Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Eduardo Murta agradece a todos nós!

“Caro Chico e amigos que ajudaram a elaborar a lista dos Dez Mais, parabéns.

Certamente será uma participação que vai tornar a obra mais rica.

Um abraço e até o lançamento, no próximo semestre.”

Eduardo Murta


Ufa! Os 10 mais do Galo, indicados por nós!

Não foi fácil apresentar apenas 10 nomes entre centenas que poderiam estar na lista.

A participação de vocês que frequentam o blog e twitter foi fundamental, para diminuir as eventuais injustiças e dividir o sentimento de culpa por não ter incluído ou tirado grandes nomes.

Da minha lista original, com o coração partido, saíram três, porque outros foram surgindo, devido a lembrança de vocês, de fatos que pesaram na balança.

No frigir dos ovos prevaleceu aquilo que considero sinônimo de Clube Atlético Mineiro: raça, paixão, talento, muito suor e raízes mineiras.

São estes os fatores que pesam para que o torcedor atleticano goste ou não de algum jogador.

É isso que faz com que o Galo continue sendo um dos maiores clubes do Brasil.

 

Alguns nomes ficaram de fora devido a pressão dos fortes argumentos a favor de Kafunga e João Leite, por exemplo.

Doeu deixar de fora Kafunga, mas entre ele e João Leite, vi o João jogar.

Comecei minha vida de repórter entrevistando este belorizontino tenaz, que superou todo tipo de adversidade para ser titular do time durante tantos anos.

E como deixar quatro goleiros numa lista de dez craques, onde há tantos atacantes e meias geniais para entrar?

Nelinho era outra convicção que eu tinha. O melhor lateral que vi no Galo, o maior chutador do mundo. Nunca vi outro igual, nem na época dele, nem agora.

Mas chegaram argumentos irresistíveis para incluir o Carlyle, genial e genioso, dentro e fora de campo. Vindo do Vale do Jequitinhonha (Almenara), para brilhar com a camisa atleticana e seleção brasileira, em 1948. Não tive o privilégio de vê-lo em ação, mas a história conta que seus gols eram incríveis e que ele foi um dos responsáveis por atrair um grande público feminino para a torcida do Galo.

 

Para as outras duas vagas de goleiro que saíram da minha lista original, entraram na briga Marques, Guará e Ubaldo Miranda.

A pressão da nova geração alvinegra incluiu Marques, de cara. Nos últimos anos foi o que mais encarnou o espírito atleticano. Além da dedicação ao time, este paulista de Guarulhos adotou Belo Horizonte como a sua cidade para viver e constituir familia. Cativou tanto os atleticanos que foi eleito deputado estadual com 153.225 votos, depois de campanha política discreta, bem ao seu modo de ser.

 

Os outros nomes que eu tinha foram quase um consenso geral, ficando uma única dúvida para a qual recorri de última hora novamente aos leitores do twitter e blog:

Guará “o Diabo Loiro” ou Ubaldo Miranda, o artilheiro que era carregado pela massa do Independência ao centro da Capital?

Deu Guará, cujo pai não queria que saísse de Ubá para jogar futebol de jeito nenhum.

Marcou 163 gols pelo Atlético, apesar de carreira tão curta. Parou aos 25 anos. Depois de um choque de cabeças, com o zagueiro Caieira, num clássico contra o Cruzeiro, ficou internado 23 dias. Levou oito meses para voltar aos gramados, porém, sem a mesma mobilidade e genialidade.

Virou símbolo de garra e grande futebol, daí a homenagem do maior prêmio do esporte mineiro, o “Troféu Guará”, promovido pela Rádio Itatiaia.

 

Muitos blogueiros e twitteiros pressionaram para que três dos maiores que já vi na vida não entrassem na lista.

A rivalidade e radicalismo contra o Cruzeiro, faz com que muitos atleticanos não perdoem Reinaldo, Éder e principalmente Cerezo por terem jogado lá.

A ira maior é contra o belorizontino Toninho Cerezo, que era um dos maiores símbolos do amor eterno ao Galo e “traiu” a esta paixão. Uma “escapada”, porém, que salvou o Cruzeiro de um rebaixamento no Brasileiro, e isso pesa até hoje para os radicais.

Mas não há como apagar a história, ainda mais tão recente. Seria a mesma coisa que a União Soviética fazia com aqueles que ela bania do poder e passava a tratar como inimigos do regime. Simplesmente os tirava das fotos, dos filmes e dos textos como se isso fosse capaz de apagar o que eles fizeram juntos no passado.

 

Ou como fez Adelchi Ziller nos anos 1980/90 em uma das Enciclopédias do Atlético, de sua autoria. Cortava os seus desafetos das fotos ou mutilava as mesmas. Não esqueço de uma foto do time Campeão de 1971, onde o ponta Ronaldo, foi cortado. Grande jogador, tornou-se diretor de futebol do Galo, nos anos 1990, mas contrariou interesses do Adelchi, ganhando a sua inimizade.

Cerezo foi fantástico; jogou demais. Um dos 10 maiores.

 

Segundo Romário, Reinaldo foi o melhor centroavante que ele viu jogar. E eu vi este pontenovense driblando e marcando gols que nem o fenomenal Romário conseguiu.

 

Éder era chamado de “a bomba de Vespasiano”, não por causa da atual Cidade do Galo, onde ele não chegou a treinar, mas porque é natural da cidade que fica na divisa com Belo Horizonte. Foi o segundo maior chutador que vi na vida: força e precisão. Só Nelinho para competir com ele.

Cobrava corner como poucos, com direito a muitos gols. Seus lançamentos não saem da memória de quem viu.

 

Dario foi show, com seus gols incríveis e suas frases antológicas. Carioca, também adotou Belo Horizonte como sua, mesmo tendo jogado nas maiores cidades do país, à exceção de São Paulo.

 

A história conta que Zé do Monte, volante, nascido em Abaeté, foi a personificação da raça alvinegra. Que não dormia quando perdia um jogo. Atuou de 1946 a 1955. Jogava machucado, sangue escorrendo testa afora. Era comum ver as lágrimas descendo do seu rosto quando um jogo estava acabando e a derrota era iminente, mas ele não parava de correr e gritar com os companheiros enquanto o árbitro não apitasse o fim do jogo.

 

Pelo que já li e ouvi dos mais velhos, possivelmente Mário de Castro, mineiro de Formiga, foi o maior jogador da história do Atlético, mesmo com carreira tão curta: parou aos 26 anos para se dedicar à medicina.

