A grande prova de fogo que o Atlético tem pela frente é administrar os momentos ruins, como essa derrota para o Corinthians, principalmente fora das quatro linhas.

Internamente, fundamental que a união seja mantida e que não haja declarações que possam causar curtos-circuitos. Fora da Cidade do Galo, que não baixe pessimismo na torcida porque as dificuldades do Brasileiro são gigantes e o próprio técnico Cuca, previu, antes do último jogo do turno, que haveria “momentos de baixa”. É o que o time está vivendo, sem vencer a três jogos.

Contra o Corinthians foram muitas oportunidades desperdiçadas e descontrole emocional, evidenciado na expulsão do Junior César. Um jogador rodado como ele não pode tomar cartão vermelho por excesso de reclamação como ele agiu.

Importante é que apesar da derrota o rendimento foi bom e o adversário é um dos melhores do campeonato. Raramente um árbitro anula gol como o do Guilherme, que teria sido o empate, mas também é raro um clube que não tenha sérias reclamações contra as arbitragens neste e nos campeonatos anteriores.

 

Tropeços

 

Os tropeços são gerais e os atuais concorrentes diretos à liderança perderam pontos preciosos que mantiveram o Atlético no topo. O Fluminense empatou com o Figueirense, que também reclama da arbitragem. O Grêmio, empatou com o Palmeiras que jogava em casa e continua na zona do rebaixamento. O São Paulo, que esboçava reação, foi derrotado pelo Bahia; o Santos continua em baixa e perdeu agora para o Sport.

 

Criatividade

 

O departamento jurídico do Cruzeiro tem realmente que preparar a melhor defesa possível para o julgamento pelo STJD dos incidentes provocados por seus torcedores no estádio Independência, antes e durante o clássico com o Atlético.

Mas usar como estratégia, que os problemas teriam sido causados por atleticanos “infiltrados” beira o ridículo. Não sei se os advogados do clube estão pensando nisso, mas ouvi o diretor de comunicação, Guilherme Mendes, usando este argumento numa entrevista à Dimara Oliveira na Rádio Esportes. Uma criatividade inacreditável.

Fim de semana aí e antes de entrar em nosso assunto comum neste espaço, umas observações políticas, apesar de alguns leitores não gostarem; mas como cidadão, entendo que temos os dever de entrar nessa área, também!.

Como diz o Lula, “o problema da pessoa que não gosta de política é que ela é governada por quem gosta!”.

Minas Gerais terá um aumento de 567 vereadores nas eleições deste ano nas câmaras municipais de 181 dos 853 municípios, que resolveram aumentar o número de cadeiras.

Mais dinheiro dos nossos impostos jogado fora.

E como me revolta, pagar tantos impostos para tanto desperdício!

Mas eles mesmos fazem as leis, né?

E nós pagamos!

E antes que algum cabeça cozida diga que sou contra a democracia, repito o que já escrevi aqui e em outros lugares: apesar dos pesares, ainda não inventaram regime político melhor que a democracia!

Por falar em Lula, inacreditável o papo dele com o Patrus Ananias, sobre os problemas de Belo Horizonte, no horário eleitoral esta semana.

Patrus metendo o pau na falta de metrô, de um rodoanel e de um anel rodoviário decentes na Capital.

Como se um não tivesse sido presidente da república por oito anos, antes da Dilma, e o outro Ministro do mesmo governo.

E Belo Horizonte governada pelo mesmo partido deles, até meses atrás.

Parecido com o Hélio Costa na campanha para governador em 2010, falando mal das nossas rodovias estaduais, como se não tivéssemos a maior malha federal do Brasil!

E, também, antes que algum outro cabeça cozida apareça dizendo que estou puxando para os tucanos: fiquei “absurdado” ao ouvir o governador Antônio Anastasia, hoje, na Itatiaia, dizendo que a violência em Belo Horizonte está sob controle e que os números apresentados a ele pelo Secretário de Defesa Social são satisfatórios, bla, bla, bla…

Gente do Céu! O que uma campanha política faz com a cabeça e a memória de tanta gente; até de políticos sérios, como os referidos falantes! 

Agora, ao futebol, antes que me apredejem!

E para amenizar as preocupações, justas, diga-se, das maiores torcidas de Minas, notícias interessantes que li no Superesportes, que servem de atenuantes. 

Os últimos pontos perdidos pelo Galo não são motivo para o desespero que muitos atleticanos demonstraram depois do jogo com a Ponte Preta.

Vejam só:

* “Repetição do desempenho do returno de 2011 pode dar título ao Atlético”

Marca de 73 pontos, historicamente, garante um clube campeão brasileiro

Thiago de Castro – Superesportes

O segundo turno do Campeonato Brasileiro não começou com uma vitória, como os torcedores do Atlético esperavam, contra a Ponte Preta, em casa. Mas não há motivo para chateação, já que o clube continua na liderança e sabe o caminho que precisa trilhar para possivelmente ficar com o título: repetir o desempenho conquistado nas últimas 19 rodadas do ano passado.

