Blog do Chico Maia

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E o Fluminense chegou lá! Com Fábio, aos 43, campeão da Libertadores

Imagem: twitter.com/maracana

Lembrança do @ultimadivisao: Camisa pesa?

Pfff… o Boca Juniors tá se acostumando a perder finais pra times que nunca tinham vencido a Libertadores.

1979: Olímpia

2004: Once Caldas

2012: Corinthians

2023: Fluminense

E assim vai acabando esse papinho de que “camisa pesa”…”

Pois é!

Se nas ruas do Rio houve selvageria contra argentinos na quinta-feira, dentro de campo Fluminense e Boca Juniors fizeram uma grande final da Libertadores neste 4 de outubro.

Partida mais pegada do que técnica, com direito belos gols e prorrogação, com toda gota de suor altamente valorizada por todos os jogadores. Valeu o ingresso de quem pagou para entrar no Maracanã.

O Fluminense com um time bem mais velho, porém, veteranos que deram tudo de si e aguentaram render o que se esperava deles. Fábio 43 anos, Felipe Melo 40, Cano 36, Marcelo 35, David Braz 36, Keno e Ganso, 34 Situação bem administrada pelo técnico Fernando Diniz, que apostou e recuperou John Kennedy, até então considerado jogador problema, e que no frigir dos ovos foi fundamental para que o Fluminense chegasse aonde chegou. Mineiro de Itaúna, 21 anos, Kennedy foi transformado em problema para os adversários.

John Kennedy em foto do twitter.com/maracana

Diniz se consagra e ganha fôlego para dar sequência como técnico da seleção brasileira.

E o destino sorriu para Fábio, que em 2009 atrás perdeu o título continental “ganho”, pelo Cruzeiro em pleno Mineirão, para o Estudiantes. Dispensado pelo clube na mudança para SAF, deu a volta por cima e hoje comemora a maior conquista de sua carreira.


Num continente violento, de autoridades incompetentes e ou corruptas, a Conmebol erra ao copiar a fórmula da Champions

Minha coluna no BHAZ:

Foto: twitter.com/FluminenseFC – Questionáveis cartolas que mandam no futebol do América do Sul e do mundo: presidente do Fluminense, Mário Bittencourt (gravata laranja), ao lado de Gianni Infantino, presidente da FIFA, Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol (esq.), e Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.

No ano 2000 o Fluminense se tornou um dos clubes mais antipatizados do Brasil por causa de suas “carteiradas” na CBF e tribunais, que lhe garantiram saltar direto da Série C para a A. O tempo passou, a memória curta nacional foi esquecendo e a antipatia foi amenizada.

Agora tende a voltar, por causa da ignorância e violência praticadas contra famílias inteiras de torcedores do Boca que estão no Rio para aa final da Libertadores. Gangs organizadas covardes contra torcedores comuns, que não têm nada a ver com o temíveis Barras Bravas, gangs organizadas argentinas das mais violentas do mundo.  

Sob os olhos cúmplices da Polícia Militar do Rio e demais autoridades da segurança do estado. Uma vergonha. Mas, o Rio é o Rio, onde é comum governadores saírem do palácio direto pra cadeia, o mesmo acontecendo com chefes das polícias e membros dos tribunais de contas.

Por outro lado, na maioria dos demais países do continente é assim também, e a reciprocidade de violência contra visitantes é comum. Na Argentina inclusive. Ou seja, num continente violento, de autoridades incompetentes e ou corruptas, a Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) viaja na maionese ao copiar a fórmula da UEFA, que realiza a final da Champions League em partida única, num país previamente definido. Sem falar nas distâncias entre os países, os problemas de deslocamento e a pobreza financeira da maioria do povão do continente.

Como brasileiro, também é desanimador ver os comentários de idiotas, parte considerável da população verde e amarela, sobre o que foi feito com os argentinos na praia de Copacabana, ontem.