Primeiro jogador fora do eixo Rio-SP a ser convocado para a seleção brasileira, para a Copa do Mundo de 1930. Disse que só usaria outra camisa que não fosse a do Atlético se tivesse a garantia que seria titular. A então CBD respondeu que ele seria reserva de Carvalho Leite, do Botafogo, e ele não quis saber da seleção.

Marcou 203 gols em apenas 90 jogos com a camisa do Atlético!

 

Portanto, depois de muita troca de ideias e controvérsias, os nossos 10 maiores do Galo:

João Leite

Zé do Monte

Cerezo

Éder

Reinaldo

Dario

Carlyle

Guará

Mário de Castro

Marques


Opiniões, pressões e gozações

Depois de um dia inteiro de opiniões, informações, gozações e até  escaramuças em alto nível entre atleticanos e cruzeirenses, no blog e no twitter, definimos os 10 nomes que vamos sugerir ao Eduardo Murta para o livro da série Ídolos Imortais.

No próximo post vou falar os dez escolhidos.

Selecionei alguns textos e twittadas que recebemos, para que os senhores vejam como é difícil escolher apenas 10 nomes e o quanto é grande a criatividade das pessoas nas gozações que movem o futebol:

 

Juscelino daldegan disse:

Mario de Castro , Zé do monte , , kafunga , Reinaldo , Eder ,cerezo , luizinho ,Gilberto Silva (primeiro atleticano titular campeão do mundo , Marques , Dário ,
daria p aumentar a lista …

 

João Abreu disse:

Seleção de craques do passado:

Humberto, Evanilson, Kanaps, Neguete, Ronildo, Bilu, Amaral, Prieto, Clayton, Curê, Catanha!

Técnico: Tite

 

AnisioCiscotto

  

@chicomaiablog Como bom cruzeirense que sou, indico o Kanapkis.

  

PaulinhoBERABA

  

Ronildo,Del toro,jonilson,Jales,vicente,bilu,aranha,tesser,Vagner raposinha e Ricardo Bueno.

 

danystarling

  

Aranha, Diego Macedo, Werley, Kanapkis e Ronildo; Genalvo, Edu Zanello e Diego Souza; Mixirica, R. Bueno e Nilson Sergipano.

 

jonesguerra

  

Se é os ídolos, anote ahí, Edson Juninho Feltri Rafael Cruz Werley Alê Tchou Massaraujo Renan Ricardo Bueno Jorge Luiz

 

Fiiidogalo

  

Faz uma enquete perguntando quem acha o Cerezo traíra…aposto que passa de 70%,ele nao pode estar com imortal nunca!!!abs

 

galomovel13

  

é chico não tem como deixar o xodó de fora…ahhhhhhhhhhhhhhhhh e como gostava do sergio araújo…que corredor…que driblado

 

delegadoandre

  

Reinaldo, Éder, Cerezo, Kafunga, Dario, Guará, Marques, Gilberto Silva, Luizinho e João Leite.

 

rodrigol78

  

tá vendo Sorin e Alex, pqmdeixar Marques de fora?

 

tuliokaizer

  

Meus 10 melhores:Mario de Castro,Joao Leite,Ubaldo Miranda,Cerezo,Reinaldo,Dadá,Marcel,Guará,Kafunga,Nelinho..11° Eder Bomba

 

ferdsmg

  

Ñ esqueça de Marcial, primeiro goleiro de MG a ser convocado p/ seleção. Campeão mineiro, carioca e paulista.

 

1977bsilva

  

vc ta de brincadeira taffarel foi um idolo de de dois anos nada mais mazurkiewski ate menos!!!!!!!!!!!!!!!

 

lcvillamarim

  

Vale a Historia? Entao sao esses: Kafunga,Zé do Monte, Carlayle,Cerezo,Reinaldo,Dario,Luisinho,Eder,Nelinho,Gilberto Silva!

 

Deibernm

  

Chico, fiz minha lista. Parabéns pela iniciativa. Como disse, esses craques merecem o Hall da Fama dentro do Galo.

 

flaviotulio

  

Márcio “Paulada”

 

EduardoDMoura

  

Guará tem até trofeu pra ele ne > @chicomaiablog:Guará ou Ubaldo Miranda?Ajudem aí, por favor

 

Alberto Oliveira

Eu não teria dúvida: GUARÁ. Para os que viram, tão extraordinário como Reinaldo. Ubaldo foi um jogador apenas folclórico, um Dario em menor escala.

 

Marcelo

Ja dei o meu voto, mas escolher 10 é sacanagem…

tá igual aquela piada de colocar elefante dentro do fusca… hahahaha

 

brunofonseca7L

Grande Chico. Não vi nenhum dos dois jogarem é óbvio então tenho que puxar a sardinha pro nosso conterrâneo #Guará .Abs

 

chicomaiablog

  

@brunofonseca7L Ledo engano meu caro: ele era de Ubá. O Luiz Carlos, filho dele foi quem adotou SL quando foi jogar no Democrata. Ab.

 

Andrey M Lage disse:

Chico,
Na Lista do Cruzeiro eu mudaria dois Jogadores, A decada de 90 foi a decada mais vitoriosa da Historia do Cruzeiro, então acho injusto não ter nenhum jogador dessa epoca, Natal e Joazinho foram muito importantes para a Historia do Cruzeiro, Mas no lugar deles, eu Colocaria Nonato E Ricardinho que foram Jogadores muito vitoriosos com a camisa do cruzeiro!

Agora como os Atleticanos são Ingratos Hein? Ninguem Colocou na Lista o Robert Cheruiyot eh o Veron, Como assim?

 

Alexandre (de Moçambique) disse:

Se na turma cruzeirense entrou Sorín e Alex então não tem como deixar de fora o MARQUES. Talvez nos últimos 20 anos tenha sido o jogador que mais emocionou o torcedor atleticano, seja pelo seu bom futebol ou simplesmente pela esperança que representou nos corações alvinegros ao se identificar com a MASSA. Qual atleticano não foi às lágrimas no ano passado? Primeiro pelo seu último gol na carreira, na decisão do estadual contra o Ipatinga. Depois, pela declaração de amor ao ter de encerrar a carreira antes do final do ano pela INTELIJUMÊNCIA do Luxemburgo.

 

Emílio Melo Figueiredo – Sete Lagoas / MG disse:

Por que na seleção do Cruzeiro, ninguem cita nada mais nada menos que o Dida? Responsável por 50% das conquistas da Copa do Brasil 1996 e Libertadores 1997…

 

sergio moreira disse:

Sugiro o craque Murilo Silva,

grande zaqueiro

craque que ganhou o Belfort Duarte
por nunca ter siso expulso

 

Anderson Palestra disse:

Faltaram na lista os nomes Evaldo e Zé Carlos, talvez o Ronaldo leitão.
O Sorin não jogou isso tudo. Foi um cara que deu raça em campo, mas era um peladeiro.