Foram 30 pontos conquistados com Cuca no comando. O Atlético teve nove vitórias, três empates e sete derrotas no returno de 2011. Aproveitamento igual neste ano faria o clube terminar a competição com 73 pontos.

O retrospecto do Campeonato Brasileiro disputado por pontos corridos com 20 clubes (fórmula que se repete desde 2006) mostra que, com 73 pontos, um clube é o campeão. Isso porque nenhum vice superou a marca de 72 pontos.

No turno deste ano, o Galo alcançou 43 pontos e ainda pode melhorar esta marca, já que tem um jogo para ser disputado, contra o Flamengo.

Na segunda metade da competição, a equipe de Cuca somou seu primeiro ponto contra a Macaca, no empate por 2 a 2, no Independência.

Alto nível em 2012

Vale a ressalva de que o Brasileirão deste ano poderá terminar com um campeão com pontuação mais alta do que a média histórica. Atlético, Fluminense, Grêmio e Vasco, principalmente, tiveram um desempenho muito alto no turno.

Segundo o departamento de matemática da UFMG, quem conquistar 73 pontos neste ano tem 61% de chances de ser campeão.

O Atlético tem atualmente aproveitamento de 77% dos pontos. Para alcançar 73, necessita um rendimento de 50,7% nos 19 jogos restantes do clube (18 pelo returno, um pelo turno).

“Temos de continuar fazendo o nosso trabalho independente do que acontecer com os outros times”, destaca o técnico Cuca.

Pontuação dos “pontos corridos” com 20 clubes:

2011
Campeão: Corinthians (71 pontos)
Vice: Vasco (69 pontos)

2010
Campeão: Fluminense (71 pontos)
Vice: Cruzeiro (69 pontos)

2009
Campeão: Flamengo (67 pontos)
Vice: Internacional (65 pontos)

2008
Campeão: São Paulo (75 pontos)
Vice: Grêmio (72 pontos)

2007
Campeão: São Paulo (77 pontos)
Vice: Santos (62 pontos)

2006
Campeão: São Paulo (78 pontos)
Vice: Internacional (69 pontos)

Em compensação, essa charge do Duke, hoje, no Super Notícia, é ótima para manter o alerta ligado:

 

No Cruzeiro, há motivo para crença em crescimento “sustentável” no Campeonato.

Só agora é que o Celso Roth está começando a definir um time, depois de chegar com o barco em alto mar e testar as mais diversas formações e táticas.

Também no Superesportes:

* “Em 20 rodadas do Campeonato Brasileiro, Cruzeiro teve 20 escalações diferentes”

Gustavo Andrade – Superesportes

Desde que chegou ao Cruzeiro, Celso Roth ressalta que tem dificuldades em encontrar equilíbrio para a equipe. A insatisfação com o desempenho técnico de alguns jogadores, aliada aos desfalques por lesão e suspensão, levam o time celeste a 20 escalações diferentes nas 20 rodadas do Campeonato Brasileiro.

Da equipe titular do Cruzeiro na primeira rodada, em empate sem gols com o Atlético-GO, dois jogadores não voltaram a entrar mais em campo. O zagueiro Alex Silva se contundiu, precisou passar por cirurgia e não terá condições de atuar novamente em 2012. Já o lateral-direito Marcos foi substituído no intervalo daquela partida e, posteriormente, emprestado ao próprio Atlético-GO.

Titular da equipe nas cinco rodadas iniciais, o volante Amaral também não está mais na Toca da Raposa, e agora defende o Botafogo. Em contrapartida àqueles que deixaram a equipe, a chegada de reforços, como Tinga, Willian Magrão e Fabinho, fez com que a escalação do Cruzeiro mudasse bastante no começo do Brasileirão.

O menor período de alterações ocorreu entre a 13ª e a 15ª rodadas. Depois de vencer o Palmeiras, por 2 a 1, Roth fez apenas uma mudança para o jogo contra a Ponte Preta: Leo retornou de suspensão e entrou na vaga de Thiago Carvalho. Já entre a derrota para o time de Campinas, também por 2 a 1, e o revés diante do Santos, por 4 a 2, a única alteração foi a troca de Charles por Sandro Silva.

A partir da 16ª rodada, Roth voltou a mexer bastante na equipe. Nos últimos cinco jogos disputados, a média de mudanças no time titular foi superior a quatro por partida.

Para o próximo compromisso, novas mudanças devem acontecer. Diante do Náutico, neste domingo, às 18h30, o Cruzeiro deve ter a volta do lateral-direito Ceará, que estava contundido. O zagueiro Mateus e o volante Leandro Guerreiro retornam de suspensão, enquanto o meia Montillo e o atacante Wallyson não têm escalação garantida, uma vez que deixaram o campo, na vitória sobre o Atlético-GO por 2 a 0, com dores.

A escalação do Cruzeiro na primeira rodada:
Fábio; Marcos (Diego Renan), Alex Silva (Victorino), Léo e Marcelo Oliveira; Charles, Amaral, Souza, Montillo e Everton (Anselmo Ramon); Wellington Paulista

A formação utilizada por Roth na 20ª rodada:
Fábio, Léo, Thiago Carvalho, Rafael Donato e Everton (Diego Renan); Sandro Silva, Charles, Tinga e Montillo (Souza); Wallyson e Borges (Wellington Paulista).

