a atenção e compartilho com as senhoras e senhores, especialmente para brasileiros que ainda não perderam a capacidade de se indignar:


“Os contratos de consultoria do Sérgio Cabral”

Por
Lauro Jardim
05/11/2023

Menos de um ano depois de deixar a prisão e agora trabalhando como consultor político e de marketing, Sérgio Cabral já fechou contratos com 15 prefeitos do Rio de Janeiro visando as eleições de 2024.
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• Novo endereço: A mudança do Cabral

https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2023/11/os-contratos-de-consultoria-do-sergio-cabral.ghtml?utm_source=newsdegustacao&utm_medium=email&utm_campaign=newsviuisso


Inter 2 x 1: Ronaldo não pode reclamar da torcida. Apoio não faltou e não tem faltado

O que faltou mesmo foi enfiar a mão no bolso e montar um time melhor para o retorno à Série A, depois de três anos.

Quando o placar estava em 1 a 0 para o Inter, o cruzeirense Luiz Ibirité nos escreveu: “Meu Deus, show de horrores, e nosso treinador pasmem está assistindo o jogo, parece q estamos ganhando o jogo.”

Depois da partida ele mandou mais duas:

“Se empata o Zé Ricardo iria à forra na coletiva, escala mal, não faz leitura de jogo e além de demorar, mexe mau, fora zé Ricardo.”

“Quando vc tem um time mal tecnicamente, vc espera q o comandante arrume a situação quando ela se apresenta pior do q já está, porém no nosso caso o treinador é do mesmo nível, não dá pra esperar muita coisa, fora Zé.”

Concordo que o treinador tem a cota dele de culpa, mas coloco-o no balaio do “elenco” do time do Cruzeiro.

Depois de perder e empatar em casa para o vice lanterna e lanterna do campeonato (Coritiba 4 x 3, América 1 x 1), o Internacional espanta a crise vencendo o Cruzeiro no Mineirão.

O Inter joga no estilo argentino do Eduardo Coudet, focado na defesa, esperando o momento certo para transformar em gols as oportunidades.

Mais uma vez o Cruzeiro esbarrou em suas limitações, de elenco fraco, do qual o português Pepa tirava água de pedra e o sucessor Zé Ricardo não tem como fazer diferente.

A fala do Lucas Silva após a derrota resume bem a situação: “Fizemos uma partida digna de vitória, mas não aconteceu por detalhe. A proposta deles de contra-ataque sobressaiu. Não deixamos de correr e lutar. Tivemos mais volume, três bolas na trave. Um detalhe. Levantar a cabeça. Temos consciência que precisamos evoluir e ser contundente. Com a torcida, sairemos dessa”

É isso: “Um detalhe”, como disse o volante azul. Não falta vontade, os jogadores não são “sem vergonha” como cantou a torcida outra vez, mas o grupo é fraco, o tal “detalhe”, dito pelo Lucas Silva.

O Inter fez 2 a 0 por meio do Wanderson aos 13 do primeiro tempo e Maurício, aos oito do segundo. Bruno Rodrigues diminuiu aos 46. O Cruzeiro antes tinha mandado três bolas na trave gaúcha.

Aliás, Bruno Rodrigues é dos poucos que teria lugar num elenco à altura do Cruzeiro de verdade. Artilheiro do time nesta temporada, 11 gols, e no Brasileiro, com seis.

O Colorado foi para a 11ª posição com 42 pontos e o Cruzeiro continua sendo o primeiro antes da degola, 16º lugar com 37 pontos, três a mais que o Vasco.

Próximo jogo contra o Coritiba, sábado que vem às 16 horas em Curitiba.