 

clauber disse:

kafunga, joao leite, luisinho, eder aleixo, reinaldo, ubaldo, guará marques, cicunegui e dario.

Tem gente ficando de fora, muita gente boa, esse livro farei questao de comprar. Um grande abraço a todos.

 

Francisco Barbosa disse:

Vou citar um que vale por Dez como jogador e exemplo de pessoa:

JOSÉ BORGES DO COUTO , O GRAPETE O NOSSO ETERNO XERIFE ZAGUEIRÃO DA MÁQUINA DO GALO DE 1971.

 

Fernando Melo disse:

É preciso lembrar, que todos esses ídolos que jogaram no cru cru, tentaram antes, acertar com o Galo, nossos ex presidentes queriam que eles jogassem de graça e isso no futebol não existe. Darío não jogou no cru cru, mas hoje é traíra. Reinaldo e Cerezo já declararam abertamente o arrependimento de ter jogado lá. Éder Aleixo recusou homenagem do cru cru por ter ganho a CB. No mais é muito difícil opinar, pois os próprios atleticanos não valorizam o pouco que o Galo ganhou, inclusive o que o Marques ganhou. Lá do outro lado Sorin é o maior ídolo e ganhou somente uma Sulminas.

 

Dudu GALOMAIO disse:

Andrey,
Fábio é um baita goleiro e não ganhou nada pelo crucru. Assim como ele, vários outros grandes jogadores não ganharam um título expressivo (Brasileiro ou Libertadores).
Por outro lado, usando seu time como exemplo, “cabeças de bagre” como Augusto Recife e Motta, entre outros, conseguiram o milagre de serem campeões brasileiros pelo Cruzeiro, o que muita gente pensou que nunca iria acontecer.
Seguindo esse raciocínio ilógico, estes sim são grandes jogadores então?
Ou seja: Zico, Cerezzo, Luisinho, Careca, Júnior, Oscar, Paulo Isidoro, Éder, etc são menos craques que Ronaldão, Paulo Sérgio, Viola, e outros campeões mundiais com a seleção?

Seguindo o raciocínio do nosso amigo Andrey, então faltaram na lista do crucru: Zico, Waldir Peres, José Roberto “Rato”, José de Assis Aragão, Márcio Rezende de Freitas, Rafael (goleiro do Coritiba em 85), etc…

 

Santo Deus!!!
É de assustar!
Mas é sua opinião, né? Temos de respeitar…

 

Andrey M Lage disse:

Dudu GALOMAIO

Meu caro amigo atleticano, so quem e CRUZEIRENSE sabe a importancia de Ricardinho e Nonato na historia do cruzeiro, nenhum dos dois são ““cabeças de bagre” que consiguiram titulos Por milagres, O Nonato foi capitão do cruzeiro grande parte da Decada de 90, conquistando Não um ou dois titulos por milagre e sim varios titulos
*(Copa Libertadores da América: 1997
Supercopa Libertadores: 1991 e 1992
Copa Ouro: 1995
Copa Master Supercopa: 1995
Copa do Brasil: 1993 e 1996
Campeonato Mineiro: 1992, 1994, 1996 e 1997)

Ja ricardinho e simplesmente o jogador que mais ganhou titulo na historia do cruzeiro, foram ao todo 15 titulos
* (Copa Libertadores da América: 1997
Recopa Sul-Americana: 1998
Copa do Brasil: 1996, 2000
Copa Sul-Minas Copa Sul Minas: 2001 e 2002
Copa Centro-OesteCopa Centro Oeste: 1999
Campeonato Mineiro: 1994 , 1996 , 1997 , 1998
Copa Master da Supercopa: 1995
Copa Ouro: 1995
Supercampeonato Mineiro: 2002
Copa dos Campeões Mineiros:1999)

Como o Chico disse, a escolha pode ser “pelo que jogaram, e outros, pelo que representaram no engrandecimento do clube.”

Então minha opnião não chega a assustar tanto, Ja que fica bem claro que Nonato e Ricardinho ajudaram d+ ah engrandecer a Historia do Cruzeiro!!!!

 

Dudu GALOMAIO disse:

É Andrey, fazer o q né?
Vc enumerou uma lista de “títulos”, que sinceramente, só vejo como algo grandioso (expressivo) a Libertadores de 97.
Mas tudo bem, deixa quieto.

Abraço!

 

Marcos Aurélio disse:

Vai aí Chicão…..

Dez mais do Maior de Minas:
Reinaldo(gênio e pesadelo dos adversários), Éder Aleixo(a cara da massa), Zé do Monte(Não vi mas ouvi dizer que seria o melhor depois do Rei), Toninho Cerezo(seria top 10 em qualquer time que tivesse surgido), Luizinho(Zaqueiro que poderia ter jogado em qualquer outra posição pelo talento), Dadá(folclore em vida, é do galo assim como o santos é de pelé), Sérgio Araújo (último ponta legítimo da história; bagunçava o sistema defensivo dos adversários); Paulo Isidoro (Mesclava raça e eficiência; talvez tivesse alcançado maior projeção se não fosse por seu estilo tímido);
Tafarel (Talvez a maior recepção já feita a uma contratação do galo. Resgatou a marca do CAM no cenário esportivo esportivo nacional e internacional, fazendo resurgir o orgulho de “Ser Atleticano” em um momento crítico da história do galo); Marques (Maior ídolo da nova geração do CAM. Sua identidade com a Massa foi eternizada nos memoráveis clássicos contra oi cruzeiro em 1999.

 

Fernando Melo disse:

O post é quem jogou no Galo, mas considero Telê Santana um grande atleticano, além do título 71, conforme o Flávio Carvalho disse certa vez na BandMinas, o zezé deu a ele o time e a chave da Toca 1, pra que ele comandasse tudo e ele não quiz.

