Blog do Chico Maia

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E lá se foi o Jair Bala, craque, dentro e fora de campo!

O América registrou em todas as suas redes, além das manifestações pessoais da diretoria: @AmericaMG “NOSSO ETERNO ÍDOLO! Todas as homenagens ainda são poucas para resumir tudo o que Jair Bala representa para nós. Já marcado em nossa história, agora nos acompanhará de um lugar bem melhor, mas temos certeza que sua memória continuará viva para todos os torcedores!”

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Não tive o privilégio de vê-lo em ação, mas a história conta que foi um dos melhores atacantes do futebol brasileiro.

Tive o prazer de conviver com ele nos tempos em que foi treinador do América, Cruzeiro, Valeriodoce e outros clubes. Depois se tornou comentarista, quando se destacou como defensor do Coelho na bancada da TV Alterosa.

Ótimo papo, figura  humana sensacional. Nossos sentimentos à família!

Ótima iniciativa do América de abrir o Independência para o velório, que já está acontecendo, até às 15 horas! Entrada pelo portão 7, na Rua Pintangui, no Horto.

Descanse em paz, caro Jair!

Querido por todas as torcidas e pelos companheiros de imprensa, Jair foi homenageado pelo atleticano Fael Lima, que postou foto deles, juntos com o Leopoldo Siqueira, no Alterosa Esporte:

@faelslim

 

Procópio Cardozo,  memória viva do nosso futebol, rendeu as suas homenagens e postou esta belíssima foto:

@procopiocardozo

Conheci Jair Bala quando eu estava no Fluminense e ele no Botafogo. Depois jogamos juntos no Cruzeiro com Tostão e Dirceu Lopes de onde ele saiu pra ser um dos maiores expoentes da história do América. Jogou também no Santos com Pelé. O futebol perde um ícone e eu um velho amigo.”

O Superesportes contou toda a trajetória do Jair, inclusive com fotos, imperdíveis:

“Morre Jair Bala, maior ídolo da história do América”

Natural de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, o ex-atacante deu seus primeiros passos no futebol com a camisa do Estrela do Norte-ES. Passou também por Flamengo – onde ganhou o célebre apelido -, Botafogo, Comercial-SP, Ponte Preta, Cruzeiro, Palmeiras, XV de Piracicaba, Santos, Bahia e Paysandu. Entretanto, foi no Coelho que o centroavante encontrou o melhor momento de sua carreira.

Foram duas passagens pelo América: a primeira entre 1964 e 1965 e a segunda entre 1970 e 1971. Em ambas, Jair Bala conquistou o posto de artilheiro do Campeonato Mineiro, com 25 e 14 gols, respectivamente.

Ao todo, foram 78 gols em 144 jogos com a camisa do Coelho. Ele é o sexto

maior goleador da história do América.

Em 1969, Jair Bala atuou ao lado de Pelé no Santos. Foi ele quem substituiu o Rei do Futebol no jogo em que marcou o seu milésimo gol, em 19 de novembro de 1969, na partida contra o Vasco, no Maracanã.

Sua magia dentro dos gramados rendeu crônicas de diversos gênios da escrita, tais como Nelson Rodrigues e Roberto Drummond.

Nos últimos anos, Jair Bala teve várias internações em decorrência de infecções pulmonares. A morte foi causada por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) (mais…)


78 anos, hoje! Parabéns Jairzinho, o “Furacão” da Copa de 1970, campeão da Libertadores com o Cruzeiro em 1976

Jairzinho e o técnico Zezé Moreira, na Toca da Raposa I
Do twitter do Rogério Lúcio @rogeriolucio77:
“Passou um Furacão pela Toca em 76. Então com 32 anos, davam JAIRZINHO como acabado, desinteressado… Pois para substituir a Dirceu naquele ano, Jair fez 30 gols, sendo 12 na Libertadores, e foi um dos pilares do @Cruzeiro! Hoje é dia dele! Felicidades, Furacão! Saúde!”

Assisti alguns jogos do Brasil na Copa dos Estados Unidos/1994, ao lado dele.

Sempre gentil, com imprensa e torcedores


A CBF e o futuro técnico da seleção: se dá pra complicar, pra quê simplificar?

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Errou em manter o Tite depois da eliminação nas quartas de final na Rússia em 2018. Errou ao aproveitar as datas FIFA para fazer amistosos contra adversários fracos, da prateleira de baixo, que não acrescentaram nada para testar o time visando a Copa. Mesmo depois de eliminatórias contra seleções horrorosas, sem vencer a única forte, exatamente a Argentina.

