Blog do Chico Maia

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Pensei que a CBF iria renovar e que Fernando Diniz agiria diferente dos antecessores

Foto: CBF – Sobre a “nova seleção brasileira” e a convocação de ontem, escrevi em minha coluna no BHAZ:

* “Frustrante a primeira convocação da seleção brasileira por Fernando Diniz”

Quando a CBF anunciou Fernando Diniz como sucessor de Tite pensei que fôssemos ter alguma mudança de verdade, na forma de enxergar a seleção brasileira. Cheguei a pensar que o bom baiano Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação, também estivesse pensando em melhorar a relação da seleção com a torcida, cada vez mais desinteressada no “escrete canarinho”.

Assim como Lionel Scaloni da Argentina campeã do mundo no Catar, um técnico “interino”. Novo, queridinho da imprensa do Rio e São Paulo, defensor do jogo ofensivo e bonito. E quem sabe, por trabalhar no país, convocaria mais jogadores que jogam no Brasil!?

Ledo engano. Só o goleiro Bento (Athletico/PR), o zagueiro Nino e o meio-campista André (Fluminense) e o meia Raphael Veiga (Palmeiras). Ou seja, a maioria absoluta atua fora do Brasil, quando há muitos jogando em clubes daqui, do mesmo nível ou melhores que os constantes dessa primeira lista dessa nova “Era”.

Nessa toada, óbvio que Neymar não ficaria de fora, nem outros figurões dos tempos do Tite. Jogadores já realizados financeiramente que, na seleção, se preocupam mais em se manter valorizados, imagem em alta e gordas renovações de seus contratos de publicidade. O tratamento de “banda pop-star” para um time de futebol vai continuar; a dificuldade de se reunir o grupo para os treinos, idem; cada um jogando em um país diferente. E o abismo entre a seleção e os torcedores se aprofundará.

Fernando Diniz terá pela frente os primeiros jogos das eliminatórias para a Copa de 2026: Bolívia e Peru, dias quatro e 12 de setembro; Venezuela e Uruguai, dias nove e 19 de outubro; Colômbia e Argentina, dias 13 e 21 de novembro.

O Brasil nunca ficou fora de nenhuma Copa. Em condições normais, vai atropelar os concorrentes sul-americanos. Possivelmente, quando chegar o momento de a CBF bater o martelo na contratação do italiano Carlo Ancelotti, Diniz estará bem na fita e o presidente Ednaldo poderá recuar: “Registra aí em cartório. Ele não é interino. É estágio probatório. Se ganhar dessas babas sul-americanas nas eliminatórias, ano que vem a CBF fala que o italiano roeu a corda e efetiva o Diniz”. Essa tese é do Régis Souto, (ex-CBN/Sport), que faz uma falta danada aos quadros de comentaristas da imprensa mineira e brasileira.

Os convocados do Fernando Diniz: (mais…)


Para quem não conhece Iseppe, aquele que marcou um gol do meio de campo, capitão do time Sub-17 do Galo

Iseppe realmente parece ser diferente e antes deste gol já era muito badalado pela quantidade de gols que marca e talento em campo (Foto: twitter.com/GaloNaBase/@Iseppe1o)

* Da minha coluna no BHAZ:

“O gol espetacular do Iseppe e a qualidade do time Sub-17 do Galo”

O time Sub-17 do Atlético foi destaque nos noticiários dia 19 de julho por tomar de 7 a 1 do Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro. Hoje, o capitão do time, Matheus Iseppe, teve o nome estampado em incontáveis órgãos de imprensa, com aquela frase da mente “criativa” de tantos jornalistas: “joia da base do Atlético faz o ‘gol que Pelé não fez’”.