 

J.B.CRUZ disse:

OS 10 MAIS DOS 2..
CRUZEIRO:
TOSTÃO–DIRCEU LOPES–JOÃOZINHO–NATAL–PALHINHA,VELHO–JOÃOZINHO–FONTANA–SORIN–ALEX–E O MAIOR DE TODOS: WILSON DA SILVA PIAZZA, O GRANDE CAPITÃO..
Obs: 10 melhores no CRUZEIRO é pouco…Tem mais uns 100…

ATLÉTICO:
Kafunga–Oldair,Cincunegui,Luizinho,Eder,Cerezzo,Reinaldo,João Leite,Ortiz e Marcelo..A lenda do galo é DARIO JOSÉ DOS SANTOS, DARIO-PEITO-DE-AÇO..
Obs: A lista do GALO foi elaborada por GIUSEPPE (GIGGIO) CRUZ, meu querido tio de 93 anos, um dos poucos Atleticanos em uma família de Palestra-Cruzeiro, mas, vai entender o coração

 

J.B.CRUZ disse:

OBS: Na lista do CRUZEIRO de 10:49, favor considerar o primeiro Joãozinho, como JOÃO RIBEIRO (CAMISA NOVE, DÉCADA DE 70) jogou com tostão..

 

Fernando disse:

Isto é sacanagem, este tipo de coisa dá certo para o cruzeiro (clube que nasceu para o cenário nacional no final da década de 60), para um clube Centenário é missão quase impossível ou no mínimo injusta, mas vamos lá:
Dario (1971);
Dario (1971);
Reinaldo (1977);
Renaldo (1996);
Guilherme (1999);
Diego Tardelli (2009)…
Opa! Desculpa pensei que era para listar os artilheiros do campeonato brasileiro, vamos lá:
1971
1977
1990
1991
1994
1995
1996
1997
1999
2001
2006* (*melhor média entre todas as divisões)
Opa! Desculpe errei de novo, eu pensei que era para listar o ano que o clube foi a melhor média do Brasil, seria muito fácil afinal o Galo foi 10 vezes e só perde para o Flamengo que foi 11,Está bom vou agora vou fazer o certo, mas é injustiça com tantos outros:
Kafunga;
Dario, Reinaldo;
Luizinho;
Cerezo;
Eder Aleixo;
João Leite;
Paulo Roberto Prestes;
Sergio Araujo;
Euller;
Marques.

Engraçado só nesta brincadeira da para ver a força do Atlético e a distância que está para os outros clubes, briga na prateleira de cima, bem acirrada como o Flamengo, que é vangloriado pela imprensa do Brasil enquanto o Atlético é esquecido até pela Mineira.


Guará ou Ubaldo Miranda?

Vou enviar a lista dos 10 mais do Galo ao Eduardo Murta daqui a pouco.

Depois das dicas dos senhores e da turma do

chicomaiablog  , temos nove definidos e uma dúvida terrível:

Guará ou Ubaldo Miranda?

Ajudem aí, por favor


Marques também pode usar frase dos poetas: “atire a primeira pedra”

Pelo menos ele está se mostrando diferente da maioria dos políticos que não está nem aí para a opinião pública. Demitiu os motivos da polêmica.

O ex-atacante também pode recorrer aos imortais Ataulfo e Mário Lago, com a música “Atire a primeira pedra”

Do portal do O Tempo:

MARQUES

* Nepotismo. Ex-jogador e deputado estadual alega que há dúvidas sobre a legalidade da contratação

Marques exonera os dois filhos do seu chefe de gabinete

Assessores assinaram um documento atestando que não havia parentesco

Após a denúncia de nepotismo publicada ontem por O TEMPO, o deputado estreante e ex-ídolo do Atlético, Marques Abreu (PTB), decidiu exonerar os dois funcionários filhos do chefe de gabinete dele na Assembleia. A saída de Carlos Cézar Batista dos Santos Dias e de Carlos Eduardo Batista dos Santos Dias dos quadros da Casa deve ser publicada hoje no “Diário Oficial de Minas Gerais”. Os dois advogados, que tinham salário de R$ 8.240,60 cada um, são filhos de Aurélio Dias, que era empresário do ex-atacante do Atlético e que agora comanda o gabinete.
De acordo com a Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal (STF), a prática é considerada nepotismo e fere o princípio da moralidade previsto na Constituição Federal. Segundo o texto, é proibida a contratação de parentes de autoridades e de funcionários para cargos de confiança, de comissão e de função gratificada no serviço público.
Procurado pela reportagem no domingo, o deputado estreante – o segundo mais votado em Minas – alegou não saber que a contratação dos advogados poderia ser considerada nepotismo. Ontem, acompanhado pela assessora jurídica do gabinete, Marques alegou que há uma dúvida de interpretação da súmula vinculante. “No nosso entendimento, a súmula fala sobre contratação de parentes do próprio deputado, e não do chefe de gabinete ou de outro funcionário. Enquanto essa dúvida não é esclarecida, entendo que a exoneração foi o melhor a fazer”, alegou o deputado.
Documento. De acordo com a assessoria da Assembleia, quando um funcionário toma posse, ele assina uma declaração informando que não tem grau de parentesco com qualquer deputado, com o chefe de gabinete ou com funcionário que tenha cargo gerencial.
Segundo a assessoria da Assembleia, Carlos Eduardo e Carlos Cézar assinaram o documento, mas não teriam incorrido em falso testemunho, já que o pai deles, Aurélio Dias, foi nomeado como técnico de gabinete, posto não considerado gerencial.
No entanto, o próprio Aurélio se apresenta como chefe de gabinete. Ele também se apresentou para a reportagem como tal.
Questionado, o deputado afirmou que a função do ex-empresário é “a que está no crachá dele” e que o fato de ser chamado de chefe de gabinete é “só uma questão de nomenclatura”.

http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=169497,OTE&IdCanal=1


Brandão está certo: perdão foi feito pra gente pedir!

Como dizem os imortais Ataulfo Alves e Mário Lago, no samba “Atire a primeira pedra”, de 1944.

Enviada pelo leitor do blog, Ronaldo, que não disse para qual time torce: 

BRANDAO* O novo contratado do Cruzeiro, o atacante Brandão cometeu uma gafe ao se referir ao clube. O site oficial do jogador fez uma chamada equivocada ao nome do time: ‘Cruzeiro futebol Clube‘. O correto é ‘Cruzeiro Esporte Clube‘.

O atacante, assim que percebeu o erro, tratou de se desculpar, via Twitter.

– Errar é humano. Peço desculpas a toda Nação Azul e à instituição Cruzeiro Esporte Clube pelo erro da pessoa que cuida do meu site.
http://www.uaizumm.net/atacante-erra-nome-do-cruzeiro-no-site-oficial-do-jogador/


Você sabia que já existe a Federação Mineira de Futebol Virtual?

Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no Super Notícia, nas bancas!