———————————————————————————————————————————–

Aos americanos que não admiram o meu conterrâneo Mauro Fernandes, também uma palavra de otimismo: ele conhece o caminho das pedras para subir um time e o próprio Coelho teve essa experiência com ele.

Entendo que chega a tempo, e mesmo estreando fora de casa, pode iniciar a tão aguardada reação, amanhã.

Parafraseando o Bruno Azevedo: “Acreditemos, americanos!”

* “Mauro Fernandes comanda coletivo e forma novo time para enfrentar CRB”

Atacante Ewerthon ainda depende de uma regularização na CBF

Ailton do Vale – Superesportes

Logo após sua apresentação no América, o técnico Mauro Fernandes comandou a primeira atividade em seu retorno ao CT Lanna Drumond. O treinador realizou um coletivo e esboçou o time no 4-4-2, com três volantes, para o confronto com o CRB, neste sábado, às 21h, em Alagoas, pela 21ª rodada da Série B.

Assim que entrou no campo de treino, Mauro Fernandes distribuiu coletes na cor laranja para aqueles jogadores que devem ser titulares ante o CRB. Ele teve uma longa conversa com esses atletas e cobrou mais motivação nas partidas. Enquanto isso, os reservas fizeram uma atividade técnica.

Quando coletivo começou, o time principal jogou da seguinte maneira: Neneca; Boiadeiro, Gabriel, Everton Luiz e Bryan; Dudu, Leandro Ferreira, Agenor e Thiago Humberto; Alessandro e Ewerthon.

Apesar de ter figurado entre os titulares, o atacante Ewerthon ainda depende de uma regularização na CBF para enfrentar o CRB. O jogador, que estava no Al-Ahli, do Catar, ainda não teve seu nome divulgado no BID, pois a federação do país árabe ainda não enviou a documentação necessária.

Fábio Júnior, que vinha jogando entre os titulares, passou o dia na academia, onde fez um reforço muscular. Ele sofreu uma lesão grau um no músculo adutor da coxa direita após a derrota para o Ceará, por 3 a 1, na última terça-feira, e é dúvida para encarar o CRB.

Os recém-contratados Marquinhos Paraná e Geovanni participaram do coletivo na equipe reserva. Eles já estão regularizados e podem estrear neste sábado.

http://www.mg.superesportes.com.br/

—————————————————————

Para concluir, por hoje ( pois a garganta já está seca e empoeirada, com uma Falke Bier Red Baron aguardando, até trincando de gelada), a classificação da Série A, extraída do Globoesporte.com 

CLASSIFICAÇÃO		P	J	V	E	D	GP	GC	SG	%
1	Atlético-MG	44	19	13	5	1	35	15	20	77.2
2	Fluminense	43	20	12	7	1	32	12	20	71.7
3	Grêmio	40	20	13	1	6	31	16	15	66.7
4	Vasco	35	20	10	5	5	25	19	6	58.3
5	São Paulo	34	20	11	1	8	33	24	9	56.7
6	Cruzeiro	31	20	9	4	7	26	27	-1	51.7
7	Internacional	31	20	8	7	5	22	16	6	51.7
8	Botafogo	28	20	8	4	8	30	28	2	46.7
9	Náutico	27	20	8	3	9	27	31	-4	45
10	Flamengo	27	19	7	6	6	22	23	-1	47.4
11	Santos	26	20	6	8	6	24	26	-2	43.3
12	Corinthians	25	20	6	7	7	21	21	0	41.7
13	Portuguesa	25	20	6	7	7	20	21	-1	41.7
14	Ponte Preta	24	20	6	6	8	23	28	-5	40
15	Coritiba	22	20	6	4	10	32	37	-5	36.7
16	Bahia	20	20	4	8	8	18	25	-7	33.3
17	Palmeiras	16	20	4	4	12	18	26	-8	26.7
18	Sport	16	20	3	7	10	14	27	-13	26.7
19	Atlético-GO	16	20	3	7	10	20	35	-15	26.7
20	Figueirense	14	20	3	5	12	20	36	-16	23.3

* http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/#/classificacao-e-jogos

Na coluna dele, no jornal Diário do Aço, de Ipatinga

* “Muito diferente”

No campo, isso mesmo, dentro das quatro linhas, como diriam os comentaristas da latinha nos tempos de antanho, Ronaldinho Gaúcho, que já é outro, diferente, muuuuuuito diferente daquele outro, o Ronaldinho do Flamengo, continua sendo o melhor jogador em atividade no atual futebol brasileiro.

Não é visto em baladas (pelo menos até o fechamento desta coluna), não falta aos treinos na Cidade do Galo, tem jogado muito, muito mesmo, não apela com os marcadores, que o caçam com faltas o jogo inteiro, além de assumir positivamente sua condição de líder, tornando-se exemplo para os mais jovens do grupo e a garotada em geral, que o tem como ídolo.