O GoleadaInfo postou e em seguida vieram os comentários:

“Torcedor do Boca Juniors relata agressões: – Nos roubaram. Procuramos a polícia, mas não quiseram nos ajudar. Meu pai foi agredido. Pedimos ajuda para uma ambulância, mas não quiseram nos atender porque estamos com a camisa do Boca. Tive que pegar gelo em um bar para ajudar meu pai. Não é assim, as coisas não funcionam assim. Viemos aqui para uma festa de futebol. A polícia do Brasil disparou balas de borracha nos torcedores do Boca. Nossa torcida estava com as mãos para cima pedindo paz e eles atirando. Eles não foram atrás dos caras que roubaram e causaram tudo isso, foram atrás dos torcedores do Boca. Não é assim que funciona.”

Comentários:

n é assim q funciona kkkkkkkkkkkkk n aguentariam um dia na pele dos brasileiros quando vamos jogar nesses outros paíse sn é assim q funciona kkkkkkkkkkkkk n aguentariam um dia na pele dos brasileiros quando vamos jogar nesses outros países

Torcedor brasileiro lá na Argentina é recebido com flores e café?!

(Foto: twitter.com/FluminenseFC)

@DigoPaivaFLU

Argentino descobrindo o que a polícia do RJ muitas vezes faz com os próprios cariocas

Tadinhos Vou até ficar só com a versão deles.

Tadinhos

@DETESTOPAULISTA

Meus parabéns a @PMERJ continuem assim heróis

@DylanXXX94 Todo brasileiro sofre isso ai amigão hahahahahahahaha. Bem vindo ao Brasil

tadinho gente, veio pra festejar na terra dos outros, vamos dar flores a eles

Se resolveu com gelo NÃO PRECISAVA DE AMBULÂNCIA. Se resolveu com gelo NÃO PRECISAVA DE AMBULÂNCIA.

não assim que funciona???? vcs são bichos quando vamos lá podem voltar de onde vcs vieram

***

Fazer o quê, né?

Brasiiiillll


O lado bom do Neymar: operado com sucesso, nas montanhas de Minas

Dr. Rodrigo Lasmar, médico do Atlético e seleção brasileira, em entrevista sobre a cirurgia de Neymar (Foto: twitter.com/NeymarJrSite)

Justamente em nossa montanha mais castigada pela voracidade das mineradoras, que mandam no estado e no país. Serra do Curral, que abraça Belo Horizonte. Assunto para outra hora.

É muito gratificante quando estrelas mundiais, de qualquer atividade profissional optam por se tratar ou trazer seus entes queridos para se cuidar com profissionais mineiros, Belo Horizonte principalmente, onde temos especialistas das mais diversas áreas da saúde.

No auge da sua carreira Zagallo vinha muito aqui, acompanhar o filho em tratamento oftalmológico, no Instituto Hilton Rocha. Desde 1985, Zico até hoje aparece periodicamente para se cuidar com o Dr. Neylor Lasmar. No início, joelho, agora, “setentão” (3 de março de 1953), de outras dores no esqueleto também. Foi o primeiro astro do futebol a pegar voo para Belo Horizonte para consultas e cirurgias aqui. Até então o normal era ir para Cleveland/EUA. Nome mundial na ocasião, Zico chamou a atenção de outros atletas de ponta, de várias modalidades e Belo Horizonte entrou no mapa da medicina esportiva do planeta.

O Dr. Neylor tem uma importância fundamental nisso e a origem dessa história foram os esforços dele, do Atlético e da CBF para recuperar Reinaldo, o então “baby/craque, melhor jogador  brasileiro de meados daqueles tempos, de 1974 aos anos 1980.

Em foto publicada pelo Reinaldo no facebook, a visita de Pelé, no Hospital Lenoxx Hill, em Nova Iorque, em 1978

Ciente das carências da embrionária medicina esportiva do Brasil e fluente em inglês, o médico recém contratado pelo Galo (tirado do Cruzeiro), levou o “Rei” para se tratar e ser operado em Nova Yorque, que era a principal referência mundial de então. Com as amizades e contatos que fez, Dr. Neylor abriu portas e passou a trazer conhecimento, profissionais e tecnologia para o Brasil, para chegarmos ao que temos hoje. O filho dele, Rodrigo, seguiu o caminho e hoje é o preferido do Neymar, de vários outros atletas, não só de futebol, além de ser o médico da seleção brasileira.

