Blog do Chico Maia

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Demissão de treinador: fórmula usada com Pepa não deu certo e Cruzeiro repete com Larcamón, que teve quase 60% de aproveitamento

Foto: Twitter/Gustavo Aleixo/Cruzeiro

O Campeonato Mineiro serve para isso: provocar crise em quem perde o titulo, especialmente quando se trata de final entre Atlético e Cruzeiro. Dessa vez, caíram dois: na iminência de perder o Campeonato, depois de passar aperto para se classificar, o Galo mandou o Felipão embora.

Agora, Nicolás Larcamón, com 14 jogos, 7 vitórias, 4 empates e apenas três derrotas, foi demitido pelo Cruzeiro. Não aguentou os 3 a 1 tomados do Atlético, ontem. Certamente a eliminação precoce da Copa do Brasil, pelo inexpressivo Sousa/PB, também pesou. Mas é importante lembrar que ele teve um elenco altamente limitado para trabalhar. A rigor, apenas um jogador de nível mais elevado: Matheus Pereira. Os demais, voluntariosos e olhe lá.

Vamos ver como será o desempenho do sucessor, ainda não anunciado pela diretoria, na semana de estreia no Campeonato Brasileiro. Ano passado, o português Pepa fazia uma campanha boa, brigando no meio da tabela de classificação para cima. De forma surpreendente foi substituído pelo Zé Ricardo, depois pelo Paulo Autuori e lutou bravamente contra o rebaixamento.

Esses amigos que o Ronaldo pôs no comando do futebol do Cruzeiro estão precisando se explicar.        

A nota distribuída hoje pelo clube informando a demissão de Larcmón e cia:

“O Cruzeiro comunica que decidiu pela descontinuidade de Nicolás Larcamón no comando técnico da equipe. Além do treinador, deixam o clube os auxiliares técnicos Javier Berges e Damian Ayude, o analista de desempenho Miguelangel Leopardi e o preparador físico Juan Cruz Monaco. Agradecemos por todo o comprometimento no dia a dia do Cruzeiro e desejamos sucesso na sequência da trajetória dos profissionais”.


Cruzeiro teve excesso de certeza de que o título já era dele. E agora põe culpa no treinador

Foto: twitter.com/Atletico

Rescaldo dos 3 x 1: de todo tipo de gozação à possível queda de treinador

É voz corrente que o campeonato estadual não vale muita coisa, mas quem perde sofre demais. Principalmente quando se trata de final entre Atlético x Cruzeiro, uma disputa à parte!

Mas que loucura foi a reação de tantos torcedores da Raposa, jornalistas inclusive, a essa derrota. Era tanta certeza na conquista do título que me fez lembrar a frase: “quanto mais alto o coqueiro, maior o tombo”. A maioria pôs a culpa total no técnico Larcamón, até outro dia decantado em prosa e verso como uma “descoberta” fantástica do Ronaldo e cia.

Foto: twitter.com/Atletico

Bastou uma perda de título para o Atlético, nada de anormal, por todas as circunstâncias, para transformá-lo na “Geni”   (música do Chico Buarque, viu gente?).

Querer justificar a virada do Galo na substituição feita pelo jovem treinador, do zagueiro João Marcelo no lugar do Vital, aos 16 do segundo tempo, é uma das coisas mais ridículas que já vi no futebol. Parece que foi a substituição do Pelé pelo Macalé!

Como diria o Mestre jornalista Rogério Perez: “menos gente, muito menos!”.

Foto: twitter.com/Atletico

A conquista do Atlético se deve a um único fator: a superioridade individual do Galo, que só fez essa campanha ruim em quase todo o campeonato porque tinha um técnico completamente fora de compasso com a atualidade do futebol.

Em poucos dias de trabalho, Gabriel Milito se informou do que estava se passando, escalou os jogadores certos nos lugares certos, deu uma “injeção” de raça na turma e pronto; missão cumprida.

