Blog do Chico Maia

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É lamentável, porém responsável!

É lamentável, mas o América de Teófilo Otoni está desistindo da Série D do Brasileiro.

A mesma história de sempre: fórmulas de disputa caras, que inviabilizam financeiramente a participação de clubes que têm poucos apoiadores financeiros.

Já reclamamos aqui da desistência da Caldense, Tupi e Democrata-GV da disputa da Taça MG, e cobramos da FMF que reúna os clubes e discuta o futuro, pelo bem da sobrevivência de todos.

Agora é a com a CBF, que precisa estudar fórmulas, juntos com as federações, para facilitar a vida dos clubes, que arcam com despesas altíssimas, não só de manutenção própria, como de taxas pagas a essas entidades.

Por outro lado, louvável a atitude do Marcelo Ramos, gestor do Dragão, assim como dos demais dirigentes que preferem abrir mão dessas disputas do que comprometer o futuro dos clubes, deixando dívidas irresponsáveis para seus sucessores, formando uma bola de neve, responsável por fechar as portas de incontáveis clubes por Minas e Brasil afora.

Aqui a nota oficial que o assessor de imprensa do América, Sidney Junior, enviou à imprensa:

“NOTA OFICIAL”

Eu, Marcelo Ramos, administrador geral do América Futebol Clube de Teófilo Otoni, venho a público comunicar que:

Considerando um déficit de aproximadamente R$ 150 mil na disputa do Campeonato Mineiro de 2011;

Considerando a necessidade de um orçamento mínimo de R$ 400 mil, apenas para a 1ª fase da Série D;

Considerando a impossibilidade, por questões de ordem profissional, relativas ao meu trabalho, de me dedicar ao projeto durante o tempo mínimo necessário para mobilizar a cidade, empresários e políticos na tentativa de viabilizar verbas;

Considerando a dificuldade ou impossibilidade de mais arrecadações a título de publicidade e anúncios na camisa e estádio, já que os contratos atuais vão até o fim de 2011, e toda a verba arrecadada por este meio já foi investida no Campeonato Mineiro.

O América Futebol Clube está desistindo oficialmente de participar do Campeonato Brasileiro da Série D.

Outrossim, torno público a cessão do departamento de futebol do América, para a diretoria social ou qualquer empresa que tenha o interesse em efetivar a participação do clube nesta citada Série D 2011.

 

Teófilo Otoni, 10 de maio de 2011.

MARCELO RAMOS

Administrador de Futebol do América


Jogo para abalar a pressão!

* Certamente este jogo decisivo do Campeonato ficará marcado como um dos melhores da história recente do clássico. Os dois times buscarão o gol, porque é a única opção que têm.

O Cruzeiro tem característica ofensiva naturalmente, há muitos anos; ainda mais precisando vencer, como agora. O Atlético não pode perder, pois isso dá o título à Raposa.

Qualquer gol, de qualquer um dos times, em qualquer momento do jogo deixará o adversário desesperado, obrigado a ir com tudo em busca de um melhor resultado. Aí, corre o risco de levar até uma goleada.

Imagine aos 45 do segundo tempo, 0 x 0 ou 1 x 0 para o Cruzeiro!? Alguém terá coragem de comemorar o título antes do apito final?

Jogão, imperdível!

* Esta e outras notas estarão em minha coluna no jornal Super Notícia, amanhã, nas bancas!


Ituiutaba vai estrear novo horário do Brasileiro com TV

Santos x Inter na Série A

Boa x Paraná na B

Os jogos que vão estrear o novo e contestado horário de futebol com transmissão pela TV do Brasileiro.

* “Durante o Campeonato Brasileiro de 2011 o PFC oferece nas noites de sábado a “Noite de Gala”, com partidas ao vivo transmitidas às 21h. E no primeiro final de semana com o novo horário, o assinante confere sábado, dia 21, exclusivamente pelo PFC, o confronto Santos x Internacional pela série A e Ituiutaba x Paraná pela série B.”

* Fonte: Textual Corporativa


Cavalgada em Betim, domingo!

O grande Jandir Rosa, de Betim, lembra que domingo, 15, é dia da tradicional Cavalgada de São Jorge, a partir das 11 horas, com saída do Parque de Exposições, onde depois “as violas vão cantar”. Ano passado foram mais de 1.000 participantes entre cavaleiros e amazonas.