Postagem do jogador depois da cirurgia ontem – Foto: twitter.com/NeymarJrSite

Sobre a cirurgia, foi o sucesso de sempre, como todas do Dr. Rodrigo e o Neymar escreveu nas redes dele ontem: “Deu tudo certo. Obrigado pelas mensagens e agora é foco na recuperação”.”

Sobre Neymar jogador, falarei numa próxima oportunidade, breve, aqui.

https://bhaz.com.br/colunas/a-cirurgia-do-neymar-foi-um-sucesso/


Mexidas do Zé Ricardo e oportunidades desperdiçadas: São Paulo 1 x 0 Cruzeiro

Foto: SPFC

Antes mesmo da minha postagem sobre o jogo  o cruzeirense Luiz Ibirité tinha nos enviado: “Caro Chico, impressionante como o Zé Ricardo está perdido até hoje e não consegue montar um esquema de jogo e depois fazendo as mesmas substituições durante as partidas, o resultado já sabemos, porém volto a reforçar sobre a qualidade técnica da maioria deles péssimos, temos de ser muito sinceros, contra o Atlético foi um gol contra; contra o Bahia os dois primeiros gols sorte pura, hoje, até tentou jogar devido a confiança das últimas duas vitórias, mas os jogadores q estão entrando (meu Deus socorro) o Wesley e o lateral direito então… jogadores com uma má vontade, vai ser sofrido até o final, aguenta torcedor, fica firme.’

 Luiz Ibirité

Jornalistas que estão no dia a dia do Cruzeiro pensam  parecido com o Luiz:

@AdroaldoLeal da 98FM “Que merda!!!! Mais uma vez o @cruzeiro tem a faca e o queijo na mão! Domina, cria chances de marcar o jogo, não o faz, e entrega a rapadura”

Luciano Dias, da Band Minas: “

@jornlucianodias ”A vibe Mateus Vital tem suas consequências. O jogador do quase…”

@samuelvenancio “Wesley e Palácios entraram totalmente desligados”

Com 42 pontos o São Paulo ocupa a 10ª posição. O Cruzeiro com 37, está com a mesma pontuação do Bahia e Santos e é o 16º, primeiro fora da zona de rebaixamento. Atrás dele, o Vasco com 34 e o Goiás, 32 pontos. Seus próximos adversários: Internacional  Vasco em Belo Horizonte; Coritiba, lá; Corinthians em Itaquera; Goiás lá; Athletico, no Mineirão e o Botafogo no estádio Newton Santos.


Estúdio Falar e Por Dentro de Tudo, em Matozinhos, do craque Ronaldo, que não é o do Cruzeiro

No Estúdio Falar, em Matozinhos, com o Ronaldo Aráujo – Fotos: João Paulo Correia/7DiasNews

Breve estarei mais presente no mundo digital e estou conhecendo quem são as feras do pedaço, especialmente aqueles que apostaram lá trás, quando a maioria das pessoas nem sabia do que se tratava. No início dos anos 1990 grandes empresários da comunicação brasileira e mundial duvidaram do que seria a internet no futuro e se deram mal.

Quando se atentaram, concorrentes que acreditaram já estavam milhares de quilômetros à frente e ocuparam os melhores espaços. Não havia mais como alcança-los. Quebraram a cara e viram seus impérios ruírem. Roberto Civita, dono da então poderosa Editora Abril (Veja, Placar, Quatro Rodas, etc…) foi um desses. No lado oposto, Roberto Marinho, que chegou a propor a ele uma parceria com o Grupo Globo, juntando o que cada um tinha de mais khow-how. Civita não topou. O império Marinho buscou outros parceiros, e deitou e rolou. Seu império continua aí, fortíssimo em todas as mídias possíveis.

Vale conhecer essa história, que está no ótimo livro do jornalista Carlos Maranhão, O Dono da Banca, publicado em 2016 pela editora Companhia das Letras (www.companhiadasletras.com.br).

A convite do Ronaldo Araújo, do portal Por Dentro de Tudo, fui a Matozinhos, conhecer o recém-inaugurado Estúdio Falar, de gravações e vídeo e áudio-cast. Simplesmente espetacular, com uma infraestrutura impressionante para produções em alto nível, para todas as finalidades, sejam comerciais, didáticas ou jornalísticas.