Também, é preciso ter cuidado com este Atlético. A imprensa nacional o coloca como um dos favoritos aos títulos brasileiro e da Libertadores. Mantenho um pé atrás. As derrotas sofridas no Mineiro precisam servir como alerta permanente.

A defesa continua frágil, sem lateral direito e sem um zagueirão confiável. Não sei se o Milito dá conta só com este grupo que foi montado por Felipão.


O Cruzeiro fez o que podia com os jogadores que tem

Foto: twitter.com/Atletico

Em três jogos sob comando de Gabriel Milito o Atlético teve três escalações iniciais diferentes e três opões táticas distintas. Além de ter parado de jogar futebol há pouco tempo, defendendo um Barcelona, trabalhando com um Guardiola, o treinador argentino mostra ser desses que estudam cada adversário, cada jogador e cada técnico que vai enfrentar. E para cada um, uma fórmula de atuar e jogadores que podem ser mais úteis em cada situação.


Dito isso, concordo com o Lélio Gustavo, que falou na Rádio O Tempo e no twitter dele: “Com Felipão o Atlético não seria campeão mineiro”.
Nada contra os mais velhos. Muitos têm disposição e saco para trabalhar até a exaustão e aguentar as aporrinhações típicas da função, o que não é o caso do Scolari, com os seus 75 anos. Ranzinza, “sabe tudo” e avesso às novidades.


Sobre os 3 a 1, deu o que o Ronaldinho Gaúcho falou e fala: “quanto tá valendo, tá valendo”.
Seria um absurdo o Atlético perder um campeonato desses para o Cruzeiro. Time e comissão técnica caríssimos, contra um gigante, porém. em recuperação.


Bom para Paulinho, que desperdiçou oportunidade de ouro de abrir o placar aos 20 minutos, na casa do Rafael Cabral. Melhor ainda para Jemerson, que no início do segundo tempo, errou uma cabeçada que poderia ter sido o empate e início da reação. Caso o Galo não tivesse sido campeão a vida deles estaria sendo um inferno com os atleticanos em Belo Horizonte e em todo o lugar do mundo. E eles não merecem isso.


Ótimo também para Milito e Gustavo Scarpa. O treinador chegou agora e parece ser muito bom de serviço, mas errou aos colocar o Scarpa em campo no clássico anterior aos 49 do segundo tempo. Ao apostar nele hoje, no início do segundo tempo, mostrou que conseguiu controlar o ambiente interno. Com o gol salvador do Scarpa, o jogador ficou muito bem na fita e o técnico mostrou que soube evitar uma deterioração do “vestiário”.


E que bom ver o Saravia marcando o primeiro gol dele com a camisa do Galo. No momento certo.
No mais, que pena a mentalidade pequena dos donos do Atlético e do Cruzeiro, nessa bobagem de torcida única, dando força aos marginais que aprontam impunemente nos grandes jogos.
A seguir, a opinião de um cruzeirense que analisa friamente o time dele. E concordo com ele:

Alisson Sol
“O Cruzeiro fez o que podia com os jogadores que tem. Vejo alguns torcedores e “analistas” criticando o técnico. Parece que viram algum outro jogo, ou sabem de algo que ninguém mais sabe.
O diferencial do jogo é simples. Tanto Atlético-MG quanto Cruzeiro tiveram umas 9 bolas que podiam “gerar gol”. O Atlético-MG fez 3 gols. O Cruzeiro fez 1 gol. Tem sido o problema do clube há algum tempo. Estou começando a achar que o Ronaldo para ajudar o clube vai ter de entrar em campo. Bola para a frente. O Rural terminou, o Cruzeiro não ficou achando que “encontrou soluções” e a chance de queda no Brasileiro caiu bastante! Mas aviso: o técnico pode até não ser um Guardiola, mas com os jogadores atuais… nem Guardiola!””

twitter.com/Mineirao


Ziraldo, “um mineiro que mudou o Rio”