Após o empate inesperado com a Ponte Preta na última quarta-feira, Ronaldinho Gaúcho postou no seu twitter, a seguinte mensagem para a torcida atleticana, o que comprova tudo o que está sendo dito a seu respeito:  “O campeonato é difícil e precisamos saber conviver com os tropeços sem perder a confiança e o foco”.

Ronaldinho Gaúcho é um jogador que não carrega marcas de grandes fracassos ou decepções na carreira, ao contrário da história recente  do Atlético, que  nas últimas décadas acumulou insucessos e não conseguiu retribuir a paixão que lhe é devotada por sua imensa torcida.

Então, ninguém melhor do que ele para  pôr os pingos nos “is”, pois a partir de agora é que as dificuldades irão aumentar. Este recado, se bem aproveitado, pode servir  também aos cruzeirenses, cuja equipe vem realizando uma  campanha irregular, mas continua firme brigando por vaga na Libertadores, o que não é pouco.

Hoje, o Galo tem um desafio dos mais difíceis, que é enfrentar o Corinthians, campeão da Libertadores, em São Paulo, onde qualquer resultado será considerado normal.

Enquanto isso,  o Cruzeiro terá uma tarefa aparentemente bem mais fácil, pois  joga em casa diante do Náutico, na condição de favorito. Só na aparência, isto mesmo, pois se trata de um adversário imprevisível e que já está indo mais longe do que se esperava, brigando por vaga na Sul-Americana.

Velho dilema

Na última segunda-feira durante o programa “Bem Amigos” no canal pago Sportv, estabeleceu-se uma saudável discussão, a partir da análise dos vários lances polêmicos da rodada, entre o ex-árbitro Arnaldo César Coelho e demais membros efetivos do programa, onde se falou muito sobre a responsabilidade dada ao árbitro de “interpretar os lances”.

De fato, hoje, existem jornalistas, comentaristas de todos os naipes, pitaqueadores em geral, com a missão de interpretar os lances. E o que se vê é uma salada mista, pois um acha que foi isso, o outro acha que foi aquilo. E vida que segue.

Então, falou-se muito numa outra expressão, – “deixar o jogo correr” -, que também já virou um lugar comum das análises dos nossos “istas”, que pululam por aí nos microfones e lap-tops das mais diversas mídias.

Claro, seria mesmo uma ótima ideia o jogo bem jogado, corrido, sem faltas, sem catimbas, sem a incivilidade que tomou conta do futebol de norte a sul deste país.

Mas, pior disso tudo, é que não é bem assim que as coisas acontecem, porém uma parte da imprensa que defende a não marcação de faltas, tem dificuldade de interpretar e compreender que “deixar o jogo correr”, acaba botando pilha e ajudando os brucutus, qaue desta forma poderão agir livremente, caçando e abatendo na base da violência, quem de fato sabe ou quer jogar.

Os colegas no “Bem Amigos” concordaram que “deixar o jogo correr” precisa de limites, mas o problema é que esses limites dependem da interpretação, não só do árbitro, mas dos colegas comentaristas também. Aí, não vejo como se chegar a um consenso,  pois uma coisa jamais será igual a outra coisa.

Na minha opinião, as regras disciplinares do futebol são muito brandas e por isso ocorre um sem número de lances duvidosos. Em qualquer esporte, as regras protegem quem sabe praticá-lo, mas no futebol não é bem assim e o que se vê hoje é quem sabe jogar ficar indefeso, à mercê dos brucutus, que deveriam ser punidos exemplarmente, afinal de contas o  torcedor, que é a razão de tudo (e nem ele na sua maioria tem consciência disso) vai ao estádio por causa do jogo, do espetáculo, não da porrada,  pancadaria,  rodízio de faltas, o antí-jogo, como se vê por aí. Se a bola teima em não entrar, aí a coisa muda de figura e aparecem críticas na maioria das vezes estapafúrdias ou descabidas. Após o empate do Galo ( 2 a 2) com a Ponte Preta, ouvi colegas da imprensa “amiga” criticar o técnico Cuca por não ter “fechado” o time, após ter virado o placar para 2 a 1. Contra o Cruzeiro Cuca fez isso, mas acabou cedendo o empate do mesmo jeito. Outros flagrantes inusitados no Independência nos dois últimos jogos do Galo: o largo sorriso de uma funcionária graduada da BWA, captado pela câmera da Globo, no instante da comemoração do gol de empate do Cruzeiro; e aquele  repórter de rádio que aproveitou a proximidade com o árbitro na  lateral do gramado para reclamar e exigir providencias contra a “cera” dos jogadores da Ponte Preta. Impressionante!

