Duro golpe
O Cruzeiro fez um dos seus melhores jogos no campeonato e dominou a maior parte, mas, o São Paulo também foi muito bem, e soube aproveitar melhor as chances que teve. Um jogo que poderia ter dado novo ânimo ao time e à torcida cruzeirenses. Se não tivesse perdido, estaria confirmada a recuperação do futebol vibrante, apresentado até a perda da Libertadores. Porém, quando se é derrotado, tudo se perde, inclusive a paciência do treinador, sempre com mania de perseguição nas entrevistas. Adilson Batista adora adotar a postura de vítima. Nunca aceita um erro, e mesmo quando não é acusado de ter errado, como ontem, prefere ironizar seus entrevistadores, como se estivesse diante de um bando de idiotas. Ele um “gênio”, da bola, das letras, da filosofia, menos da simplicidade e do bom senso.
Pode estar comprometendo a promissora carreira dele pelo fato de não saber se comunicar, de ser arrogante e achar que sabe mais que todo mundo e que não pode ser questionado. Não tem a postura dos grandes treinadores que fizeram história. Deveria se inspirar, também nesse aspecto, em um de seus gurus, Ênio Andrade, que sabia a medida exata dos momentos de ser agradável e ser ranzinza. E obteve o respeito e reconhecimento gerais.
Insistência
O técnico Celso Roth insiste no sistema 3-5-2 que nunca funcionou bem no Atlético, pelo simples fato de faltar jogadores em condições de desempenhar as funções. Contra o Santo André, só foi possível assistir até aos 45 minutos do primeiro tempo, antes de terminar a coluna. Deu para ver que o ataque ia bem, mas defesa e meio ainda não tinham se acertado.
Essas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no Jornal O Tempo, nas bancas!
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