Postagem da Juliana, filha caçula do saudoso comentarista Flávio Anselmo, homenageando o Ziraldo e lembrando da amizade entre ele e o pai

Minha coluna no BHAZ:

A frase é do prefeito do Rio, Eduardo Paes, ao falar que o grande dos desenhos e das letras é merecedor de todas as honrarias que a cidade do Rio de Janeiro está fazendo e ainda fará por ele: “Ziraldo é um mineiro que marcou a história do Rio de Janeiro e construiu um legado, de educador, de homem da cultura e de pessoa interessante que era. Uma vida bem vivida”, afirmou Paes.


Ziraldo Alves Pinto se foi ontem, aos 91 anos de idade. Nascido em Caratinga, escolheu o Rio para viver, porém nunca deixou participar de tudo da cidade natal, além de visitá-la e exaltá-la sempre. Ele tinha orgulho de ser mineiro e fazia questão de mencionar Minas e a mineiridade.


Não tive o prazer de conviver com ele, mas era como tivesse, de tanto que o saudoso caratinguense Flávio Anselmo, o “comentarista de peito aberto”, falava dele e contava histórias deles em Carantiga. As famílias eram muito amigas.


Recebi do Fábio Anselmo, irmão do Flávio, que reside há muitos anos em Brasília, fotos e boas lembranças do convívio deles por lá, começando por essa frase: “Estão morrendo todos aqueles que conheci ao longo da vida. Muito triste”.

“Atrás de mim Zélio, irmão do Ziraldo, artista como ele e meu colega de ginásio e basquete. Ziraldo me disse uma vez que o Zélio era mais premiado do que ele. Foi diretor da Pinacoteca de SP.”

“Dedicatória do Ziraldo no livro Vito Grandam. Emocionou todos nós por nos considerar sua “raça”.”

Postagem da Juliana, filha caçula do saudoso comentarista Flávio Anselmo, homenageando o Ziraldo e lembrando da amizade entre ele e o pai.

Ziraldo era flamenguista, mas em Minas, era Galo


Como diria o saudoso Flávio Anselmo, o Atlético “colocou o Caracas em seu devido lugar”

Paulinho marcou um gol em cada tempo nestes 4 aa 1 do Atlético na Venezuela (Foto: twitter.com/Atletico)

E assim Gabriel Milito vai conquistando a massa do Galo: não inventa, faz o time correr, escala quem tem que escalar e dá oportunidades de verdade à prata da casa.

Começou jogando com Alisson, pôs o Cadú no lugar do Arana, aos 35 do segundo tempo, tenta resgatar o Vargas, que entrou no lugar do Hulk, também aos 35 minutos do segundo tempo.

O Caracas é fraco? É, mas o futebol está cheio de fracos tirando pontos preciosos dos fortes. E estes pontos fazem uma falta danada na sequência. Que o diga o próprio Atlético no atual Campeonato Mineiro.

Com dois gols, Paulinho foi o destaque individual neste jogo. Próxima partida do Galo pela Libertadores, em casa, contra o Rosário Central, que ganhou em seu estádio, hoje, do Peñarol, por 1 a 0.

O zagueiro Bruno Fuchs tomou gosto pelos gols e marcou o primeiro do Atlético nesta edição da Libertadores (Foto: twitter.com/Libertadores)


Repetindo o que escrevi no twitter: imaginar que Atlético e Cruzeiro deixaram o Mastriani ir embora de Minas

(Foto: twitter.com/AthleticoPR/José Tramontin)

Ontem, logo após os 4 a 1 do Athletico/PR sobre o Ameliano, pela Sul-Americana, em Assunção, o Leonardo Bertozzi (ESPN) twittou, como legenda dessa foto do Mastriani, que marcou dois gols: @lbertozzi
“Athletico se impõe no Paraguai e começa a Sula com goleada. Mastriani faz dois e se coloca entre os dez maiores artilheiros do torneio, com 14. Obrigado a quem esteve conosco na transmissão!”
Hoje, bem cedo, repostei com o seguinte comentário: “Imaginar que os dirigentes do Atlético e do Cruzeiro deixaram o Mastriani ir embora de Minas. Mais eficiente que os atacantes que o Galo e a Raposa têm no momento.”