·        Não consigo entender como os dirigentes dos clubes permitem essa má vontade dos técnicos-professores com os jovens revelados na sua base. O caso atual do Cruzeiro é um  exemplo crasso disso, pois Celso Roth teima em não escalar as jovens revelações, optando por vacas mortas como este Sandro Silva, Souza, Marcelo Oliveira, Fabinho e outras bombas mais recentes. O time sub-21 está nas finais da Copa BH Junior e nele despontam vários bons valores (Alysson é um deles), mas duvido que sejam lançados na equipe principal, à exemplo de Elber e Lucas Silva, sendo que o último  chegou a ganhar algumas oportunidades, mas agora já é banco de Charles ou Sandro Silva. Está muito mal explicado esse negócio do rompimento de contratos entre o consórcio Minas Arena e uma empresa chamada Lusoarenas, parceiras na gestão do Mineirão com a norte-americana Global Spectrum, mais a SECOPA-Secretaria de Estado Extraordinária para a Copa do Mundo. Aqui, nestes grotões, costuma-se dizer que “macaco velho não enfia a mão na cumbuca”. Vamos aguardar! (Fecha o pano!)

* O Diário do Aço é um dos melhores jornais de Minas Gerais e quem não conhece, vale a pena conhecer: http://www.diariodoaco.com.br/

Eduardo Murta, jornalista e escritor, autor de “Galo – Uma Paixão Centenária”, (2007, Editora Autêntica), acaba de concluir o livro “Os Dez Mais do Atlético”, da série Ídolos Imortais (Editora Maquinária). O lançamento está confirmado para 20 de outubro, a partir das 11 horas, no Boi Lourdes -Savassi (Avenida Getúlio Vargas, 1238.

Obras com o mesmo perfil já destacaram os “Dez Mais”, do Cruzeiro, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Fluminense, Internacional, Botafogo, São Paulo, Grêmio, Vasco e Santos.

Para produzi-la, Eduardo Murta convidou nove personalidades do mundo esportivo e cultural: Chico Pinheiro (Rede Globo), Milton Neves (Rede Bandeirantes), Ricardo Galuppo (Valor Econômico), Arnaldo Viana (Jornal Estado de Minas), Chico Maia (Jornal O Tempo e Super), Emanuel Carneiro e Roberto Abras (Rádio Itatiaia), além dos cantores e compositores Celso Adolfo e Wilson Sideral.

Todos, aí incluído o autor, indicaram aqueles que seriam os dez maiores ídolos da história do clube. Os mais votados tiveram sua história contada no livro.

A obra tem 160 páginas, trazendo ainda fotos históricas.

Os atletas eleitos foram Mário de Castro, Kafunga, Guará, Ubaldo, Dario, Cerezo, Reinaldo, Luisinho, Éder e Marques.

Imperdível para quem gosta de futebol, independentemente do time do coração.

Além de grande jornalista, Eduardo Murta é um dos escritores da prateleira de cima da nova geração mineira. Também publicou “Tantas Histórias Pessoas Tantas”, 2006 (contos, Manuscritos), “Minhas Condolências à Senhora Vera”, 2010 (contos, Scriptum) e “Minha Palavra”, 2012 (biografia, José Olympio).

João Bosco e Bethânia acabaram de enviar a programação do tradicional e sempre excelente Projeto Matriz – Edição 2012 – em Conceição do Mato Dentro.

Imperdível.

Confira:

Local : Largo do Rosário

Conceição do Mato Dentro

Dia 07 de setembro

20:30 hs- El Mamutte

21:00 hs- Zé da Guiomar

22:30 hs- Orquestra Cabaré

Dia 08 de setembro

20:00 hs- Palhaços a Vista- Cia circunstância

21:00 hs- Thiago Delegado e banda

22:30 hs- Mart`nália

Dia 09 de setembro 

11:30 hs- Música na Igreja

14:00 hs- Antes solo que malacompahado – Cia Circunstância

15:00 hs- Choro de Grupo

16:00 hs- Chuva a Granel

17:00 hs- Tom Nascimento

Realização: M Lima Produções

A quarta-feira teve rodada completa da terceira divisão mineira, chamada de “segunda” pela FMF.

O principal destaque foi o nosso Democrata Jacaré, que conseguiu a segunda vitória consecutiva, com 100% de aproveitamento e liderança isolada do seu grupo.

Um show de bola do time comandado pelo jovem técnico João Paulo, com um elenco que está vestindo verdadeiramente a camisa do clube.

O atacante Paulinho Guará, setelagoano, ex-Atlético, que estava no futebol sueco, é uma das principais referências. Filho do saudoso também atacante Guará, que jogou no Atlético, América e vários clubes brasileiros, ele topou ajudar o Democrata nessa sua longa luta para voltar à primeira divisão mineira.

 

Fotos do Anderson Magalhães/Jornal Arena

Marcou um gol nos 2 x 1 sobre o Minas, time de empresários que foi montado recentemente em Sete Lagoas, e mostrou que está em grande forma.

Detalhes de todos os jogos da rodada podem ser conferidos no excelente trabalho do Vitor Lima Gualberto, dono e editor do Blog da Segundona Mineira:

wwww.segundonamineira.blogspot.com

ou

http://segundonamineira.blogspot.com.br/search/label/Segundona%20Mineira%202012

E os detalhes da vitória democratense estão no site da Associação Amigos do Democrata:

* “Em uma partida emocionante, o Democrata de Sete Lagoas venceu o Minas Futebol Brasil por 2 a 1, na Arena do Jacaré”

Um jogo da tradição versus investimentos de empresários. Venceu a tradição de um clube com 98 anos de história onde seus jogadores entraram em campo com muita raça para defender este propósito.