Ótima acústica, com opção de personalização nas cores de qualquer marca, criando uma identidade visual única para conteúdos específicos.

Tenho conhecido vários excelentes estúdios em Belo Horizonte, mas nenhum superior em tecnologia e facilidades como Estúdio Falar. À disposição de empresários, influenciadores, profissionais das mais diversas áreas, enfim. Apto para a realização de bate-papos ao vivo ou gravados com até três convidados, além do apresentador.

Fácil até na localização, ao lado da Prefeitura de Matozinhos, bem no centro da cidade. Contatos podem ser feitos pelo WhatsApp (31) 98407-3729. Também via instagram @estudiofalar

Parabéns ao Ronaldo, grande craque desta área, além de gente boa demais. Amigo de longa data, um dos pioneiros na Grande BH e em Minas a trabalhar com jornal online. Está há 17 anos no ramo, e há 12 com o Portal Por Dentro de Tudo, de Matozinhos, fenômeno de audiência, voltado principalmente às cidades do Vetor Norte. Vale a pena conhecer:

www.pordentrodetudo.com.br

Ronaldo Aráujo e a esposa Luciana Dutra, grande companheira também no Estúdio Falar e no Por Dentro de Tudo.


O Galo fez um dos seus melhores jogos no ano contra um ótimo adversário

Foto: Pedro Souza/Atletico

Minha coluna no BHAZ:

Vitória atleticana foi convincente sobre o Fortaleza

E gera novo ânimo com a derrota do Botafogo em casa para o Palmeiras. Faltando sete rodadas o campeonato ganha contornos diferentes já que a diferença de pontos do líder caiu para três pontos. Botafogo 59 pontos, Palmeiras 56, lembrando que o time carioca tem um jogo a menos.

O Galo fez um dos seus melhores jogos no ano contra um ótimo adversário, que também está na briga por vaga na Libertadores da América. Buscou a vitória desde o começo e não diminuiu a intensidade até o fim, merecendo o placar de 3 x 1.

Paulinho, impressionante, mais dois gols, consolida a sua marca de “rei” da Arena do Galo: 8 em sete jogos lá.

Foto: Pedro Souza/Atletico

E comemorou de punho cerrado, como o “Rei” I, Reinaldo, que imortalizou essa simbologia no futebol em defesa das liberdades e respeito. Também se referia à consciência negra (celebrado dia 20 próximo). Sobre isso, ele disse: “Lembrei que estamos jogando com a camisa. É um lembrete que não cabe mais preconceito. Fico feliz de fazer essa comemoração histórica para o ídolo do Galo”.

Também, emblemática a fala dele sobre o entrosamento com o Hulk que voltou a ser quase perfeito, como no início do ano: “O Felipão deu muita liberdade para mim, e para o Hulk. Para acharmos os espaços. Fico feliz de poder ajudar hoje com gols, e colocar o Atlético no G-4, lugar que ele merece”.

Essa fala gerou um comentário bem interessante do atleticano Henrique Galo no twitter:

@riquegalo “Deu liberdade, leia-se: distribuiu os coletes kkkk. Mas já tá ótimo, não atrapalhou e deixou os craques se entenderem’.

Imaginar que se tivesse cumprido direito o “dever de casa”que seria vencer o Curitiba e o Cruzeiro na Arena, o Atlético seria agora o vice líder, com 58 pontos, fungando no cangote do Botafogo, no lugar do Palmeiras.

Mas, como “se” não joga, que se contente com a entrada no G4 e se resigne com as falhas principa|mente do Felipão e dos jogadores, especialmente nestas duas partidas.

Foto: Pedro Souza/Atletico

Vale destacar a atuação do Rubens, no meio, caindo pela esquerda. Grande partida, boas assistências e ajuda na marcação e criação. Felipão poderia ter pensado nessa alternativa algumas rodadas atrás.