Muitos amigos/leitores acompanham de perto os times da base do Galo e quase todos dizem que apenas Iseppe e mais uns dois levam jeito. Esse Iseppe realmente parece ser diferente e antes deste gol já era muito badalado pela quantidade de gols que marca e talento em campo. E tem também assessoria de comunicação muito boa de serviço. Pelo twitter dele, dá pra notar: @Iseppe1o

Já tem contrato com a Nike, e o Atlético renovou o contrato com ele no mês passado para até 31 julho de 2026. Iria até 19 de julho de 2025. E os valores da multa rescisória são altos: para clubes do Brasil, R$ 24 milhões. Para estrangeiros, “módicos” 50 milhões de euros ou 267 milhões de reais.

Nasceu em 2006 na cidade de Pirassununga/SP e está no Galo desde 2020.

Foto: twitter.com/GaloNaBase/@Iseppe1o

Tomara que mantenha o ritmo e dê alegrias à torcida do Atlético, que, há tantos anos, nenhum jogador da base dá. O caminho é longo e tortuoso até o profissional. Bola, tudo indica que ele tem muita. Com humildade e muito esforço poderá chegar lá! Vejam o diálogo entre dois atleticanos que conhecem o Iseppe e o time Sub-17 do Galo.

Confira mais informações e comentários sobre Iseppe e o Sub-17 do Atlético neste diálogo entre os leitores Silvio Torres e Fred BH, que acompanham as categorias de base do Galo:

Silvio Torres

“Acabo de ver o gol, mais um, do Iseppe contra o Botafogo pelo Sub 17. Desde que ele apareceu, rezo todos os dias por ele acendendo duas velas. Uma, para que os “jênios” que comandam as categorias de base do Atlético não destruam essa joia como já fizeram com várias outras. A outra, é para que os “jênios” da administração não negociem o talentosíssimo garoto a dinheiro de pinga como já fizeram com vários outros, bem no estilo mendigo desesperado a que o Galo se acostumou. Pra quem ainda não viu, corre nas redes sociais. É o famoso gol que o Pelé não fez.”

Fred BH

“Assisti um resumo da partida mais cedo e, realmente, foi um golaço. O garoto vem se destacando na base do Galo, e também torço pra que não queimem ele.

Mas outra coisa me chamou atenção no jogo, infelizmente: os meninos já aprenderam essa chatice de pressionar o juiz de forma agressiva a cada lateral marcado, fazendo aquelas “rodinhas” no apitador. Em nenhum outro esporte coletivo vemos isso, eu acho uma vergonha.”

Silvio Torres

Silvio Torres

“Fred, o que chamou minha atenção foi a confirmação de sempre: como os meninos do Atlético são mal treinados! Não fosse a atuação milagrosa do goleiro Pedro Cobra o Botafogo teria feito três ou quatro no primeiro tempo. Como todos os adversários que o Sub 17 do Galo enfrenta, o Botafogo jogava futebol. O Galinho era só vontade, boa técnica de alguns e bagunça e apavoramento em campo.”

Para assistir o gol, click:

https://bhaz.com.br/colunas/iseppe-nasceu-em-2006-na-cidade-de-pirassununga-sp-e-esta-no-galo-desde-2020/


O que esperar de Fabián Bustos, técnico incumbido de tirar o América do buraco?

Foto: Mourão Panda/América

Na prática, o trabalho dele, iniciado há uma semana, começa a ser aferido no primeiro jogo do returno, sábado, 18h30, Maracanã, contra o Fluminense. Assistiu a classificação do time na Sul-americana, nos pênaltis, contra o Bragantino no Itaquerão e ficou no banco na derrota absurda para o Goiás, domingo, no Independência. Tem esta semana inteira para trabalhar e conhecer melhor o elenco. A maioria dos americanos com quem converso entende que ele deve “passar o rodo” nos jogadores velhos, que não dão conta de correr 90 minutos, e utilizar mais o time “reserva”, composto por jovens, quase todos prata da casa.

Falei mais a respeito em minha coluna no BHAZ:

* “Esperança de reação americana com chegada do novo treinador”

Sem contratações de impacto para o returno a grande esperança do América se resume no trabalho do técnico argentino Fabián Bustos, que ontem sentou-se no banco de reservas pela primeira vez na derrota de 1 a 0 para o Goiás, concorrente direto, em pleno Independência.