A praga das estatísticas

Alguns companheiros da imprensa esportiva fizeram sucesso de uns tempos para cá com a inserção de estatísticas altamente interessantes em suas colunas de jornais e participações em rádios e TVs. Paulo Vinícius Coelho – PVC, o melhor exemplo.

Foi uma novidade e diferencial no trabalho dele, que só usa estatísticas interessantes, na medida certa.

Porém, apareceu gente demais para seguir a mesma linha e o recurso virou uma praga.

Estatísticas que não acrescentam absolutamente nada passaram a ser valorizadas a torto e a direito e muita gente usa algumas como se isso fosse determinante para a informação ou para o resultado de um jogo futuro.

O torcedor, consumidor de informações, foi contaminado, e muitos ficam preocupados até com qual pé o craque do time dele vai pisar no gramado naquele jogo, como se aquilo fosse importante para o desempenho dele.

Futebol é bola na rede. O passado vale como referência histórica, mas o presente e o futuro não têm nada a ver.

Cada jogo é uma história e tudo pode acontecer.

Nos últimos dias tenho visto estatísticas como: “Cruzeiro é o primeiro brasileiro a bater o Once Caldas na Colômbia”

“O triunfo celeste acabou com o tabu do time colombiano, que jamais havia sido derrotado por times nacionais na Libertadores”

“Escrita embala Cruzeiro na Copa Libertadores –

Retrospecto favorável começou em 1997, três anos após a implantação do mata-mata na Libertadores”

“O time celeste sempre avançou de fase quando venceu o primeiro confronto.”

Nada disso valeu para o resultado dentro das quatro linhas e uma das últimas manchetes da turma das estatísticas foi “Atlético e Cruzeiro unidos no fracasso das derrotas – Equipes mineiras caminham de mãos dadas para a oitava temporada consecutiva sem um grande título”.

Agora, o destaque é que “time que perde a primeira partida da decisão não conquista o título desde 1977”.

Ontem o Cruzeiro postou em seu site que o time venceu sete vezes nos sete jogos em que o Montillo ficou fora.

Muitos atleticanos ficaram irritados porque o assunto foi destacado aqui no blog e por grandes veículos da imprensa.

Às vezes as pessoas se manifestam de impulso, sem raciocinar.

Uma notícia como essa pode servir para várias interpretações: motivar o próprio Cruzeiro ou o Atlético, por exemplo.

A Raposa porque seus jogadores podem querer provar que o grupo é forte; o Galo, por querer quebrar este tabu.

Ou então, pode ser um sintoma que o Montillo está sendo negociado e que a ausência dele do elenco não causaria tanto espanto.

Gostei muito de um mensagem da Fernanda Neves Pires que escreveu ao blog:

“Então o Montillo não faz falta. Trocamos-o pelo Renan Oliveira fácil, fácil.”


Abuso policial inaceitável, sempre!

O jornalista Ricardo Vasconcelos, da Band, foi vítima de abuso policial em Vespasiano e denunciou o fato.

Ano passado, na Arena do Jacaré, o Renato Alexandre, do Sete Dias testemunhou situação semelhante.

Semana passada, o Vinícius Araújo, de Matozinhos, foi agredido por um funcionário da FMF, depois de Cruzeiro x Once Caldas.

Se a imprensa passa por situações como essa, como fica o cidadão que não tem tantos meios para se defender?

Vivemos numa democracia.

Imagine como deve ter sido nos tempos da Ditadura Militar!

Neste caso, apareceu um oficial, responsável, profissional correto, e acabou com as ameaças.

E se ele não tivesse aparecido?

Veja a denúncia do Ricardo, enviada aos colegas e instituições responsáveis:

* “Caros Colegas (as)

Venho por meio desta esclarecer um fato triste ocorrido na manhã da última quinta-feira, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Estava na cidade mostrando que um médico estava atendendo do lado de fora da unidade de saúde após ter sido afastado do serviço pela secretaria municipal de saúde daquele município. Até aí, tudo bem. No entanto, o médico havia informado que no Pronto Atendimento havia falta de medicamentos, profissionais e que o atendimento estava precário.

De posse da informação, segui para o local. Como trabalho de videorepórter, estava sozinho. Comecei a gravar a entrada da unidade e cheguei a conversar com alguns pacientes quando fui abordado pela gerente da unidade. Ela me questionava o fundamento das denúncias e de que iria procurar uma resposta junto à secretária de saúde da cidade.