Reta final do Brasileiro 2023 e o futuro de Felipão, Zé Ricardo e Fabián Bustos no futebol mineiro

Futuro de Luiz Felipe Scolari e sua comissão técnica é incerto (Foto: @Atlético)

Hoje tem Atlético x Fortaleza na Arena do Galo, 21h30 e Inter x América, 19 horas no Beira Rio. Amanhã, São Paulo x Cruzeiro, 20 horas, no Morumbi.

Nossos clubes já deveriam estar pensando é na temporada de 2024 e escrevi sobre isso em minha coluna no BHAZ:

Felipão no Atlético, Zé Ricardo no Cruzeiro e Bustos no América. Com ou sem eles em 2024?”

Faltam ainda oito rodadas para acabar o campeonato mas a maioria dos torcedores está pensando é no que será dos seus times na próxima temporada.


O futebol mineiro não tem muito o que comemorar este ano, já que terminamos de forma frustrante, sem um título de expressão. O Atlético com um dos elencos mais caros do país luta por mísero 6º lugar, fim “honroso” que lhe garante vaga na Libertadores da América.

Depois de três anos o Cruzeiro retornou à Série A e briga por uma posição “honrosa” também. Se ficar até em 16º estará bem porque significa permanência na primeira divisão.


O América gerou enorme expetativa para 2023. Com um time aparentemente bem estruturado, sem passar apertos financeiros, fez boas campanhas no Mineiro, Copa do Brasil e Sul-americana, mas calculou mal o elenco e faltou gás para a maratona da competição mais importante que era o Brasileiro. A queda para a Série B está na contagem regressiva.

O Galo já deveria estar concentrado na remontagem do elenco para 2024, bem como uma nova comissão técnica. Até peço aqui que os atleticanos se manifestem sobre a permanência ou não do Felipão, pois tenho a minha convicção sobre ele: não deveria ser o técnico para o próximo ano. Não vejo nele o perfil de quem montará um time equilibrado, com jovens e veteranos que possam evitar os erros repetidos este ano. Não vejo nele paciência nem energia para aguentar a pauleira que é o calendário do futebol brasileiro, num clube que quer brigar por títulos e não apenas posições honrosas na classificação final. Nas entrevistas ele demonstra isso. Perder em casa para Curitiba e Cruzeiro não o tocam como deveria tocar a qualquer treinador que almeja longa carreira em times de ponta do futebol. Mas ele tem fãs fortes na cúpula que manda no Atlético, portanto, são grandes as chances de ficar.

No Cruzeiro, Zé Ricardo foi contratado para iniciar um trabalho exatamente para o ano que vem e seu contrato será mantido. É um bom treinador e deverá ganhar reforços de verdade, além de gostar de trabalhar com atletas da base.

Foto: @América


Sobre o argentino Fabián Bustos, eu até achava que também deveria ser substituído, mas o americano Marcelo Amorim, que acompanha até treinos do Coelho, o defende com argumentos muito positivos e pede a cabeça é do comando do futebol.

Confira:
* “Chico, o Bustos não é dos piores. Tem dado chance para a base pelo menos e o time compete. Agora com todo respeito, os dirigentes do América fizeram tudo errado e precisam sair.
Senão vejamos: montagem errada do elenco (na primeira rodada, contra o fluminense, alertamos aqui sobre a MÉDIA de idade do time que entrou em campo: 32 anos); guarida para condenado por duplo homicídio; guarida para agressor de mulher; guarida para funcionário que agrediu torcedor no aeroporto; casamento com o Mancini, mesmo todo mundo vendo que não dava mais certo; horrível política de venda de ingressos; venda de mando de campo.
Elenquei os principais. Em relação ao aspecto da venda de mando, já que aceitaram jogar só com torcida do Atlético, fizessem o jogo no Mineirão.
Chico, mesmo com todos os custos, e com a demanda da torcida do Atlético por ingresso mais acessível, se colocassem ingresso a 50 reais, eu te garanto que teriam mais renda do que em Uberlândia sem esse desrespeito aos poucos sócios que temos.
Sou muito grato pelo que fizeram no passado, mas é preciso mudar. Gente nova, que respeite a torcida e que não ache que o clube é deles”.