* A importância de um elenco completo

 

O Cruzeiro não terá, contra o Once Caldas, e nos próximos jogos, Thiago Ribeiro, um dos jogadores mais importantes no esquema do técnico Cuca. Inteligente, voluntarioso e dono de uma condição física especial. Como há peças de reposição à altura, o time não deverá sentir tanto.

A expectativa pela estreia do atacante Brandão é muito positiva, e todo cuidado é pouco contra este Once Caldas, que já aprontou com outros da prateleira de cima, como o Boca Jr. e São Paulo.

 

Tem que respeitar

 

Nem Pelé, em seus piores momentos em campo, nunca desrespeitou a torcida do Santos. Aí aparece um Patric e manda a torcida do Atlético calar-se.

Pediu desculpas no dia seguinte. Como ainda não justificou a sua contratação, que transforme esse pedido em bom futebol, pois é só isso que o torcedor quer dele. Trata-se de apenas mais um que chegou e pode ir a qualquer momento. Então que jogue muito, nessa posição onde há muitos anos o Galo não tem um jogador ao menos razoável.

 

Tem razão

 

Com razão Marcus Salum escreveu-me contestando uma frase minha na coluna passada: “…o Independência não poderia ter sido fechado, sem que a dupla que
sustenta o futebol mineiro fosse ao menos ouvida…”

O América também está pagando esta conta, pois o Independência só foi fechado porque o Estado pediu. Além do mais o Coelho paga R$ 15 mil por cada jogo que faz na Arena do Jacaré.

E, Atlético e Cruzeiro, tratam o América, fora de campo, do mesmo jeito que dentro: adversário, sem colher de chá!

 

Novidade

 

Para mim é uma grande novidade: pelo twitter, o Thales Guilherme informa que existe a Federação Mineira de Futebol Virtual e que neste sábado e domingo teremos a I Copa Betim de Futebol Virtual, no Betim Shopping. Inscrições: www.fmfv.net

 

Do coração!

 

Sidney Junior, assessor de imprensa do América-TO enviou um ótimo texto, segunda-feira, sobre as goleadas sofridas pelo time. Emocionou a muita gente, especialmente a quem é do interior mineiro. Milton Naves, que é de Ilicínea (Sul), leu na Turma do Bate Bola, da Itatiaia. Eu, setelagoano, publiquei no meu blog. Choveram mensagens de apoio e solidariedade.


Ajude aí: quem são os dez jogadores mais importantes da história do Galo?

Ajude-me a indicar os 10 maiores jogadores da história do Atlético.

É para o próximo livro do Eduardo Murta, que pediu a sugestão de 10 companheiros, e tive o prazer de ser um dos convidados.

Trata-se da coleção Ídolos Imortais, da Maquinária Editora, que ano passado teve o Claudio Arreguy, escrevendo sobre os 10 maiores do Cruzeiro.

Missão difícil porque envolve 103 anos de história.

Não importa a posição na qual jogaram.

Penso em alguns pelo que jogaram, em outros, pelo que representaram no engrandecimento do clube.

Uns, tive a honra de ver jogar. Outros, li e ouvi a respeito.

Na minha primeira lista relacionei nomes como Kafunga, João Leite, Taffarel,  Mazurkiewski, Nelinho, Cerezo, Reinaldo, Éder, Dario, Mário de Castro, Zé do Monte e Carlyle.

Com os nomes que serão sugeridos pelos leitores, tenho que escolher só 10.

E o Murta selecionará para o livro, os 10 mais indicados por todos os convidados dele.

O tempo é curto, por isso, mande sua sugestão, pois amanhã tenho que enviar ao Eduardo Murta.

Os 10 mais do Cruzeiro, relatados ano passado pelo Claudio Arreguy, que também pediu a colaboração de companheiros que torcem pelo Cruzeiro: Dirceu Lopes, Tostão, Niginho, Piazza, Raul, Natal, Nelinho, Joãozinho e duas estrelas recentes, Sorín e Alex.

Você que é cruzeirense, concorda com esta lista ou teria outros nomes?

Uma obra muito legal, que continua à venda nas livrarias e sites.

cruzeiro


A Teófilo Otoni do América, depois de duas goleadas

Recebi um ótimo texto do Sidney Junior, assessor de imprensa do América de Teófilo Otoni, falando das goleadas sofridas pelo time nos dois últimos jogos.

Concordo com ele e sou solidário, além de parabenizar a cidade e a todos do clube pela campanha invejável no Campeonato.

Que o Dragão esteja tão forte como agora, em 2012, ou até mais forte ainda.

Um time que mesmo sendo goleado, em momento algum apelou para pontapés ou qualquer baixaria, bem comum a muitos clubes até famosos nacionalmente, que não sabem perder:

 

* “A Teófilo Otoni do América (depois de duas goleadas)”

Como pode um time que tinha a segunda melhor defesa do campeonato nas 10 primeiras rodadas, tomar 15 gols em dois jogos? Nem os próprios jogadores são capazes de responder. O técnico Gilmar certamente tem uma resposta, mas não precisa explicar agora Gilmar.

A torcida teófilo-otonense que acordou triste, mesmo os cruzeirenses, assim como foram os atleticanos na semana passada, não despreza o que foi feito até aqui. O torcedor sabe do esforço dos jogadores e o inédito título de campeão do interior ecoa por todos os cantos do Mucuri.

Não é a Libertadores, não é o Campeonato Brasileiro, nem a Copa do Brasil. É a Taça de Campeão do Interior de 2011. O maior título da história do América em seus 75 anos de existência. É insignificante para paulistas, cariocas, gaúchos e os mineiros da nossa afável capital. Mas é tudo que temos e damos o maior valor para isso. A partir desta segunda-feira, a Taça deverá ficar exposta no local de maior destaque na sede do clube.

O torcedor que ontem sofreu com o América de Teófilo Otoni, nas goleadas para o Atlético e Cruzeiro, certamente está diante da TV torcendo por seu grande time, nas finais dos campeonatos estaduais. E não tem problema. O América não quer concorrer com os grandes. América de T.O., como é chamado, quer apenas ser considerado por sua torcida e seus conterrâneos, como o atacante Fred, do Fluminense, que da concentração, gritou para todos que acompanhava o time da cidade.

Sabe o que faz um time tomar 15 gols em duas partidas? A vontade de crescer, de tentar desafiar os perigos sem se importar com as consequências. E isso, às vezes, custa caro.

Na verdade, ninguém nasce torcedor do América de Teófilo Otoni, do Ituiutaba, do Tupi de Juiz de Fora, da Caldense. Todos tem um primeiro time de coração, e o clube do interior é sempre aquela paixão particular, vinda das raízes, dos sentimentos de infância, da família e dos amigos.

