Os caras falam as asneiras e depois pedem desculpas. No futebol então, é uma festa. Ontem foi o Hélio dos Anjos, do Goiás, que manifestou a sua homofobia, e diante da repercussão negativa, voltou atrás.
Ano passado o Muricy Ramalho foi grosso acima do normal com uma repórter no Morumbi, e também se assustou com a reação geral e pediu desculpas.
Mas lá fora a imprensa se une e dá um gelo no sujeito, além de aumentar a intensidade das pauladas no caboclo. Com isso, os falastrões são obrigados a reconhecer seus exageros e recuar.
Em Minas, é na base do cada um pra si e Deus pra todos. e na falta de solidariedade profissional, os Adilsons Batistas fazem o que fazem e continuam fazendo.
O técnico do Cruzeiro só se assustou no início do ano, quando deu aquela entrevista explosiva ao Cosme Rímoli, de São Paulo, e depois afinou, dizendo que não tinha dito o que disse, queimando o seu filme, também, com a imprensa paulista.
Numa entrevista ao Estado de Minas, ano passado, disse que a torcida toma umas, vai pra arquibancada com seu radinho, ouve uns comentaristas e passa a vaiar o treinador.
O mesmo Adilson, que depois de umas mancadas contra o Ituiutaba se auto-intitulou de “professor Pardal”, na entrevista depois do jogo. Imprensa e torcida passaram a chamá-lo assim e ele apelou.
Há uns dois meses, o Arthur Morais informou pela Itatiaia que o treinador poderia deixar o clube a qualquer momento e o pau cantou pra cima dele. Zezé Perrela, como sempre, tomou as dores, foi para o programa Bastidores, do João Vitor Xavier, na própria rádio, deu nele uma esculhambada, e tudo ficou por isso mesmo. Só o João tentou esboçar uma defesa do colega, mas ninguém mais.
Uma categoria que não se faz respeitar leva paulada atrás da outra e ainda fica calada!
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