* Marcelo Amorim

Foto: @ggaleixo/Cruzeiro – Zé Ricardo


Paula Rangel se aposenta e volta a morar em Belo Horizonte

Foto: arquivo pessoal

Comemorando seu retorno às montanhas de Minas, Paula Rangel (centro) recebendo as boas vindas dos jornalistas Régis Souto (esquerda) com a esposa Jane, e Marcos Guiotti, com a esposa Vera, no restaurante República da Esbórnia, Av. Professor Mário Werneck – Estoril.

Não se trata de nenhuma jogadora de futebol nem presidente de nenhum clube. É a grande jornalista que passou os últimos 13 anos em São Paulo, mandando de lá as informações para os noticiários da Rádio Itatiaia.

Depois de 33 anos de profissão, Paula Rangel, uma das melhores do rádio brasileiro se cansou da correria da capital paulista e resolveu voltar a residir em Belo Horizonte de que tanto gosta.

Era uma das mais animadas lideranças da GaloSampa lá, e não deixará a torcida, mas agora, representando-a por aqui.  

Óbvio que na excelente forma em que se encontra não vai parar de trabalhar. Vai encarar trabalhos específicos, dar consultorias e já já soltará livros falando sobre jornalismo e de sua trajetória.

Com ela na foto, dois grandes companheiros da imprensa futebolística: Marcos Guiotti, que comandou durante muito tempo o esporte das rádios Globo/CBN e Régis Souto, ex-Sportv, que faz uma falta danada à nossa imprensa. Um dos melhores comentaristas do país, mas que trocou os microfones pelo marketing político. Foi Secretario de Comunicação da PBH nas duas gestões do Márcio Lacerda. Mas está com saudade do rádio e TV e breve deveremos tê-lo de volta.

Grande frasista e dono de sacadas geniais. Por exemplo, quando a imprensa informa com pompa que um clube contratou mais um “reforço”. Ora, ora, reforço mesmo e só mais uma contratação?

Achei em meus “alfarrábios” (ave Kafunga!) um artigo dele sobre isso e compartilho com as senhoras e senhores:

* “REFORÇO OU CONTRATAÇÃO?”

Hoje, vou contar para vocês uma das minhas criações na crônica esportiva. Não me lembro o ano, mas eu já estava com uma “moralzinha” na TV Horizonte, deve ter sido em 2005 ou 2006. Já tinha algum tempo de casa. Cheguei lá no final de 2002. Participava da bancada do programa Jogada de Classe, comandado pelo apresentador Orlando Augusto e que também tinha dois monstros do jornalismo esportivo do país: os saudosos Fernando Sasso e Willy Gonser, narradores que fizeram história.

Foto: divulgação

A situação ocorreu no início do ano, quando se concentra a maioria das transações de jogadores no futebol brasileiro. Em uma das manchetes de abertura do programa, Orlando falou com entusiasmo. “Time tal contrata mais um reforço para a temporada”. Meu lado publicitário até que gostou da valorização que ele deu ao jogador que estava chegando ao futebol mineiro. Mas meu espírito jornalístico falou mais alto.

Quando terminou a vinheta de abertura e o programa começou pra valer, minha primeira participação foi questionar a manchete do Orlando. Argumentei que ele havia exagerado ao chamar aquele jogador de reforço. Para mim, o currículo do cara não dava a menor pista que ele realmente iria reforçar a equipe. Aquilo estava mais para uma simples contratação.

Orlando gostou da ponderação. E passou fazer a seguinte pergunta sempre quando chegava gente nova no pedaço. E aí? Para você, Régis, é reforço ou contratação? Depois disso, alguns profissionais da crônica passaram a adotar a pergunta. Orlando sempre disse que foi criação minha. Até prova em contrário, tenho o dever de acreditar.

Leia mais: Paula Rangel se aposenta e volta a morar em Belo Horizonte

Eu me lembrei desse episódio porque chegou a tal da janela de contratações no futebol brasileiro. Aliás, não sei porque chamam de janela. Poderiam chamar de período de contratações, temporada de contratações, intervalo de contratações. Mas, não. O futebolês do mundo atual tem como obsessão sempre dificultar a comunicação com o povo.