Sim, é bonito ver o Cruzeiro jogar. É emocionante ver a estrutura e toda a logística de um time que pode pagar R$ 400 mil para fretar um avião.

Sim, é bonito ver a força do Atlético diante de sua torcida. É agradável estar num estádio capaz de receber um grande público, com boas acomodações que não temos no interior.

O pior da goleada é o dia seguinte. Assistir e ouvir programas esportivos é o momento mais desagradável. Não pelas críticas, na maioria das vezes fundamentadas apenas no futebol dentro de campo, mas quando elas vem carregadas de preconceitos contras os pequenos e limitados clubes do interior.

Enquanto que pra jogar na capital, o América sai dois dias antes, de ônibus, correndo os riscos das perigosas estradas mineiras, Cruzeiro e Atlético tem o poder de fretar três, quatro aviões para vir a Teófilo Otoni horas antes do jogo e voltar logo em seguida.

Ainda na noite deste sábado, os jogadores do Cruzeiro já estavam em suas residências, no aconchego dos seus familiares, felizes pelo dever cumprido. Quando jogam fora de casa, os jogadores do América e de todos os outros clubes do interior passam a noite dentro do ônibus, e só no dia seguinte chegam em suas residências.

Culpa dos clubes grandes que tem um poderio econômico melhor? Não. Claro que não. Futebol profissional é muito caro, envolve muito dinheiro, e os grandes usufruem merecidamente de um determinado privilégio.

A folha salarial de R$ 120 mil do América-TO não passa nem perto do que Cruzeiro e Atlético gastam com publicidade. E o que justifica a presença do América na semifinal do Campeonato Mineiro? Fácil. A vontade de um grupo desconhecido de jogadores em conquistar um espaço no futebol. Aliados a um técnico competente, foram eles que conseguiram isso para o Mecão do Mucuri.

É lógico que esse humilde sucesso passa por uma diretoria que não mede esforços para gerir um clube nos moldes do futebol moderno. Salários em dia, logística de viagens, profissionais em todas áreas, são os detalhes que fizeram a diferença em favor do América.

Quando ofendem os pequenos do interior, pedem o fim dos estaduais, não sabem da importância que é ter Atlético e Cruzeiro jogando sob o carinho e a emoção da torcida interiorana, que nem mesmo uma goleada de 8 a 1 é capaz de fazê-los partir pra violência, de ofender alguém, ou quebrar a sede do clube como fazem nas capitais.

Aqui, os jogadores podem ganhar ou perder o jogo e ir pra casa a pé, na companhia de desconhecidos que comentam sobre o jogo e depois pedem um autógrafo. Aqui no interior, os atletas não se preocupam com ameaças e hostilidades, porque a torcida do interior ama de verdade a cidade, o seu povo, sem se importar com os resultados.

Assistir partidas dos grandes clubes é mais agradável por toda a robustez econômica e glamour que os envolve. O Nassri Mattar, em Teófilo Otoni, talvez seja o único estádio que os grandes de Minas jogam e a maioria da torcida torce para o adversário, nesse caso, o América.

Não é por acaso que o América é dono da quarta média de púbico do Campeonato e o terceiro na média de renda, o que significa que o ingresso não custa apenas R$ 2,00. A torcida vai ao estádio porque gosta do América.

As duas goleadas sofridas pelo Dragão do Corcovado não vai tirar o ímpeto da diretoria em continuar trabalhando, como fez há três anos ao tirar o América da terceira divisão do futebol mineiro. O torcedor de Teófilo Otoni também não vai se importar com as críticas ao time. O elogio veio quando teve que vir e as críticas idem.

Se amanhã o América entrar em campo para enfrentar o Cruzeiro, Atlético ou o Juventus de Minas Novas, eles estarão lá, apoiando e sentindo a mesma emoção de sempre. Obrigado América pela emoção de 2011, por nos fazer sofrer, por nos fazer vibrar.

Eu também torço por um clube grande do futebol brasileiro, mas assim como eu, milhares de teófilo-otonenses tem um caso especial com o América, o de Teófilo Otoni, como gostamos de deixar claro.

Torcer pelos grandes é bem mais fácil, o difícil é ter quem sofra de fato por amor, pelos pequenos do interior.

Avante Mecão!

OBS.: O texto está publicado no site oficial do América. http://www.afcto.com.br/noticias/?noticia=552&titulo=A%20Te%F3filo%20Otoni%20do%20Am%E9rica,%20depois%20de%20duas%20goleadas

Sidney Junior

Assessor de Imprensa América Futebol Clube


Imprensa do Paraná destaca Marcelo Oliveira, o mineiro que “superou desconfianças”

Tomara que o Marcelo se firme entre os técnicos da prateleira de cima do futebol brasileiro.

Será ótimo para o futebol de Minas, que há anos não emplaca nomes desta área nos maiores clubes do país e na seleção.

O Coritiba realmente está se destacando, mas só mesmo no Brasileiro é que veremos se é pra valer ou mais um fogo de palha regional.

Veja números e fatos interessantes do Coxa na atual temporada, do site NoticiaFC.com, da Capital paranaense:

MARCELOOLIVEIRA

* “Superando desconfiança, Marcelo Oliveira conquista primeiro título”

 

Mineiro chegou quieto e foi um dos responsáveis pelo futebol vibrante

 

Se para o Coritiba a conquista do Campeonato Paranaense de 2011 é a 35ª em sua história, o técnico Marcelo Oliveira não pode dizer o mesmo. Como treinador, esse é o primeiro título de expressão ganho em sua curta carreira do lado de fora das quatro linhas.

Os primeiros passos foram dados em 2002, no Atlético Mineiro, clube no qual jogou e marcou época na década de 1970. No entanto, nas cinco vezes em que comandou o Galo, ele só teve espaço para atuar como interino. A última foi em 2008, depois de voltar de uma passagem pelo CRB-AL no ano anterior.

Como bom mineiro de Pedro Leopoldo, em 2009 ele esteve no Ipatinga. Aliás, sua cidade natal também serviu de berço para o médium Chico Xavier e para o jogador Dirceu Lopes, que ao contrário de Marcelo, fez história

no rival Cruzeiro. Inclusive, talvez seja em sua velocidade que o treinador tenha se inspirado para montar o campeão absoluto de 2011, guiado por baixinhos mais altos – mas não muito – do que Dirceu, de 1,62m.