Os jogadores do Minas Brasil também entraram com o objetivo de vencer a partida a qualquer custo tornando o jogo bem disputado.

O primeiro tempo foi marcado pela igualdade, inclusive no placar (1×1). Pedro abriu o marcador aos 14 minutos fazendo um belo gol para o Democrata. A partida continuou muito disputada e o goleiro Gonçalves fez ótimas defesas, salvando o Jacaré. Em um cruzamento de Lu, Gedeon empatou a partida nos minutos finais do primeiro tempo.

Na etapa complementar, o Democrata voltou melhor e logo no primeiro minuto o artilheiro estreante Paulinho Guará marcou o segundo gol do Jacaré.

A partida poderia terminar com um placar maior em favor do Democrata diante da quantidade de gols errados pelos alvirrubros.

Com a vitória sobre a equipe favorita na Chave, o Democrata assume a liderança com 6 pontos, 100% de aproveitamento. Ao fim da partida os jogadores democratenses se reuniram no centro do gramado para conversas, orações e agradecimentos. Ao caminharem para o vestiário foram muito aplaudidos pelos torcedores que estavam em bom número na Arena do Jacaré.

A próxima partida do Democrata também será na Arena do Jacaré, contra o Contagem, no próximo domingo, às 10 horas da manhã.

Democrata: Gonçalves , Fabrício, Ciro , Jackson, Jorge, Paulinho, Pedro, Galego, Müller, Paulinho Guará e Toni. Técnico: João Paulo

Minas: Batista, Douglas, Tornado, Gustavo, Luiz Claudio, Denílson, Leandro Paraná, Juninho, Gedeon e Marinho. Técnico: Fred Incalado

http://www.amigosdodemocrata.com.br/shownotice.php?id=686

Emerson Leão foi contratado pelo São Caetano, que demitiu o técnico Sérgio Guedes.

No América, gostei da contratação do Mauro Fernandes, mas a torcida está dividida quanto à volta dele ao comando do time, segundo a enquete do portal Superesportes: 

Sim, Milagres não emplacou e era preciso mudar 40%

Não, era preciso insistir no trabalho do Milagres 20%

Não, desde o inicio achei que o Givanildo Oliveira deveria ter permanecido 40%

* “Mauro Fernandes assume comando do América e Milagres volta para a base”

Técnico retorna ao Coelho para restante da Série B e ex-goleiro reassume time júnior

O técnico Milagres não resistiu à queda de rendimento do América na Série B do Campeonato Brasileiro e deixou o comando da equipe para voltar a trabalhar nas categorias de base. Depois da derrota por 3 a 1 para o Ceará, no Independência, a diretoria anunciou na noite desta quarta-feira a contratação de Mauro Fernandes, que retorna ao Coelho para o restante da competição.

Mauro Fernandes acertou contrato até o fim deste ano e será apresentado nesta quinta-feira, no CT Lanna Drumond. O novo comandante, que dirigiu o Coelho na campanha da equipe na Série B do Brasileiro de 2010, quando o América subiu à Primeira Divisão, trabalhará ao lado do preparador de goleiros Tulipa e do auxiliar técnico Cláudio. Os dois estiveram com o treinador no acesso à elite nacional.

Campeão brasileiro sub-20 com o América, em 2011, Milagres ganhou a oportunidade de comandar o grupo profissional com a demissão de Givanildo de Oliveira, no princípio deste mês, quando o Coelho ocupava a sétima posição na Série B. Mas o ex-goleiro não obteve êxito na tarefa de reerguer o time. Em cinco partidas, ganhou apenas um, do ABC (2 a 0), empatou outro, contra o América-RN (1 a 1), e perdeu três, para Vitória (2 a 1), Ipatinga (1 a 0) e Ceará (3 a 1). O aproveitamento foi de 26,66%.

Depois de levar o América à Série A de 2011, Mauro Fernandes não foi feliz no retorno da equipe à divisão de elite. O treinador foi demitido depois da derrota para o Atlético, por 2 a 0, na Arena do Jacaré, pela nona rodada, no princípio de julho. Ele foi substituído por Givanildo Oliveira, que conseguiu melhorar o rendimento, mas não impediu a queda para a Segunda Divisão.

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/america-mg/2012/08/29/noticia_america_mg,227242/mauro-fernandes-assume-comando-do-america-e-milagres-volta-para-a-base.shtml

O equilíbrio e as dificuldades do Brasileiro se mostraram mais uma vez na primeira rodada do returno e certamente será assim até as últimas da competição.

A Ponte Preta veio a Belo Horizonte para o tudo ou nada porque não tinha outra alternativa. Um time franco atirador que sonha com vagas nas competições continentais, mas sempre olho na luta contra o rebaixamento.

O Atlético também não tinha outra opção que não fosse atacar e buscar a vitória o tempo todo, pois jogava em casa, precisando manter a liderança. E o técnico Cuca não abriu mão de muitos atacantes, como é do seu estilo. O resultado foi um jogo corrido, aberto e principalmente nos últimos 25 minutos parecia uma partida de basquete, onde quem perdia a bola corria o risco iminente de tomar um gol.