Ainda não houve tempo para o trabalho surtir efeito, porém a vinda dele foi uma aposta da diretoria americana, cuja reação no Brasileiro está sendo cobrada pela torcida. O manda chuva do futebol do Coelho, Marcus Salum, e o diretor de futebol, Fred Cascardo, na mira da torcida, que não é das maiores da Série A, mas é muito

Ex-meio campista, sem destaque em nenhum grande clube argentino, Fabián Bustos comandou o Santos ano passado em 28 partidas: oito vitórias, oito derrotas e 12 empates. Quando foi demitido pelo Peixe ano passado, o time estava na 10ª posição do Brasileiro com 19 pontos, dois a mais que o Goiás, o primeiro da zona de rebaixamento na época.
A queda dele no Santos foi depois de ser eliminado da Sul-americana, na Vila Belmiro, pelo Deportivo Táchira, da Venezuela, nos pênaltis.

Bustos entre Marcus Salum (esq.) e o diretor de futebol Fred Cascardo (Foto: Mourão Panda/América)

* https://bhaz.com.br/colunas/esperanca-de-reacao-americana-com-chegada-do-novo-treinador/


Time bem treinado do Abel Ferreira não desiste nunca e acaba premiado: 1 a 0 no Cruzeiro

Foto: twitter.com/Palmeiras

Vitória sobre o Cruzeiro põe o Palmeiras na vice-liderança, com 34 pontos, passando o Grêmio, 33, muito atrás do Botafogo que tem 47.

Jogo fraco, principalmente no primeiro tempo. O gol saiu aos 51 do segundo, numa partida em que Arthur perdeu um gol na cara do Rafael Cabral, aos seis do segundo tempo e Wesley, desperdiçou chance melhor ainda, na cara do Marcelo Lomba, aos 26.

Nos descontos, falta cruzada na área azul, Flaco López desvia e marca o gol da vitória palmeirense.

O Cruzeiro continua em 12º lugar com 24 pontos.


Um turno inteiro para corrigir rumos e evitar que o Coelho ou a vaca vá pro brejo

Imagem: twitter.com/AmericaFC1912 – Próximo jogo do América, sábado, às 18h30 no Maracanã. contra o Fluminense

Ótima análise da situação do América, feita pelo Rafael Santana, em comentário aqui no blog. Mas ao contrário dele, mantenho o otimismo e entendo que o Coelho tem força pra escapar. Basta prestar atenção nos próprios erros apontados pelo Rafael e fazer uma correção de rumos. Em resumo: aproveitar mais os jogadores jovens, pois os velhos não aguentam 90 minutos:

 * “Chico… “A vaca foi para o brejo”

O estilo de jogo dos times do Mancini é intensidade física…

E essa é a explicação porque o time reserva do América formado por jogadores jovens rende mais que o time titular que tem muito mais qualidade; mais qualidade mas muito menos vigor físico.
Juninho, Alê, Aloisio, Felipe Azevedo…. Já estão descendo a serra… alguns já desceram toda.

O América demorou para mudar o treinador, e escolheu errado o novo, pensando que a mudança foi para salvar o time da queda pra série B. Haja vista que o contrato feito para o treinador é de 4 meses.

O treinador não é ruim, longe disso… O problema é que não conhece o clube, os jogadores e a história do América… Vai precisar de tempo para acertar o time e quando isso acontecer… como bom mineiro que sou digo: “- A vaca já foi para o brejo”.

Uma pena, O Salum errou muito no passado, mas desde 2019 levou o América a uma posição honrosa no futebol brasileiro. Contudo, esse ano jogou todo esse trabalho feito com muito esforço pelo ralo.

Agora é juntar os cacos… E recomeçar…

Que pena Coelhão… Que pena!”

