No post anterior falei da qualidade dos sites independentes e citei o http://www.guerreirodosgramados.com.br que discute as coisas do Cruzeiro. Pois leiam o artigo escrito por Josiane Botelho e digam se falo alguma bobagem quando afirmo que acabou a “ditadura midiática”.
Aqui, apenas um resumo do artigo, porém, ele está na íntegra no http://www.guerreirodosgramados.com.br:
“Um fato que me chamou a atenção essa semana foi a negociação dos direitos econômicos do volante Zé Eduardo, jogador formado na base celeste, pela mixaria de 500 mil Euros, já que o mesmo vinha sendo aliciado e pressionado por seu empresário a não renovar seu contrato com o Cruzeiro, assim ao fim do seu contrato seria o dono dos próprios direitos e além de não pagar nada ao clube celeste, teria trânsito livre para jogar em algum clube da Europa como o fez, agora é atleta do Ajax da Holanda.
Que o Cruzeiro pode ter perdido um grande atleta e uma grande chance de negociá-lo por altas cifras no futuro é inegável. Mas de repente pensei em quantas situações o Cruzeiro na administração dos “Perrellas” vendeu Gato por Lebre, fez negociações questionáveis como a de Evanílson com o Borússia, atleta recém contratado junto ao América-MG, e se vangloriavam por serem bons negociadores. Quando aparece alguém que dá o cano, o Sr. Zezé chia…e isso vai dar pano para manga, é até engraçado pensar no Zezé sendo passado para trás.
Se ele achava que o atleta daria lucro, poderia ter aumentado o salário dele e cedido aos pedidos do Empresário, no fim receberia bem mais do que os 500 mil Euros que recebeu, afinal o presidente não esteve em momento algum preocupado com o retorno técnico do atleta, e sim o que perderia de dinheiro com sua saída. Não sou a favor de contratos exorbitantes como o de Neymar do Santos, que hoje recebe cerca de 100 mil reais aos 17 anos e tem multa milionária, mas sequer conseguiu se firmar na equipe titular. Outro exemplo foi Lulinha do Corinthians, aquele mesmo dos 400 gols nas categorias de base e que valia 40 milhões de Euros, não trouxe retorno algum ao clube. Cada caso é um caso, mas temos que ver o lado do atleta também, as negociações sempre são uma briga por dinheiro e os clubes querem sempre ganhar mais, quando perdem fingem de coitadinhos e culpam somente os empresários, e se tratando de Perrellas…
É duro, mas o Zezé foi passado para trás!”
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