Oportunidades perdidas dos dois lados, gols através de casualidades, também dos dois lados, assim como na outra partida, mais tarde, que poderia alterar a classificação, no Fluminense, em casa, contra o Corinthians.

Os paulistas abriram o marcador através de uma bola perdida pelo Wagner no meio e depois desviada na perna do zagueiro, chutada pelo Emerson, enganando o goleiro tricolor.

Fred empatou no oportunismo de sempre, mas em compensação perdeu um, de cabeça, que normalmente não perde de jeito nenhum. Igual ao Jô que perdeu contra a Ponte Preta, quando estava 2 x 1 para o Galo. Era para matar a partida.

Em Goiânia o Cruzeiro também contou com erro do adversário em momento crucial, quando vencia por 1 x 0 e o goleiro Márcio, bom batedor de pênaltis, chutou para fora a chance do empate. Vencia com gol também do oportunismo implacável do Borges e depois ampliou em pênalti muito bem batido pelo Wellington Paulista no segundo tempo.

Interrompeu o que parecia uma recuperação do Atlético-GO no Campeonato.

O Grêmio deu uma encostada nos líderes e o primeiro gol, do Marcelo Moreno, foi mais um na base do abafa na área do Vasco, com a bola batendo em um, em outro, não agarrada pelo goleiro, encontrando o atacante bem posicionado para marcar.

O poderoso Santos tomou 3 x 1 do guerreiro Bahia, que luta contra a degola, em plena Vila Belmiro. Com o time do Muricy completo e o Ganso sendo chamado de mercenário, com direito a moedas jogadas no gramado pela torcida enfurecida.

Perguntado sobre isso, o jogador respondeu que é um dos salários mais baixos do clube. O compadre dele, Neymar, também foi perguntado sobre a resposta do Ganso e respondeu, na bucha:

“Isso é um problema dele com a diretoria”.

É assim mesmo! Quando a bola não entra no gol adversário a cuíca ronca para todos os lados e O Palmeiras tomou de três da Portuguesa, garantindo sua presença na zona do rebaixamento, tendo Bruno Mineiro como principal algoz e dois gols. O Coritiba venceu em casa o também poderoso Inter, com gol chorado, onde a bola carambolou na zaga colorada e entrou. No jogo dos desesperados, onde o Figueirense também parecia que iniciaria em Recife uma reação na classificação, o Náutico virou para 3 x 2 depois de estar perdendo de 2 x 0. Assim como os demais jogos, quase todos imprevisíveis e dramáticos, diferente dos campeonatos mais badalados do mundo, como o espanhol, italiano e inglês, onde o título, normalmente, não sai das mãos dos favoritos garantidos da primeira à última rodada. E para contrariar os adeptos das teorias conspiratórias, o árbitro Sandro Meyra Ricci teve uma ótima atuação no 1 x 1 entre Fluminense e Corinthians, que garantiu a liderança do Galo.

Na íntegra observações muito interessantes de quem não perde nenhum jogo do América.

É o Márcio Amorim, que se aprofunda nas causas, efeitos e possíveis soluções para o Coelho:

* “Caros amigos do blog!
Primeiramente, gostaria de parabenizar e agradecer aos lúcidos, educados e, por que não dizer “amigos do América”, como demonstram ser o Marcão de Varginha e o Clayton, principalmente, que são reconhecidamente e assumidamente torcedores rivais do meu time.

Ensinar uma pessoa de 61 anos a ter respeito e educação pelos outros deve ser uma tarefa difícil. Parece-me, sim, impossível. Cheguei aos 64 e a minha cultura e educação refletem o berço que tive e agradeço muito aos meus falecidos pais.

Fui educador de crianças, de adolescentes e de adultos, mas nunca mexi com um assunto tão complexo que que seria ensinar boas maneiras à terceira idade. Aliás, até porque a maioria não precisa.

Essa necessidade de debochar de torcedores e de situações difíceis de outros clubes e de desrespeitá-los, pode, sim, ser uma das fontes da violência no futebol.

Talvez esse lixo de opinião lido acima parta de uma pessoa que pense equivocadamente que o América precise do Atlético para viver. Hoje, não seria cômico pensar isto?

Por que ainda não sugeriram ao Kalil para trocar as cadeiras verdes por pretas ou mesmo retirar o emblema do América dali, que todo o Brasil vê, durante as transmissões?

Não seria outra faceta da sua “rasteira”? Talvez você não saiba por que isto é impossível. Também, com essa “mentalidade”.

Esse “cidadão” fala orgulhosamente da final do campeonato mineiro e deve ser um daqueles que conseguiu provar que o Bernard puxar o China pela camisa dentro da área aos 15 minutos do primeiro tempo, foi porque a camisa do China talvez fosse grande demais e se enrolou nele.

Hoje, fica aí lamentando o gol , com irregularidade admitida pelo cracaço Montilo, levado no jogo contra o Cruzeiro. É a tal história da pimenta…

Entretanto, nunca compareci ao blog do Chico, sem o respeito, a amizade e a consideração que tenho por ele e por todos os “amigos” que fiz aqui.