Tenho dúvidas se realmente fui o criador da diferenciação entre reforço e contratação. Mas uma certeza eu tenho: não fiz escola. Continuo ouvindo muito jogador “marrumeno” ser chamado de reforço. Essa geração mais nova tem uma enorme dificuldade em escutar os mais experientes. E para que o nosso torcedor e a nossa torcedora sejam melhor informados e tenham a real dimensão de quem está chegando ao seu time, vou dar aqui algumas dicas para que todos saibam quem é reforço e quem é contratação.

O ANÚNCIO

Quando anunciam a chegada de um jogador e você tem que ir no Google para saber quem é o cara, pode crer, não passa de uma mera contratação. Quando a novidade já agregou alguma identificação ao nome, aí a situação já muda de figura. Fulano do time tal. O cara já tem uma folhinha corrida, serviços prestados. Já é lembrado por algo positivo que fez na carreira. Com exceção para aquele centroavante argentino, o Palermo. Sempre será conhecido pelos três pênaltis que perdeu em um único jogo.

A CHEGADA

Você já deve ter ouvido a seguinte expressão: “esse aí é de pegar no aeroporto”. Se na chegada do jogador você ouvir isso, pode cravar que é reforço. E com R maiúsculo. Torcida organizada marca presença para receber, a chegada do sujeito chama a atenção do aeroporto inteiro, imprensa vai lá naquela lonjura que é Confins. Já no caso da contratação, a expressão é só “pegar no aeroporto”. Um motorista do clube chega lá com aquelas plaquinhas com o nome de quem ele está esperando. Antes de sair da sede, o motorista dá uma conferida numa fotinha do jogador para não dar muito na cara que o sujeito é um ilustre desconhecido. Se brincar, o time nem manda o motorista. Contrata um Uber para fazer o carreto. Existe até mesmo a possibilidade de alguém ligar pro cara, pedir pra ele tomar um taxi e pegar a nota. O tradicional depois a gente acerta.

APRESENTAÇÃO

Esta é diferença quilométrica. Geralmente, quem apresenta o reforço é o Presidente do Clube. Antigamente, já tacava no sujeito uma camisa de 1 a 11 pra mostrar que ele chegou para ser titular absoluto. Já há algum tempo inventaram esse negócio de numeração até 99. Mais uma das covardias que fazem com o torcedor. Antes, o torcedor sabia que o 2 é o lateral direito, o 6 o esquerdo, o 9 o centroavante. Agora, não. Quem não acompanha de perto o time, fica completamente perdido. Por sua vez, a contratação é apresentada pelo diretor de futebol. No máximo. Alguns microfones pingados na coletiva. A maioria da imprensa vai nas redes sociais do clube para ver o que o camarada disse. Pega imagens e fotos por lá mesmo. E a contratação chega humilde. Fala que veio pra somar. Literalmente, se entrega que é só mais um.

ESTRÉIA

Com raras exceções, o reforço estreia como titular. Estão nele depositadas as fichas para a conquista de títulos na temporada. Se joga bem, já sobe o primeiro degrau para subir da categoria de reforço para ídolo. Se joga mal, a imprensa pede paciência para a torcida. “Ele ainda está em período de adaptação”. “Ainda não está entrosado com o restante da equipe”. “Os companheiros estão descobrindo a sua maneira de jogar”. Inventaram agora uma tal de minutagem. Parece até que instalam um velocímetro nos jogadores. Para o reforço, é um tal de passar pano… Já no caso da contratação é bem diferente. Quase nunca estreia no primeiro tempo. Se joga do meio para trás, só entra se alguém machucar. Se a posição é do meio pra frente, entra geralmente em uma situação rabo de foguete, quando o leite já está praticamente derramado.

TORCIDA

No comportamento da torcida a diferença também é gritante. Logo no primeiro jogo o reforço é recebido com musiquinha na arquibancada. Se não der tempo de inventar uma original, vai o batido “olelê, olalá, fulano vem aí e o bicho vai pegar”. Se o reforço der sinal que vai chegar a ídolo, em pouco tempo surge uma saudação personalizada. Nesse quesito, a chance de uma contratação ser homenageada com musiquinha na arquibancada é a mesma que você tem de ler textos curtos aqui neste espaço.