Aliás, o site da própria CBF, exaltou, no dia 29 de março deste ano, uma façanha “fantástica”: “Brasil bate recorde de pontuação nas Eliminatórias Sul-Americanas – Com vitória sobre a Bolívia, Seleção Brasileira supera marca da Argentina e conquista melhor campanha desde que o torneio assumiu este formato”.

Pior é que o habitual oba-oba verde e amarelo nunca se restringe aos sites oficiais. A revista Placar não ficou atrás. No dia 2 de junho, e ajudou a inflar o balão: “Uma trajetória incrível, do começo ao fim. Nesta terça-feira, o Brasil alcançou a melhor campanha da história das Eliminatórias Sul-Americanas. Com a vitória por 4 a 0 sobre a Bolívia, a Seleção Brasileira chegou a 45 pontos em 17 jogos e fez a maior pontuação desde que a competição assumiu esse formato…”

Pois é! Depois, goleada de 5 a 1, na Coreia do Sul, em amistoso. Enquanto isso a Argentina, campeã da Copa América sobre a seleção de Tite, no Maracanã, tacava 3 a 0 na Itália, campeã da Eurocopa.

No Catar, deu no que deu.

Tite é passado, mas com lobbies de todos os lados, a CBF corre o risco de errar feio novamente na escolha do sucessor. Empresários, agentes, patrocinadores, atuais e ex-jogadores, e dirigentes de clubes apresentam seus candidatos. Carlo Ancelotti, Zidane, Fernando Diniz, Pep Guardiola, José Mourinho, Dorival Junior, Abel Ferreira e até Rogério Ceni foram e têm sido falados. Nome mais forte antes do tenebroso retorno ao Atlético, Cuca sumiu de todas as listas de prováveis, mas, no futebol tudo pode acontecer.

A pressão por um estrangeiro é muito forte. Para mim, tanto faz, desde que conheça bem o nosso futebol, tenha personalidade e seja honesto, não se sujeitando a imposições de dirigentes e patrocinadores em qualquer convocação. E não chame parentes ou convoque só por amizade quem quer que seja. Se for estrangeiro, que seja um que trabalhe no Brasil, pois não precisará se informar com ninguém sobre convocáveis, dentro e fora de campo.

Destes nomes todos falados, vejo o do Abel Ferreira como o mais qualificado. Certamente ele convocaria os melhores, que jogam no exterior e principalmente no Brasil. Fosse ele o convocador para o Catar, seguramente não deixaria de fora um Gustavo Scarpa, por exemplo. E sabedor da importância dos laterais no futebol, jamais levaria um Daniel Alves, aos 39 anos de idade, que há dois anos já não joga em alto rendimento.


Lamentável, mas… de volta à nossa realidade, né? Tite, ex-treinador da Seleção Brasileira, foi assaltado esta manhã, durante caminhada no Rio

Do Goleada Info: @goleada_info
“Tite, ex-treinador de Seleção Brasileira, foi assaltado por volta das 6h da manhã deste sábado, durante caminhada na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O ladrão teria levado um cordão do treinador e reclamado da Seleção.  Anselmo Góes/O Globo”
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E eu comentei lá: @chicomaiablog

Edenilson tem todas as características para ser muito importante no Atlético em 2023

O Fred Ribeiro twitou alguns números do mais novo contratado pelo Galo:  @fredfrm

Os números de Edenilson no Campeonato Brasileiro durante as temporadas que defendeu o Internacional

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Muito bom jogador. Ótima aquisição.

 


Nikão é uma grande aquisição do Cruzeiro para o retorno à Série 2023

Foto: Marco Ferraz/Cruzeiro
Brenno Beretta twitou @BrennoBeretta
“Revelado pelo #Atlético, em 2010, Nikão vai jogar no #Cruzeiro por empréstimo! Contrato até o fim de 2023. Cruzeiro terá que pagar pouco mais de R$ 1 milhão ao São Paulo e a opção de compra está em 8,5 milhões. Salário no Tricolor era mais de R$ 500 mil, mas foi reduzido em BH.”

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Uma grande aquisição do Cruzeiro. Mais detalhes no Diário Celleste:

* “O jogador estava defendendo o São Paulo na última temporada”

“Cruzeiro oficializa a contratação do meia Nikão”

O jogador estava defendendo o São Paulo na última temporada

… o Cruzeiro oficializou a contratação do meia Nikão, de 30 anos, que estava atuando pelo São Paulo na última temporada. O jogador chega para reforçar o meio-campo da Raposa em 2023. (mais…)


Rifa solidária. Vamos lá, gente!