Por isto não posso me estender mais sobre essa pobreza mental, ou demonstração de demência, assinada por uma pessoa que não deveria merecer nem resposta.

Sobre a situação atual do América
Fui um dos defensores da contratação do Milagres pelo fato de ter ele realizado um belo trabalho nas categorias de base. E achava que o Givanildo estava muito apático, apesar da competência.

Assim, achava que faria algumas mexidas importantes, trocando velharia por alguns jovens. Como reclamar do preparo físico de jogadores muito rodados e alguns literalmente parados?

Jovens como Matheus, Patrick, Kaká, Kaio, Soares, China, Bryan, Lula, que mostraram capacidade em torneios importantes como o Brasileiro sub20 e na Libertadores estão isolados e com as carreiras ameaçadas.

Entretanto, ou ele teve medo de mexer na velharia ou teve medo de queimar os meninos. Ontem, em campo, na escalação inicial, não havia um único garoto.

Atletas ultrapassados e velhos, velhos sim, arrastavam-se em campo sem a menor condição e sem um mínimo de criatividade.

Aceitar escalar o lixo do Gláuber, que em forma já não joga nada, em detrimento do China? Que me desculpe o Milagres! Ele tinha no banco o Kaká e o Soares e insistiu com Adeílson, vindo de contusão, e com o falecido FJ, que não dá um único chute ao gol adversário e, quando se cria uma boa jogada, bastando trombar na bola, sem goleiro, ele não chega nela, por ter deficiência na preparação física ou no passar dos anos.

Levar gol aos 20 minutos do primeiro tempo e continuar até o fim com três zagueiros? Não fazer de imediato a mexida é covardia ou incompetência?

A continuar com essa mentalidade, acho que o Milagres não deve ficar mais. Ou coloca de uma vez uns três ou quatro meninos, ou saia, levando agenores, timbós, pimpões, romões, gláuberes, tiaguinhos, tiagos humbertos, parás, boiadeiros, e mais uma montanha de lixo, que vestem a camisa verde e preta, tentando arrastar o time para a série C.

Infelizmente, haverão de conseguir

Que me desculpem os amigos educados pelo destempero!”

Márcio Amorim

* Basta querer!

Com a proximidade da Copa do Mundo o assunto violência de torcidas voltou à pauta nacional. Ótimo, tomara que, pelo menos a resolução deste problema, fique como “legado” do mundial para as pessoas de bem no Brasil. As autoridades de segurança de todos os Estados sabem como acabar com a baderna provocada por uns poucos marginais infiltrados nas torcidas de futebol. Só não o fazem porque não querem.

Recuso-me a chamar esse tipo de gente de torcedores. Usam, indevidamente, a imagem dos clubes para ganharem dinheiro, comercializando camisas, bonés e tantas outras coisas, sem pagar nada à razão de ser de tudo que são as instituições para quem dizem torcer.

Todos sabemos quanta grana rendem os negócios ligados ao futebol. Nos países civilizados só os clubes comercializam os seus produtos e o cerco à pirataria é muito forte. Aqui, faz-se vistas grossas, e os próprios clubes fecham os olhos, permitindo essas perdas de muito dinheiro que deveria ir para os seus cofres. Muitos dirigentes até incentivam, visando interesses políticos ou “proteção”, para quando as coisas não andarem bem com o time dentro das quatro linhas.

Exemplo

Em Minas Gerais, por exemplo, a união do Ministério Público, Policia Civil, Polícia Militar e Justiça, sossegou a facção violenta que usa camisas com referências ao Atlético, colocando um grupo na cadeia, com divulgação intensa através dos meios de comunicação.

Essa ação conjunta e eficaz foi em função da morte do rapaz integrante da facção violenta que usa camisas com referências ao Cruzeiro.

Pela metade

Foi aquela briga, nas imediações do Chevrolet Hall, combinada pela internet; porém, a eficácia dessa “Força-Tarefa” ficou incompleta, porque só prendeu, julgou e condenou os alvinegros.

Tanto que os violentos que vestem roupas azuis continuam aprontando, inclusive brigando entre si, levando pânico aos torcedores do próprio Cruzeiro no estádio Independência e imediações.

O jeito certo

Agora, depois várias mortes no Rio, as autoridades de lá também resolveram agir e os violentos que usam a imagem do Fluminense estão sendo os primeiros a receber o tratamento que merecem. Viraram manchete de O Globo: ““Polícia fecha o cerco a torcidas organizadas – Grupo da Young Flu foi levado para Bangu 2”.

Direto para um dos presídios mais famosos e temidos do país.

Sem refresco 

Esses usurpadores da imagem do Fluminense foram presos em flagrante sábado à noite, espancando dois torcedores do Vasco, que nem pertencem a qualquer “organizada”. Eram 21 contra dois rapazes. Do jeito que gostam de agir, em bandos, na covardia.

Só não entendo porque em Minas as autoridades da segurança não atuam como deveriam. Sabem o que fazer; como fazer, mas não o fazem.

* Trecho da minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!