Portanto, estão aí boas dicas para você ter a noção de quem está chegando. Vai por mim. Margem de erro próxima de zero, menor que qualquer pesquisa eleitoral. Se ainda tiver alguma dúvida, pode perguntar aqui. Trago a sua resposta em menos de três dias. E não cobro nada.

Você pode estar se perguntando se não existe nada em comum entre o reforço e a contratação. Claro que tem. Pode ser reforço, contratação, craque ou perna de pau, todos adoram a declaração de amor mais falsa que eu conheço: beijar o escudo.

(mais…)

Regulamentação das apostas e punições a peixes pequenos

Foto: Instagram/VitorMendes

Minha coluna no BHAZ:

Apostas regulamentadas e as punições por manipulação de resultados

Nenhuma novidade sobre o assunto, que apesar de tão sério não gera tantas pautas na grande mídia. Investigativas, nem pensar, né? No país do faz de conta já está em vigor a lei que regulamenta o trabalho do mercado de apostas no futebol brasileiro que movimenta bilhões.

As autoridades “responsáveis” garantem que o texto prevê cuidados anticorrupção, lisura e transparência. Como por exemplo, o Inciso V do artigo 35-G que veda a participação, “direta ou indireta, de pessoa que tenha ou possa ter qualquer influência no resultado de evento real de temática esportiva objeto da loteria de apostas de quota fixa. Isso inclui dirigentes e atletas. Proprietários, administradores, gerentes e funcionários das próprias casas de apostas que também estão proibidos de apostar, além menores de 18 anos e agentes públicos”.

E prevenção contra testas de ferro, laranjas e coisas tais? Tem? E como se fiscaliza isso?

Enquanto isso, jogadores da prateleira de baixo continuam sendo punidos por negociar cartões, expulsões e outras coisas.

Hoje, por exemplo, o zagueiro Vitor Mendes, 24 anos, emprestado pelo Atlético ao Fluminense teve o contrato rescindido pelo clube carioca. E o Galo também não quer saber mais dele. Rescindiu o contrato que duraria até o fim de 2024.

Pode ser o fim da linha para um jogador jovem e de bom potencial. Já tinha tomado gancho de 720 dias, mais multa de R$ 70 mil do STJD. Fazer o quê? Errou tem que pagar. E fica a expectativa se algum dia vão apresentar um peixe graúdo, jogador famoso, árbitro ou dirigente apanhado na rede. Quem viver verá!

Nascido em Belém do Pará, Vitor Mendes foi revelado pelo Santos, emprestado ao sub-20 do Atlético em 2018 e reemprestado para vários clubes como Boa Esporte, Figueirense, Juventude e Fluminense.

Ele defendia o Juventude e foi acusado pelo Ministério Público de Goiás, de receber R$ 5 mil para tomar um cartão amarelo contra o Fortaleza no Brasileiro do ano passado.


Em campeonato por pontos corridos todo jogo é uma decisão

Foto: reprodução/TV – @GaloAustralia

Minha coluna no BHAZ;

Paranaense empatou em casa e o Atlético está em sexto; a vaga da Libertadores

Após os jogos do domingo pela 30ª rodada a Galo Austrália twitou: @GaloAustralia “Se não fosse aquela sequência péssima que tivemos…”
E eu respondi: @chicomaiablog Cartolagem, comissões técnicas e jogadores se esquecem que em campeonato por pontos corridos todo jogo é uma decisão. Ponto perdido não é recuperável, já a partir da primeira rodada

Pois é. O Galo fez o dever de casa contra o Fluminense, 2 a 0, sábado e ficou torcendo para o Athletico não vencer o São Paulo na Arena da Baixada. O jogo terminou 1 a 1. Pablo abriu para os donos da casa e Pablo Maia empatou para os paulistas.
Galo em sexto lugar com 49 pontos, recebe o Fortaleza, quarta-feira, 21h30; paranaense em sétimo, 48, vai ao Itaquerão, também na quarta, enfrentar o Corinthians, às 19 horas.

https://bhaz.com.br/noticias/esportes/o-galo-fez-o-dever-de-casa-contra-o-fluminense-2-a-0/