Nessa hora, fui abordado por um capitão da PM identificado como Glauco, que não tinha nada haver com a história, mas por ser amigo da gerente, tomou partido da situação. Começou a dizer para eu não filmar a gerente e a pessoa dele. Mas isto não aconteceu. Estava com a câmera apontada para ele, mas ela estava de standy.

Ele não acreditou e começou a elevar o tom da conversa até chegar o ponto de que eu devia sair do local e que não poderia fazer reportagem nenhuma. Aí, eu comecei a gravar e entrevistei várias pessoas para constar a retaliação que estava sofrendo. Em um determinado momento, ele me deu voz de prisão e chegou a pegar as algemas que estavam na cintura. Ele ainda mandou um outro policial me prender e tomar a minha câmera.

Este segundo policial ainda chegou a colocar as mãos na lente, abaixando a câmera. Me sentido acuado, fui para o outro lado da rua. A população se revoltou e tomou partido a meu favor. Quatro viaturas chegaram ao local e desceram vários policiais que me cercaram. Durante todo o momento, questionava para o capitão qual seria o motivo da prisão e ele disse que eu estava desrespeitando ele, ao registrar as suas imagens e que por isso seria o conduzido à delegacia da cidade. Eu seria colocado em uma viatura, mas argumentei que não poderia deixar o carro de reportagem na rua porque estava com vários equipamentos.

Aí, o capitão ordenou que um policial seguisse comigo no veículo da TV Bandeirantes. No momento em que me preparava para sair, chegou o subcomandante do 36º BPM, Major Félix, que conseguiu acalmar o capitão e evitar a minha prisão. Perguntou se eu queria fazer alguma representação contra ele, disse que não. Que queria apenas fazer o meu serviço.

Sinceramente, fiquei com medo. Em sete anos de jornalismo como formado, nunca passei por isso. Se a população não estivesse ali, acho que poderia ter acontecido o pior porque aquele policial demonstrou completo despreparo para o exercício da função, agindo de abuso de autoridade contra um

profissional que estava ali – para ajudar a população, denunciado o descaso da saúde naquele município.”

Ricardo Vasconcelos

Repórter TV Bandeirantes

Jornal Super Notícia


O América e as apreensões na volta à Série A

O América faz bem em jogar amistoso contra um time forte, da Série A nacional, como o Botafogo, neste sábado, em Juiz de Fora.

Há muita apreensão quanto à qualidade do time que vai disputar o Brasileiro, depois de 10 anos.

A diretoria e o técnico Mauro Fernandes têm sido cobrados, e o treinador tem respondido a aos questionamentos com uma frase: “Temos tudo para ir contra esse pessimismo. Na Série B todos contavam que o América era um dos times que brigaria para não ser rebaixado, que voltaria para a Série C. Mas superamos e conquistamos o acesso para a Série A”.

O time que fez o último jogo da Série A, e ficou com a última vaga, no 0 x 0 com a Ponte Preta em Campinas foi: Flávio; Otávio, Preto e Gabriel; Sheslon, Dudu, Leandro Ferreira, Hélton Luiz (Thiago Silvy), Irênio (Nando) e Rodrigo; Fábio Júnior.
Técnico: Mauro Fernandes.

Ou seja: quase o mesmo que está à disposição do treinador.

Algumas novas peças estão sendo incorporadas ao elenco e espera-se que sejam realmente reforços.

Mauro Fernandes anda treinando o time no esquema de três zagueiros. Um risco, que precisa ser muito bem calculado.

O futebol brasileiro é pouco acostumado a este sistema, originado na Europa, porque os jogadores não são trabalhados na base para exercer as funções necessárias. No Brasil, poucos times se deram e se dão bem nessa forma de jogar.

Acredito na competência do Mauro, mas todo alerta é importante em momentos como este. Não se pode jogar muitas fichas em jogadores como o Irênio, bom jogador, porém, com 35 anos. Ou em Euler, eterno ídolo, porém 40.