* Rafael Santana


Galo 1 x 0 Bahia. Deu pro gasto, mas time continua sem passar nenhum otimismo à Massa

Foto: twitter.com/Atletico

Primeiro tempo da pior qualidade e zero a zero no placar. O Bahia teve a melhor chance da partida. No segundo, logo aos 5 minutos, Hulk escorou para Paulinho, em meio a vários defensores, e saiu o único e salvador gol.

Três pontos valiosíssimos na luta para se chegar aos 45 que dão margem para escape do rebaixamento. Do jeito que o Galo anda, ótimo quando estes 45 chegarem. O resto que se dane: Libertadores ou Sul-americana serão glórias, só de participar.

Atualmente a massa alvinegra vive uma imprevisibilidade sem tamanho. E seja o que Deus quiser!

As escalações de hoje.

Atlético: Éverson, Mariano, Maurício Lemos, Jemerson e Arana, Otávio (Alan Franco), Battaglia (Edenilson) e Igor Gomes (Patrick), Pavon, Hulk e Paulinho (Réver). Técnico: Felipão.

Bahia: Marcos Felipe, Gilberto, Kanu, Vitor Hugo e Marcos Cândido, Rezende (Yago Felipe), Thaciano (Léo Cittadini) e Cauly, Ademir, Everaldo (Vinícius Mingotti) e Ratão (Vitor Jacaré). Técnico: Renato Paiva.


Tá: Goiás 1 a 0. Que Fabián Bustos não seja apenas mais um para repetir as “papagaísses” de sempre

No interior, “papagaísse” é aquilo que alguém repete feito papagaios, que não sabe o que está dizendo de verdade.

No Brasil, terra dos papagaios, há espécies de todo jeito e todas as atividades. No futebol, nem fale.

O América trouxe o argentino Fabian Bustos para comandar o time na esperança de tirá-lo da zona do rebaixamento. Assistiu a classificação sobre o Bragantino para as quartas da Sul-americana e foi o comandante na derrota de 1 a 0 para o Goiás no Independência, hoje.

E já começou culpando a arbitragem pela derrota em casa para o Goiás, concorrente direto contra o rebaixamento: “No primeiro tempo me parece que erramos o posicionamento. Jogamos sem profundidade. Começamos o segundo tempo com as mudanças e ganhamos mais intensidade e jogadores de velocidade por fora. Com Rodriguinho e Everaldo criamos mais situações, até com o gol impedido no detalhe. Penso que o resultado não foi justo. Acredito que merecíamos no mínimo o empate”

Tudo bem senhor Bustos, porém, nenhuma novidade no Coelho. Que dê um jeito de fazer seus comandados jogarem.


E o Botafogo, hein!? 47 pontos em 19 jogos. Parece que ninguém vai segurar mesmo!

Passou por momento de apreensão com a troca de treinador, mas não se abalou com a mudança e mantém o ritmo impressionante de vitórias.

Na última rodada do turno, começou perdendo em casa para o Internacional, numa falha do goleiro, que aliás é muito bom. Martelou todo o restante do primeiro tempo mas não conseguiu empatar. No intervalo, o técnico arrumou a casa: conversou, mexeu no time e voltou com tudo. Empatou aos nove, virou aos 12 e aos 27 minutos fez o terceiro gol.

Determinado, arrumado, sabendo o que quer, sabendo como chegar lá, com jogadores que conseguem executar o é preciso.

Os times neste jogo:

Botafogo: Lucas Perri, Di Placido, Adryelson, Victor Cuesta, Hugo; Marlon Freitas, Tchê Tchê, (Júnior Santos), Lucas Fernandes (Luis Henrique); Victor Sá (Danilo Barbosa), Eduardo (Philipe Sampaio), Gustavo Sauer (Janderson). Técnico: Bruno Lage

Internacional: Rochet, Bustos, Vitão, Mercado, Renê; Gabriel, Maurício (Nico Hernández), Aránguiz (Bruno Henrique), Wanderson (Pedro Henrique); Alan Patrick (Matheus Dias), Enner Valencia (Luiz Adriano). Técnico: Eduardo Coudet.