Lá de  Diamantina, Dr. Luciano Orlando enviou e vamos dar força  porque a causa é muito justa.

Já participei e agora repasso a V. Excias:

“Nosso amigo Chiquim lá de ‘Red River’ teve a casa completamente destruída por um incêndio e está rifando essa camisa do Galo autografada.
Quem puder ajudar”

https://botanarifa.com/mvsugryh

“Rifa Solidária para arrecadar dinheiro pelo prejuízo do incêndio na casa dos meus pais onde perdemos TUDO!

Enviem o comprovante para o número: (31) 9 9889-6036

Camisa do Galo autografada por 14 jogadores ( HULK, VARGAS, EVERSON, ZARACHO e … Saiba mais em Sobre o Prêmio no final da página.”

Sorteio p/ Sorteio.co


Afonsinho, símbolo de resistência no futebol, marcou época no América, que tem outro grande exemplo de resistência em sua história

“A foto da semana relembra o craque Afonsinho atuando pelo America-MG! Você lembrava dessa passagem?”

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Durante a Copa a página Museu da Pelada no facebook publicou essa foto do médico, ex grande jogador Afonsinho, que além de ter jogado muita bola, foi um grandes “rebeldes de causa” do futebol brasileiro, que enfrentou treinadores e dirigentes pelos seus hábitos pessoais e sofreu consequências por se rebelar contra a Lei do Passe e participar de protestos contra a ditadura militar no Brasil nos anos 1960/70.

Vestiu a camisa do América nos anos 1970. Nos anos 1990 o Coelho voltou a ser notícia nacional por defender os seus direitos legítimos fora de campo, contra a CBF, que fez uma virada de mesa no Campeonato Brasileiro, deixando o Coelho fora da Série A. O presidente era o Magnus Lívio de Carvalho, que comprou a briga, teve a sua luta reconhecida por toda a imprensa e quase todos os clubes do país, mas mesmo assim foi suspenso do Brasileiro e enfrentou outras retaliações.

Sobre o Afonsinho, vale conferir essas boas reportagens e entrevistas sobre ele, no Uol e Youtube:

“O primeiro jogador livre”

Afonsinho conta como desafiou sistema para ser primeiro jogador livre do futebol brasileiro em plena ditadura

https://www.uol.com.br/esporte/reportagens-especiais/afonsinho-liga-jejum-apos-copa-de-1970-da-selecao-com-a-ditadura-comissoes-tecnicas-tinham-intervencao/#page8

https://www.youtube.com/watch?v=mPmgs0_Q2DU


Voltas que a bola e a vida dão: Messi, Coman e Hélio: justiça e injustiças históricas do destino

Com 2 a 1 no placar, faltando nove minutos para o fim do jogo, os argentinos gritavam “olé”, quando Messi perdeu a bola para Copam, no meio de campo, originando o empate da França, que acabou levando a decisão para a prorrogação e pênaltis.

Felizmente para Messi, a Argentina conquistou o título e ele se confirmou como o grande herói da Copa e do país. Caso a França tivesse sido a campeã, coitado dele. Jamais seria perdoado.

Coman, “herói” francês até aquele momento, perdeu a sua cobrança na decisão, virou “vilão” e alvo de ataques racistas após a conquista argentina.

Assim é o futebol, assim é a vida.

Coincidentemente o Procópio Cardoso se lembrou ontem, 19 de dezembro, que era aniversário do Hélio, 79 anos, carioca, que fez história no Atlético (1966/1970) e depois no Cruzeiro (1971/1976).

Uma grande vítima do destino e das paixões que movem o futebol, por causa de uma foto:

Procópio Cardozo @procopiocardozo

* “Por causa dessa foto que o Hélio parece estar rindo disseram que ele se vendeu e mandaram ele embora do Atlético. Fui na casa do Felício Brandi, que me garantiu que era mentira. Então falei “me prove, contrate-o”. Fez mais de 200 jogos pelo Cruzeiro. Hoje é o seu aniversário.”

A propósito, estou tentando descobrir o nome do brilhante autor dessa foto. Nos tempos em que a perspicácia e rapidez do fotógrafo falavam mais alto do que a velocidade e facilidades que as atuais câmeras propiciam.

Já pedi socorro ao Jorge Gontijo, dos grandes fotógrafos da história do nosso jornalismo, que pertence àquela geração, atual editor do Estado de Minas.

Se é que essa reação pode ser chamada de “sorriso”, foi daqueles irônicos, tipo “esses caras são brincadeira”, se referindo tanto ao ataque fenomenal do Cruzeiro quanto à lerdeza dos companheiros de defesa dele naquele terceiro gol.