O americano Márcio Amorim, enviou um e-mail que precisa ser considerado:

“Caro Chico!        
Quem quer enganar a quem?
Leio hoje nos jornais que o time do América treinou no último fim de semana. A duas semanas da esperada volta à Série A do Campeonato Brasileiro, o time, apesar de ter contratado 5 (só isso?), mantém como base aquela do Módulo II, da Série C, da Série B e de dois rurais, 2010/2011, em que não arranjou nada além de um terceiro lugar.
Vejo tudo isto do seguinte modo: trata-se de uma aposta tão somente na competência do treinador e, sendo assim, não há necessidade de mudar nada no elenco? Ou é crer em milagres? A crer em milagres, preferiria o Milagres. Este sim, acostumado a trabalhar com juniores, ao passo que o outro aposta em jogador sênior. Basta ver o que ele fez no final de um dos jogos contra o Atlético, terminando o jogo com Euller (40), Fábio Júnior (33) e Irênio (35), num total de 108 anos. Eliandro, Camilo e Sheslon são as novidades e seria uma novidade saber que eles aprenderão em 14 dias o que não mostraram até aqui..
Alguém está brincando com o pobre do torcedor americano. Se você contrata 5 e nenhum tem condições de tomar a camisa de quem já estava lá, dispense-os logo! Urge que se tomem decisões para ontem!”


Verdades verdadeiras, do Duke!

Para acabar com a farra de troca de partidos pelos políticos, foi criada a lei da fidelidade partidária, que impedia a mudança de legenda a qualquer hora.

Aí, os “espertos” resolveram criar um novo partido para abrigar oportunistas de Norte a Sul, Leste a Oeste.

Só mesmo o Duke, numa charge como essa no O Tempo, de hoje, para definir essa turma.DUKE


Gente boa, num dos melhores lugares de Minas

Encontro de gente competente, que a maioria das pessoas só conhece o resultado dos excelentes serviços que prestam em suas instituições e atividades.

E todos gente boa demais da conta, em almoço num dos lugares mais agradáveis de Minas Gerais: o Mercado Central, cuja diretoria recebeu o Francisco Bessa, diretor da Rádio Alvorada FM 94,9 Mhz.

Da esquerda para a direita, Macoud Patrocínio, presidente; Luiz Carlos Braga, superintendente; José Agostinho, financeiro; Evandro Alves, secretário; e o Bessa. 

Tenho o prazer de pertencer à equipe da Alvorada FM, desde a cobertura da Copa do Mundo da Itália’90, contratado pelo Bessa.

Até 2003 participei diariamente do “Esporte Alvorada”, ao meio dia.

A partir daí, tornei-me free-lancer, e faço coberturas de eventos pontuais para a emissora, como Copa do Mundo, Olímpiadas, Copa América e outros de interesse geral ligados ao esporte.

Semana passada acertamos a cobertura da Copa da América da Argentina, que será disputada no mês de julho.

MERCADO


Chilavert detona com Roberto Carlos e jogadores brasileiros

Foi um grande goleiro e sempre gostou de polêmicas.

Marcou 62 gols; 45 de pênalti; 17 de faltas.

Começou a carreira no Deportivo Luqueño, de Luque, sua cidade natal, vizinha de Assunção. Seu auge foi no Velez Sarsfiled da Argentina, depois de passar pelo San Lorenzo e jogar no Zaragoza da Espanha e Strasbourg, da França.

Parou aos 39 anos e hoje é empresário em Buenos Aires.

Do Globoesporte.com

CHILAVERT

* Chilavert faz crítica aos jogadores brasileiros: ‘São uns maricones’

Ex-jogador paraguaio explica razões para ter cuspido em Roberto Carlos e acha injusto quando os brasucas reclamam de preconceito

O ex-goleiro paraguaio José Luis Chilavert criticou a postura dos jogadores brasileiros em polêmica entrevista ao jornal argentino “El Tribuno”. Ao ser perguntado sobre o episódio em que cuspiu na cara do lateral Roberto Carlos, após a vitória da Seleção Brasileira sobre o Paraguai por 2 a 0, em jogo válido pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002, Chilavert relatou:

– Depois da partida, ele veio e me disse: “Índio, nós ganhamos por 2 a 0”. Os brasileiros são umas bichonas. Quando lhes convém, dizem que são discriminados, mas eles fazem exatamente o mesmo.

O paraguaio lembrou da infância difícil que teve e revela que passou anos sem saber o que era vestir um calçado.

– Eu e meus irmãos vivíamos descalços até os sete anos. Jogávamos futebol e nossa bola era uma toranja verde – detalhou.

Além da língua afiada, Chilavert ficou mundialmente conhecido pelos gols que fez durante sua carreira. Segundo maior goleador da história entre os goleiros, o paraguaio foi superado por Rogério Ceni em 2006. O brasileiro já alcançou a marca de 100 gols na carreira e o rival chegou a brincar com a situação, afirmando que Ceni é um bom aluno.

http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2011/05/chilavert-faz-critica-aos-jogadores-brasileiros-sao-uns-maricones.html?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=globoesportecom