(Foto: twitter.com/AthleticoPR)

Um monte de atleticanos, cruzeirenses e americanos fez comentários de todo tipo, muitos, com bobagens ao vento, tipo: “o América não negocia com o Atlético nem com o Cruzeiro”, “prefere passar para times de outros estados a preço de banana, que vender para a dupla” e por aí vai.
Teve um que questionou a eficiência do Mastriani, atualmente maior que as dos atacantes da dupla. Só lembrar a falta que fez um matador como ele, ao Atlético e ao Cruzeiro nos jogos recentes deles, pelo Mineiro e no caso do Cruzeiro, Copa do Brasil.


É óbvio que o Coelho negocia e sempre negociou com os dois, porém, desde que as propostas sejam decentes.
Todavia, nessa história do Mastriani, fiquei tão intrigado que liguei antes de escrever este texto para o Marcus Salum, que confirmou: em momento algum, ninguém do Atlético e do Cruzeiro ligou para ele manifestando interesse, nem de compra, nem de empréstimo.
Ele teve várias propostas de outros grandes clubes do Brasil, menos dos de Minas.


Sobre essa história de não negociar com Atlético e Cruzeiro, Salum disse que isso é uma grande bobagem. O que ele não faz é aceitar propostas irrisórias deles, que muitas vezes ocorrem.
Lembrou que é amigo pessoal do Sérgio Coelho, presidente do Atlético, amigo do Rubens Menin, de quem foi colega na Faculdade de Engenharia Civil na UFMG, tendo formado juntos em 1978.
E é primo do Alexandre Kalil, com quem negociou o Gilberto Silva em 2000.


E disse mais: aceitou a proposta do Athlético/PR por gratidão ao Mário Celso Petraglia, o poderoso comandante do clube paranaense, que foi corretíssimo com o América, no caso do atacante Vitor Roque, tirado da base do América pelo Cruzeiro, numa rasteira na época em que o presidente da Raposa era o Wagner Pires de Sá.
Na ocasião o caso foi parar na justiça e o América conseguiu ficar com 30%. Depois o Athlético/PR surpreendeu o Cruzeiro e depositou a multa de R$ 24 milhões pelos 50% que o Cruzeiro detinha. Os outros 20% eram da família do procurador do jogador.


Quando vendeu o Vitor Roque para o Barcelona (R$ 394,8 milhões), Petraglia, sabedor que o Cruzeiro tinha passado o América para trás, repassou mais 15% ao América, que embolsou mais de R$ 20 milhões nessa transação.


Voltando ao uruguaio Mastriani, que está com 30 anos de idade, Marcus Salum o viu jogar pelo Barcelona de Guaiaquil, na pré-Libertadores de 2021, junto com o argentino Martinez. Neste ano o time equatoriano chegou à semifinal, eliminado pelo Flamengo, que decidiu (e perdeu) o título com o Palmeiras, que tinha eliminado o Atlético no Mineirão.
A propósito, o Cruzeiro tentou contratar Martinez, mas não houve acordo e o América soltou nota no início da noite colocando ponto final no assunto:

@AmericaFC1912 ”Em virtude do excesso de especulações envolvendo o nome do atleta Emmanuel Martinez, o América não irá mais comentar sobre o caso. O jogador tem contrato e segue treinando normalmente. Caso haja uma proposta oficial que o América SAF entenda ser interessante para o Clube, e o jogador para a sua carreira, a transferência será concretizada e posteriormente informada.”