Este jogo foi o segundo da decisão do Campeonato Mineiro de 1967, quando o Cruzeiro conquistou o tricampeonato. Venceu o primeiro por 3 x 1 e este, por 3 x 0.

Dia 21 de janeiro de 1968
Mineirão
Árbitro Armando Marques, auxiliado por Eraldo Gôngora e Wilson Medeiros, da Federação Paulista de Futebol
Público pagante: 79.981
Renda: NCr$ 236.996,00
Cruzeiro: Raul; Pedro Paulo, Vicente, Procópio e Neco; Zé Carlos e Dirceu Lopes; Natal, Evaldo, Tostão e Hilton Oliveira. Técnico: Orlando Fantoni
Atlético: Hélio; Canindé, Vander, Grapete e Décio Teixeira; Vanderilei Paiva e Amauri; Buião, Ronaldo, Lacy (Beto) e Tião. Técnico: Fleitas Solich

Gols de Tostão, aos 41, Dirceu Lopes, aos 45 (primeiro tempo) e Evaldo, aos 22 do segundo tempo.


Que final espetacular. Com direito a drama bem ao estilo dos clássicos tangos argentinos! Viva o futebol!

Fotos: @FIFAWorldCup

Até os 35 do segundo tempo a Argentina tornou o jogo mais fácil do que todo mundo imaginava. No intervalo do jogo, com 2 a 0 no placar, direto dos Estados Unidos, o Alisson Sol comentou aqui no blog: “E o time da França? Estava no aeroporto? Por que no primeiro tempo da final, eles faltaram. Vamos aguardar se chegam para o segundo tempo.”

E demorou a chegar, mas, porque a Argentina não deixava. Com futebol impecável de todo o time e o craque inspiradíssimo, os “Hermanos” mandaram na partida o tempo todo e mereceram demais a vitória no primeiro tempo, dando a impressão de que o tricampeonato estava garantido.

Quem assistiu minha entrada ao vivo no Instagram/chicomaiablog, viu a minha advertência: contra a Holanda a Argentina também fez 2 a 0  e parecia que o jogo estava definido.

Pois é!

Viva o futebol e suas nuances.

Aliás, numa final justíssima, pois a França fez ótima Copa, mas ainda não tinha enfrentado um adversário como a Argentina.

Também, competência desse brilhante e jovem treinador Lionel Scaloni, 47 anos, que contrariou a velha máxima de que “em time que está ganhando não se mexe”. Mexeu e se deu bem: voltou com Di Maria, que retornava de contusão, reforçou a defesa, mantendo Tagliafico na lateral esquerda, já que ele é melhor defensivamente que o Acuña, que é forte no apoio.

E Di Maria fez diferença. Além de jogar muito bem, fez o segundo gol, que deu tranquilidade ao time, finalizando jogada iniciada pelo Messi. Porém, ele não tinha fôlego para aguentar os 90 minutos e Scaloni colocou Acuña no lugar dele, para garantir o placar.

Mas, a França que só tinha dado um chute ao gol aos 25 minutos do segundo tempo, foi com tudo para o ataque e aos 34, teve o pênalti corretamente apitado e bem batido pelo Mbappé. Finalmente, os comandados do Didier Deschamps chegaram ao estádio Lusail, e minutos depois, Coman tomou a bola do Messi, justamente dele, no meio de campo e iniciou a jogada do empate, por meio do impressionante Mbappé.

Coman que substituiu o outro craque da seleção francesa, Griezmann, que estava mal na partida. Competência do experiente técnico francês, que ainda aos 40 do primeiro tempo, fez duas substituições para ver se o time dele acordava. Depois fez mais duas mexidas e pôs fogo na partida, transformando essa final numa das mais espetaculares da história das Copas.

E que árbitro esse polonês, Szymon Marciniak, que deu uma aula, especialmente aos colegas brasileiros. Apita pênalti com precisão e não fica esperando o VAR ajuda-lo a tomar decisões que são dele.

O primeiro tempo da prorrogação foi da França, mas que não conseguiu marca. O segundo foi da Argentina, com Messi se reabilitando da falha que resultou no  empate francês.

Ele merece!

Nos pênaltis, maior controle emocional e competência da Argentina, com destaque para o goleiro Dibu Martinez.

Parabéns “hermanos”, que recolocam o futebol Sul-americano na prateleira de cima mundial.

Que final espetacular

Ele tem razão em termos de organização e estrutura fora de campo, porém a América do Sul continua produzindo mais craques, que fazem diferença na hora “agá”

Tipo Messi