Só houve esta partida ontem, e momentaneamente, são 16 pontos à frente de Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Bragantino, que têm 31.


Flamengo eliminado. Torcida irada com diretoria e Jorge Sampaoli, que não deixa boas lembranças por onde passa

twitter: @fernandokallas
Escrevi no portal BHAZ:
Foto: divulgação/Sevilla
* “E o Flamengo, eliminado, hein!? Sampaoli na linha de tiro”

Ainda bem que futebol não é só dinheiro. Se não houver dirigente competente, não tem jeito. Joga dinheiro fora e não tem o retorno desejado.

O Flamengo ganhou do Olímpica no jogo de ida, 1 a 0, no Maracanã. Subiu nas tamancas e foi para Assunção, onde começou ganhando. Tomou três gols de cabeça e foi eliminado pelo Olímpia.
Toda a arrogância castigada, neste caso, duplamente: do chefão do futebol lá, Marcos Braz, ao treinador, cuja competência é questionável, mas que tem ótimos empresários e advogados para redigir contratos que lhe rendem muito dinheiro, nas chegadas e principalmente nas saídas dos clubes que o contrata. Além de excelentes marqueteiros que vendem bem o peixe dele.

Marcos Braz é aquele do charuto, que puxou o coro no vestiário: “Real Madri, pode esperar, a sua hora vai chegar…”
Jorge Sampaoli, Belo Horizonte conhece. Não deixou nenhuma saudade. Arrogante, prepotente, grosso no trato com as pessoas, especialmente com as mais simples.

Comentários do jornalista flamenguista, Renato Maurício Prado depois da eliminação de ontem:
@RMPoficial: “Sampaoli tornou o Fla um time de pelada e mereceu a eliminação vergonhosa”
“Landim, Braz, Spindel e Sampaoli conseguiram. o Flamengo virou um time de pelada. E mereceu a humilhante e vergonhosa eliminação da Libertadores. Bando de incompetentes arrogantes. O torcedor é quem sofre!”

Postagens do jornalista Fernando Kallás, brasileiro que mora na Espanha, correspondente internacional sobre o treinador argentino:

“Tuítes sobre Sampaoli de 2019 quando ele estava no Santos, de 2021 quando estava no Atlético

@fernandokallas: Curioso pra saber qual será o próximo clube brasileiro q vai cair no conto do vigário…”

https://bhaz.com.br/colunas/chico-maia/e-o-flamengo-eliminado-hein-sampaoli-na-linha-de-tiro/


Na raça e na bola, América volta classificado de São Paulo para as quartas da Sul-americana

Foto: Mourão Panda/América

Três a três no tempo normal, com direito a uma falha absurda do goleiro Pasinato aos cinco minutos  de jogo, quando quis fazer gracinha pra cima do atacante Sorriso, perdeu a bola e tomou o gol. O Coelho reagiu, empatou, tomou mais dois gols e reagiu novamente e conseguiu seu terceiro gol no último lance do segundo tempo.

Nos pênaltis, Cavichioli, que entrara no lugar do Pasinato no intervalo, fez uma defesa e o Coelho venceu por 4 a 3, classificando-se para as quartas de final da Copa Sul-americana. Domingo, no Independência, tem a chance de iniciar a fuga da lanterna do Brasileiro, quando recebe o Goiás.

Os times:

América: Pasinato (Cavichioli), Rodriguinho, Éder, Júlio e Marlon; Lucas Kal (Martínez), Javier Méndez (Mastriani), Ale, Juninho e Matheusinho (Everaldo); Paulinho Boia (Benítez). Técnico: Diogo Giacomini.

Bragantino: Cleiton. Aderlan, Léo Ortiz, Luan Patrick, Juninho Capixaba; Matheus Fernandes (Jadsom), Lucas Evangelista e Bruninho (Thiago Borbas); Sorriso (Talisson), Eduardo Sasha (Matheus Gonçalves) e Vitinho (Luan Cândido). Técnico: Pedro Caixinha.