Sobre a dificuldade de negociações entre América e Atlético, esta história realmente existe, por razões comerciais mesmo, assim como entre outros clubes. Me lembro de uma postagem aqui no blog, e 5 de janeiro de 2017, quando o então presidente do Galo, Daniel Nepomuceno, não conseguiu contratar o volante Rithely, do Sport Recife. O clube pernambucano pedia R$ 20 milhões por 50% dos direitos dele. Na época, Nepomuceno disse o seguinte: “… há três clubes no Brasil com quem é quase impossível negociar: Sport, Atlético-PR e o América…”


Hora do Atlético e do Cruzeiro: poupar ou não poupar? Grêmio poupou e se deu mal. Flamengo com titulares, quase perdeu

Cobrado por levar só reservas para a Bolívia e perder de 2 a 0 para o The Strangest, na estreia da Libertadores, Renato Gaúcho respondeu: “Eu sou pago para pensar. Tenho uma decisão no final de semana. Na Libertadores, tenho mais 5 jogos.”

O Flamengo só não teve De La Cruz, gripado, na estreia em Bogotá contra o Milionários. Passou um aperto danado, mesmo jogador com um a mais durante a maior parte do segundo tempo.

Para quem aspira brigar pelo título, o principal objetivo na fase de grupos é terminar como o primeiro colocado geral. Para isso, não perder pontos, principalmente para os considerados mais fracos, é fundamental.

O Atlético levou os 24 jogadores inscritos para Caracas, visando a estreia lá. Pela Sul-americana, o Cruzeiro também estreia amanhã e só poupou o Dineno e o Arthur Gomes da viagem ao Equador.

Os treinadores ficam a com responsabilidade de decidir quem começa jogando, de olho na decisão do estadual, que se tornou muito importante para ambos.

Aliás, a culpa de situações delicadas como essa é dos dirigentes dos próprios clubes, que desunidos, não têm força para peitar as federações, CBF e as TVs donas dos direitos de transmissão, que impõem essas tabelas de competições distintas, intercaladas.


José Flávio Lanna Drumond e Dr. Paulo Lasmar em chapa única, na eleição do Conselho do América

Grande jornalista, um dos maiores americanos que conheço, Teodomiro Braga veio de Brasília para votar, mesmo sendo chapa única e a votação ser também online

A votação começou às 10 horas e vai até as 19, na sede administrativa do clube e forma on-line. Uma eleição protocolar, para “cumprir tabela”, já a chapa Unidos pelo América, é única, composta por dois ícones da história do Coelho: José Flávio Lanna Drumond (Presidente) e o Dr. Paulo Ramiz Lasmar (Vice-presidente), para o triênio 2024/2026.

O legendário Afonso Celso Raso, querido ex-presidente, entre o Dr. Paulo Lasmar (esq.) e José Flávio Lanna Drumond (Foto: arquivo pessoal)


Goleada do Democrata no Ipatinga evitou que campeonato terminasse no “tapetão”

Festa em Governador Valadares. Democrata 4 x 1 Ipatinga. A Pantera permanece; Ipatinga rebaixado (Foto: Juninho Nogueira/FMF)

O Patrocinense já tinha desistido do Triangular da Morte e antecipou seu rebaixamento. A segunda queda foi ontem. Nem parecia que era uma partida envolvendo os últimos colocados do Campeonato Mineiro 2024: muito futebol, correria desenfreada, estádio Mamudão lotado (só com a torcida local, por questões de segurança) e cinco gols.

O Jornal da Cidade, de Valadares, informou como estavam os ânimos antes de a bola rolar: “… só polêmica e bate-boca. O Ipatinga pediu ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) que o WO não fosse aplicado ao jogo entre Democrata 1 x 0 Patrocinense, em 18 de março. O TJD aceitou o recurso. E a polêmica dos bastidores cresceu.