Provavelmente os torcedores do Coxa só tenham ouvido o nome de Marcelo Oliveira quando este treinou o Paraná, em 2010. Embora tenha tido uma passagem duradoura pelo Tricolor, acabou amargando a fama de retranqueiro. No entanto, nada que impedisse o Verdão de contratá-lo ainda em novembro do ano passado para substituir Ney Franco, de partida rumo às categorias de base da Seleção Brasileira.

Diante de tamanha responsabilidade, a torcida iniciou 2011 com o pé atrás. No entanto, logo no início do Paranaense, Oliveira resolveu privilegiar o talento dos jogadores de frente e foi muito feliz ao apostar no esquema 4-2-3-1, com os três homens de meio-campo (Davi, Rafinha e Marcos Aurélio) chegando à frente o tempo inteiro.

Para aqueles que duvidam da permanência do sistema até o fim da competição, a resposta é a taça. Para o Coritiba, mais uma que ficará guardada no coração do torcedor junto com muitas outras. Para Marcelo Oliveira, a primeira de expressão como técnico, mas se tudo permanecer como está, a segunda pode chegar logo.

 

Dez motivos para o título do Coritiba

Notícia FC lista fatores que fizeram a diferença do time no estadual

O Coritiba foi campeão paranaense de forma incontestável. Na soma dos dois turnos, o Alviverde chegou aos 59 pontos e se o campeonato fosse por pontos corridos, já teria levantado a taça há muito tempo.

Mas porque tanta superioridade? O Notícia FC listou dez motivos para a invicta conquista do time de Marcelo Oliveira.

1 – Couto Pereira – sinônimo de vitória

O time jogou dez vezes em casa e venceu todos os jogos. O primeiro a sentir o ‘veneno’ foi o Paranavaí, no dia 20 de janeiro e o placar final apontou: 3 a 1. Cascavel, Iraty, Roma, Atlético, Operário, Paraná, Arapongas, Rio Branco e Corinthians-PR. Todos, nesta ordem, jogaram no estádio e saíram com mais uma derrota na competição.

2 – Manutenção de Marcelo Oliveira

Quando contratado para substituir Ney Franco, que foi comandar a Seleção Brasileira Sub-20, Marcelo Oliveira foi muito contestado pela torcida e boa parte da mídia colocava em dúvida o seu trabalho. Nem mesmo os empates com Tricolor, na terceira rodada, e Arapongas, na quinta, colocaram o treinador na corda bamba. Ao contrário de outras oito equipes, a diretoria apostou na sequência de trabalho e o resultado foi mostrado dentro de campo.

3 – Esquema tático

Depois de três vitórias e dois empates, Marcelo Oliveira resolveu mudar a forma de o time jogar. Deixou o 3-6-1, que poderia ser um 3-5-2, de lado e implantou o 4-2-3-1. Com apenas dois zagueiros, os laterais revezando na subida ao ataque, dois homens de contenção, três de armação e um atacante, o Coxa passou por cima dos adversários. Com a formação ofensiva, foram 12 jogos, vencendo todos, marcando 42 gols e sofrendo apenas 11.

4 – Davi

O meia chegou ao Coritiba no início do ano. Depois de boas atuações no Paraná Clube e Avaí, o jogador teve que esperar um pouco para receber uma oportunidade no Alviverde. Isso porque o time tinha uma base da Série B de 2010 e começou o estadual com o time pronto. Mas ele precisou de quatro jogos para mostrar que a titularidade era dele.

No primeiro jogo, contra o Cascavel, marcou o gol da vitória. No empate com o Arapongas, voltou para o banco. Só que na goleada sobre o Iraty, a estreia do 4-2-3-1, esteve entre os 11 e não saiu mais. Foram 16 jogos, 14 vitórias, um empate e 12 gols marcados, o que credenciaram o jogador à artilharia do Paranaense.

5 – Trio

Não foi só o camisa 11 que se destacou no meio-de-campo. Com ele, Rafinha e Marcos Aurélio formaram um trio veloz e que deixaram os adversários perdidos. Estiveram dez vezes juntos em campo. Nas partidas, o Coxa marcou 33 gols. Destes, 15 foram do trio. Com sete, Davi puxou a fila, seguido de Marcos Aurélio com cinco e Rafinha com três.

6 – Elenco

A qualidade no elenco chamou a atenção, principalmente quando jogadores eram desfalques. Porém, o substituto entrava e dava a resposta. Protegendo a zaga, Leandro Donizete foi um verdadeiro leão em campo, mas só esteve em campo oito vezes. Quando desfalcou, Willian, que jogou 14, mostrou seu futebol e supriu a ausência do titular.

Outra posição que preocupava era o ataque. Leonardo, um dos destaques do time na Série B, sofreu uma lesão contra o Arapongas e desfalcou o time em 12 rodadas. Foi muito bem substituído por Bill e Anderson Aquino. O primeiro atuou nove e o segundo cinco, sendo que em alguns casos estavam juntos em campo. Os dois marcaram 13 gols na ausência de Leonardo. Bill balançou as redes em sete oportunidades, enquanto Aquino em seis.

7 – Melhor Ataque

O número de gols do Coritiba surpreende. Foram 60 gols em 21 partidas, com uma média de 2,85 por jogo. O artilheiro é Davi, com 12. Mas o que chama a atenção é a quantidade de jogadores que já balançaram as redes: 14 dos 27 que entraram em campo neste ano contabilizam pelo menos um gol. Além disso, a equipe marcou sete vezes em menos de dez minutos, tornando as coisas mais fáceis

8 – Melhor Defesa

A famosa frase que a “melhor defesa é o ataque” vale para o Alviverde. A equipe tem o melhor sistema defensivo do Paranaense, com apenas 17 gols sofridos, com média inferior a um gol por jogo. Edson Bastos levou 16 em 20 jogos. O outro gol sofrido foi por Vanderlei, na única atuação dele no campeonato.

9 – Sem perder clássicos

Assim o Coxa levou vantagem sobre os outros grandes do Estado. O primeiro foi o Paraná, na terceira rodada do primeiro turno: 1 a 1. Na sequência, o Atletiba no Couto: 4 a 2 em um verdadeiro baile no primeiro tempo, abrindo 3 a 0. No dia 13 de março, novo ‘Paratiba’ e o placar do jogo contra o Atlético se repetiu.

10 – Manteve o embalo

Um aspecto importante para a conquista foi que os jogadores não deixaram cair o ritmo imposto na Série B do ano passado, quando o time voou e não deu chance para os rivais. Mesmo com a troca no comando técnico, o time não caiu de rendimento.

 

Coritiba conquista título na Arena pela terceira vez

Coxa já havia ganho na casa do rival em 2004 e 2008

Todo torcedor de futebol geralmente diz que não há nada melhor do que conquistar um título importante na casa do seu maior rival. Apenas pelo prazer de derrotar o time adversário e poder dar uma volta olímpica em frente aos torcedores adversários já dá ao título uma cara especial. E pode-se dizer que com a conquista deste ano dentro da Arena, o Coritiba já está acostumado a saber qual é esse gostinho de vencer na casa do seu maior rival.

A conquista invicta de 2011 foi a terceira do clube em pouco mais de 11 anos desde que a nova Arena da Baixada foi construída. Logo em 1999, o Coritiba derrotou o Atlético pela primeira vez por 2 a 1. O jogo era válido pelas semifinais do Paranaense, mas trouxe a vantagem necessária para o clube avançar à final e conquistar o título daquele ano sobre o Paraná Clube.

Mas o primeiro título mesmo aconteceu em 2004 e é uma das conquistas recentes mais lembradas e comemoradas pelos coxa-brancas. O bicampeonato (que não vinha desde 1978-1979) aconteceu em cima de um Atlético que seria vice-campeão brasileiro no mesmo ano e tinha jogadores como Washington, Dagoberto, Fernandinho e Jádson. A conquista valorizou ainda mais o time, que contava com Luis Mário, Aristizábal, Miranda, Adriano e Tuta.

Após uma vitória por 2 a 1 no Couto Pereira, o Coritiba tinha a vantagem do empate na Arena. No jogo final, o Coxa saiu na frente, mas levou a virada e estava perdendo por 3 a 2. Foi quando apareceu a estrela de Tuta, aos 30 do segundo tempo. Após cobrança de escanteio, ele cabeceou para o fundo do gol atleticano e na comemoração fez um gesto de silêncio para a torcida adversária calar a boca. Foi o ato mais emblemático de uma conquista que ficou marcada no coração de todos os torcedores.

Já em 2008, o Alviverde repetiu a dose. No Couto Pereira, o Verdão derrotou o Furacão por 2 a 0, o que o permitia perder por até um gol de diferença dentro da Arena. No jogo decisivo, o Rubro-negro partiu para cima e abriu uma vantagem de 2 a 0, o que levava a decisão a prorrogação.

Porém, novamente entrou a estrela de Henrique Dias, chamado de “O Iluminado” pelos torcedores. Assim como na conquista da Série B, em 2007, Henrique Dias entrou no segundo tempo e marcou o gol do título. Em um chutão aparentemente despretensioso, o zagueiro Danilo e o goleiro Vinícius não se entenderam e Henrique Dias cabeceou para marcar o gol. Curiosamente, a vitória do Atlético foi a última em cima do Coritiba de lá para cá.

Novamente, a torcida coxa-branca explodiu em alegria. Mas, diferente de 2004, a diretoria atleticana não permitiu que a taça de Campeão fosse entregue dentro da Baixada. A comemoração do título ficou para o mesmo dia no Couto Pereira, quando mais de 15 mil pessoas entraram em campo para comemorar com os jogadores a nova conquista.

 

Coritiba iguala recorde de vitórias do Palmeiras

Ambos estão na história nacional com 21 vitórias consecutivas

 

A vitória sobre o Atlético não só garantiu o título ao Coritiba, como colocou o clube na história do futebol brasileiro. Com mais três pontos, o time do técnico Marcelo Oliveira alcançou a 21ª vitória consecutiva em 2011 e igualou o recorde do Palmeiras, de 1996.

Na época, o time paulista era comandado por Vanderlei Luxemburgo e tinha jogadores que depois ficaram consagrados no cenário nacional e mundial, como Rivaldo, Djalminha, Muller e Luizão, que formavam o quadrado ofensivo da equipe, por exemplo.

Se lá, o quarteto funcionava bem e amedrontava as defesas adversárias, o time paranaense não fica longe. Com Marcos Aurélio, Rafinha e Davi na armação das jogadas e Bill como camisa 9, o Alviverde passou por cima de jogos que eram considerados, até então, complicados.

Palmeiras

Em 1996, o Palmeiras chegou a21 vitórias depois de jogar 18 vezes pelo Campeonato Paulista e três pela Copa do Brasil. No estadual, 71 gols marcados, que se somaram aos 15 da competição nacional e resultaram na incrível marca de 86, média superior à quatro gols por jogo. A maior goleada aconteceu duas vezes e nas duas competições: Botafogo-SP e Sergipe foram as vítimas do 8 a 0 paulista.

Mas não era só o ataque que funcionava. O sistema defensivo também obteve números expressivos. Foram apenas 13 gols sofridos, sendo 12 no Campeonato Paulista e apenas um na Copa do Brasil, o que resultou em uma média de 0,61 por jogo.

Coritiba

Quinze anos depois, outro “Verdão” está entrando para a história. O Coritiba chegou aos 21 jogos com vitórias depois de 16 partidas pelo Campeonato Paranaense e cinco pela Copa do Brasil. A equipe de Marcelo Oliveira anotou 53 gols no estadual e mais 12 na competição nacional, obtendo média superior a três gols por jogo.

O Coxa conseguiu várias goleadas para chegar nesses números elevados, como a contra o Iraty, por 5 a 0, no Couto Pereira, no jogo que iniciou a arrancada para igualar o time paulista, e um 6 a 2 sobre o Rio Branco. No Paranaense, além de ter o melhor ataque, possui a melhor defesa. Foram apenas 14 gols sofridos, sendo que outros dois saíram da Copa do Brasil, chegando nos 16.

NÚMEROS

Palmeiras

21 jogos (18 Campeonato Paulista – 3 Copa do Brasil)

21 vitórias (18 Campeonato Paulista – 3 Copa do Brasil)

86 Gols Marcados (71 Campeonato Paulista – 15 Copa do Brasil)

13 Gols sofridos (12 Campeonato Paulista – 1 Copa do Brasil)

Maior goleada: 8 a 0 (Botafogo-SP e Sergipe)

Coritiba

21 Jogos (16 Campeonato Paranaense – 5 Copa do Brasil)

21 Vitórias (16 Campeonato Paranaense – 5 Copa do Brasil)

65 Gols marcados (50 Campeonato Paranaense – 12 Copa do Brasil)

16 Gols sofridos (14 Campeonato Paranaense – 2 Copa do Brasil)

Maior goleada: 5 a 0 (Iraty)

* http://www.noticiafc.com/times/viewNoticiaInterna/superando-desconfianca-marcelo-oliveira-conquista-primeiro-titulo