Para acabar com toda a confusão, derrotar o Ipatinga e o seu famigerado recurso, o Democrata teria de vencer o time do Vale do Aço por 3 gols de diferença. E a Pantera fez o dever de casa. Venceu por 4 x 1…”


Também se tratava de uma das maiores rivalidades do futebol mineiro, envolvendo dois clubes dos vizinhos Vales, do Rio Doce e do Aço. Para não correr riscos de ser rebaixado nos tribunais, o Democrata Pantera precisava vencer por uma diferença de três gols. E foi com tudo pra cima do Tigre e fez 2 a 0 no primeiro tempo.


Vitória tão acachapante, que não se ouviu nem reclamações contra a arbitragem por parte do perdedor, fato raro em um clássico, ainda mais decisivo. Árbitro: Murilo Francisco Misson Júnior; assistentes: Ricardo Junio de Souza e Leonardo Henrique Pereira; VAR: Michel Patrick Costa Guimarães.


Confirmando a superioridade do Democrata-GV, o Diário do Aço, principal jornal de Ipatinga deu em manchete: “Em noite de frouxidão, Ipatinga é goleado pelo Democrata no Mamudão e cai para o Módulo B”

Obrigado ao Hermínio Fernandes do Jornal da Cidade-GV e ao Carlos Albuquerque da Rádio Por um Mundo Melhor, que enviaram mais informações e comentários para nós:


1º de abril, mas não é mentira: tem Democrata-GV x Ipatinga, valendo não rebaixamento do Mineiro

O Patrocinense já caiu e fez feio ao abandonar o campeonato durante aa disputa do ‘Torneio da Morte’ o triangular que decidiria os dois rebaixados.


Democrata de Governador Valadares e Ipatinga fazem um dos clássicos de maior rivalidade do interior de Minas e farão uma partida tensa daqui, a pouco, 20h30, em Valadares, com torcida só do dono da casa, cumprindo recomendação da Polícia Militar e Ministério Público.


O Jornal da Cidade, de Valadares, dá mais detalhes do jogo e análise do comentarista Hermínio Fernandes:
“Na batalha de hoje à noite entre Pantera e Tigre, apenas um time vai sobreviver”
Hermínio Fernandes, comentarista do JC, analisa o pré-jogo entre Democrata e Ipatinga, que vale vaga para o Módulo I 2025

Após um Campeonato Mineiro de campanhas sofríveis para Democrata e Ipatinga, os dois times se enfrentam nesta segunda-feira, às 20h30, no Mamudão.
O jogo é do “triangular da morte”, bastante tumultuado, após a equipe do Patrocinense, de forma surpreendente desistir da competição, alegando problemas financeiros, fato esse que prejudicou muito o time de Valadares, já que o Democrata já havia vencido esse time da região do Alto Paranaíba, pelo magro placar de 1×0 e como o time de Patrocínio não entrou em campo para o jogo contra o Ipatinga, pelo regulamento foi aplicado o WO, sendo declarado o Ipatinga vencedor pelo placar de 3×0.


Sendo assim, para permanecer na primeira divisão, o Democrata precisa vencer hoje por 3×0, para não depender de critérios técnicos. O jogo será às 20h30 e o Mamudão deverá receber um bom público nesta grande partida, que está sendo tratada como uma decisão de campeonato pelos dois clubes, lembrando que por questões de segurança, teremos torcida única, e dessa vez somente os torcedores da Pantera poderão estar presentes no estádio.


O técnico Wladimir Araújo promete mandar a campo um time bastante ofensivo: Luís Augusto, Weslen, Donato, Lula e Wender. Alemão, Jorge Pedra e Bruninho. Richard, Morotó e Pedro Oliveira. Do lado do Ipatinga, o Tigre tem o experiente meia Gerson Magrão, além do atacante Raphael Lopes, que fez 2 gols no jogo de abertura do triangular, em que o Tigre venceu a Pantera por 4×3.


É o momento de a torcida comparecer, empurrar o time, e cantar e fazer valer o hino do Democrata, que diz: “Pantera de sangue alvinegro, a tua força faz tremer qualquer leão… O que importa é a nossa união, porque unidos a vitória há de vir!”
Força pantera!